[RP FECHADA] The golden afternoon
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por Olga Rüdenhausen Hughes Ter Mar 12, 2019 1:14 am
— The golden afternoon
Ano 2050, final de agosto.
Godric's Hollow, Praça Central, às quatro horas da tarde.
O clima estava prestes a mudar. As folhas começavam a tomar colorações mais quentes, criando uma mescla entre o vermelho, laranja e amarelo. O outono começava a bater na porta e com ele as aulas em Hogwarts também iniciariam. Todavia, antes que o dia primeiro de setembro chegasse, uma flor de pétalas acobreadas enviou seu perfume cítrico num pedaço de papel, desejando que o destinatário - uma rosa de tonalidade peculiar - a recebesse e lhe encontrasse no local combinado. Mas aquela não era uma rosa qualquer., e sim um espécime raro, joia bruta, que marcaria caminhos com suas pétalas em tons safira.
E se as flores falassem?
• Os acontecimentos envolvem Olga Bowes-Rüdenhausen e Safira Bianc. Hughes.
• A RP permanecerá fechada até que ambos os players optem por abri-la a algum outro jogador.
Olga Rüdenhausen Hughes
Mensagens : 17
Data de inscrição : 09/03/2019
Corvinal
por Olga Rüdenhausen Hughes Qui Mar 14, 2019 11:12 pm
You can learn a lot of things from the flowersThe Golden Afternoon
O vento acariciava a face alva, provocando uma breve irritação no nariz coberto por pequenas estrelas acobreadas; as sardas de Olga eram sua marca. A jovem caminhava vagarosamente, empurrando ambas as mãos para dentro do bolso de seu sobretudo. Os longos cabelos beijados pelo fogo esvoaçavam, se mesclando a paisagem, a envolvendo como as cerdas macias de um pincel ao colorir uma tarde dourada.
O perfume das flores guiava os passos da bruxa germânica, que logo se sentou num dos bancos de madeira enegrecida. A praça central transparecia calmaria, sem muitos bruxos transitando ou se acomodando no local. Um suspiro pesado escapou, indicando sua incerteza quanto ao convite que fizera para a mãe adotiva. A garota sentia saudades, mas compreendia a importância que as funções de Safira possuiam.
— Borboletas e tulipas se beijam e enchem a terra de alegrias mil, como as flores no jardim vicejam, como o céu primaveril. Tantas flores, tantas cores vibrando. Tantas violetas a cantar. As tigrinhas e os leões brincando, tudo vão, se há sonhar. – cantarolou baixinho, empurrando as costas contra o banco, fechando ambos os olhos. — Tudo pode-se aprender entre as flores, sobretudo aquelas em botão... – pausou, meneando a cabeça negativamente. A ruiva abriu o olho direito, mas somente ele, espiando as nuvens branquinhas e macias. Um sorriso tímido e doce tomou os lábios rosados e, em poucos segundos, a flor vermelha se perdeu em devaneios.
O perfume das flores guiava os passos da bruxa germânica, que logo se sentou num dos bancos de madeira enegrecida. A praça central transparecia calmaria, sem muitos bruxos transitando ou se acomodando no local. Um suspiro pesado escapou, indicando sua incerteza quanto ao convite que fizera para a mãe adotiva. A garota sentia saudades, mas compreendia a importância que as funções de Safira possuiam.
— Borboletas e tulipas se beijam e enchem a terra de alegrias mil, como as flores no jardim vicejam, como o céu primaveril. Tantas flores, tantas cores vibrando. Tantas violetas a cantar. As tigrinhas e os leões brincando, tudo vão, se há sonhar. – cantarolou baixinho, empurrando as costas contra o banco, fechando ambos os olhos. — Tudo pode-se aprender entre as flores, sobretudo aquelas em botão... – pausou, meneando a cabeça negativamente. A ruiva abriu o olho direito, mas somente ele, espiando as nuvens branquinhas e macias. Um sorriso tímido e doce tomou os lábios rosados e, em poucos segundos, a flor vermelha se perdeu em devaneios.
Olga Rüdenhausen Hughes
Mensagens : 17
Data de inscrição : 09/03/2019
Corvinal
por Safira Bianc. Hughes Sex Mar 29, 2019 5:09 pm
Até mesmo nas profundezas do inferno... |
Safira estava intrigada que não tinha visto Olga, normalmente ela sempre pula em sua cama a abraçando. E pedindo doces, ou café da manhã. A preocupação era evidente, porém um papel como se fosse uma singela carta chegava até a jovem, não tinha muita coisa escrita porém ao revelar o conteúdo uma rosa que continha um perfume único, enquanto suas pétalas eram tons de azul? Ou melhor Safira, sim, isso mesmo tons de Safira, imediatamente a loira sabia que era Olga e sua criatividade sem limites, no verso da carta tinha escrito instruções a principal era ler em voz alta. — E ao acabar de ler, siga as pétalas vão lhe trazer até o local combinado. — Dizia em voz baixa, quando a Flor que flutuava em sua frente começou a andar, apenas seguiu levando consigo a carta e os demais pertences que sempre usa em uma saída.
Demorou um pouco até que realmente chegasse no local marcado, porém a flor assim que Safira chegou tratou de aumentar sua queda das pétalas a guidando até Olga, que estava sentada num banco onde a loira assim que o visualizou se jogou no mesmo cansada. —To quase desmaiando de cansaço, seguir a sua florzinha não foi fácil viu. —Comentou totalmente jogada no banco, ao lado da filha.
Demorou um pouco até que realmente chegasse no local marcado, porém a flor assim que Safira chegou tratou de aumentar sua queda das pétalas a guidando até Olga, que estava sentada num banco onde a loira assim que o visualizou se jogou no mesmo cansada. —To quase desmaiando de cansaço, seguir a sua florzinha não foi fácil viu. —Comentou totalmente jogada no banco, ao lado da filha.
+Nasce uma bela flor: chamada amizade...
☾ FG RAVEN ☽
Safira Bianc. Hughes
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Data de inscrição : 25/11/2017
Localização : Pier de Santa Mônica
Lady das Trevas
por Olga Rüdenhausen Hughes Qua Abr 03, 2019 12:58 am
You can learn a lot of things from the flowersThe Golden Afternoon
Os pequenos olhos se abriram, mostrando o tom amendoado, que algumas vezes se tornava âmbar; um mistério ainda não solucionado. Direcionou o olhar para a face de Safira e empurrou o rosto contra os seios da mais velha, a abraçando. Um abraço gentil, recheado de saudade.
— Você veio, mamãe. Eu tentei trazer sanduíches, mas acabei dando para alguns animais de rua. Eles pareciam famintos. – murmurou, demonstrando sonolência no tom de sua voz.
Olga ergueu o rosto, levou a mão direita até o queixo de Safira e depois a encarou. Os segundos passaram depressa e, ao completar um minuto e meio, a bruxa retirou os dedos e esboçou um sorriso largo. Algumas de suas ações eram inexplicáveis, impulsivas, mas inocentes e puras. A pequena Hughes não demonstrava malícia, tampouco parecia enxergá-la no mundo.
— Desculpe chamá-la de forma tão repentina. Eu não queria voltar para Hogwarts, e as aulas começam em poucos dias. Não consigo me sentir bem em uma escola. São muitos alunos, professores… bruxos no geral. Toda aquela grande quantidade de pessoas me deixa um pouco temerosa, acuada. Então pensei que poderíamos passar a tarde juntas, só nós duas.
A infância no orfanato fora difícil. Uma época de solidão, apesar da cama quente e comida no prato. Os instrutores da instituição para bruxos “abandonados” temiam pela garota, pois ela não conseguia se comunicar com as outras crianças. Jamais brincava no pátio ou pedia doces. Todavia, a vice diretora do instituto sempre a presenteava com chocolates em formatos de flores – afinal, as flores eram as únicas a ouvirem a voz de Olga. Tornaram-se suas melhores amigas, o que fez a pequena ruiva moldá-las em sua mente, transportando suas aparências, fragrâncias, e essências para uma dimensão própria e única, onde apenas ela poderia ver e ouvir. O universo perfeito, repleto de amigos imaginários.
Imaginários para os outros humanos,
reais para a garota.
Olga se ergueu num pulo ligeiro, pressionando ambos os pés no chão acinzentado. Girou o corpo algumas vezes, parando de frente para sua mãe. A flor de pétalas alaranjadas esticou ambos os braços na direção da mais velha, esperando que a mesma segurasse suas delicadas mãos. Seu coração sorriu naquele instante, agradecendo silenciosamente aos deuses por colocarem Safira em seu caminho.
— Vamos, mamãe. A tarde está muito bonita, e todos sumiram da rua. Vamos dançar! – indagou a ravina num tom animado, permitindo que não apenas seus lábios sorrissem, mas também os olhos e a alma.
— Você veio, mamãe. Eu tentei trazer sanduíches, mas acabei dando para alguns animais de rua. Eles pareciam famintos. – murmurou, demonstrando sonolência no tom de sua voz.
Olga ergueu o rosto, levou a mão direita até o queixo de Safira e depois a encarou. Os segundos passaram depressa e, ao completar um minuto e meio, a bruxa retirou os dedos e esboçou um sorriso largo. Algumas de suas ações eram inexplicáveis, impulsivas, mas inocentes e puras. A pequena Hughes não demonstrava malícia, tampouco parecia enxergá-la no mundo.
— Desculpe chamá-la de forma tão repentina. Eu não queria voltar para Hogwarts, e as aulas começam em poucos dias. Não consigo me sentir bem em uma escola. São muitos alunos, professores… bruxos no geral. Toda aquela grande quantidade de pessoas me deixa um pouco temerosa, acuada. Então pensei que poderíamos passar a tarde juntas, só nós duas.
A infância no orfanato fora difícil. Uma época de solidão, apesar da cama quente e comida no prato. Os instrutores da instituição para bruxos “abandonados” temiam pela garota, pois ela não conseguia se comunicar com as outras crianças. Jamais brincava no pátio ou pedia doces. Todavia, a vice diretora do instituto sempre a presenteava com chocolates em formatos de flores – afinal, as flores eram as únicas a ouvirem a voz de Olga. Tornaram-se suas melhores amigas, o que fez a pequena ruiva moldá-las em sua mente, transportando suas aparências, fragrâncias, e essências para uma dimensão própria e única, onde apenas ela poderia ver e ouvir. O universo perfeito, repleto de amigos imaginários.
Imaginários para os outros humanos,
reais para a garota.
Olga se ergueu num pulo ligeiro, pressionando ambos os pés no chão acinzentado. Girou o corpo algumas vezes, parando de frente para sua mãe. A flor de pétalas alaranjadas esticou ambos os braços na direção da mais velha, esperando que a mesma segurasse suas delicadas mãos. Seu coração sorriu naquele instante, agradecendo silenciosamente aos deuses por colocarem Safira em seu caminho.
— Vamos, mamãe. A tarde está muito bonita, e todos sumiram da rua. Vamos dançar! – indagou a ravina num tom animado, permitindo que não apenas seus lábios sorrissem, mas também os olhos e a alma.
Olga Rüdenhausen Hughes
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