The Marauder's Map
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— Come to the tree where they strung up a man they say who murdered three;

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Mensagem por Thomas H. Ødegaard Dom Fev 10, 2019 5:04 pm
— Local: As Florestas, nos arredores de Godric's Hollow.
— Horário: Por volta das 13:00 horas da tarde.
— Clima: Ameno e aconchegante.
— Quem? Brooke Thumann Blyth e Thomas H. Ødegaard.



RP FECHADA




Última edição por Thomas H. Ødegaard em Dom Fev 10, 2019 7:15 pm, editado 1 vez(es)
Thomas H. Ødegaard
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Thomas H. Ødegaard

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Mensagem por Thomas H. Ødegaard Dom Fev 10, 2019 6:09 pm
Depois de receber a carta de Hogwarts com a lista dos livros e materiais que deveria comprar, comecei a perceber que os dias pareciam passar cada vez mais rápidos. Talvez fosse uma irônica brincadeira do destino por querer que eu voltasse a acordar cedo todos os dias para me arrastar de sala em sala, de corredor em corredor, de pergaminho em pergaminho, no sofrimento que era ter que assistir aulas sobre coisas das quais a maioria já tinha conhecimento. Diferentemente do que parecia para todos os outros, eu gostava de estudar, porém não apreciava ter que dividir o mesmo ambiente e oxigênio com outras pessoas. Menos com Brooke; afinal, nós dividíamos muito mais do que apenas o mesmo ar.

Um pouco desesperado com o pensamento de volta as aulas, assim que acordei rabisquei um pedido de socorro um tanto quanto dramático num pedaço de pergaminho e pedi em silêncio que Gray, minha coruja, o entregasse o mais rápido possível.

(...)

Após o almoço, eu caminhava tranquilamente por entre as ruas de Godric’s Hollow. O fluxo de pessoas era ameno, mas a felicidade de todos era facilmente palpável no ar. Provavelmente também tinham recebido suas cartas e agora contavam os dias, ansiosos. — Tolos. — Sussurrei em escárnio por entredentes. No intuito de me afastar o mais rápido possível dos outros, apressei os passos até chegar nos limites da cidade e na entrada da floresta onde, sem pensar duas vezes, adentrei.

A folhas secas e caídas no chão estalavam na medida em que se pisava nas mesmas. O som era agradável aos meus ouvidos, assim como o ambiente, então me permiti parar para apreciar o que possivelmente seriam meus últimos momentos ali por algum tempo. O céu estava limpo de nuvens, o que claramente era um deboche com a minha pessoa que chegava a quase exalar amargura.

Depois de mais um minuto seguindo para dentro da mata alcancei uma árvore grande que parecia estar escondida pelas demais e pela vegetação ao redor. Suas raízes eram proeminentes e se espalhavam por todos os lados. De fato, se você não soubesse o caminho, poderia arriscar sair dali com sérios arranhões. Por sorte eu havia descoberto a pequena trilha alguns anos antes, e só mais uma pessoa sabia dela, a mesma para qual eu mandara o bilhete marcando um encontro.
Thomas H. Ødegaard
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Thomas H. Ødegaard

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Mensagem por Brooke Thumann Blyth Dom Fev 10, 2019 7:46 pm
Ouviu um som distante que ia ecoando mais próximo conforte despertava. Esfregou os olhos, sentando sobre a cama e esticando os braços, deixando escapar um bocejo enquanto se alongava e o corpo ia retomando plena consciência. O “uuu! uhu!” tão conhecido a fez olhar para a janela, previamente esquecida meio aberta, de onde a coruja de Thomas a encarava com um pergaminho caído ao seu lado no batente. A loira pulou da cama, aproximando-se de Gray e pegando o pequeno fragmento de papel. Antes de ler seu conteúdo, dispensou a ave. Retirou o robe de cetim da cadeira e o vestiu, protegendo o corpo, até então seminu, e saiu do quarto com o recado em mãos. Desceu as escadas saltitante, com um sorriso que teria chamado a atenção de seu irmão caso ele estivesse em casa. Adentrou a cozinha, onde o elfo doméstico já a aguardava com um xícara quente de café, e sentou-se sobre a bancada, bebericando o líquido quente enquanto percorria a caligrafia do amigo com tranquilidade. O conteúdo do pergaminho a animou parcialmente. Thomas nem estava presente, mas pelo teor da carta, ela sabia que ele estava ranzinza. Além do mais, o ponto de encontro era naquela árvore escondida no meio da floresta. Nada de parques com piqueniques, sorveterias ou loja de doces. Floresta, mato, galhos pontudos.

Pensou em Thomas pelo restante da manhã. Ato que, aliás, estava se tornando hábito. Quando viajara com o irmão para os Estados Unidos e visitara a Macusa, quase imediatamente quis contar a ele todos os detalhes, fato que se repetiu na Bulgária, na França e na África do Sul. Ela quase não conseguia entender a razão. O ano que havia passado, o primeiro deles em Hogwarts, fortaleceu a amizade que já vinha desde a fase de preparação para aquela etapa. O castelo era mesmo incrível, facilitando que o laço entre eles se fizesse mais e mais forte. Então quase tudo a fazia pensar em Thom, mesmo tendo outros amigos, como Joh e Lie, que a entendiam tão bem quanto ele. Era uma sensação diferente, mas ela não estava disposta a deixar que isso mudasse a forma como os dois se relacionavam.

Ao terminar o almoço, tomou um banho rápido e vestiu calças jeans, uma blusa de manga comprida, mas de um tecido não muito grosso, garantindo que não passaria calor, e botas emborrachadas para garantir a proteção de seus pés. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto, destacou os olhos com camadas grossas de rímel nos cílios longos e pintou os lábios de vermelho escuro. Quando estava prestes a sair, ouviu alguém bater em sua porta. Lukas nem mesmo esperou a autorização, adentrando o cômodo com impaciência para reclamar sobre alguma coisa que ela não prestou atenção, apenas aproximou-se do mais velho, abraçando-o gentilmente antes de sair sem olhar para trás.

O fluxo em Godric’s Hollow era animador. Pessoas de diferentes idades caminhavam pela vila, distribuindo sorrisos e empolgação. Era mesmo uma tarde saborosa para curtir em locais abertos. Seguiu o caminho que já conhecia com maestria e foi perdendo a alegria conforme se afastava do acúmulo de pessoas e adentrava a floresta. Desviou de alguns galhos, se esgueirou em alguns trechos, e então sentiu o perfume de Thomas misturado ao cheiro da natureza. Os som dos galhos secos sendo esmagados por seu sapato revelou sua presença, e Brooke rolou os olhos, chegando mais perto da árvore. — Eu adoro quando você marca encontros tão reservados que fazem parecer que vou terminar morta. — Ergueu uma sobrancelha, continuando a falar conforme alcançava o garoto. — Já até consigo imaginar o título da manchete. — Gargalhou, pulando nos braços de Thomas como se não o visse por longos anos. Embora queixosa, ela sabia, e ele também, que aquele lugar era reservado a eles. Um cantinho onde eles poderiam ser e dizer o que quisessem, livres inclusive dos próprios julgamentos.
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Mensagem por Thomas H. Ødegaard Dom Fev 10, 2019 8:31 pm
Uma das coisas boas de se marcar encontros privativos na floresta era o fato de que ninguém poderia tentar se aproximar em silêncio caso não fosse convidado, pois as folhas no chão e os galhos das árvores e arbustos denunciavam qualquer presença. Por esse motivo, consegui ouvir Brooke chegar antes mesmo de poder ver suas madeixas loiras surgirem ao contornar as raízes. — Você, é um colírio para os olhos, senhorita Blyth. — A segurei sem dificuldades quando seu corpo se chocou contra o meu. Naquele momento toda a amargura e rabugice que tomavam conta de minhas feições pareciam ter evaporado. Era incrível como ela conseguia trazer a tona meus sorrisos mais sinceros apenas pelo fato de estar no mesmo ambiente que eu.

Eu não havia percebido o quanto sentira sua falta até então aquele momento. O abraço pareceu curto demais, o que me fez puxá-la para outro. Encostei o rosto no topo de sua cabeça, fechando os olhos ao aspirar o perfume de seus cabelos, para depois beijar o local com carinho. — A manchete com certeza seria ''Adolescente extremamente atraente é encontrada morta após receber uma quantidade absurda de amor que infelizmente não foi correspondido''. — Brinquei antes de sorrir galanteador em sua direção. Sabia muito bem que aquele tipo de cantada fajuta não funcionava com ela, porém meu intuito era apenas fazê-la sorrir. Ela tinha o melhor e mais bonito sorriso que eu já havia visto. Pensando bem, Brooke era, de fato, a mulher mais bonita que eu conhecia.

Parti nosso abraço com muita dificuldade e a contragosto, porém continuei a segurar uma de suas mãos nas minhas. Inclinei o corpo por cima de uma das raízes, enfiando a cabeça em um pequeno amontoado de folhas. — Não, eu não fiquei louco durante a sua ausência. Não precisa se preocupar. — Comentei, imaginando as coisas que Brooke poderia estar pensando ao me ver mergulhando em arbustos daquela forma. Após alguns segundos de sufoco, trouxe na outra mão uma cesta feita de vime com tamanho mediano. — Surpresa! — Existia alguma coisa mais romântica do que um piquenique planejado? Ainda mais sendo ele no nosso lugar secreto? Tenho certeza que não.
Thomas H. Ødegaard
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Mensagem por Brooke Thumann Blyth Dom Fev 10, 2019 10:02 pm
“Você é um colírio para os olhos, senhorita Blyth”, disse Thomas enquanto a segurava em seus braços. Seu perfume estava mais concentrado dada a proximidade, mas ela fez questão de deitar o rosto sobre a curva do pescoço do garoto e fechar os olhos nos minutos que levaram até que aquele abraço fosse desfeito e outro o substituísse. Aquela frase tão simples e sincera ficaria ecoando na mente da jovem por muito tempo. Rever o garoto depois de alguns dias a deixou muito alegre, com os batimentos demasiado acelerados e uma vontade incansável de permanecer naquele abraço para sempre. Ao perceber esses três fatores, quase sintomas, respirou fundo e separou seus corpos, dando uma mordida no lábio inferior ao sentir o beijo em sua testa. Disfarçou, contando qualquer piadinha maldosa, e desvencilhou os dedos que estavam sendo pressionados pelos dele, depositando as mãos nos bolsos traseiros da calça – distantes o suficiente para não voltarem a tocar o corpo alheio. Brooke estava convencida de que era pura carência, mas não poderia dar chance ao azar.

Ao ouvir a manchete que o sonserino havia suposto, a loira não conteve o riso debochado, nem o poupou da careta maliciosa que ostentou em seguida. — Tenho quase certeza, e estou sendo modesta, de que a manchete soaria mais trágica do que dramática. Algo como uma adolescente bruxa que fez cosplay de viúva negra e fingiu demência ao ser pega. — Provocou, apontando pra ele e fazendo sinal de forca com a mão para, em seguida, ser ignorada: Thomas, sem explicação ou aviso prévio,  se misturou aos arbustos. — Talvez seja sobre um garoto magricela que surtou na floresta e resolveu se camuflar de graveto. — Ao terminar a frase com seu habitual tom debochado, a garota caiu na gargalhada. Uma das mãos chegou a acariciar a barriga, dolorida pelo excesso de riso. Quando ele voltou a posição tradicional com uma cesta de piquenique em mãos e pareceu que ela finalmente interromperia o riso, o oposto aconteceu, fazendo-o rir também. Lágrimas escorriam pelo rosto da loira quando o riso cessou e a graça finalmente parecia ter acabado.

Brooke se recompôs sem diminuir o sorriso sincero e divertido, sentindo coragem para sanar uma vontade que a acompanhava desde sua chegada. Pegou a mão livre do sonserino e o trouxe mais para perto, deslizando os dedos pela bochecha deste e pressionando seus lábios em um selinho demorado. E então se afastou, tirando a cesta de sua mão como se nada tivesse acontecido, dando alguns passos em direção a uma pequena parte onde havia gramado suficiente para ambos sentarem. — Hmmm, o que você trouxe de bom? Espero que tenha lembrado de trazer os meus favoritos. — O encarou sugestiva, sentando na posição de meditação e batendo a mão esquerda na grama em convite para que o mais velho se unisse a ela.
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Mensagem por Thomas H. Ødegaard Dom Fev 10, 2019 11:31 pm
Admito que nunca servi para fazer o tipo romântico que entrega flores, que faz surpresas e que anda com o coração na manga, expondo todas as emoções, e provavelmente nunca serviria, mas o máximo que estava ao meu alcance para fazer por Brooke, eu o faria. Éramos próximos e, apesar de eu ter outros amigos e de ter os conhecidos do dia a dia para sair ou beber, ela era a que eu mais sentia falta e para quem eu sempre confidenciava minhas manias ou então as coisas estranhas que acabaram por acontecer. Era engraçado pensar que nossa proximidade tomou outro rumo depois de uma noite de bebida que acabou terminando de uma forma diferente da que imaginávamos, porém eu não me arrependia. Muito pelo contrário. Essa palavra nem ousou passar pela minha cabeça. Como poderia? A lembrança da forma que seus olhos brilharam ao olhar para mim, como nossas bocas pareciam devorar uma a outra, as mãos ousadas e firmes explorando e desbravando os corpos sem pudor trocando apertos e arranhões ainda me fazia arrepiar; e não nego que também me proporcionou algumas noites longas com finais felizes.

Por mais incrível que pareça, aquilo só pareceu fazer nossa amizade se fortalecer, então se não era um problema para ela, tampouco seria para mim.

Franzi o cenho em uma clara feição de desaprovação com sua piada sobre meu físico. — A parte do surtar na floresta talvez até seja verdade visto que estou junto de você, mas a do magricela? — Deslizei a mão livre pelos cabelos castanhos no intuito de jogá-los para trás. Eu sabia e ela, com certeza, também sabia muito bem daquilo. Apesar de contrariado, não pude evitar acompanhar sua gargalhada melodiosa que parecia ecoar pela floresta. Brooke tinha lágrimas saindo dos olhos de tanto que achara divertido sua pequena piada, o que me fez questionar por um segundo seu senso de diversão. — Acho que passar tanto tempo absorvendo a cultura de outros países te fez esquecer as memórias antigas, Broo. — Comentei. A frase tinha um fim espetacular que eu sabia exatamente qual era, e seria incrível, porém a ação inesperada da sonserina me surpreendeu. O rápido beijo foi o suficiente para um sorriso começar a se desprender de meus lábios, mas por sorte a garota se afastou para um canto do gramado me dando tempo para refrear minha expressão e voltá-la ao normal. — Seus favoritos? Eu acho que está tudo aí. — Balancei a cabeça de forma imperceptível antes de aceitar o convite para sentar ao seu lado.

Deixei as pernas esticadas, uma preguiçosamente colocada por cima da outra, e joguei os braços para trás no intuito de apoiar o corpo nas mãos, após isso observei com atenção as coisas sendo retiradas de dentro da cesta alternando o olhar entre os alimentos e o rosto de Brooke, para tentar decifrar seus pensamentos. Tínhamos frutas, pequenos sanduíches embalados, alguns doces, sobremesas e uma diversidade considerável de garrafas que traziam desde café a até mesmo iogurtes naturais. — Eu sou incrível ou não sou? — Provoquei, empurrando seu ombro de leve com o meu. — Sei que deve querer me beijar de novo agora, mas vou pedir que acalme seus hormônios. — Falei jocoso ao esticar a mão para arrancar uma uva do cacho abundante e colocá-la na boca.
Thomas H. Ødegaard
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