The Marauder's Map
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[RP FECHADA] Flowers.

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Mensagem por Mégara Majchrowska Qui Fev 28, 2019 3:06 pm


Flowers.
RP FECHADA para fiscalização da personagem Mégara Majchrowska. A semana começa com uma segunda-feira calma, após um final de semana com a família, Mégara, precisa controlar os ânimos e cuidar de uma paciente. RP exclusiva para trabalho e habilidade. RP de postagem única.
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Mégara Majchrowska
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Mensagem por Mégara Majchrowska Qui Fev 28, 2019 3:08 pm
Flores e uma poção do sono.
.
Os lábios estavam comprimidos, a velha bruxa estava irrequieta em sua cadeira – que era muito desconfortável por sinal -. Ela levantou-se rapidamente, jogando a cadeira de rodinhas contra a parede, pegou a pasta de sua paciente mais antiga e rumou para a área dos quartos. Mégara tratava aquela mulher a alguns anos, um caso comum de loucura causado por uma maldição imperdoável. Ela sorriu melancólica para a foto da paciente, quando ainda era uma mulher que lembrava do filho. Agora, Mônica, não passava de uma mulher cheia de delírios. Que, em alguns instantes, gritava por uma criança que perderá, outras pelo marido falecido e outras comportava-se como uma adolescente. Foram pequenos os relapsos que a mulher lembrou do filho mais velho, atualmente um estudante em Hogwarts. Ela sacudiu a cabeça afastando os pensamentos que tiravam sua concentração do trabalho, ela respirou fundo antes de colocar a destra na maçaneta fria da porta e entrar no quarto.

Sacou o condão e com um pequeno floreio um buquê de flores apareceu no vaso vazio. – Bom dia, Mônica! – Falou, guardando a varinha no bolso do jaleco. Ela aproximou-se da mulher, que estava sentada em uma cadeira de balanço, virada para a grande janela encantada que mostrava um lago de águas cristalinas e calmas. – Como foi seu final de semana? – O tom de voz era dosado, calmo e baixo. Mônica virou a cabeça para a médica, sorriu e pronunciou-se. – Estive bem, obrigada. Mas quem é você, eu não lembro da senhora? – Mégara sorriu, era sempre um incomodo ter que explicar para uma paciente como aquela quem era e porquê estava ali. Uma palavra errada e deixaria a outra completamente nervosa e fora de si. – Eu sou uma amiga, trouxe suas flores! – Apontou para o vaso que estava ao lado da cama. Mônica levantou, daquela maneira débil que alguns pacientes sempre fazem. Mégara, prontamente saiu de sua frente e a deixou completar seu ritual matinal com as flores. Ela sempre cheirava, conversava, agradecia e ficava admirando as pétalas, até lembrar-se da presença da mulher mais velha e então engatar uma conversa diferente.

Mégara encontrava-se com a cabeça levemente inclinada, um sorriso gentil nos lábios finos e já velhos. O olhar analítico notou a estranheza da paciente naquela manhã, ela aproximou-se de Mônica e sustentou seu peso assim que as pernas da mulher mais nova cederam. – Cuidado! Sente-se! – Falou. Guiando a outra para a beira da cama, a mais velha pegou o condão do bolso pronunciou um feitiço baixo e sinalizou que precisava de um enfermeiro ali. Com o condão já seguro em seu bolso novamente, Mégara voltou sua atenção para a paciente. Ela colocava a mão na cabeça, as feições angelicais distorcidas, parecia estar com muita dor. – Estou sentindo só uma dor de cabeça horrível, está tudo bem... – Ela falou tentando afastar a mais velha. – Eu odeio dores de cabeças. – No caso de Mônica as dores eram frequentes, como de costume a médica levou a mão até a cabeça na jovem mulher. Acariciou os cabelos claros e pronunciou baixinho. - Headolor si. – O feitiço para dor de cabeça foi instantâneo, como sempre. Mégara não precisava do condão para usar feitiços como aquele, com ela mesma era muito simples, devido ao dom que possuía.   – Está melhor, querida? – Questionou. Os olhos atentos até ao mínimo movimento da paciente, perto da porta Mégara conseguiu vislumbrar a imagem de um enfermeiro. Ela acenou com a cabeça para ele, pedindo para ficar onde estava. Com cuidado ajudou a jovem a deitar-se, Mônica não foi muito insistente, mas continuava a falar que não queria deitar. Para ela, no momento, era melhor dormir. Após convencer a mais nova a ficar deitada, Mégara retirou-se do quarto com a desculpa que precisava comparecer a um compromisso.

Já fora do quarto, a velha virou para o enfermeiro. – Por favor, veja uma poção do sono para a Sra. Müller. – O tom não era delicado, mas não também não era grosseiro. Como sempre, era a neutralidade com que Mégara tratava quase todos. Virou-se sobre o eixo e seguiu seu caminho, com a prancheta e a pena em mãos, ela anotou os acontecimentos da manhã com Mônica. Ainda tinha um longo dia de trabalho pela frente, então enfeitou o rosto cheio de rugas com seu melhor sorriso e caminhou até o próximo paciente.

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