The Marauder's Map
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[OFICIAL] WELCOME FROM THE DARK SIDE

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Mensagem por Cerise Majchrowska Seg Mar 04, 2019 6:42 pm
I can see through the scars inside you

Cerise fora arrancada de seus pensamentos quando o som de um feitiço despertara sua atenção, porém a ruiva não teve muito o que fazer o disparo acertara em cheio o teto que começava a despencar. Parabéns Cerise, seus desejos estão sendo atendidos, poderia morrer agora! Sem muito pensar a garota se jogou para dentro da porta mais proxima do trem, não adiantara de muita coisa, já que a menina acertara a cabeça em uma quina, ou seria uma pedra que havia lhe acertado da chuva de destroços? Cerise não sabia e muito menos importava levou as mãos até os bolsos onde apertou com força o cabo da varinha, com os olhos turvos sentiu um par de mãos a ajudar a levantar e puxar ela pelo corredor, pensou em levantar a varinha mas não sabia fazer muita coisa, talvez um petrificus totalus que aprendera com Alice e Charles poderiam ajudar a fugir.

Os olhos marejados da garota e a dor de cabeça faziam ela quase rastejar pelo corredor, sendo escoltada pelo par de mãos e um rosto desfocado ela sentiu algo quente escorrendo pela tempora e suspirou se amaldiçoando por ser tão estúpida, estava preocupada consigo e pelos outros, os tios estavam do lado de fora, será que haviam comensais do lado de dentro? Gelou ao piscar rapidamente tentando enxergar o rosto de quem estava lhe puxando, mal conseguira reconhecer os traços de Charles quando acharam uma porta de cabine aberta e se jogaram para dentro travando a porta a suas costas, Cerise sentiu o corpo escorregar até sentar-se no chão e estava prestes a começar a chorar quando viu um rosto arredondado, emoldurado de cabelos negros que a olhavam com desconfiança: —D...Desculpa te assustar, mas estava aberta e a gente precisa meio... meio que se esconder sabe, está rolando um ataque, eu acho. Tá chovendo plataforma. Cerise riu em meio as lágrimas, estava tendo uma crise histérica, tinha medo, estava desesperada e queria sumir. Não queria perder mais ninguém, muito menos a própria vida. Escondeu o rosto nas mãos soluçando enquanto ouvia os passos pela cabine, devia ser Charles.

Olhou novamente para a morena respirando fundo, tentando se acalmar: —Você sabe algum feitiço defensivo? Algo que dê pra gente, sei lá, fugir... Ou sabe 0 mágia? Cerise tentava manter o foco e se acalmar, um filete de sangue ainda escorria por seu rosto e ela não queria tocar nele, deixasse a ferida ali, estava preocupada demais com a propria vida, tentava lembrar alguns feitiços ensinados por Alice e Charles, coisas bobas de crianças, tentava lembrar algo sobre feitiços defensivos, que já vira o Tio Eros e a tia Cruella praticando uma vez, mas o vazio na cabeça de Cerise parecia cada vez maior.  
 

I feel your presence amongst us
You cannot hide in the darkness
Can you hear the rumble?
Plataforma 9-3/4→ Where going to the Hogwarts → Charles e + → dor  


Cerise Majchrowska
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Cerise Majchrowska
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Mensagem por Luna Sanchez Sprouse Seg Mar 04, 2019 6:58 pm
From The Dark SideWelcome
Foi como um piscar de olhos que tudo aconteceu. Num instante, a plataforma se encontrava recheada por famílias de alunos que se despediam de seus entes queridos. No outro, bem ao lado da própria Sanchez, um auror grunhia de dor, indo de encontro ao chão quando foi atingido por um feitiço. Paralisada, a morena respirou fundo, um tanto aliviada, afinal, por uma questão de sorte ela própria não havia sido o alvo.

O apito do trem ecoou pelo que seria a última vez naquela manhã como um sinal para o início do caos generalizado de uma harmonia desastrosa. Afinal, Luna sabia que o medo levaria as pessoas a fazerem coisas estúpidas. A professora, no entanto, esperava que seus alunos - e seus pais - tivessem o mínimo de bom senso para que buscassem um lugar seguro ao invés de lançarem feitiços a torto e a direito sem saber quem era amigo ou inimigo. No entanto, apesar de sua mente mostrar-se rápida no planejamento, seu corpo se mantinha petrificado no mesmo lugar desde que o auror fora atingido.

Luna estava com medo. E não, não era da possibilidade de morrer, mas, do fato de que vidas dependiam do desempenho da mulher naquele momento e, por isso, ela não podia se manter parada somente pensando nas possibilidades. A professora de poções fechou as mãos em punho, fincando as unhas na pele forçando-se a reagir, não poderia ficar parada ali o tempo todo esperando virar alvo do inimigo. A dor, mesmo que mínima, fora o suficiente para desperta-la de seu estupor.

Foi quando deu-se início ao segundo ato do ataque repentino. Revelando o real motivo por trás daquele ataque, pretendiam denegrir a imagem do ministro! A morena grunhiu irritada notando o quão baixo eles conseguiam ser. Apesar de tudo, Matteo não se abalou e lançou sua contra resposta. E lá estava a ordem dada pelo próprio ministro, algo que ela mesma pensara, proteger os alunos e a entrada do trem.

E, notando que, até então, nenhum adulto se mexera para proteger a entrada, a professora de poções se lançou em direção a entrada do transporte abrindo caminho entre a multidão e atacando qualquer um que aparentasse ter más intenções naquele dia.

— IMPEDIMENTA! —
exclamou, quando viu um estranho apontar a varinha para um de seus jovens alunos no intuito de machucá-lo. Por estar de costas para a professora, o feitiço o atingiu em cheio mandando-o para longe. E a mulher correu com os jovens em direção ao trem. — Entrem e se escondam nas cabines, ficarei na entrada para impedir que eles entrem! — ordenou a mais velha aos jovens com a varinha em mãos pronta para defender a entrada e atacar quem ousasse ferir seus alunos.


— Sonorus! —
apontou a varinha para si ampliando para a voz. — ESTUDANTES, BUSQUEM ABRIGO DENTRO DO TREM! — exclamou assim que os jovens entraram, mal sabia a professora que o lugar que ela pensava estar seguro já havia sido manchado com a presença dos comensais que se encontravam a atacar seus amados alunos.

R O U P A
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Mensagem por Adrien Humprey Sprouse Seg Mar 04, 2019 7:47 pm
A atual situação do mundo bruxo era assustadora, o lado das trevas estava mais presente do que nunca. Adrien tinha muita experiência em seu cargo de auror e mesmo assim nunca havia visto um descontrole de tal magnitude, seu coração estava apertado e um pressentimento de que algo muito ruim aconteceria na plataforma era forte. Hoje seria seu dia de folga, porém decidiu que estaria lá para defender os que precisassem dele e até prender alguns comensais.

Aparatou para a plataforma e ao chegar lá se deparou com o caos já instalado. Os alunos corriam para entrar no trem, pais sacavam as varinhas em defesa dos filhos e comensais atacando com aquele sorriso odioso no rosto. Seu olhar parou no Ministro, uma pedra cairia em cima dele, o auror começou a correr já sacando a varinha para poder defende-lo, porém o vice diretor de Hogwarts havia lidado com o problema. Adrien viu que não tinha mais utilidade naquele grupo e voltou sua atenção aos alunos.

Um pouco a sua frente, de costas para ele, um comensal apontava a varinha para um grupo de alunos, rapidamente apontou a varinha em direção ao bruxo das trevas - Petrificus Totalus - conjurou, acertando o feitiço no homem, aproveitando que ele estava distraído e não notara sua presença. O auror se negava a matar um deles, afinal ele não queria se igualar a esses seres imundos, fazia o possível para coloca-los em Azkaban e vê-los sofrer pelos seus atos errôneos pelo resto de suas vidas. Chegou ate o grupo de alunos - vamos, para o trem agora! - ordenou enquanto andava junto a ele, protegendo-os de qualquer um que viesse ataca-los.

Ao deixa-los em segurança dentro do trem voltou para o lado de fora, guardaria as portas do transporte para que nenhum bruxo das trevas passasse por ali - vamos, crianças! Se apressem, temos que partir logo! - gritava enquanto dava passagem aos alunos enquanto se mantinha pronto para entrar em combate com qualquer comensal que aparecesse perto dele. Sua atenção estava também no ministro, o comensal era como um
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Mensagem por Eros Majchrowska Seg Mar 04, 2019 8:00 pm

HOGWARTS-EXPRESS
Do you know what's worth fighting for


É quando as coisas começam a passar de forma lenta em seu campo de visão, que você nota o perigo eminente. Eros sentiu o ar entrar nos pulmões e sair vagarosamente, quase de forma sôfrega. A mão destra alarmou-se, ele agitou os dedos. O desespero tomou a plataforma de forma rápida e traiçoeira, a explosão chamou a atenção do professor. Fazendo ele erguer os olhos claros para o desmoronamento. Mas não se concentrou muito naquilo, a natureza humana não era muito racional em momentos de crise e era óbvio que o caos se instalaria rapidamente.

O mais curioso estava por vir, um homem grisalho e de barba longa parado em frente ao bruxo, a varinha contra o pescoço, fazendo a voz aumentar consideravelmente. As palavras, que pareciam ensaiadas perfeitamente, com o motivo de instigar os nervos dos presentes. Criar uma dúvida latente entre os ouvintes, toda situação parecia teatralmente preparada, e era essa intenção. Como se estivesse acordando de suas observações, Eros empunhou a varinha. O condão encaixando-se na mão calosa, ele não pestanejou muito. Uma rápida olhadela para o cenário geral, pessoas em desespero, crianças correndo, aurores duelando com, pelo que parecia, comensais e todos tomando um posto. Colocou-se em uma posição favorável e próxima, era perigoso deixar a distância entre os dois tão curta, mas seria mais perigoso ainda acertar o alvo errado. Os olhos fixos no homem que incitava o desespero com certo orgulho, ele não ponderou mais. Atacou. - Expelliarmus. – O pronuncia foi baixa, mas clara. O feitiço de desarmamento pareceu ter surtido o feitiço desejado.

Se possível a correria aumentava e não adiantava desarmar um oponente se ele ainda tinha a opção de rever sua varinha. Aproximou-se mais, para não acertar o alvo errado e pronunciou. – Estupefaça. – O feitiço acertou o homem no peito, ele foi lançado no ar e caiu alguns metros para atrás. Eros perdeu alguns preciosos segundo observando o homem, os músculos moveram-se, não por vontade, mas por necessidade. Ele analisou a situação a sua volta. Ao longe ele viu o feitiço de proteção, Sanchez parecia levar os alunos em segurança para o trem e no alto o diretor da casa Grifinória atacava o inimigo. – Merda! – Definiu a situação geral, colocou a varinha em posição e ajudou alguns alunos a irem em direção do trem, os sentido sempre atentos para qualquer ataque.


--- made by secret from tpo
Eros Majchrowska
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Mensagem por Inara A. Hughes Seg Mar 04, 2019 8:03 pm


O corpo da auror moveu-se para frente, abandonando a visão que tinha do interior de mais uma das cabines a qual acabava de transcorrer, deu uma leve batida no sobretudo e retirou um pequeno relógio do interior deste, seus olhos cravaram-se nos ponteiros que marcavam os tantos minutos de atraso que um de seus subordinados cometera, expirou com irritação e guardou o utensílio, porém seus movimentos congelaram-se a medida que sentiu uma presença materializar-se próxima de si. Seus dedos formigaram e em uma sequência mínima de segundos, conduziu sua mão à varinha e ergueu seus olhos para o corredor, nada viu, contudo ao virar-se na direção oposta vislumbrou um vulto negro. De imediato reconheceu o lampejo avermelhado que atravessava o corredor, indo em diretamente para ela, assim já empunhando sua varinha com firmeza, proferiu: — Protego! — Uma bolha protetora conjurou-se em frente a mulher, ricocheteando o feitiço para o oponente, afetando-o. — Incarcerous. — Cordas materializaram-se da ponta de sua varinha, cortando o ar rumo ao corpo, elas envolveram-no com um  aperto firme, o amordaçando.

Aproximou-se da janela e atordoou-se ao notar tamanha movimentação que ocorria na plataforma, enrijeceu o maxilar e deu meia volta mirando o sujeito, a raiva queimava em seu corpo, de tal forma que sentiu-se impulsionada a concentrá-la naquele, mas, mantendo a mente sã, inalou uma grande quantidade de ar e controlou seus impulsos. Sua mente traçou uma ação em fração de segundos, não focou-se na plataforma, estava ciente de que Matteo e companhia conseguiriam lidar com o estorvo. A possibilidade de haver comensais no interior do comboio a fez mover-se pelo extenso corredor com atenção redobrada, precisava encontrar uma forma de proteger os alunos que estavam presos naquele cubículo. Antes que desse mais passos, avistou uma cena com perplexidade, um comensal atacava uma aluna, enquanto outro jazia jogado aos seus pés. — Expelliarmus. — Lançou o encanto, em tempo similar a um que viera do interior da cabine ao lado do comensal, o homem caiu inerte no chão. — Incarcerous. — Amordaçou e recolheu a varinha deste, em seguida correu e amparou o corpo da asiática. — Você está bem? — Indagou retoricamente. Voltou-se para o jovem dentro da cabine e o incentivou a ajudar a aluno no chão. — Consegue carregá-lo? Vamos reunir os alunos em um único compartimento e colocar esse trem para partir. — Ao terminar, a morena ouviu seu nome soar através de um voz feminina e encontrou com a figura de Sasha, membra do esquadrão de aurores, caminhando em até ela. A essa altura esperava que a auror já houvesse executado um dos planos que traçaram, em caso de ataques confinar os alunos para segurança. Murmurou o feitiço sonorus e controlou a amplitude da voz: — Alunos, ouçam-me e sigam meus comandos, não percam a calma, fiquem juntos nós iremos e encontraremos vocês, mais velhos ajudem os mais novos, unam suas forças e protejam-se, isso terá um fim.


Inara A. Hughes
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Mensagem por Charles H. Furtwängler Seg Mar 04, 2019 9:04 pm

O canto da plataforma, em que Charles e o pai se encontravam, era o menos movimentado. – Então é isso! Até o natal, pai. – Pronunciou como quem tenta se livrar de uma pessoa chata, na verdade a presença do pai não era das mais queridas pelo lufano. Ele lançou um sorriso sacana e apertou a mão do mais velho, girando sobre os calcanhares e indo em direção ao trem. – CHARLES! – A voz era do progenitor do garoto, ele virou a cabeça para trás, em tempo de ver o desespero nos olhos do mais velho. A situação se espalhou rapidamente, a fumaça que antes encobria a plataforma e dava um ar melancólico para as despedidas agora era misturava-se a poeira de destroços. Ele não sabia a origem daquilo tudo, mas sentiu o pânico cravar-se no peito como uma adaga. Respirou fundo e observou o seu redor, não via mais o pai, mas sim escutava os gritos dos professores. Ordens. Para que todos entrassem no trem, o velho Furtwängler saberia se virar, pensou o garoto.

Charles colocou as pernas para funcionar e correu em direção a locomotiva que apitava sem parar, ele bateu de frente com uma garota, o que era estranho. – Lado errado! – Falou girando o corpo pequeno sobre o eixo e o empurrando em direção ao trem, depois disso não viu mais a jovem. Um vulto acobreado chamou a atenção dele, de longe notou quem era, Cerise. Ele correu até ela, a garota atrapalhou-se na hora de entrar no trem e caiu. – Maravilha! Melhor hora para se jogar no chão, Ceci! – Ralhou. A voz com um leve desespero, mas ele não poderia deixar aquele sentimento tomar conta. Agarrou a garota pela cintura e a levantou, empurrando-a locomotiva a dentro. Se não fosse por Harold ela teria tropeçado nos próprios pés, ele achava uma certa dificuldade de direcionar a garota para uma cabine e estranhou. Foi depois de empurrar a ruiva para dentro de um compartimento que ele tonou o sangue rubro escorrer de um ferimento na testa.

Fechou a porta com força, Cerise simplesmente despencou no chão no momento em que entraram. O garoto pensou em falar com a pessoa que já estava na cabine, uma garota miúda de feições ingênuas. – Péssimo momento para fazer piadinhas, Majchrowska! – Ela falou apontando o dedo para a garota.   – E para ter uma crise nervos... – Completou baixinho. Ele pegou a varinha do interior da jaqueta, apontou-a para a o machucado da testa da ruiva e pronunciou. – Asclépio. – O corte fechou, mas ainda havia sangue no rosto da garota. – Isso deve ajudar, por enquanto! – Contando que ela mantivesse os nervos no lugar, pensou.

Harold fez das palavras de Cerise as suas, virou-se para a garota de cabelo escuros e longos. Ela parecia meio perdida, era tudo que Charles precisava. Uma Majchwoska com os nervos a flor da pele e alguém que não sabia o que estava acontecendo, claro que ainda existiam seu próprios nervos e pavores. Por um momento pensou em Alice, mas ela deveria estar segura. Precisava. A voz feminina, que soou alta fora da cabine, pareceu acalmar os nervos do garoto. Ele fechou os olhos a ideia de que aquilo poderia ser uma mentira não lhe agradava, por segurança mirou a varinha para a porta. – Colloportus. - Poderia ser um erro trancar-se ali, mas nada parecia certo no momento. Agora que o garotou havia desacelerado os pensamentos ele notou a situação perigosa em que se encontrava. Um ataque no embarque dos alunos de Hogwarts, um discurso de ódio e um caos disseminado sem muito esforço. Ele engoliu em seco e tornou sua atenção para as garotas que estavam com ele.

Charles H. Furtwängler
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Mensagem por Luke T. Majchrowska Seg Mar 04, 2019 9:11 pm


As coisas definitivamente nunca são o que parecem. Até então tudo poderia parecer em ordem, mas algo fazia Luke pensar que estava calmo demais para ser verdade, ou que talvez fosse assim mesmo o processo. Mesmo sendo jovem e novato como vice ministro, tinha noção plena de como certas coisas funcionavam. E sem dúvida aquele processo de embarque na plataforma já era de conhecimento do jovem Majcrowska. Por enquanto o semblante do jovem elegante e sereno era de calma e sem dúvida, isso refletia seu jeito de ser boa parte do tempo, quase nunca mudava. Mas claro que as coisas se adequavam a situação. Sabia ser calmo quando necessário, sério quando se tratava de ser, enfim, sempre se portava como a situação exigia. Ficava ainda ao lado de Matteo, atento a tudo em volta, mas ainda mostrando tranquilidade no olhar e em seu semblante.

Antes que pudesse voltar a atenção ao que Matteo falava, as coisas literalmente saíram do controle. Não era o esperado, mas talvez era para ser assim. Luke ficou surpreso, porém sem mostrar medo ou temor. Pois em seu ponto de vista, tinha que passar confiança e firmeza para os demais e isso que buscaria fazer pelo maior tempo possível. A coisa foi ficando séria e cada um fazia o que podia. Mas era inevitável ver que tudo virou um caos. Era pedra voando, destroços pra todo lado e alunos, aurores e outros membros da escola fazendo tudo que lhes era cabível. Mas algo deixou Luke sem entender as coisas. Mesmo tendo ouvido a ordem de Matteo, não via o líder dos aurores em lugar nenhum e isso o preocupava um pouco. A única explicação plausível era que o mesmo, assim como outros que buscavam se esconder daquele caos estavam dentro do trem. Levou a mão direita na parte interna do casaco e sacou sua varinha mágica. Segurou-a firmemente e respirando fundo, dirigiu-se a Matteo.

- Não temos tempo a perder Matteo. Sei que quer ficar a par de tudo aqui, mas temos de sair daqui. Acho que seremos mais úteis no trem do que ficando parados aqui. Te dou cobertura. Não pense em querer sair da vista, ok? Eu estou aqui pra ajudar, sabe disso. Acho que ajudar agora é a melhor opção. Vamos mostrar que somos mais que meros espectadores, vamos mostrar nosso valor. Não descansaremos até que tudo esteja resolvido e que esse trem esteja seguindo seu caminho até Hogwarts e que todos dentro dele estejam sãos e salvos.

Parecia até um pouco ríspido demais, mas estava apenas buscando ser firme e realista. Sabia que talvez Matteo não fosse levar na boa aquela abordagem, mas sabia que a situação não poderia esperar. Buscou ser firme e educado, mas ao mesmo tempo poderia ter sido menos duro com as palavras, mas não queria esperar algo pior acontecer para mostrar serviço. Era hora de mostrar o porque chegou ao ponto de ser um dos mais importantes integrantes do Ministério da Magia. Queria mostrar o porque merecia tamanha responsabilidade ajudando o máximo que pudesse naquele momento. Ou era isso, ou não era digno de carregar o posto que tinha. Não queria ser apenas um enfeite, mas sim alguém que faz a diferença, mesmo em situações de risco, como aquela que estava se desenrolando naquele momento. E torcer para que no fim das contas, tudo voltasse ao normal e que todos seguissem sãos e salvos para Hogwarts, só assim o Vice Ministro se sentiria realizado, quando visse aquele trem seguindo para a escola, sem interrupções e nem empecilhos. Mas agora era hora de fazer acontecer e não ficar falando sem parar.

Roupa que luke está usando:
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Última edição por Luke T. Majchrowska em Seg Mar 04, 2019 9:19 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Maëve Dupont Young Seg Mar 04, 2019 9:15 pm
things just take way too much of my energy
You remind me of a time when things weren't so complicated
A franco-chinesa não podia deixar de sentir um arrepio esquisito, como se de fato algo ali não estiversse certo. O trem parecia carregar uma energia pesada. Ela desejou estar de volta à Beauxbatons, mas sabia que aquilo não seria possível; portanto, limitou-se a aguardar por uma resposta vinda do garoto, essa que nunca pareceu chegar; os gritos e explosões vieram primeiro.

Alarmada, Maëve puxou a varinha das vestes e virou-se de costas para a cabine, atenta a qualquer movimento suspeito perto de si. Antes que pudesse ter qualquer reação, um corpo foi jogado aos seus pés, inconsciente. Não podia ver o rosto do provável responsável pelo ato, apenas uma máscara que cobria toda sua cabeça, acompanhado por vestes completamente escuras. Sua mente tornou-se tão vazia quanto um pacote de feijõezinhos de todos os sabores dois minutos depois de ganhá-lo; já tinha ouvido falar dos Comensais da Morte e toda a fama que os rodeava, responsáveis por causarem a segunda guerra bruxa e mantinham uma organização até hoje. Tudo que Maëve pode fazer foi ficar parada no mesmo lugar, antes de ouvir conhecidas – e proibidas – palavras serem proferidas. Ela apertou os olhos com força, tentando resistir ao que parecia ser o início de um sofrimento duradouro.

Para sua grande surpresa e alívio, o garoto que vira antes reagira tão depressa que não deu tempo da maldição surtir efeito, assim como dois lampejos disparados pela varinha de uma mulher mais velha também a ajudaram a se livrar da situação. Apesar de ter sido arremessada para trás na confusão, Maëve não deixou de abrir um sorriso de orelha a orelha, estendendo a mão para a moça que a ajudou a se levantar. — Merci beaucoup! Non sei o que terria side de mim sem vocês dôs! — Exclamou, antes de assentir com a cabeça para a pergunta da senhorita. — Está tude bem. Pode irr ajudar alunes mais noves, nós podemos cuidar deste aqui. — Assegurou ela, embora não tivesse certeza de que tudo fosse ficar bem; mas tinha total certeza de uma coisa, não se renderia tão cedo e nem tão fácil.

A determinação brilhava em seu olhar, enquanto observava o corpo inerte do aluno nocauteado e o esforço feito pelo seu colega para carregá-lo. — Esperre. Ele prrovavelmente deve ter side estuporrado, enton podemos tentar acordá-lo. — Ponderou a garota, enquanto apontava a varinha para o estudante. Enervate! — Conjurou com confiança por não ser a primeira vez que usava o encantamento. Abaixou-se para amparar o menino confuso. — Está tudo bien? Consegue correr? É melhorr que sim, porque precisarrá. — Ajudando-o a ficar de pé e se locomover, Maëve fez sinal para que o amigo de antes viesse atrás de si para uma área menos tumultuada. — Acho que devemos ajudarr os outres alunes mais noves, non? — Indagou para si mesma, antes de virar a cabeça para trás e lançar outro sorriso. — A proposite, obrrigada novamente. Por antes, sabe. — Agradeceu, acenando com a cabeça e arrastando o garoto consigo até que ele conseguisse recuperar os sentidos. Maëve apontou para alguém que tentava machucar adolescentes menores do que ela, conjurando outro feitiço. Aberratio Ictus! — O lampejo do oponente foi desviado para a cabine ao lado. — Fujam! — Maëve gritou para os outros antes que o comensal voltasse para atacá-los. Expelliarmus! — Apontou para a varinha do bruxo das trevas com o objetivo de desarmá-lo e deixá-lo sem saída, sem baixar sua guarda. Esperava que, no meio de todo aquele pandemônio, seus pais estivessem a salvo e seguros, ou ainda melhor: bem longe dali, sem a menor ideia do que estaria acontecendo.
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Mensagem por Sasha Mikhail Seg Mar 04, 2019 9:25 pm

Say Bye Bye, Darkside

A loira e a morena caminhavam lado a lado, antes do início do caos desenfreado. Tinham acabado de patrulhar a plataforma e seguiam para o interior do trem no intuito de verificar a segurança dos que ali já se encontravam. E, mesmo após caminhar de um lado a outro, não tinha encontrado uma brecha para falar com um irmão o que deixava Sasha irritada. Mesmo que soubesse que ele não a estava de fato evitando, parecia que o destino brincava com a Mikhail fazendo questão de não permitir que os irmãos se encontrassem mesmo estando tão próximos após longos seis anos. Mas, assim como o irmão, Sasha priorizava o trabalho antes de tudo.

— Eu acho que se a gente se dividir e cada uma for para um lado isso vai terminar mais rápido. — sugeriu Sasha a auror que acompanhava, Inara era seu nome. A mulher concordou e ambas se separaram, indo para lado opostos.

A mulher caminhava calmamente pelos corredores que, de certa forma, traziam lembranças de um passado distante. A cada nova cabine que passava, abria a porta, sem cerimônia alguma, e perguntava aos alunos se estavam bem. Estava na última cabine de seu lado quando escutou o som, abafado pelas paredes metálicas do trem, de gritos. Estavam sendo atacados.

A Mikhail refez o caminho que já havia feito anteriormente, voltando a reabrir todas as cabines fazendo questão de retirar os alunos que se encontravam sozinhos e uni-los à outros de modo que todos ficassem juntos e dando a ordem de não abrirem a porta para ninguém que não fosse ela, instruindo-os a trancarem as portas através de magia e estarem prontos para atacar quem quer que destrancasse a cabine. Em uma dessas, deu de cara com um comensal que havia se levantado para atacar um aluno solitário. Intrusos! Isso a irritava profundamente, afinal, como havia deixado passar a presença daqueles malditos? Teriam usado de poções? Teriam conseguido aliados dentro de Hogwarts?

A mulher ergueu a mão e, sem a menor piedade, lançou um bombarda seguido de um incarcerous fazendo cordas envolverem o intruso.

— Você está bem? —  Questionou ao aluno solitário. —  Vá se junta a segunda cabine —  apontou —  há mais alunos ali, estaremos protegendo vocês.

Ao longe, avistou a companheira de profissão que aparentava estar lidando com mais um intruso e mandando um aviso aos estudantes.

— Eu já reuni alguns, deixei-os em cabines próximas, todas com pelo menos oito pessoas. —  informou a parceira e indicou as cabines. — Também os instrui a não abrir a porta para ninguém e sempre estarem prontos para atacar... —

Você acha que há mais intrusos? —
 questionou indicando com a cabeça para o outro com o qual ela havia acabado de lidar, totalizando, até então, dois inimigos abatidos. 
Sasha Mikhail
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Sasha Mikhail

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Mensagem por Penélope Dwyer Mikhail Seg Mar 04, 2019 9:44 pm
Dark Side, What The Fuck?
Ei, mais cuidado com minhas malas! Elas valem mais do que sua vida miserável. — a jovem exclamou quando viu o criado da família esbarrar com o carrinho na parede, numa tentativa estúpida de atravessar o portal que levaria a plataforma 9/³4. — Por Merlim! Por que tão imbecil? — ela colocou as mãos na cintura e jogou a cabeça para trás a balançado de forma negativa. — Você é um aborto, criatura ridícula! Nunca irá conseguir atravessar. — ela jogou os cabelos para trás e empurrando o homem para o lado, segurou o carrinho com sua mão esquerda.

Antes que pudesse esquecer, Penélope retirou da pequena bolsa de ombro que carregava um envelope carmesin contendo o selo da família Dwyer e entregou ao homem. — Entregue esta carta a minha mãe e diga a ela que ao chegar em Hogwarts envio uma nova. — o homem um tanto cabisbaixo, pegou o envelope, o colocou no bolso do paletó e aguardou a Mikhail dar novas instruções. — Bom, agora saia da minha frente antes que sua existência medíocre acabe com a essência do meu agradável dia. — ela murmurou de forma fria. O homem, acostumado com o tratamento desagradável ditado pelos Dwyer, apenas assentiu e caminhou em direção a saída da estação ferroviária.

Ajeitando suas vestes e sua postura, a garota suspirou profundamente e caminhou um pouco mais depressa que o habitual em direção a parede de pedras irregulares, e num piscar de olhos, já estava diante da locomotiva que a levaria ao seu novo "lar". Sua mãe tinha mencionado que o seu primo por parte de pai estava a esperando na plataforma, mas ao invés disso, Penélope havia sido recebida com o caos.

Surpresa, a russa permaneceu parada no mesmo lugar, e boquiaberta pensou: "O que diabos estava acontecendo?" A resposta para a sua pergunta obviamente não foi respondida, mas em seu lugar um corpo masculino caiu ao seu lado e derrubou o carrinho com suas malas. O choque de realidade a pegou de forma abrupta e sacando sua varinhas das vestes, ela correu em direção ao trem, numa tentativa de se proteger. Choramigando, ela parou por alguns segundos e olhou para as suas malas espalhadas pelo chão da plataforma, mas sua vida valia muito mais do que suas roupas de alta costura e relutante, ela voltou a correr até um grupo de alunos tão perdidos quanto ela.

O som da voz autoritária de um homem trouxe a Penélope uma sensação de segurança, e acompanhando o mesmo junto aos outros alunos, conseguiu adentrar a locomotiva em segurança. Tentando ficar abaixada e andar, a garota caminhou pelo corredor estreito do vagão tentando destravar a porta de alguma cabine, mas todas estavam cheias. Ouvindo o som de algo caindo com um baque surdo, ela viu alguns adolescentes no final do corredor e os observou com interesse. Abaixados, eles pareciam conversar de forma acalorada e sem muitas opções, ela aproximou-se deles de forma cautelosa para não ser atacada.

E depois dizem que a comunidade bruxa britânica é sofisticada... Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? — ela perguntou aos outros enquanto olhava a sua volta sentindo-se preparada para se defender e atacar, caso fosse preciso.


Última edição por Penélope Dwyer Mikhail em Ter Mar 05, 2019 6:05 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Sophie G. Hughes Seg Mar 04, 2019 10:17 pm
MY SIS
As mãos dela envolviam minha cintura prendendo-me contra a parede de um canto escuro da plataforma. Minha respiração falhara, resultado da súbita aproximação de Nanda, e, mesmo que estivesse escuro demais para que ela notasse, eu sabia que minha face estava tão vermelha quanto a cor de nossos cabelos.

— N-nanda! — exclamei baixo, tendo meus lábios tomados pelos dela, um ato que não pude resistir em responder, envolvendo minhas mãos na nuca dela, retribuindo o beijo.

O segundo apito do trem ecoou, fazendo-me sobressaltar e acabar com nossa sessão de amassos escondidos e obrigando Kananda a ir direto para o trem. Minha respiração subia e descia rapidamente, efeito dos toques afoitos dela, mas, eu consegui ser mais forte e normalizar as reações de meu corpo.

Arrumei minhas vestes que estavam amassadas e retoquei o batom vermelho vibrante que desaparecera graças aos beijos de minha irmã.

Caminhávamos lado a lado, sem nos preocupar com os olhares curiosos, afinal, estavam acostumado a verem as irmãs Hughes, filhas de mães diferente, mas, com idades iguais, estarem sempre juntas. Não que Kananda se preocupasse em esconder alguma coisa, ela era rebelde demais para se preocupar com o que as pessoas pensavam.

Ao contrário de mim que já me preocupava além da conta e ainda tentava esconder nossos... encontros? Não sabia definir exatamente que relação era a que tínhamos. Éramos irmãs, filhas do mesmo pai, no entanto, a atração entres nós era mútua e forte.

Foi então que um grito ecoou pela plataforma seguido pelo terceiro e último apito do trem e o caos generalizado tomou conta da plataforma. Minha mão se apertou em volta da de Nanda, sabia que minha irmã era tola o suficiente para tentar se envolver naquela loucura. O melhor era que entrássemos no trem e ficássemos longe de problemas.

Saquei minha varinha e corri em direção da doce professora de porções, Luna, que, graças a Merlim, guardava a entrada do trem impedindo o avanço de quem quer que estivesse atacando os civis.
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Mensagem por Clara Rose Hughes Seg Mar 04, 2019 10:35 pm

no alarms and no surprises
Clara tinha chegado mais cedo que o habitual, normalmente era isso que acontecia quando as pessoas que viviam com você tinham que escoltar o trem para Hogwarts. Clara foi das primeiras a colocar os seus malões numa cabine, conseguindo um lugar bem agradável ali. Depois, voltou a descer do trem para conversar um pouco com seus parentes.

Porém, quando a plataforma começou a encher de pessoas, Clara retornou à paz e ao sossego que seria a sua cabine. Tantas pessoas a deixavam nauseada e, por isso, ela preferia a paz do seu pequeno caderno de desenhos do que ficar na multidão. Ouvia uma música calma nos seus fones de ouvido, enquanto rabiscava alguma coisa com a sua caneta vermelha, não prestando lá muita atenção no que estava fazendo. Ela estava extremamente animada para voltar para Hogwarts, mas não muito para voltas às aulas, propriamente. A ansiedade pela qual ela passou no ano anterior tinha sido o suficiente para transformar qualquer satisfação que a lufana tinha com aquelas sessões de ensino dentro de uma sala em completo desprezo. Olhou para fora da cabine, observando seus primos cumprimentando as pessoas na multidão e soltou um suspiro insatisfeito com ela mesma.

Como esperava ela deixá-los orgulhosos de si, se ela não conseguia sequer encarar de frente a vontade de ir para a escola?

Colocou o seu caderno e o mp4 dentro do malão e decidiu sair do trem mais uma vez. Talvez dar um último abraço apertado em Inara ou desejar sorte com o Ministério ao primo Matteo uma última vez. Estava na última das escadas do trem quando uma voz medonha se espalhou pela Plataforma. Clara não precisou de muito tempo para entender que aquilo era obra de comensais, porém, antes que ela conseguisse fazer algo, feitiços saíram voando em todas as direções.

Um feitiço passou perto de Clara, que se desequilibrou e caiu para dentro do trem novamente. Uma dor horrível espalhou-se por seu corpo quando as costas de Clara bateram violentamente nas escadas, obrigando-a a soltar um grito. Contudo, ela sabia que não podia ficar simplesmente deitada no chão, indefesa, no meio de uma confusão daquela magnitude. Ela não podia morrer, não ali, não agora.

Quando finalmente ficou em pé, um comensal apareceu na porta do trem. Clara olhou-o aterrorizada. Enquanto o homem avançava na sua direção, uma onda de adrenalina subiu pelo corpo da lufana e (numa velocidade que até ela desconhecia), tirou a sua varinha do bolso e apontou-a na direção do comensal.

Bombarda! — Gritou, fazendo-o voar para fora do trem e bater em uma das paredes do lado de fora.

Então ouviu a voz de Inara se espalhar pelo trem. Clara olhou na direção do som, sentindo uma pontada de alívio. Pelo menos estava bem, e dentro do trem.

Com dificuldade, Clara cambaleou na direção dos outros alunos. Aproveitando a segurança de estar à volta de outras pessoas, a garota sentou-se em um dos bancos, enquanto a dor nas suas costas desaparecia lentamente. Uma garota perguntou o que estava acontecendo ali e Clara apressou-se a dar uma resposta brincalhona. Afinal, se ela não for otimista ali, quem seria?

Mais um dia no Mundo Mágico, eu acho.

Clara Rose Hughes
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Mensagem por Kananda B. Hughes Seg Mar 04, 2019 10:52 pm



The Dark Side Attacks

a little adrenaline

Minha irmã e eu acabávamos de chegar a estação onde o trem que nos levaria a Higwarts estava parado. O local estava muito cheio, pais se despediam de seus filhos e os calouros pareciam animados com seu primeiro ano em Hogwarts. Elas continuaram andando até que passaram por um canto escuro, Nanda viu uma grande oportunidade para roubar um beijo de sua irmã.

A sonserina colocou as mãos sobre a cintura de Sophie, a jogando contra a parede do beco escuro e a pressionando contra a mesma enquanto sorria maliciosamente. Ela não conseguia ver muito bem o rosto de sua irmã, mas como a conhecia sabia que a menina estaria corada, ela sempre ficava assim quando Kananda insistia em beija-la em público - Shh - falou baixinho para logo tomar os lábios da menina em um beijo intenso enquanto descia uma das mãos para a bunda dela e apertava, trazendo-a mais para perto.

Nanda teve os lábios separados de Sophia assim que o maquinista soou o segundo apito do trem, ela ainda tentou manter a corvina ali, porém não teve muito sucesso - aff, Sophie, só queria mais alguns minutinhos - falou enquanto andava limpando o batom vermelho de sua irmã que tinha ficado em sua boca. As pessoas olhavam para as duas, porém Nanda não se importava, só matinha "escondido" o relacionamento da duas por insistência da irmã, afinal nem seu pai, Yohan, ligaria muito para aquilo.

Repentinamente, junto ao terceiro apito do trem, o caos começou na estação. Comensais apareceram e ataques começaram a ser lançados para todos os lados. O coração de Nanda acelerou e ela logo sacou a varinha ao sentir a mão de sua irmã se apertar em volta da dela. A corvina começou a correr - calma! Assim vamos ser acertadas pelos feitiços, toma cuidado, por Merlim! - seus olhos pararam sobre um comensal que apontava a varinha para Sophie, bem próximo a elas, e logo apontou a varinha para ele - Expelliarmus! - conjurou antes que o bruxo das trevas pudesse usar qualquer feitiço, fazendo a varinha do mesmo voar para longe - Estupefaça! - conjurou novamente enquanto ainda apontava para o mesmo bruxo, estuporando-o.

Continuou a correr ao lado da irmã até chegarem a professora Luna que guardava a entrada do trem. As duas entraram na locomotiva e Kananda puxou Sophie para dentro de uma cabine vazia, fechando a porta para logo apontar a varinha para a mesma (porta) - Colloportus - trancando-a assim. Se colocou a frente da irmã deixando a varinha pronta para lançar um feitiço em quem quer que seja que entrasse na cabine - não pode sair correndo desse jeito, e se algum feitiço te acerta em meio aquela confusão? - falou irritada com o descuido da irmã.
ϟ

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Mensagem por Caitlin Wilderich Seg Mar 04, 2019 11:52 pm

O olhar percorria por toda a estação, destacando em meio a todo o tumulto rostos conhecidos dos colegas de Hogwarts, para os quais Caitlin fez questão de acenar e sorrir, ainda que com um sorriso não tão afável nos lábios. Ver os colegas ali, acompanhados e despedindo-se de seus pais, despertou nela certa nostalgia de quando sua vida um dia fora assim, deixando-a um tanto melancólica. Era incrível como as coisas haviam ido da agua para o vinho, um dia seus pais estavam juntos e no outro já haviam se separado, por um motivo que eles haviam preferido omitir para ela. Embora odiasse ser tratada como uma criança que seus pais idealizaram que ela fosse, e depois de inúmeras tentativas tentando provar ao contrário, Caitlin desistiu de saber o real motivo daquela repentina separação. Mas sabia que não era um motivo qualquer, afinal duas pessoas que se amavam como seus pais não se separariam por um motivo tolo, acreditava ela.

Assim que sentiu as lagrimas lutando para inundar seus olhos, Caitlin inspirou fundo, afastando-as. As férias já haviam sido de um inteiro mar de lágrimas, ela deixaria que isso a afetasse mais. Ou pelo menos tentaria. Colocou os fones de ouvidos no último volume, voltando para a música que ouvia antes de chegar na estação. Pensamentos melancólicos e negativos não a ajudariam em nada naquele momento. Aquele era seu último ano em Hogwarts e ela pretendia começa-lo com o pé direito... Pensamento que não a deu muita sorte. Ao adentrar o trem quase foi arrastada por um grupo de jovens que corriam desesperados pelo corredor do trem. Caitlin até fez menção falar, na intenção de dirigir a eles os piores xingamentos possíveis, mas antes que dissesse qualquer coisa fora atropelada novamente por mais dois, os quais ela seguiu, na tentativa de entender oque estava acontecendo por ali. Assim que se desfez dos fones de ouvido a grifina pode ouvir feitiços sendo disparados, logo presumindo que se tratava de um ataque.

Ei, espera – Gritou, segurando a porta, impedindo-a de ser fechada. Em um movimento rápido adentrou a cabine, juntando-se aos dois jovens que haviam esbarrado nela anteriormente e mais um. – Que ótimo iniciou de ano, hein? – Sorriu, fitando brevemente os três – Então, sabem do que se trata? – O semblante perdido dos jovens os denunciava, deixando claro que eles estavam mais perdidos do que ela. Mas de certo, todos ali já suspeitavam e podiam presumir quem eram os culpados. Isso explicava o porque de tantos aurores presentes na estação naquela manhã. A gargalhada alta e notavelmente descontrolada dentro da cabine fez com que o olhar de Caitlin se direcionasse para a garota – Isso tá horrível  – Murmurou enquanto tocava o sangue que escorria sobre a testa da garota, esfregando-o com o polegar –  Vamos melhorar isso  – Com a destra, Caitlin ergueu a varinha na direção do machucado da garota–  Episkey! Pronto.  – Aproximou-se do garoto que utilizava do feitiço para trancar a porta –   Protego Horribilis!  Salvio Hexia! Repello Aparatio! Fianto Duri! - Após pronunciar os feitiços de proteção sobre a cabine que estava junto aos outros três, Caitlin se afastou da porta, ainda com a varinha em mãos, preparada para o que estivesse por vir. – Acho que isso vai ajudar,mas não amoleçam... Digo, mantenham suas varinhas preparadas, acho que é o melhor a se fazer.



Última edição por Caitlin em Ter Mar 05, 2019 12:47 am, editado 1 vez(es)
Caitlin Wilderich
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Mensagem por Safira Bianc. Hughes Ter Mar 05, 2019 12:36 am
Hughesa iniciativa.
Um dia antes, Clara havia pedido com muita doçura para Safira comparecer na estação de embarque a Hogs, o ano anterior tinha sido muito estressante pra Lufana então como tia dela, confirmou presença no local assim a tranquilizaria um pouco. Além dela Lars também tinha dito que seria bom a presença da Loira lá, só pra dar um oi e bom ano letivo. Duas pessoas especiais pedindo pra Safira, não tinha nem como cogitar não ir. Porém no dia seguinte, ou seja hoje Safi conseguiu o feito de se atrasar morando na casa do Ministro e da Auror chefe que escoltariam o trem, tinha dormido demais pois teve insonia em parte da noite que antecederia este grande dia importante para vários alunos. Apesar disso conseguiu chegar em tempo de atravessar o portal, por pouco não perdia a hora por completo e o portal desaparecia. Poderia dizer que a jovem tinha feito uma verdadeira maratona, pois correu com toda velocidade só pra conseguir esta façanha. Felizmente sua genética proporcionava um vigor extra que outros pessoas não teriam, principalmente ao ter a habilidade de correr com salto alto em uma velocidade alta sem sem cansar.  — Puxa, mesmo tendo controle perfeita dessa corrida com salto não é fácil realmente. Vejamos, aqui está mais agitado que o normal alguns parecem bem animados, outros nem tanto. Deixa eu caçar aqueles dois. — Comentava consigo mesma em um tom baixinho que apenas ela ouviria, enquanto caminhava pela estação.

Com exatamente dois minutos após começar a caminhar, o tumulto começou e com ele vinha uma voz amplificada pelo sonorus, comentando algo sobre comensais, ministro e coisas do tipo. Aquilo tirou Safira do seu bom humor, principalmente por que odiava tal feitiço, a voz do homem era irritante, e NÃO tinha sido comunicada sobre ataque nenhum na estação de trem. Bufou irritada, e quando pensou em ir procurar por Clara para ver se estava bem, feitiços começaram a ser lançados para todos os lados. Obviamente não podia mais ignorar nada daquilo, e apenas sacou sua varinha do bolso do vestido deixando-a rente ao seu corpo, assim estaria pronta para se defender caso necessário.

Foi quando um paquiderme encostou a varinha no pescoço de Safira falando asneiras, sobre estupro, e que ela era uma beleza deliciosa. A loira então olhou aquele homem, sem virar o pescoço, e apenas fixou seu olhar no dele deixando um sorriso maliciosamente maligno escapar de seus lábios.— Curioso um comensal estar mencionando estupro. Tem certeza do que fala? Escolha bem suas palavras, elas podem diferenciar entre viver e morrer. — Ironizava as palavras dele, ainda mantendo o olhar sob ele. Então virou-se de frente pra figura que se dizia comensal e aumentou o sorriso, cruzando os braços enquanto elevava a mão ao queixo esperando sua resposta. — Qual é a graça sua vadia? Você quer morrer é? Quem você que é para ameaçar um comensal,  vou adorar me divertir com este corpinho fabuloso bruxinha indefesa. Cale a boca e vamos sair daqui, comece a andar. — O homem parecia visivelmente alterado, possivelmente estava se borrando por estar em um local cheio de ministerial. Mas aparentemente ele tinha coragem quando o assunto era atacar alunas, e mulheres, tipico ser deplorável dessa especie.

— Resposta incorreta. Não se preocupe, tenho um premio de consolação para você caro participante. — Dizia docemente olhando cada vez mais profundo no olhar dele, sua voz que antes já era melodiosa, se tornava ainda mais atrativa junto do seu sorriso e olhar hipnotizante. Safira usava seu dom, sua habilidade herdada da mãe para mostrar quem estava no controle da situação. Seus longos cabelos loiros que antes pareciam normais, começavam a brilhar pelo menos era o que todos presentes, quem olhasse para si naquele momento veria isso, e principalmente o homem a sua frente. Lentamente foi ao ouvido do homem já hipnotizado dizendo o que ele ganharia. A meio veela adorava ver como criaturas como ele, se tornavam medrosos conforme percebiam que não tinha como lutar contra sua habilidade até que entrasse em completa sedução hipnótica. — Ganhou uma passagem só de ida para uma morte lenta, e dolorosa em Askaban. Senhor mercenário que não sabe nem fingir ser um comensal. Tenha bons sonhos, e lembre-se sou o seu mais doce sonho, e também sou seu mais terrível pesadelo. Não sou seu objeto sexual, você é apenas ser deplorável que nem alma tem. Mexer comigo, foi o seu maior erro, não sou uma brincadeira que você irá se divertir e depois matar. Sou um doce pesadelo que te levará a uma linda passagem ao terror e desespero. Boa viagem.— Ironizava na ultima frase, enquanto encostava a varinha na barriga do homem e pronunciava o feitiço. — Bombarda. — Dizia vendo o homem ser lançado para longe e bater em uma das pilastras presentes no local.

Depois de tanto tempo perdido com aquele projeto de homem, Safira voltava a posição de atenção devido a confusão do local indo em direção a porta do trem apenas para ver se conseguia ver Clara, e averiguar sua segurança, obviamente não tinha foco só pequenina os outros alunos também faziam parte da preocupação, não gostaria que fossem atingidos por feitiços mortais. Nisso ao redor percebeu Rosto conhecidos, como seus primos, e Lars que estava encima do trem causando buraco nos comensais. Realmente eram cenas que nunca imaginaria ver, pois querendo ou não era seu primeiro contato com uma situação daquele jeito. Com tanto feitiço sendo lançado, tinha o cuidado para que não fosse acertada.

+Sonho ou Pesadelo? `Bombarda ou Doces?
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Mensagem por Sebastian W. Tykkyläinen Ter Mar 05, 2019 1:21 am
WHAT DO THEY KNOW OF DARKNESS?
Um dia inesquecível e sendo assim tentaria ser o mais formal o possível, mas logo abria um sorriso um tanto macabro assim que me aproximava do expresso de Hogwarts de modo furtivo e logo respirava fundo. -Olá alunos que bom que estão todos aqui, olha só se não tem professores aqui! - Dizia de um jeito lunático enquanto abria um sorriso no canto de meu rosto apontando a varia para os professores. -Bombarda Maxima! - Gritava de modo a assustar a todos ali enquanto sorria.
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Mensagem por Sword of Gryffindor Ter Mar 05, 2019 4:52 pm
— H O G W A R T S - E X P R E S S —

L O N D R E S
Plataforma 9¾, 2050, 12º Graus. Tempo fechado. 09:00AM.

Retorno às aulas.

De cima do trem, dois comensais conheceram a dor estonteante dos feitiços de um Professor e como um ministro pode organizar aurores de uma forma tão veloz que pode assustar. Os aurores acabaram por conseguir uma linha perfeita. Numa tentativa desesperada de algum comensal qualquer de acabar com tudo, lançou um bombarda na direção do teto sobre as pessoas que fugiam. Contudo, foi aonde o feitiço colidiu contra o protego de Matteo, e nada ocorreu.

"Obrigado senhor Ministro, muito obrigado!" Era algo que provavelmente Matt ouviu muitas vezes das pessoas que passavam por ele por ali.

Porém, foi quando o professor acima do trem foi alvejado por um sectumsempra. Se ele teria tempo de reagir? Céus. Difícil saber em meio aquele caos.

Já, dentro do trem, Octacvio, tornou-se um herói. Maeve estaria para ser dominada por por uma maldição, quando o feitiço veio em cheio e no bruxo das trevas. Petrificado, a figura acabou sendo atingido por algum outro lampejo e foi parar no chão. A francesa estava livre.

Thomas, por sua vez, resguardava sua localidade do lado de  dentro de uma das cabines; Não tinha problema algum nesta decisão, na realidade, era a correta. Contudo, uma adulta passava orientando os alunos do lado de dentro a se reunirem em um determinado vagão. Dependeria dele acompanhar eles ou não.

Já Clarissa, espertinha como era, havia se ocultado em toda a situação. Desfilar mesmo que com cuidado e desespero por todo o cenário era complicado, mas ela conseguiu. Ultrapassou tudo sem maiores problemas. Foram minutos a qual ela testemunhou feitiços, homens voando com o peito aberto, professor em cima de trem... Enfim. Mas houve um momento em que isso se tornou mais brando, os aurores haviam feito uma linha avançada e os comensais não conseguiram passar, e os que haviam passado estavam, em sua maioria, já estirados no chão. Feridos, ou derrotados: Mas aí vem o porém, o grande problema pra ela. O trem apitou, e começou a sair. Corra, Lufana!

Por sua vez, duas jovens bruxinhas, Mika e Hope, acabaram não recebendo está orientação de "correr para um local seguro". Ali, abaixadas e recostadas na porta, era quase impossível vê-las se não tenteassem entrar na cabine.

Cerise, por sua vez, havia sido "salva" até uma das cabines. Lá, assim como Mika e Hope, ocultas e abaixadas dentro da cabine. "Impedimenta!" era um feitiço estes alunos ouviriam no corredor na voz da gentil professora de Poções. Em outras palavras o duelo estava lodo lado de fora da cabine.

Luna havia percebido que atingiu o bruxo em cheio, como se ele estivesse... Petrificado. O cidadão ao ser minimamente atingido pelo feitiço acabou capotando no corredor, como uma estatua dura. Seria ali que ela viria a francesa e Octavio "saírem" da cabine.

Adrien, por sua vez, bravo como sempre. Deixou estirado mais uma estatua de comensal, e auxiliava a passagem dos alunos para dentro do trem, enquanto a linha de aurores já conseguia suprimir os comensais na direção da ponta da plataforma. Algo belo de se ver, quase uma "parede de escudos mágicos".

Contudo, a voz atormentadora continuava: ———— CORRAM PEQUENINOS, CORRAM ENQUANTO NÃO SABEM DA VERDADE! AS TREVAS NÃO SÃO PERDIÇÃO, SÃO LUZ! SÃO VERDADE! SÃO...! "Expelliarmus." E a varinha saiu da garganta do homem que discursava. Eros deu alguns passos em direção dele, que olhava com uma cara de, "calma amiguinho". E tomou o estupefaça. Voou no ar, até tombar por ali. O silêncio daquela voz parecia até acalmar as coisas um pouco mais, e o impacto do ataque parecia... Reduzido, ao menos.

Inara, em toda sua bravura junto da professora de Poções, aparentemente havia limpado o corredor. Enquanto uma orientava para entrar no trem, outra, por sua vez, alertava aos alunos de que seriam encontrados pelos adultos e os mais velhos deveriam buscar apoiar os mais novos. Um movimento se iniciou dentro do trem por parte de alunos do terceiro e último ano, de varinhas nas mãos. Nada muito desordenado, apenas se separando e entrando em mais cabines, o que significa uma maior proteção, mesmo que descentralizados.

Charlles por sua vez havia auxiliado sua colega em meio a tantos eventos, e agora, estavam "presos" dentro de sua cabine após Colloportus. Podiam ouvir as orientações do lado de fora para aguardar a ajuda dos adultos, mas... Mesmo se viesse, a porta seria problema. Ou solução, né? Estavam seguros por enquanto.

Luke naquela altura do momento havia se achegado a seu superior, o Ministro da Magia, e dado a ele a ideia que a presença deles naquela plataforma poderia não ser tão efetiva quanto a presença deles no trem, que apitava uma última vez anunciando sua eminente saída. De fato, isso era real, mas era muito provável deles estarem para perder aquela última chance em segundos.

Maeve com bravura, chegou em uma das cabines que era atacada. Desviou um feitiço a qual o homem havia lançado para a cabine ao lado, mas foi quando fez isso que ganhou a atenção dele. Expelliarmus! Disse a estudante. Commor Virga! Respondeu o bruxo das trevas, e o expelliarmus foi desviado para o lado, agora, de frente para a bruxinha ousada... Expulso. E caso ela fosse atingida, seria lançada por todo o corredor rodopiando de uma forma desagradável, colidindo com cabines e outros objetos.

Sasha, a bela irmã de Lars, lidava com um dos invasores do trem. Mas lidava ao estilo Mikhail mesmo. Ao convocar um bombarda, algo que até mesmo os olhos do bruxo das trevas se expandiram pelo susto, o corredor chegou até a se encher com a fumaça e o cheiro de carne queimada. Era um corpo lançado por metros no corredor inteiro, até que incarcerous chegou e amarrou. Ao longe, ela não via. Mas o peito do comensal estava aberto e ele, em estado de choque, sequer gritava. Sangue vazava para o corredor.

Com a orientação dada, os alunos começaram a se amontoar. Alguns na cabine dois, outros na cabine um(exceto alunos player's que optaram ficar na cabine que estão).

Já nossa jovem ruiva Mikhail, havia entrado nas últimas no trem. Acompanhava alguns jovens conversando, e falavam sobre "um comensal de peito aberto logo a frente". O trem cheirava mesmo a gordura e carne queimada. Havia aquela certa... Concentração de alunos ali naquele primeiro vagão, por assim dizer. Mas, nada demais. E seu servo com suas coisas? Difícil saber, seja lá o que rolou com ele e os tecidos caros.

A jovem Sophie Hughes, arrastando sua amante e irmã, correu para dentro da proteção da doce professora Luna que garantia a entrada segura dos alunos. Assim que entraram, uma das orientações ganhas pelos alunos em movimento nos corredores é "Vá para o segundo vagão." Uma informação... Não tão confiante, já que a informação verdadeira era Segunda Cabine. Mas obviamente, não caberia todos. Então o vagão servia.

Clara havia chegado mais cedo. Fez suas inúmeras e jovens decisões, até o momento do ataque, em que escolheu sair. Que péssima hora para tropeçar não é minha doce Hughes? Bem, de qualquer forma. Foi uma hora ainda pior ao bruxo das trevas que apareceu na frente da menina. O bombarda convocado com desespero lançou sim, um corpo. Não um homem. Um corpo. O máximo que Clara viu foi que pelo menos metade daquele homem havia desaparecido após o feitiço sair de sua varinha. Mas, quem testemunhou seu ato? Ninguém. Seria algo para sua própria mente e fim.

Acompanhando os alunos, foi mais uma que foi até a tal cabine dois, no caso, o segundo vagão do trem. Lá, até mesmo ironizou o comentário de uma menina que dizia "Mas o que tá acontecendo?!". A resposta da ruiva acabou fazendo-a ganhar uma expressão de desdém da parte de quem perguntou, mas, tanto faz.

Kananda por sua vez, não foi só "arrastada" pela apaixonante irmã. Em sua rota, duelou como uma digna aluna da sonserina, e apesar de não ter desarmado o experiente bruxo das trevas, acabou conjurando um estupefaça mais rápido do que ele conjurasse seja lá o que fosse explodir sua cabeça. O bruxo voou por cima da parede de aurores e caiu na outra extremidade, aonde estavam a maior parte de mercenários e bruxos das trevas.

Invadindo o trem com seu pequeno desespero e sua parente, tomaram uma cabine para si, lacraram ela lá, e assim começou seu pequeno esporro. Mas ao menos, estavam seguras.

Cait, a jovem bruxa da Grifinória, após sua manhã tristonha e um arrastão digno de um país latino-americano(cujo qual eu adoro e recomendo), acabou por invadir uma das cabines. Lá, havia dois bruxos relativamente nervosos e se agrupou a eles. A porta foi lacrada pelo bruxo a qual ela ainda não sabia o nome, enquanto ela cuidava da guria da risada assustadora. Após isso, a experiente menina acrescentou mais uma duzia de feitiços para aquela porta travada. Sem duvida, até mesmo um bombarda máxima suaria um pouco pra passar por aquilo ali.

Safira, por sua vez, era bela. Perigosa. Sedutora. Ainda bem que nenhum outro homem de fato focou naquela mulher no momento em que ela hipnotizava aquele pobre condenado, pois teríamos mais condenados se tivessem o feito. O maldito abusador que tentou tirar vantagem da mulher errada, acabou conhecendo uma morte das cruéis. Safira talvez não veria após a aplicação perfeita de um bombarda no peito do homem, mas ela provavelmente havia aberto um buraco do tamanho de uma bola de basket naquele cidadão que ainda voou e colidiu na parede, e caiu em algum canto qualquer. Sua sorte, é que no meio da bagunça, difícil ver quem ou o que matou alguém. Ainda mais valendo que ela saiu para o trem, em busca de Clara, bem no momento em que não devia! Pois ao pisar no trem que seu corpo fixou dentro do vagão, tocou-se o último sino, e ele iniciou seu movimento em uma aceleração altíssima.

Paralelo a isso, Sebastian, um dos últimos comensais ainda nas costas da parede de escudos que não havia sido derrotado, se achegou exatamente ao segundo vagão cheio de alunos. Após um comentário assustador, a maioria dos bruxos sequer tentaram erguer suas varinhas pelo medo de se verem tão expostos e de fato,s em um professor por perto. Quando o bruxo das trevas ergueu a varinha, o trem saiu.

Sua explosão não atingiu em cheio o segundo vagão, apenas sua ponta, jogando fora o topo de quase todo o vagão e pelo menos metade de uma cabine. A ventania acertaria os alunos de primeira, e os alunos dentro da cabine possuíam sérios ferimentos como ouvidos estourados e corpos machucados pelo impacto da explosão. Porém, todos os alunos naquele vagão acabaram saindo feridos. Fossem por estilhaços, fossem pelo som a qual os atordoou e feriu sua audição. Enfim. Algo.

E assim, o trem deixava a estação e todo o caos ali instaurado. A maioria dos bruxos das trevas buscavam recuar mais, saltar para fora da estação, cada um conjurando seus "Accio" para trazer as próprias vassouras. Ao menos, a primeira instância, a luz venceu, e nenhuma criança ou adulto saiu ferido verdadeiramente além dos civis expostos ao inicio da tragédia.

Mas... E o trajeto?


+  ENTRADA NO TREM ENCERRADA. Player's que são Alunos podem entrar na RP para um único turno na Plataforma, apenas pelo "prêmio de consolação" por participar da oficial e ter perdido o trem. Agora, apenas adultos podem estar agindo a favor ou contra os alunos que estão sendo guiados para Hogwarts.

+ Este é um evento oficial do The Marauder’s Map. Haverá NPC’s a favor e contra ambos os lados desta batalha.

+ As ações dos duelos aqui travados serão avaliados pela Staff antes de ser imputada as consequências de cada ato narrado.

+ HOUVERAM MORTES. Causadas principalmente pelo lado da luz. Alunos podem sim desconfiar de que de fato os comensais estejam ali para "libertar" eles da dura mão da justiça, invés do ministério ser os bonzinhos. NPC's não serão tão obedientes na próxima rodada.

+ Evitem turnos que abordem grandes detalhes, pois o foco deve ser voltado a suas ações!

+ ALUNOS QUE NÃO SE ISOLARAM EM CABINES, consequentemente foram orientados até o vagão dois. Escolham algum gênero de ferimento leve/moderado para receber, vai de sua escolha. Nada de desmembramento, hemorragia ou coisa do tipo. Mas um arranhão de um caco de vidro da explosão, um ouvido apitando, enfim. Fiquem a vontade para gerar suas próprias dores, não estipularei seus traumas.

+ ATENÇÃO AO USO DE FEITIÇOS. Conjurar feitiços de explosão, impactos ou cortes a um bruxo a queima-roupa, não vai jogar ele longe. Vai acabar com ele EEEE jogar ele longe. Tenham a noção e o cuidado para não acabarem se traumatizando.

+ Vocês tem 24h pra postar após o turno do Narrador, e então, será encerrado para próxima narração.

+ Dúvidas, MP.

+ Desejo boa sorte a todos e boa volta às aulas!



Última edição por Sword of Gryffindor em Qua Mar 06, 2019 2:25 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Matteo Heikk. Hughes Ter Mar 05, 2019 6:48 pm

Sorriam e acenem, Rapazes.
Sorriam e acenem.
Matteo não demonstrou um único sorriso, mas balançava a cabeça para cada uma das pessoas que lhe agradeciam, conforme fugiam e tomava a certeza que elas estariam seguras, enquanto passavam por ele. Ele avaliou cada uma das situações, respirando fundo toda vez que definia algo em sua cabeça. A linha de defesa dos aurores com o seu comando fora feita com sucesso, facilitando a fuga dos civis. Os alunos ouviram seus professores e entraram no trem, aparentemente, nenhum ficando para trás.

Mas ele sentia o cheiro de sangue, ouvira as explosões. Nada fora uma maravilha. Porém, o otimismo deveria existir. Ele estava crédulo que poderiam fazer melhor, mas aquele resultado estava acima das expectativas. Havia morte, algo que ele solicitara que não acontecesse, mas entendia o desespero das pessoas para salvar suas vidas, e mesmo o treinamento dos aurores era incapaz de deixar a certeza que eles não utilizariam dos feitiços mais perigosos. Ele manteve o Protego Máximo por mais algum tempo, até que tomasse a certeza que os aurores começaram a recuar os comensais e então, descansou sua varinha.

As palavras de Luke faziam sentido e ele concordou, mas precisava que as coisas na plataforma se ajeitassem.

Nós iremos, meu caro. Preciso apenas ter a certeza que por aqui tudo ficará bem. — Ele não podia simplesmente deixar os outros à própria sorte. O trabalho do Ministro da Magia era ser um líder para o mundo mágico, ter a certeza que todos ficariam bem. E com isso, começou seu trabalho de verdade. O trem havia saído, com vários problemas, mas ele confiava que enquanto não o acompanhasse, os professores que ali estavam tomariam os cuidados necessários. Pegou seu telefone no bolso e rapidamente enviou uma mensagem a Aeryn, seu irmão e diretor de Hogwarts. Ele precisava que o mais novo ajudasse na escolta do trem, pois tinha certeza que o ataque não pararia por ali. Guardou o aparelho no bolso logo em seguida, analisando os estragos gerais e olhando os corpos e as pessoas caídas, sofrendo. Deu um longo e agudo assovio, chamando alguém e em seguida, começou a andar pela estação, indicando.

Quero a maior quantidade de medibruxos na estação, agora. — Não precisava mais do feitiço Sonorus para dar aquelas ordens. A quantidade de civis havia zerado, e agora haviam apenas os aurores e os comensais que não haviam se entregado mas em breve teriam aquele destino. Alguns bruxos do Ministério se aproximaram dele, ouvindo seus comandos. — Quero o controle dos Aurores sob a estação. Todos os comensais caídos devem ser tratados pelos médicos com tudo o que for necessário, igualmente a qualquer ferido a vista. Se eu souber de mais mortos pelas mãos dos ministérios, os assassinos serão igualmente presos e pagarão pelo crime de tirar a vida de alguém, não importando se é um criminoso ou não. Nós, como seres humanos, não temos esse direito. Por favor, solicitem também um esquadrão extra de medibruxos que devem seguir conosco até o trem.

Eles concordavam com cada palavra. Fariam o que eu pedi.

Irei acompanhar o trem e quero uma parte dos aurores comigo. Peguem suas vassouras e sigam os vagões, tenho a certeza de que o combate não acabará por aqui. O resto que ficar, certifiquem-se de que as minhas ordens serão aplicadas. As bagagens dos alunos que ficaram por aqui devem ser levadas para Hogwarts quando dermos o aviso que está tudo seguro. No mais, organizem-se para que o que está salvo não seja perdido. Quero um Protego envolvendo toda a estação para que eventuais ataques não aconteçam enquanto o resto do escalão não esteja presente. — Ele sabia que reforços chegariam e observou um novo grupo de aurores se aproximar após o seu chamado. Eles montaram em suas vassouras e seguiram os trilhos, rumando para onde o trem estava. Matteo se virou, vendo os restantes controlando a situação na plataforma e então respirou fundo, esperando.

Logo, o piado foi ouvido.

Todos se afastaram quando Talon, seu Hipogrifo, pousou no telhado da estação. Com sua imponência e beleza, Matteo o comandara com o assovio. Sempre que saía para missões oficiais, ele tinha a certeza que seus animais estariam escondidos e por perto para receberem os comandos e ajudá-lo e assim aconteceu com o primeiro deles.

Ascendio. — Apontou com a sua varinha, sendo lançado para o alto. Rapidamente, Talon se posicionou e o pegou no ar, permitindo que o Ministro montasse em seu corpo. Talon era um animal adulto, capaz de carregar muito peso e tinha extrema capacidade e treinamento. A criatura mágica bateu suas asas e com a indicação, se aproximou de Luke. Matteo ajudou o Vice Ministro a montar, logo atrás de si e se voltou mais uma vez para os outros. — Por favor, me mantenham informado. Eu estarei com a escolta até Hogwarts. Façam o melhor de vocês aqui, meus amigos. Confio em todos.

E em seguida, Talon piou para indicar que eles agora estariam seguindo o trem.

Aurores, formação. — Indicou com as mãos para os que estavam nas vassouras e logo eles se mantiveram de modo a estarem preparados para ataques, ao mesmo tempo que podiam visualizar tudo. Os medibruxos que ele solicitara logo chegaram e ele indicara o trem, fazendo com que eles descessem para ajudar quem estivesse lá dentro. Enquanto aquilo acontecia, permitiu que Luke também descesse para entrar, enquanto ele e Talon permaneceriam com os aurores, fazendo a escolta.



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Mensagem por Lars Mikhail Ter Mar 05, 2019 10:03 pm


Uma Nova Jornada

Por todos, Valente.


O mesmo inimigo.

Assistir o olhar de Lars em ação era como assistir alguém que não via nada além do que a batalha. Os olhos claros sempre buscavam um alvo, aqui ou ali, até que por um momento seu olhar pegou o movimento periférico de um homem estendendo o braço em sua direção. Neste instante, um sectumsempra foi disparado na direção do Mikhail. O braço do bruxo começou a recuar em direção ao feitiço enquanto aquele raio avançava em sua direção com uma velocidade assombradora. Os lábios se abriram brevemente, e em quase um sussurro o feitiço foi conjurado. ———— Protego Nerus. ———— E o feitiço foi rebatido pelo braço aberto do professor. O feitiço voltou quase na mesma velocidade que veio, e abriu os rasgos no solo da estação ao lado do comensal que disparou, algo que obviamente o assustou por reflexo. Enquanto ele se assustava, Lars já havia girado a varinha e: ———— Confringo! ———— E o lampejo avançou diretamente na mão do homem que o atacou. A cena era de assustar. Dedos invertidos, varinha em pedaços voando pra todo lado e um homem gritando.

E foi assim que o trem apitou e balançou, Lars sustentou o equilíbrio após isso e notou como a maioria dos comensais já começavam a recuar para a chamada de suas vassouras na outra extremidade da plataforma, e os que haviam "passado" pelo escudo, estavam ferido ou impedido. " Posso focar em proteger o trem. " Arfou, aliviado. Virou-se e começou a caminhar na direção da divisória do quarto vagão para o terceiro, aonde desceria, quando o trem saiu e uma explosão aconteceu na altura do segundo vagão, quase no terceiro. A ventania fez Lars se abraçar e erguer o braço frente o rosto, cobrindo-o parcialmente, deixando apenas os olhos azuis expostos para visualizar se havia algo pior surgindo. Mas não.

Foi aí que uma chapa de ferro veio assobiando como uma ceifeira no ar. Passou pela maçã do lado esquerdo do rosto do Mikhail e o corte surgiu de imediato. O sangue desceu e o mago se ergueu sobre o trem que lentamente começava a ganhar sua velocidade, deixando os dois primeiros vagões já fora da estação. Contudo, o olhar de Lars foi direcionado para o inicio daquela explosão, aonde viu Sebastian com uma varinha ainda esticada. Foi na varinha que o Mikhail mirou: ———— Reducto. ———— E o lampejo breve viria do trem, e na mão do comensal, sua varinha de sua ponta até o cabo começaria a se desfazer entre os dedos. Isso claro, se tivesse sucesso.

Mas, de uma forma ou de outra, agora estava longe demais para ter a certeza se acertou ou não. Como um digno duelista, apresentou novamente a varinha frente a face como uma conclusão da batalha, sem saber do risco abaixo de seus pés. Bem, puxou o capuz de seu sobretudo, revelando no centro das costas do sobretudo um simbolo. Um circulo perfeito feito de varinhas. De capuz e fechando bem o sobretudo dado a ventania, e caminhando com certo esforço, se guiou até o buraco aonde estava os alunos.

Chegando lá, saltou para dentro do trem. Caiu em pé, sem precisar curvar muito os joelhos para amortecer. Obviamente, os assustou, esperando algum tipo de comensal ou outra ataque, mas ao ver o professor tirar o capuz e dar um sorriso para todos, houve um alivio geral.  ———— Olá. Eu sou o professor de duelos, Lars Mikhail, é um prazer conhecer todos vocês e bem-vindo ao retorno as aulas mais animado do mundo bruxo. ———— O tom era cheio de um "tom de diversão" e confiança. Como se estivesse passando a certeza que tudo estaria bem, mesmo que não estivesse. ———— Vamos cuidar dos feridos. Quem souber e dominar bem qualquer feitiço que possa ajudar a recuperar seus colegas, por favor, ajudem. Vou verificar o próximo vagão. ———— Mal sabia ele o que esperar encontrar mais a frente, como a líder dos aurores, outros professores e até mesmo a amiga(e perigosa) ex-lady das trevas.
Lars Mikhail
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Mensagem por Aeryn Thomas Hughes Ter Mar 05, 2019 10:29 pm



Defending the Train
The danger is beside.
Aeryn estava sentado em sua cadeira macia, trajava um terno cinza com uma blusa social branca e uma gravata vermelha, ele costumava usar a cada dia uma de cada cor para representar as casas de Hogwarts, mesmo que sua casa de coração fosse a sonserina, como diretor de Hogwarts achava que deveria incluir e se aproximar de todas as casas. Seu olhar estava fixo nos papéis amontoados em sua mesa, o antigo diretor havia deixado tudo uma bagunça e agora havia sobrado para ele arrumar.

Não fazia muito tempo que tinha assumido o cargo, porém já sentia o peso e o cansaço como se já fosse diretor a anos, realmente o cargo era bem puxado, já não tinha muito tempo para assuntos pessoais, mesmo que fizesse de tudo para deixar o tempo livre, esperava que quando acabasse de organizar todas aquelas papeladas finalmente pudesse recuperar pelo menos um pouco de sua vida social. Mesmo que todos esses ônus parecessem bem pesados, eram coisas que o jovem diretor podia lidar.

Sentiu seu celular vibrando no bolso e logo fez questão de olhar o que era; seu irmão, Ministro da Magia, solicitava sua presença na escolta do trem, de acordo com ele os comensais haviam atacado e agora precisariam de uma boa escolta para que os alunos chegassem em segurança na escola - sabia que ia dar merda - falou baixinho, reproduzindo seu pensamento. Andou até o canto da sala e pegou a Firebolt novinha que comprou a poucos dias.

Desceu as escadas correndo enquanto colocava a varinha encostada no próprio pescoço, utilizando do feitiço Sonorus para aumentar sua voz - todos os professores e funcionários presentes no castelo, quero que desçam e se juntem no pátio de entrada imediatamente - fala enquanto andava um pouco com pressa, sempre repetindo a mesma frase. Sua voz ecoava por todo o castelo, chegando aos ouvidos dos que ali estavam presentes.

Ao chegar no pátio percebeu que a maioria dos funcionários já estavam ali, esperando apenas alguns minutos até que os poucos que faltavam chegassem - confirmando minhas preocupações, os comensais atacaram a estação e agora estou sendo requisitado na escolta do trem até aqui. Quero que todos fiquem a postos e atentos a qualquer ataque que venha ocorrer aqui em minha ausência. Assim que eu sair levantem as defesas, utilizem protego em volta do castelo e qualquer problema que vier a acontecer, me mandem mensagem que eu venho o mais rápido possível. Preparem a enfermaria pra qualquer ferimento que tenhamos que tratar - parou de falar pra poder respirar e logo subiu na vassoura, começando a voar a toda velocidade em direção ao trem que carregava os alunos.

Não demorou muito para que ele se aproximasse do trem e assim desceu um pouco, pairando sobre a locomotiva - mas que estrago fizeram nesse vagão - falou baixo já com a varinha em mão enquanto se aproximava do vagão que estava com uma parte destruída, apontando a varinha para o mesmo - Reparo Totalus - falou após fazer os movimentos de varinha necessários e assim veria o local ser restaurado caso obtivesse sucesso. Logo foi para o lado do irmão que voava em cima de uma de suas criaturas mágicas - parece que vocês tiveram bastante trabalho - uma de suas mãos segurava o cabo da vassoura enquanto a outra segurava a varinha. Não se preocupou muito em entrar dentro do trem para ajudar os feridos, sabia que seu irmão já teria cuidado disso, afinal ele pensava em tudo. Tinha sua atenção voltada para tudo em sua volta, pronto para defender qualquer ataque que viesse contra eles.


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Mensagem por Octavio R. Clearwater Qua Mar 06, 2019 10:40 am

O corpo do comensal mascarado se enrijeceu e logo em seguida foi atingido por uma série de feitiços, seu corpo tombou no chão, inconsciente e amordaçado. Encarei a bruxa responsável pela ajuda e me perguntei se era seguro confiar nela, senti minha varinha vibrar na minha mão e decidi que precisaria arriscar. - Certo. Minha voz saiu rouca e baixa, me assustei ao ouvir uma quarta pessoa se aproximando e percebi o quanto eu estava tenso com o que estava acontecendo.

Queria saber o que estava acontecendo do lado de fora, há pouco havia identificado o barulho de explosões - e alguém parecia caminhar sobre o trem, respirei fundo e assenti para as instruções da bruxa enquanto me voltava para o garoto que estava no chão, felizmente ainda estava vivo. A garota de cabelos escuros tomou a frente e o "ressuscitou" com sucesso, a expressão confusão estampada em seu rosto não era diferente da minha. A garota parecia disposta a lutar contra os comensais e a segui prontamente. - Sim, devemos, sim. Os primeiranistas costumam ocupar as primeiras cabines, só precisamos seguir adiante. Talvez fosse arriscado, mas era o certo a se fazer e as duas mulheres de antes ainda estavam no trem reforçando a nossa segurança.

Uma movimentação no início do corredor chamou minha atenção, arqueei a sobrancelha ao ouvir as palavras cheias de escárnio da menina ruiva que nos encarava. Pela aparência era certamente uma aluna - ou um comensal disfarçado, difícil saber, mantive a varinha pronta em minhas mãos. - Estamos sendo atacados, provavelmente pelos bruxos das trevas que se denominam comensais. Você com certeza já ouviu a história sobre eles. Mantive minha voz em um tom baixo, mas compreensível. Ouvi o disparo de um feitiço e me virei rapidamente para entender o que estava acontecendo, a estrangeira lidava com um comensal. Os idiotas haviam se espalhado pelo trem, provavelmente para capturar a maior quantidade de alunos - mas Hogwarts não estava alheia ao perigo que estava se formando, a carga horária das aulas de duelo haviam aumentado e a teoria tinha cedido lugar para a prática.

- Estupefaça! Conjurei ao notar que o homem havia neutralizado o feitiço da garota, torci para que ela conseguisse revidar o seu ataque. - Precisamos ir, não acham? Algo me diz que esse trem está lotado de comensais, eles estão simplesmente surgindo do nada. Fiz uma observação óbvia e olhei para as duas bruxas, precisávamos expurgar o trem dos malditos comensais ou então nos trancar em alguma cabine.

A locomotiva se moveu e precisei me apoiar em uma parede devido o arranque do trem, o último sino de alarme tocou e por um momento me senti aliviado, iríamos para Hogwarts! Contudo, o barulho ensurdecedor de uma explosão me fez tropeçar e rolar pelo chão - que agora estava coberto por pedaços de vidro e metal retorcido. A ardência de um corte no rosto me fez ficar atento ao que estava acontecendo, olhei para o final do corredor e notei um grande buraco ali, imediatamente busquei pelas garotas, mas a fumaça que saía do local da explosão dificultava a visão. - Vocês estão bem? Indaguei sem saber ao certo para onde olhar, meus pensamentos estavam confusos e minha cabeça doía pelo barulho.

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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Qua Mar 06, 2019 4:03 pm
I'll always remember,It was late afternoon
O lufano não conseguia pensar muito rápido naquele momento, sair dali seria perigoso, mas permanecer também seria, de fato, arriscado. Vestindo a túnica da lufa-lufa, toda a vestimenta necessária para chegar bem em Hogwarts. Sua mão direita estava segurando a mão de sua irmã, mas ao fazer isso, o trem alavancou e Leo precisou se segurar na parede. Ouviu em seguida uma explosão que o fez dar uma abaixada rápida para tentar, ao menos se proteger daquele som. Ele estava com medo, obviamente, mas proteger o seu amor seria mais importante. Soltou um ar pesado e disse em um tom baixo. — Merda, isso realmente tinha que acontecer? — Fez uma pergunta que não desejava ouvir a resposta. — Olha só, mana... Em situações como essa, papai nos mostrou que uma formação pode salvar vidas, então, você fica de costas para mim e nos protege, enquanto eu enfrento o que vier pela frente. Se eu não conseguir, bom...  — Sorriu, demonstrando uma pequena careta. — Você corre. — Soltou o último ar pesado e com uma força vindo de dentro de si tentou avançar, seguindo para o próximo compartimento.  

A varinha na mão esquerda e utilizando de sua visão, audição e tudo o que poderia usar naquele momento para prestar atenção naquele caos que estava já formado.  Todavia o tempo que focava a visão a sua frente não parecia funcionar direito devido a quantidade de fumaça e destruição.  — Eu sei que não deveria falar, mas onde estão todos? — Disse confuso, seguindo mais a frente, apontando a varinha de modo reto enquanto não se desgrudava das costas de sua irmã. “ E se... Bom, pode ser perigoso, mas é uma boa alternativa para falsificar o número de pessoas aqui” Pensou, revirando os olhos e dizendo.  — Triplèsang — Duas ilusões semelhantes foram criadas de Leonard e começaram a andar ao seu lado, seguindo o movimento que o mesmo fazia. Mas, de fato, pareciam estar mais ‘apertado’ devido ao espaço. Com três Leonard e a sua irmã atrás, ele prosseguiu o caminho na tentativa de chegar ao vagão mais próximo,
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Mensagem por Adrien Humprey Sprouse Qua Mar 06, 2019 4:58 pm
Adrien se afastou do trem assim que as portas se fecharam, finalmente a locomotiva começava a se mover, ganhando cada vez mais velocidade. Por um descuido, a minima falta de atenção do auror, parte do segundo vagão tinha sido destruída, ele olhou em volta a procura do bruxo que havia feito aquilo e quando encontrou estava preparado para desarma-lo quando um feitiço foi lançado sobre o mesmo. Aproveitando tal distração, Adrien continuou a apontar a varinha para o mesmo - Petrificus Totalus - falou após fazer os movimentos necessários com a varinha, se o feitiço tivesse sucesso veria o homem ser petrificado e logo abriria um sorriso satisfeito - mais uma barata para Azkaban - chamou um dos aurores e falou para que levassem o comensal, Sebastian, preso.

Quando os aurores já haviam levado o bruxo das trevas, o auror se juntou ao Ministro da Magia enquanto o mesmo dava as ordens que seriam seguidas, assim que a criatura mágica do homem chegou, Adrien apontou a varinha para o chão em sua frente "Conjurius Army", faria os movimentos necessários com a varinha para conjurar o feitiço não verbal, conjurando uma vassoura na qual ele subiu e começou a voar atrás do ministro, acompanhando-o para onde quer que ele fosse. Sua atenção estava voltada a todos os lugares a sua volta, atento a qualquer ataque que fosse sofrer.

De longe viu alguém voando em alta velocidade enquanto se aproximava do trem, segurou a varinha preparado, mas logo viu que era o Diretor de Hogwarts que se aproximava, mais um bruxo de elite para a defesa de Hogwarts
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Mensagem por Safira Bianc. Hughes Qua Mar 06, 2019 5:19 pm
Hughes poder sem limites
Quando Safira colocava o pé nos degraus do trem, uma figura de cabelos castanho a puxava para dentro. E isso a salvou de não conseguir embarcar a tempo no transporte ferroviário. E segundos após pisar com ambos pés para dentro do primeiro vagão, o trem começava a andar causando um tranco do qual a loira imediatamente se segurou com força em algum local propicio a isto, evitando de ser lançada para alguma direção devido a força da gravidade. — Obrigada pela ajuda, acho que sem você não teria conseguido. Está tudo um caos devido a confusão da plataforma.. — Safira após agradecer a mulher, foi caminhando para o segundo vagão ainda se segurando com força.

No meio da caminhada encontrou a prima Inara com o semblante mais sério do que nunca, e um pouco acanhada gritou seu nome demonstrando alivio por vê-la bem.  —INARA!! Eu vim dizer boa volta as aulas, para Clara e as crianças quando aconteceu toda a confusão. Um mercenário disfarçado de comensal me atacou, e eu me defendi. Está tudo bem com as crianças no trem? Ta tudo seguro por aqui? Mais cedo escutei uma explosão vindo daquela direção, eu vou lá ver o que houve.. Estou preocupada por demais, com todos até com Matteo. — Dizia em tom de tristeza, demonstrando passivamente que não sabia o por que daquele ataque. E voltou a andar para o segundo vagão, e quando conseguiu adentrar.. A visão era terrivelmente assustadora, tinha muito sangue e muita bagunça no corredor alunos desmaiados, outros sangrando e com muitos machucados variando a gravidade porém era horrível ver aquelas crianças tão machucadas e assustadas.. Não tinha tempo para ter raiva, ou sentir culpa por algo ou alguém, a prioridade era tratar todos ali.

Quando atravessou por completo a porta e focou mais ao redor do corredor, precisamente no fundo. Notou um rosto familiar, era Lars seu amigo professor de duelos. Naquele momento estava surpresa por ver ele naquele corredor. De qualquer modo tinha que transparecer confiança que tudo daria iria melhorar.  — É bom te ver novamente amigo, preferia que fosse numa situação feliz e não neste desastre.. Pode me ajudar a organizar os alunos feridos para eu cuidar deles? Tenho pouca experiencia em enfermagem bruxa, mais tenho habilidades necessárias para promover primeiros socorros!! — Dizia para o loiro, ainda prestando atenção ao redor em guarda com a varinha em mão atenta a qualquer ataque ou movimentação suspeita. Com a mão direita, que era a mão livre pegou seu telefone e mandou uma mensagem para Matteo, explicando a situação dos alunos daquele vagão e que não sabia aonde ele estava, mais precisava de apoio medico imediatamente. Deu um p.s dizendo a seguinte frase. ''Não sabia que iria ocorrer, perdão por isso.."  

Após mandar a mensagem, guardou novamente o aparelho, e caminhou até um aluno desmaiado e feriado no corredor que estava perto da entrada do primeiro vagão. Safira apenas se agachou, colocando a mão no ombro dele, que despertava meio zonzo olhando sem entender para a loira, que mostrava um doce sorriso reconfortante. — Sente dor? Se sim, aonde?— Com muita dificuldade o aluno respondia quase sussurrando que sentia a costela doendo. A mais velha pediu licença e subiu levemente a blusa dele no local indicado. Moveu a varinha para aquela área do tronco. — Headolov! — Disse fazendo os movimentos necessários com o punho, enquanto uma luz saia da varinha. Feito aquele tratamento, Safira levantou olhando para trás e retornou o olhar para Mikhail, caminhando na direção dele.
+Que já tá na hora de ir: Com um lindo horizonte e um céu azul O que mais eu poderia pedir?.
☾ FG RAVEN ☽


Última edição por Safira Bianc. Hughes em Qua Mar 06, 2019 6:39 pm, editado 2 vez(es)
Safira Bianc. Hughes
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Mensagem por Penélope Dwyer Mikhail Qua Mar 06, 2019 5:50 pm
Dark Side, What The Fuck?
Amaldiçoando-se por não ter ao menos procurado saber notícias do mundo bruxo britânico, Penélope revirou os olhos e praguejou irritada quando percebeu que nada daquilo fazia sentido. Olhando com desdém para a capitã do óbvio, que havia dado uma resposta engraçadinha para a situação anteriormente,  a ruiva tentou ao máximo não revirar os olhos ou até dar uma resposta ácida em retorno, e quando finalmente obteve uma resposta satisfatória, desejou com todo o seu âmago não ter pisado os pés na Grã-Bretanha.

O vagão cheio estava sufocante e o cheiro de gordura e carne queimada não ajudavam em nada a manter o ambiente confortável. O apito do trem soou pela plataforma e o balanço nada sutil da locomotiva estudantil, anunciavam que estavam partindo de todo aquele caos. Mas como nada no mundo bruxo é tranquilo, antes mesmo do sentimento de alívio torna-se presente nos corações juvenis, um homem de aparência sombria começa a falar.

Direcionando palavras aterrorizantes e amedrontadoras, o bruxo das trevas deixou boa parte dos alunos em pânico e até mesmo com medo de atacá-lo, nem mesmo Penélope se atreve a dizer alguma coisa e se manteve quieta diante da situação. O homem riu, fixando seu olhar no vagão dos adolescentes desprotegidos e como uma saudação de despedida, apontou sua varinha na direção do refúgio dos alunos e lançou um bombarda que por sorte foi desviado devido a movimentação do trem, fazendo com que o teto e metade da cabine fosse explodida.

Assim que ouviu o barulho da explosão, Penélope rolou pelo chão da cabine tentando se proteger e sentiu a ardência dos arranhões causados pelos cacos de vidro das janelas explodidas. A forte ventania causada pela movimentação do trem fez com que a garota levanta-se com dificuldade e mantivesse os olhos fechados, sentia o sangue escorrendo por suas bochechas e tentou apenas se concentrar em sair dali. A voz de um dos garotos do vagão fez com Penélope tivesse uma noção de direção.

Bem não estamos, mas estamos vivos e é o que importa. Onde estão vocês? Precisamos dar o fora desse vagão. — Penélope gritou e percebeu que devia estar com algum problema de audição, por que um zumbido alto a estava deixando atordoada. Tentou abrir os olhos e quando abriu notou a fumaça no corredor. Ainda segurando sua varinha, ela a ergueu e murmurou. — Ventus! — e uma brisa suave saiu da ponta de sua varinha e dissipou boa parte da fumaça, dando uma melhor visibilidade para todos. Ao mesmo tempo que analisava os outros, percebeu que o vagão começava a se refazer e antes do teto ser reparado, notou um homem montada em uma vassoura. Quem quer que fosse, estava ali para ajudar.

Asclépio! — ela conjurou apontando a varinha para seu próprio rosto, sentiu o alívio dos cortes sendo fechados e se virou para o garoto que outrora havia falado em meio a confusão e conjurou o feitiço mais uma vez apontando a varinha para o rosto ferido do mesmo. — Bem melhor, não acha? — ela murmurou e conferiu se os demais tinham ferimentos, mas um outro homem surgiu perante a todos e com um tom brincalhão se apresentou como Lars Mikhail e como professor de Hogwarts. Os olhos de Penélope se estreitaram e analisando o homem, ela procurou alguma semelhança do mesmo com seu pai. Quando ele finalmente terminou as boas vindas e ia saindo do vagão, ela o seguiu sentindo-se cansada mas disposta a finalmente conhecer o seu parente paterno e entender, de uma vez por todas o que tinha acontecido.

Tio Lars! — a jovem falou e finalmente chamou a atenção do homem, e por consequência a atenção dos demais, percebendo no momento que talvez ser parente de um professor, não tinha lá suas vantagens.
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