The Marauder's Map
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[RP] Treinamento, modo hard

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Mensagem por Joseph Greer Campbell Sáb Jun 24, 2017 2:06 pm
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experiência e precaução

P
assou-se quase um mês desde a última vez que Joseph havia parado em casa, já não via a filha e muito menos a esposa. Neste tempo, esteve em missão secreta em nome da organização liderada por Lilith Furtwängler. Os comensais da morte estavam mais agitados, a cada semana que passava. O tempo corria, e para isso ele precisava imediatamente desvendar todos os mistérios que rondavam a sua última descoberta.

E antes que algo pior pudesse acontecer, ele precisava também preparar a única pessoa importante em sua vida. Sabia que quando a bomba explodisse no mundo bruxo, e a guerra eminente viesse à tona, ele não estaria presente, e essa pessoa precisaria se defender. Joseph não confiava em mais ninguém para lhe ensinar, nem Hogwarts tinha bruxos qualificados para tal tarefa.

A primeira coisa que fez ao chegar em casa foi pedir para chamarem a filha, ainda era de madrugada na Escócia. Tinha se perdido um pouco com o fuso horário asiático. – Mande-a trazer a varinha... DEPRESSA! – rugiu. – Vá demônio! - Seu fiel elfo doméstico Brutus, foi acordar a pequena Campbell para se reunir com seu pai. Enquanto o elfo se retirava do local, o comensal caminhava tranquilamente para uma outra sala, a direita do hall de entrada da mansão dos Campbells. Aquela sala tinha a porta dupla de ferro, era perfeita para feitiços, tinha uma boa proteção. Era bem trabalhada. Tinha oito desenhos, todos eles com o brasão da família Campbell, ali era onde todas as gerações daquela família passavam por treinamentos, para se aperfeiçoarem. Era isso que ele iria fazer naquele momento, aperfeiçoar a filha.

Chegou até o outro lado do salão. Era um grande salão, sem janelas, apenas com espelhos na sua lateral. Aqueles espelhos estavam enfeitiçados, eram enfeitiçados para melhorar a defesa do bruxo, eles ricocheteavam os feitiços sem parar, e conforme rebatiam o feitiço ganhava mais velocidade. No fundo do salão, as paredes eram feitas de pedra. Retirou o dispositivo que carregava sua varinha no pulso, e em seguida também retirou a varinha do objeto, onde estava guardada. Com a ponta tocou em uma sequência de pedras fazendo elas se moverem, e surgir escondido uma estante. Na estante velha haviam alguns objetos mágicos, mas que ele não usaria para nada naquele momento. Apenas guardou o coldre de bracelete da varinha.

Virou-se para a entrada do salão quando ouviu a porta do mesmo ranger ao se abrir. Finalmente sua filha havia chegado ao local. Ela ainda parecia que estava dormindo, e não parecia entender o que estava acontecendo naquele momento. Estava desapontado. Como todas as vezes em que tinha algo importante com a filha presente.

- Você realmente não sabe a gravidade da situação em que estamos, não é? – comentou dando alguns passos para frente, e fazendo a ponta dos seus dedos mexerem na ponta de sua varinha, como se estivesse a sentir se ela estaria devidamente calibrada, como um brinquedo de ferro que os sangues-ruins usavam em suas guerras. – Gwenevire, você precisa aprender a lutar a sério... Não posso mais deixar que mantenha esse nível baixo de luta. Hoje, você é uma presa fácil para qualquer bruxo mais experiente, e isso eu não admito! – Ficou cerca de dez metros aproximadamente da filha e movimentou a varinha. - Procreata Arenófilus! – o feitiço fez uma cachoeira de areia, que deixou a sala toda como se fosse um deserto particular. E antes que desse conta do que acontecia, a areia começou a criar vida, juntando-se em um só ser. Um anquilossauro.  O animal pré-histórico começou a se mover, seu olhar não tinha vida, mas ele estava conectado com o seu conjurador.

O animal de areia girou e acertou com a calda na filha. Joseph ficou nervoso porque a filha havia sido negligente em não conseguir desviar do primeiro golpe.  – De pé! De pé! – reclamou o pai correndo para perto dela, e a levantando pelo braço. – Vamos, mostre-me do que é capaz! – a empurrou para frente, deixando-a entre ele e o animal de areia.
Joseph Greer Campbell
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Joseph Greer Campbell
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Mensagem por Gwenevire A. Campbell Dom Jun 25, 2017 11:43 am
Meu pai,
ficou doido.


Estava no meio da floresta, fazendo carinho numa cria de unicórnio. Era a coisa mais fofa que eu já tinha visto na minha vida! O pêlo branco brilhante e o pequeno chifrinho despontando da testa. Os pensamentos dele ainda eram confusos, iguais um bebé, mas deixava eu estar perto. A mãe dele tinha sumido, para ir pegar comida, e eu tinha ficado cuidando dele… comecei a sentir a terra tremer e segurei o unicórnio mais forte. Parecia um tremor de terra! Ouvi uma voz ao fundo me chamando, mas estava tão longe e eu estava gostando tanto de estar ali… comecei a despertar - Vai embora – resmunguei e abri um olho, vendo Brutus, um dos elfos domésticos da casa. – Está estragando meu sonho – murmurei e peguei no travesseiro colocando em cima da cabeça.

Era de noite ainda, o que ele queria a essa hora? – Pequena mestra, por favor acorde! – ele me abanou mais e eu soltei um gemido sofrido. – O que foi Brutus? A casa tá pegando fogo? – só isso me faria levantar aquela hora. Ele tirou o travesseiro da minha cabeça, com as suas mãozinhas minúsculas e ossudas. Tenho que alimentar melhor esses elfos, ou ainda vão sofrer de anemia…

- Pequena mestra, o mestre está chamando, e falou depressa! – eu gemi ainda mais com essas palavras. Papai tinha chegado a casa. Que infelicidade. – Onde? – consegui balbucionar, enquanto me sentava ainda cambaleando de sono, abrindo só um olho e esfregando o outro. Obtive a resposta e me levantei molenga e fui andando até à porta, descalça. Estava com uns shorts e uma t-shirt de Quadribol, cheio de desenhinhos.

Quando abri a porta do quarto, o elfo me parou no caminho. – Pequena mestra, sua varinha, vai precisar. – gente, como assim? A casa está sendo atacada? Porque raio vou precisar da minha varinha a essa hora da madrugada? Só meu pai mesmo… Suspirei e fui andando até à sala indicada. Sem pressa. Quando cheguei, notei o silêncio, e estranhei. A casa não tá sendo atacada, então.

Abri a porta, ainda sonolenta e vi meu pai de pé, do outro lado da sala. – Que situação? – retruco um pouco confusa. Do que ele está falando? – Mas eu sei lutar! Eu não sou presa fácil! – arregalei os olhos sentindo meu sentido de orgulho e ego sendo afectados. Tá doido? Até parece que não sei me defender. – Pai, você me acordou a essa hora, para me passar sermão? Porque se sim, vou voltar para meu quarto… - falei, começando a dar um passo atrás, ao mesmo tempo que ele movimentou a varinha, fazendo um feitiço. A sala ficou cheia de areia, como se fosse um deserto. – Que droga é essa?? – resmunguei quando vi uma criatura aparecer na minha frente.

Parecia um dinossauro e estava sendo controlada pelo meu pai. Okay, acho que agora estou encrencada! Nem vi quando ou como fui atingida, só que cai no chão e doeu. Minha bunda! – PAI! – queixei-me. Pais servem para proteger e amar os filhos e não machucar, mas acho que o meu não entendeu ainda esse significado. Ele se aproximou de mim e me levandou à força e me empurrou para defrontar a criatura conjurada.


- Isso é realmente necessário? – perguntei tentando ganhar tempo para acordar de vez e pensar em algo. – Não pode ser um pai igual os outros? – ele brigou ainda mais comigo. E em conjunto o animal ficou mais nervoso e tentou investir de novo contra mim, ao qual me joguei para o lado, rolando pela areia e escapando das suas pernas com garras. GARRAS! Pelo amor de Morgana! – Isso é mau trato de crianças! – briguei com ele e peguei a varinha que tinha colocado no bolso do short, do meu pijama de Quadribol. Olhei de novo para o pijama. Quadribol! – ACCIO VASSOURA! – proferi o feitiço e continuei rolando pela areia, fugindo agora daquela boca cheia de dentes.

- Não podia ter escolhido outro animal mais simpático? – meu pai estava muito bravo, nossa. Mas eu também estou! Que maneira de me acordar é essa? Quer me matar antes de ter 17 anos! A cauda do dinossauro voltou a me acertar, desta vez no braço, criando um pequeno corte que ardeu. – Autch! – e nesse momento a vassoura chegou e eu pulei para cima dela, fugindo do focinho da criatura. Agora sim, vamos brincar! Voei em volta dele, o deixando tontinho e peguei de novo na varinha, manobrando a vassoura com uma só mão.

- AQUA ERUCTO! – exclamei, criando um jacto forte de água, saindo da ponta da minha varinha e molhando toda a areia, deixando ela mais pesada, lenta e difícil de se mover. A criatura foi se desfazendo aos poucos. – Presa fácil? – reclamei com meu pai, ainda em cima da vassoura.

### Post 6 , Joseph Greer Campbell , Papai quer me matar, socorro!  

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Mensagem por Joseph Greer Campbell Dom Jun 25, 2017 5:31 pm
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experiência e precaução

J
oseph sabia que o mundo bruxo não eram as mil maravilhas que os adolescentes estavam acostumados a encarar. Depois de Hogwarts a verdade seria exposta. E ele sempre se preocupou para a filha saber a verdade, e estar preparada para todas as desavenças e acontecimentos que pudesse lhe prejudicar. Por mais que não gostasse do jeito, da forma dela pensar ou até mesmo das aventuras imaginárias dela, era sua filha. Só não concordava com uma coisa, ela ser da Lufa-Lufa, aquilo fazia seu coração dar voltas em seu peito. Não era a primeira e nem seria a última Campbell a ser de outra casa em Hogwarts, mas justo com a sua linhagem isso aconteceria, sua herdeira, sua primogênita. O que restava para ele era ensinar o que sabia, para que pelo menos ela pudesse herdar a mesma astucia, e quem sabe o passar em poder.

- DEFENDA-SE! – brandou ele enquanto ouvia a filha ainda a resmungar como se fosse uma criança mimada. Raenna, você mima demais essa menina enquanto não estou em casa... Brigou com a esposa em pensamento, e já sabia qual seria a próxima conversa dos dois. – Eu sou um pai melhor do que os outros! Me preocupo com o seu bem! – respondeu sem paciência para todo aquele lenga-lenga. E o animal conjurado rugiu em seguida. O animal de areia estava absorvendo todo o sentimento de raiva que o pai estava sentindo pela filha. – Lute, como se essa fosse a sua última luta! – e seria se ela fosse fraca demais para acabar com a sua conjuração.

Cruzou os braços e observou os movimentos que sua filha fazia para desviar das investidas do dinossauro de areia. Muito bem! Sorriu surpreso, ela parecia um boneca de porcelana, mas demonstrava muito destreza. Isso é muito bom, ela conhece a sala, por isso não usou ainda um feitiço que ricocheteia... Muito bem, filha! Sentiu mais orgulho dela, mas não podia demonstrar, ainda estava seguro em sua posição e não sorriu, por mais que queria. A luta não acabou, e aquele era só o início.

- Pare de choramingar e mostre que é minha filha! – retrucou vendo a cauda do anquilossauro passar por ele, bem perto, mas o comensal não moveu um musculo, sentiu o vento que fez e viu a filha ser atingida pela segunda vez. – Acho que na próxima terei que transformar você em um dinossauro para poder ter uma luta mais tranquila... Presa fácil! – riu irônico, provocando a filha.

Balançou um pouco em seu lugar quando a vassoura chamada passou por ele quase o acertando e indo até a filha. E agora... Vais fugir? Se perguntou andando um pouco para frente, vendo o movimento dela em cima da vassoura. Enquanto em seguida a filha começou a molhar o animal conjurado, o transformando em lama. A filha parecia comemorar a vitória. Immobilus! – apontou a varinha para a filha a fazendo ficar paralisada no ar, e em seguida viu o animal de lama lutando para não se desfazer e tentando acertar a sua filha. Finite Incantatem! – desconjurou seu feitiço de areia. Fazendo ele sugar toda a lama que havia na sala.  Restando apenas ele e a filha imobilizada. Aproximou-se dela e a fez descer lentamente.

Esperou alguns minutos até sua filha voltar a ter consciência e se mexer. – Você ainda conta vantagem antes da hora... Nunca deve abaixar a guarda em uma batalha, independente do resultado. – sorriu de verdade. Estava satisfeito com ela. – Parece que você está se tornando uma bruxa excepcional! Ainda comete algumas falhas, se preocupa demais com o que os outros vão achar, ou pensar. – comentou – Dane-se o que eles pensem de você! Você é melhor e mais forte do que eles. Acabe logo e não tenha medo de vencer. Você é uma Campbell, e hoje mostrou-me do que é capaz. – aproximou-se da filha.

- Mas o seu treinamento ainda não acabou... – tornou a se afastar dela. – Quer escolher o próximo animal? Aproveita que estou de bom humor! .
Joseph Greer Campbell
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Mensagem por Gwenevire A. Campbell Sex Jun 30, 2017 10:52 am
Um duelo de,
boas vindas a casa

Estava voando em cima da areia molhada, que meu pai tinha utilizado para me atacar, àquela hora da manhã. O sono meio que tinha sumido, devido a toda a adrenalina por ter sido atacada do nada. Isso é o presente de chegada de meu pai, em vez de um presentinho de qualquer País em que ele estivesse estado… Fiz uma careta resignada e depois comemorei um pouco por ter estragado o dinossauro que tinha sido transformado em lama.

Mas não demorou muito tempo para eu sentir todo meu corpo imobilizado, não conseguindo me mexer, nem mover a vassoura. Droga, é nessas horas que queria poder fazer feitiços sem varinha. A areia sumiu de toda a sala e senti minha vassoura descer até ao chão com o movimento de varinha do meu pai. Odeio me sentir imponente e ele sabe disso.

Quando atingi o chão, fiquei ainda em cima dela, a poucos centímetros de tocar com os pés no piso, já conseguindo ter posse do meu próprio corpo. – Aquilo foi desnecessário, eu podia descer sozinha… - Fiz uma carranca enquanto ele apontava minhas falhas durante a batalha. Eu não tinha feito nada errado, ele que não me dá descanso! Mas apesar disso, meu pai sorriu e foi estranho. Parecia que sentia orgulho de mim, algo que não é muito normal de acontecer. Meio que relaxei um pouco. Não ia acontecer nada de mal hoje, ao que tudo indica.

- Hogwarts não é tão inútil assim, né? – alfinetei um pouco ele. – Aprendi imensas coisas na escola. – comentei, ainda ouvindo ele dizer que sou uma Campbell e tenho que ser a melhor e a mais forte. Eu não me importo de ser a melhor e a mais forte, mas também não quero ficar demonstrando, só quando necessário. Gosto mais de aprontar e me divertir por aí.

Suspirei quando ele falou que meu treinamento ainda não tinha acabado – Achei que já tinha provado que era uma bruxa excepcional. – falei, utilizando as próprias palavras que ele disse, tentando escapar de continuar batalhando. Meu pai é excelente em batalha, mas não sabe quando parar. Bufei um pouco, porque sabia que era uma causa perdida. – Posso escolher? Hmmm – coloquei a mão no queixo, pensando em qual animal seria o mais fofinho. – Que tal um unicórnio? – afinal eu estava sonhando com unicórnios quando ele me mandou acordar de forma tão brusca!

Ele ficou bravo comigo, e começou a falar um monte de coisas, às quais eu só revirei os olhos. – Onde está seu senso de humor? – eu sabia que ele não tinha, mas eu sou assim chata mesmo.  Eu devia ter ficado calada, eu sei, mas eu gosto de correr perigo, tipo aquele ditado do filme trouxa do leãozinho: ‘Eu ri-o face ao perigo! Ahahaha’; algo do género. Vi ele pegando na varinha com aquela expressão de ‘eu sou o fodão’ e lançar o ‘Incarcerous’ na minha direcção.

Arregalei os olhos com a rapidez do feitiço e só tive tempo de me atirar ao chão, largando a vassoura, que recebeu o feitiço em cheio. Ela foi rodeada de cordas que apertaram tão forte que começaram a aparecer rachas na madeira. PQP. – Você está com a intenção de me matar hoje? E o seu bom humor para onde foi? – indaguei e levantei-me, um pouco furiosa e massageando o ombro, por ter caído sobre ele. Ainda bem que eu tenho reflexos por causa do Quadribol. – Você me deve uma vassoura nova! – resmunguei e ele lançou outro feitiço na minha direcção, ao qual eu não ouvi o nome, e apenas me desviei dando uma cambalhota para o lado. O feitiço fez ricochete num dos espelhos que estava espalhado pela sala e eu gemi. – Protego! – exclamei colocando a protecção em torno de mim, de qualquer que fosse o feitiço que ele havia proferido.


### Post 7 , Joseph Greer Campbell , RIP pela minha vassoura  

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Mensagem por Joseph Greer Campbell Qua Jul 05, 2017 10:15 am
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experiência e precaução

J
oseph tinha que admitir que em muitos anos não tinha tanto orgulho de outra pessoa. E naqueles minutos passados dentro da sala de treinamento seu orgulho pelo próximo voltou a aparecer. Sua filha lufana era uma ovelha-negra, desobediente, e ele assume que faltou tortura para ela quando era miúda. Agora, ela estava mais velha, adolescente, logo seria uma mulher, e ele como pai não poderia a proteger para sempre. Mas o seu orgulho era mesmo porque a filha tinha puxado o jeito dele em duelos, era inteligente e rápida. Ainda tinha muito o que aprender, e ele ficaria o dia todo ali até que ela estivesse preparada para a sociedade bruxa como uma eximia feiticeira.

Mas como a felicidade na vida dele durava pouco, ele logo voltou a fechar a cara e respirar fundo. Gwenevire novamente havia lhe desapontado. Agora era com a escolha do próximo animal que ele conjuraria para ela enfrentar. Estava de bom humor, mas ela havia abusado da sorte. – UM UNICORNIO?! – gritou. – Você acha que a minha filha vai enfrentar um unicórnio? Você precisa melhorar a sua concentração, e pelo jeito a sua imaginação! – informou a filha. – Você não vai enfrentar um unicórnio, vai enfrentar algo realmente pior! – começou a se afastar da garota de costas para ela. Aquele não seria o duelo mais difícil que ela enfrentaria na vida, mas que ela iria conhecer a sua a ira, e se tiver sorte não seria beijada pelo seu poder.

Quando virou-se para a filha, sorriu maldoso. Incarcerous! – movimentou a varinha rapidamente e cordas saíram dela indo na direção da filha. A garota tinha sido rápida e conseguiu fugir da sua conjuração. Por outro lado, quem sofreu foi a sua vassoura que acabou todos despedaçada. Havia sido um feitiço mais forte do que o normal, ele tinha absorvido a ira que sentia no momento, e por isso as cordas tinham sido rápidas e potentes.

- Não lhe darei outra vassoura enquanto você não for uma boa menina! – retrucou. – E antes que eu me esqueça... Stupefy – apontou a varinha para a filha.  E um raio vermelho saiu de sua varinha indo em direção a filha. A menina morena conseguiu desviar do primeiro ataque, mas como estavam em uma sala de espelhos e os mesmos estão para ser rebatedores de feitiços, o raio vermelho voltou pelas suas costas. Joseph viu a filha se defender.

- VAMOS GWEN! NÃO ME DESAPONTE, FILHA! – berrou, rindo irônico para ela. Incendio! Incendio!  Incendio! - lançou três vezes o mesmo feitiço e esperava que a filha conseguisse se livrar deles facilmente. Pelo menos era o que esperava. Já que era a sua filha. - Muito bem Gwenevire, já vi que tem bons reflexos... E também vi que sabe mesmo voar em uma vassoura... Mas ainda faltam duas coisa. – sorriu e caminhou novamente para perto dela, passou pela garota esperando alguma reação, mas não sentiu nada. Atravessou novamente a sala e parou entre ela e o fim. O armário que outrora havia aberto continuava no lugar. Em baixo dele um baú se movia como se quisesse ser libertado algo ali preso. Accio Baú! – apontou a varinha para o teto e o baú veio de trás e parou ao seu lado, fazendo um grande barulho. Era um antigo baú, e o que tinha lá dentro foi passado de geração em geração, para que os Campbell nunca soubessem o que era sentir medo enquanto estavam vivos.

A sala que hoje é conhecida como Sala de Treinamento, antigamente era uma sala de tortura, e usavam o que tem dentro do baú para tal efeito. Depois esse método acabou sendo esquecido, e então começou a ser usada para fortalecer os bruxos daquela família. Joseph deve que passar por tal treinamento quando seu pai ainda era vivo, o treinava pessoalmente.

- Vamos ver se você consegue lidar com isso, filha. – riu irônico. Alohomorra! – destrancou o baú ao seu lado. E viu o mesmo se abrir rapidamente. Joseph observou atentamente de braços cruzados, querendo saber o que estaria por vir. ’Mostre-me o seu medo...’ Era um bicho-papão que estava trancado, e agora iria revelar o maior medo de sua filha.
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Mensagem por Gwenevire A. Campbell Sex Jul 07, 2017 8:26 pm
Um dementador,
socorro!!

Eu estava cansada de ser atacada por meu pai, mas parece que ele não estava nem ai para mim. Na verdade parecia estar a apreciar o momento. Ele adora duelar e atormentar as pessoas e hoje eu era o prato do dia. E por falar em comida eu só quero ir tomar o café da manha descansada e dormir mais um pouco. E que me arrumem uma vassoura nova.

– Eu sou uma boa menina! É disso que você está reclamando? Eu sou a mais boa desta família. – revirei os olhos e soltei um gemido sofrido porque ele estava sendo difícil. Ele continuou lançando feitiços atrás de feitiços e eu apenas arregalei os olhos. TRÊS INCENDIOS SEGUIDOS?! Quer me carbonizar e incendiar a casa para não deixar vestígio do crime só pode! Apertei a varinha com força. – Glacius! – falei o feitiço e vi as bolas de fogo que vinham contra mim pararem congeladas e caírem no chão, se estilhaçando em mil pedaços.
Eu estava com muita vontade de jogar um Petrificus Totalus nele só para ele passar o dia ali, quieto, sem atormentar mais ninguém. E assim me deixava em paz. Mas seria um feitiço muito simples e básico, acho que meu pai não cairia nessa armadilha. Ou cairia? Vi ele andar próximo de mim e pensei se valeria a pena, mas fiquei quieta, só observando o que papai queria de mim agora.

Ele pegou num baú e meio que dei um passo atrás quando o vi tremendo e fazendo barulho. – Quem você prendeu aí dentro?? – arregalei os olhos. Nossa, teria algum moribundo preso? Alguém que ele tinha torturado ou morto? Eu nunca tinha visto aquele baú antes e fico com medo só de imaginar o que estava dentro. Ele falou de um jeito estranho, para ver como eu lidaria com aquilo. – Lidar com o quê? – to assustada, sério. Meu pai é doido. Merlin não podia ser bonzinho comigo? Eu sou uma boa menina, estudiosa, não me meto em muita (mentira) encrenca. Não faço feitiços malvados, só os de praxe mesmo…

O baú abriu e de lá surgir uma criatura horrenda. Era enorme, quase três metros de altura, coberta por um manto encapuzado preto e todo rasgado. Parecia estar em decomposição e as suas mãos se esticaram para mim, com uma aparência viscosa e coberta de feridas. PQP. – VOCÊ GUARDA A MERDA DE UM DEMENTADOR EM CASA??? TÁ DOIDO??? – eu gritei mesmo, tentando fugir mas acabei tropeçando nos meus pés e caí no chão.

Comecei a sentir toda a luz e a felicidade própria em mim, sendo esvaziado e choraminguei. Odeio Dementadores. São as criaturas das trevas mais imundas do mundo e me dão muito medo. Porque eu sou uma pessoa feliz e alegre e eles tem a capacidade de tirar isso e a vida das pessoas só com um sugar ou um beijo.

Eu tinha aprendido sobre eles neste último ano em Hogwarts, e até usei o feitiço de protecção. Mas é diferente usar o feitiço de protecção sem um dementador na frente do que com um bem na sua cara! Lágrimas começaram a correr pelo meu rosto e foi difícil pegar a varinha. Parece que eu nunca mais poderia ser feliz na vida. Estava a lembrar-me de todos os momentos difíceis por os quais tinha passado. Como por exemplo a morte do meu coelho, ou ter visto com 8 anos de idade um trouxa sendo torturado na sala de jantar por meus pais e seus amiguinhos.

O dementador estava em cima de mim, me sugando cada vez mais e tive que fechar os olhos e tentar me concentrar em algo feliz, mas parecia que cada vez que encontrava algo, escapava pelos meus dedos! Mas tinha que tentar mesmo assim. - Expecto Patronum! – uma fina luz prateada saiu da minha varinha e foi em direcção à criatura. Era fraco, muito fraco, mas criou um tipo de barreira entre mim e ela, o que me fez conseguir organizar meus pensamentos de novo. - Você quer me matar?? – exclamei para meu pai, vendo a reacção espantada dele, em direcção ao dementador. Como se não esperasse que ele saísse do baú. O que seria então?


### Post 9 , Joseph Greer Campbell , Meu pior medo

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Mensagem por Joseph Greer Campbell Qua Jul 12, 2017 1:20 pm
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experiência e precaução

S
ua filha tinha conseguido se livrar muito bem da sua pequena distração. O fogo era fácil para ela. E aquilo estava lhe aborrecendo. Precisava de um desafio mais duro e então pensou em subir o nível do treinamento. – Não é quem, e sim o quê? – riu sarcástico para a questão da menina. E então viu o ser sair de dentro do baú e ir na direção dela. O pequeno sorriso que o homem dava se transformou em uma boca torta. O que imaginava ser uma cobra na verdade se transformou em um dementador. Não sabia onde a filha havia visto aquele ser, ou onde pudera ter tido contado com ele. Até mesmo para o comensal um dementador é ruim. São criaturas sombrias que não distinguem quem é ou não amigo, quem é ou não ruim. Para eles o importante é apenas a tirar a felicidade da pessoa, do ambiente.

- Não é um dementador criança, é um bicho-papão! – exclamou a rebatendo. – Agora mostre-me do que é capaz! – disse com tédio das reclamações de sua filha. – Você é muito mimada! – resmungou e cruzou os braços esperando para ver como ela saia daquela enrascada. Ela começou a ir bem contra ele, tentou dar mais distância e em seguida usar um feitiço, parecia que não sabia associar se era ou não um real.

Para sorte de sua filha aquele não era um real, era apenas um bicho-papão-dementador. Mas parecia que ela ainda não estava preparada para enfrentar tal situação. O homem não se moveu. Segurou a varinha com mais força, não iria para a frente do bicho-papão, não iria mostrar a sua fraqueza perante a filha, já era vergonhoso ver que a filha não sabia lidar com um dementador e que estava muito assustada para tal feito.

Em sua cabeça uma memória começou a brotar. Estava andando acelerado em um corredor branco e cinza, uma luz vermelha no alto da porta estava acesa. Ele não deu importância, rompeu aquele lugar e mandou bocas para quem o tentasse impedir. Seu coração acelerava. Quando entro naquela sala, uma mulher estava na cama, a sua volta pessoas vestidas de azul, com o rosto coberto, apenas os olhos davam para se ver. A mulher na cama sorriu com a sua presença, estava cansada, os cabelos úmidos do esforço, seus olhos azuis brilhavam de satisfação ao vê-lo entrar. O homem estava em outro lugar enquanto ela trabalhava, ele estava em reunião com trouxas, seu trabalho para esconder o seu verdadeiro eu. Aparatou dentro de um banheiro comunitário para aquele lugar de doentes. A primeira coisa que fez foi empurrar o medi-bruxo ali presente para sair da frente, foi de encontro com a esposa. Deu lhe um beijo para recuperar o fôlego dela, de satisfação em vê-la bem, em seguida uma enfermeira tinha um pano enrolado consigo nos braços. Aquele pano fazia um barulho infernal, mas para ele era relaxante, tirou o pano a força da mulher e segurou para si. Era uma coisa minúscula que ao contato do calor do seu corpo se calou e encarou ele com duas safiras curiosas como se olhasse cada detalhe do rosto cansado do homem. Sua filha acabara de nascer e parecia se acalmar no colo do pai, aquela cena lhe encheu o peito de felicidade, sentia as lágrimas escorrer na época.

Voltou para a Sala de Treinamentos. A mesma criança agora já crescida precisava da sua ajuda. Seus olhos safira choravam. Joseph fechou os olhos para lembrar mais um pouco do nascimento dela. E então pronunciou: - Expecto Patronum! – a sua varinha parecia cantar. Uma luz branca saiu dela e bateu direto no bicho-papão-dementador que tentava acabar com a felicidade de sua filha. Guiou a luz pelo salão e depois jogou-o para dentro do baú, o selando com um encantamento.

Ajoelhou-se perto dela e a abraçou assustado. Era um comensal, era um dos melhores, mas não tinha o coração de gelo. A única pessoa que importava para ele era a filha, e ninguém poderia fazer mal a ela, a não ser ele em suas lições. – Vamos Gwenevire... O treinamento acabou... – sussurrou a apertando contra si e levantando com ela no colo. Abriu a porta do Salão de Treinamento ao chute. – BRUTUS, CHOCOLATE! AGORA! – viu o elfo aparecer e desaparecer da sua frente, subiu as escadas da casa as presas, seu destino era o quarto da filha, agora teria que cuidar dela. A culpa era da filha por não levar o treinamento a sério.

FIM
Joseph Greer Campbell
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