The Marauder's Map
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[RP Fechado] Hunger

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Mensagem por Nienke Kruff. Leverseth Sex Jul 07, 2017 5:11 pm
Hunger

— RP fechado entre Nienke e  Brandon.
— Local: Cozinhas de Hogwarts
— Clima: Ameno
— Horário inicial: 22:00


Edited by H.I.M. and stolen by me


Última edição por Nienke Elizabeth Newton em Sex Jul 07, 2017 5:29 pm, editado 2 vez(es)
Nienke Kruff. Leverseth
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Mensagem por Nienke Kruff. Leverseth Sex Jul 07, 2017 5:29 pm


Hunger;
Os corredores estavam vazios, as luzes estavam apagadas, o castelo estavam tão silencioso que Nienke conseguia ouvir o som do próprio sangue circulando e isso era bem bizarro e até um pouco assustador para a corvina, toda aquela ausência do som era um pouco suspeita para ela. Nienke encostou em uma parede e olhou para os dois corredores que estavam tão escuros que era difícil ver mais do que um palmo a sua frente, e por um momento ela pensou em voltar para pegar a sua varinha mas decidiu seguir em frente, e então entrou no corredor direito.

Seus pés tocavam com delicadeza o piso gelado do castelo, mantinha os seus passos completamente silenciosos para dessa forma evitar ser pega pelos monitores já que ela estava de certa forma vuneravel aos mesmos. Ela não devia estar ali, deveria estar dormindo em sua confortável e quentinha cama e estaria se o seu estômago não estivesse roncando. Nienke estava com fome, com tanta fome que nem conseguiu pegar no sono, ter passado uma boa parte da noite fazendo trabalhos, e chegar a perder o jantar por causa deles não tinha sido uma boa ideia, mas pelo menos ela estava completamente "livre" por enquanto.

Nienke não viu nenhum sinal dos monitores é isso tinha deixado ela levemente ansiosa. A qualquer segundo qualquer monitor poderia pega-la, e todo aquele suspense estava começando a irrita-la. Um suspiro audível escapou do seu nariz quando ela percebeu onde estava, a cozinha estava bem perto dela, 'quase lá e agora se sentia aliviada.

Amém, finalmente.  – Sussurrou espontaneamente a morena, enquanto se aproximava da cozinha animadamente.  

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Mensagem por Brandon F. Newcastle Sex Jul 07, 2017 8:28 pm




Quer um docinho? Quer? Quer?

Bem gostosinho, quer? Quer?


A noite já nascido e Brandon parecia dedicado na sua última tarefa. Ele estava com um esfregão na mão e um balde de madeira perto dele. Sua varinha havia sido confiscada pela professora de Trato das Criaturas Mágicas. Ele não tinha culpa se a salamandra se descontrolou com as cutucadas que ele dera no pobre animal fazendo-o se explodir. E com isso ele ganhou uma detenção da professora. ”Brandon Newcastle, você vai limpar o corujal e sem sua varinha!” essas foram as palavras da mulher mais doida do castelo antes de retirar a sua varinha. Por sorte ou azar dele, aquela era a última aula do dia por isso não iria sentir falta da varinha por muito tempo, nada poderia dar errado.

Ouviu o som da barriga. Por causa da detenção havia perdido o jantar. Se ele tivesse a mesma dedicação para cumprir detenções e apanha-las com os estudos seria o melhor aluno de Hogwarts. Chutou o balde literalmente quando limpou a última parte do corujal. A parte mais difícil era quando os alunos vinham para usar o local, e quando chamavam corujas elas sujavam tudo e ele tinha que novamente limpar. A noite aquilo era uma maravilha poucas corujas ficavam, já que são animais noturnos. Fazendo-o finalizar a tarefa mais rápido. Poderia ter vindo só a noite, a professora nem iria saber Pensou pegando o balde que ele havia chutado, e a água suja que tinha dentro dele se espalhou, não deu importância para aquilo, ele precisava comer.

Provavelmente ele estaria quebrando mais uma regra naquele momento. O toque de recolher já deveria ter soado e como estava fora da escola não o ouviu. A sua sorte era que tinha um álibi e qualquer coisa mandava chamar a professora de TCM.

Dentro da escola a sua primeira paragem fora no armário de vassoura (um dos milhares espalhados pelo castelo) que se encontrava perto da grande porta de carvalho do Hall de Entrada do castelo. Deixou esfregão e balde lá dentro displicentemente e bateu a porta para anunciar o fim de mais uma detenção. - Pelo menos desta vez eu não machuquei ninguém, confesso que tenho que pedir desculpas para a pobre salamandra ou a Gwenevire vai me castrar e tirar o Sparky de mim por ser tão negligente... – pensou alto esticando o corpo dolorido do trabalho braçal.

A sua segunda paragem seria a cozinha do castelo, precisava mesmo visitar sua amiga, talvez conseguisse entrar no comunal dela. ”São só batidas nos barris” – Não deve ser difícil... – comentou consigo entrando no corredor que levava para as cozinhas e consequentemente para também o comunal lufano.

Dentro daquele corredor ele não parecia ser o único esperto a querer furtar a cozinha da escola. Ele já havia feito aquilo mais de uma vez, e aquela não seria a sua última. Ouviu um pouco distante alguns passos e logo em seguida uma voz feminina, que ele conseguiu compreender o que dizia. Brandon tinha uma resposta na ponta da língua se fosse monitor, adora discutir com aquela raça.

- Ei. Você vai ficar rezando ou vai andar para a cozinha?! – indagou. Foi um pouco ignorante, mas quando um leão tem fome não se brinca na frente dele. – Quero saber, porque eu tenho uma solitária na barriga e a bichinha quer comer! – comentou rindo baixo, para tentar amenizar o baque.

A garota agora estava mais perto dele, ambos não se enxergavam bem no escuro. Mas deu para notar que ela tinha alguns dedos de altura menor que ele. O grifinório não era alto e isso todos já sabiam, principalmente as meninas que pareciam ter puxado a gigantes naquela idade. – Se você quer comer alguma coisa indico pegar algo do café da manhã de amanhã... está mais fresco! – disse apontando para dentro da cozinha. – A propósito sou o Brandon, e você é a? – perguntou e olhou para o corredor atrás dele verificando se não vinha ninguém. Ela era fugitiva e ele não, mas ela não precisava saber desse detalhe.

### Post 9999 , NIENKE ELIZABETH GRACE KRUFF. LEVERSETH , eita nome grande o.o #partiucomer ©

Brandon F. Newcastle
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Mensagem por Nienke Kruff. Leverseth Sex Jul 07, 2017 11:02 pm
Hunger;
Nienke paralisou. Os seus pés repentinamente grudaram no chão, um arrepio passou pela a sua espinha e ela não gritou por muito pouco. Ela tinha ouvido uma voz. Uma voz masculina e estranhamente familiar que estava próxima dela e a corvina conseguia  ver o autor da voz embora tivesse dificuldade. Ela se sentia assustada porém a sua mente ainda estava processando o que estava acontecendo. Nienke era com certeza uma menina inteligente, seria uma típica corvina se não fosse tão escândalosa e himperativa, foi por causa desses atributos que ela quase foi pra Grifinória mas o Chapéu Seletor lhe deixou escolher sua casa e por isso ela agora estava na casa dos inteligentes.

Aí meu Santo Merlin! Socorro! – A menina falou assustada quase gritando. Tentou começar a correr porém tropeçou nos próprios pés, girou de maneira tão confusa que nem ela mesma conseguiu entender. Tentou se apoiar nas portas da cozinha, porém as mesmas estavam abertas e bruxa acabou caindo de bunda no chão.

Nienke não demorou para processar o que tinha acontecido. Sabia que tinha pagado um belo mico e que provavelmente tinha chamado a atenção de algum monitor, suas bochechas ficaram levemente vermelhas quando ela se lembrou disso, estava corando de nervoso e vergonha. A morena se levantou rapidamente e se aproximou da porta. Abriu um sorriso nervoso e olhou para Brandon.

Oi, meu amigo Brandon! – Falou a morena enquanto abria o braço direito, como se estivesse "fazendo um arco íris com o mesmo". Soltou uma risada nervosa. – Me diz que não você não é um monitor pelo amor de deusa Hera. – Ela olhou para os dois corredores, ainda nervosa. E disse pensando alto: – Aí socorro, tomara que ninguém tenha me ouvido. Eu não quero levar mais uma detenção no mesmo mês, minha mãe vai cortar minha mesada.

Nienke Kruff. Leverseth
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Mensagem por Brandon F. Newcastle Sáb Jul 08, 2017 9:15 am




Quer um docinho? Quer? Quer?

Bem gostosinho, quer? Quer?


Seus olhos se viraram ao ver toda a cena espalhafatosa que a fugitiva fazia. Se ela não queria ser pega teria que fazer realmente tudo ao contrário. Em um salto Brandon pulou até a garota que agora estava caída no chão. Se não tivesse visto a cena ele iria acreditar que a garota corvina (agora já via seu rosto e a conhecia) queria se refrescar deitando no chão gelado entre a cozinha e o corredor.

Encarou os olhos da menina e riu um pouco baixo, para não a deixar pior do que já estava. A conhecia, não muito bem, mas a conhecia. – Se eu fosse um monitor acho que estaria nesta hora observando um outro corredor... – comentou apressadamente, tapando a boca dela com a sua mão e a puxando para dentro da cozinha, fechando a porta sorrateiramente para não se ouvir o ranger dela.

- Respire fundo! – indicou vendo a garota vermelha igual aos cabelos ruivos de Ygor. – Você deveria estar no seu comunal... – a reprendeu, mas logo sorriu. Ele não servia para aquelas coisas. – Sabe eu não tenho a fama muito boa, mas se você quer que a sua mãe não brigue é melhor neste momento eu estar por perto. – sugeriu e contornou a garota a olhando de cima a baixo. – Não se machucou?

A menina era inteligente, estava na casa da Corvinal. Não tinha a fama de pegar detenções, se estaria na cozinha àquela hora boa coisa não seria, ainda mais se for pega. Brandon por outro lado explorava o castelo e muito, conhecia os horários das vigias e até mesmo que fazia a ronda em cada local. As cozinhas sempre eram vigiadas por algum professor, ou feitiços ou herbologia. A passagem estava facilitada então não precisava se preocupar, apenas tinham que permanecer em silêncio por algum momento.

Brandon afastou-se e foi até uma das geladeiras, e retirou uma torta de limão. – Não sei você, mas eu preciso comer alguma coisa... Quer algo, Nienke? – disse por fim ao lembrar-se do nome da garota. O rapaz da Grifinória tinha um certo problema com nomes peculiares, e aquilo o fazia entrar em muitas enrascadas.

- Você é sonambula? Ou ficou até tarde fazendo alguma outra tarefa qualquer? – perguntou ele se reaproximando da menina, que naquela altura parecia estar mais calma.

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Mensagem por Nienke Kruff. Leverseth Sáb Jul 08, 2017 3:57 pm


Hunger;


Nienke suspirou, soltando a respiração que ela nem tinha percebido que tinha soltando. O motivo que tinha causado tão alívio era fato que Brandon não era monitor. Pelo menos ela não estava completamente encrencada, por enquanto. Abriu a sua boca para responder o grifino porém a fechou quando sentiu a mão do moreno sobre os seus lábios rosados. A corvina não demonstrou repulsa, apenas ficou ali parada encarando os olhos azuis do garoto com certo interesse, prestava atenção em suas palavras.


Nienke respirou fundo, fazendo o pedido de Brandon que pedia indiretamente que ela se acalmasse, a morena já tinha se tranquilazado antes há alguns segundos atrás porém tentar se acalmar ainda mais não seria ruim. Sentiu as suas bochechas "esfriarem" levemente, estava menos corada agora porém não totalmente pois ainda sentia um pouco envergonhada, sabia que não ia esquecer aquilo tão cedo.

A sua testa se franziu quando ela foi repreendida pelo grifino, sabia que estava errada mas também era um pouco mimada e teimosa e odiava quando os outros a repreendiam. Estava a ponto de se afastar do moreno e a iniciar um tipo de discussão com o mesmo, no momento em que ele sorriu ela se acalmou, pois viu que o grifino não estava falando completamente sério e então a corvina soltou uma risadinha.

Ah, bem não acho que ela vai gostar de saber que eu fui pega com um garoto na cozinha após o toque de recolher mas acho que já é alguma coisa. – Nienke riu, achando graça do próprio deboche. A corvina cruzou os braços e começou a analizar a cozinha enquanto Brandon a rodeava, a morena parecia estar procurando alguma coisa. – Não, eu tô bem, não se preocupe.

Nienke sentiu o seu estômago roncar quando viu Brandon pegar um torta de limão. Por um momento a corvina tinha esquecido da sua fome mas agora ela parecia estar maior do que nunca.

Você se já comeu os bolinhos daqui? – Perguntou animada, se lembrando do doce que tanta amava. – Ele são maravilhosos! Espera aqui.

E então correu para o outro lado da cozinha.  Começou a abrir os armários com certa impaciência e quando achou os seus amados bolinhos, pegou dois deles e se aproximou de Brandon dando pulinhos de alegria.

– Amém, tem bolinhos aqui!– Nienke riu, animada. E deu uma mordida no bolinho que estava na sua mão direita. Sorriu e inclinou a cabeça para o seu lado direito  involuntariamente. – Esses bolinhos são tão bons que quando você entra no céu são eles. – Riu e olhou para Brandon, seus olhos brilhavam de animação. – Você quer um? – Perguntou e então acrescentou, respondendo a pergunta do moreno: – Um pouco dos dois, sabe? Eu sou hiperativa pra falar a verdade e acabei perdendo o jantar porque tava os trabalhos e as tarefas que eu deixei acumular.
 




Última edição por Nienke Kruff. Leverseth em Dom Jul 09, 2017 3:33 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Brandon F. Newcastle Dom Jul 09, 2017 10:49 am




Quer um docinho? Quer? Quer?

Bem gostosinho, quer? Quer?


Brandon educadamente aceitou um bolinho. Depois de tanto esforço que Nienke fez para encontra-lo não deixaria de acompanha-la para comer. Deixou a torta de limão em cima da bancada que havia ali dentro e enfiou o bolinho inteiro na boca. Nem ele sabia como conseguira tal feito, o importante era que ainda conseguia sorrir e parecia um porco com suas bochechas inchadas de bolinho. Mastigou e sentiu o gosto que começava a tocar sua língua e descer pela goela. Amava a comida bruxa. Aquele bolo parece com o feijõezinhos-de-todos-os-sabores. Cada um tinha seu gosto especifico, pelo menos era isso que ele imaginava com a corniva a ditar que levaria ao céu. No seu ponto de vista o que levaria ao céu seria uma bela queda da vassoura quando alguém lhe acertasse com o balaço, mas deixou guardado para si. Com dificuldade por fim engoliu o doce.

- Realmente você estava certa. Parecia que estava no céu! – comentou animado. – Mas acho que seria na verdade porque eu quase me sufoquei com ele... – explicou a sua versão, passando o dedo indicador nos olhos para enxugar a lágrima que formou com a pequena aventura alimentícia.

Caminhou até perto de Nienke e bateu com as mãos nos ombros dela quando a mesma respondeu a sua pequena dúvida de como ela havia parado ali junto com ele. – Garota, você precisa queimar a sua imperatividade em outra situação... Veja o meu exemplo. – sorriu um pouco mais. – Eu exploro o castelo! – e sentou-se em cima da bancada em suas costas, ficando com as pernas a balançar no ar. E a menina a sua frente. – Se eu tivesse tanta energia assim não seria em estudos que seria gasta!

O jovem olhou para a cozinha silenciosa e então reparou que ambos estavam ali, mas que para sair seria uma outra aventura. – A sua sorte é que eu sou um perito na arte furtiva da fuga e retorno para o comunal. Por isso você está segura, e qualquer coisa eu assumo a responsabilidade... Sou o mais velho! – disse animado com a ideia e apanhando o resto de sua torta de limão e comendo um pedaço. – A sua última detenção teve que ser cumprida onde?

- Quer que eu chame algum elfo doméstico para lhe servir a comida? – perguntou e se pegou balançando os pés. Estava contente ali, comendo a sal torta e conversando com sua amiga de escola.

### Post 33 , Nienke Elizabeth Grace Kruff. Leverseth , detenções, vamos pegar todas! ©

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Mensagem por Brandon F. Newcastle Ter Jul 11, 2017 7:45 am




Quer um docinho? Quer? Quer?

Bem gostosinho, quer? Quer?


- Não coloque o meu nome em lado nenhum! – disse assustado. – Já tenho má reputação, e se meu nome estiver em qualquer lista suspeita talvez não acabe o ano letivo... – disse sentindo seu corpo ficar gelado de medo com os tipos de torturas que a sua mãe poderia lhe causar. Eleonor, nem era assim má, mas desde que vira ela com cabelos em fogo porque o garoto quase cozinhara o porquinho da índia de estimação dela que estava dormindo na lareira de casa, ele nunca mais foi o mesmo. Balançou um pouco a cabeça tentando apagar de sua mente a imagem da sua mãe e os cabelos em fogo vivo. E sorriu amarelo para a morena que estava agora sentada ao seu lado na bancada também. – Não posso sair contando as coisas por aí... - falou e balançou o dedo para ela. – Ou você acha que minha fama de delinquente foi feita assim em um piscar de olhos. Primeiro você tem que ser instruída e tem que analisar, para depois conseguir desenvolver a arte da fuga. – cruzou os braços, recolhendo a mão que anteriormente ele apontava o indicador para a garota. E ficou pensativo. - Para a sua sorte não sou bom com instruções, prefiro mostrar na prática!

Brandon então pulou da bancada para o chão e caminhou para o fim da cozinha, onde havia uma porta que parecia ligar a dispensa de Hogwarts. Quando a abriu ela era mais uma sala com camas espalhadas por todos os lados, panos pendurados no pequeno teto onde elfos domésticos dormiam como se fossem redes. Eles viviam bem ali dentro. Algum tempo atrás ouviu histórias de que alunos lhe deram peças de roupas, ou até tentaram fazer um cômodo maior para ele, mais confortável, mas eles eram simples e gostavam de estar perto um dos outros.

- Ei, psiu! – sussurrou o aluno. – Acorde! Eu preciso de ajuda! – cutucou o primeiro elfo doméstico que viu. O que estava mais perto dele. Seus olhos grandes e âmbar encontraram o do aluno e ele sorriu. Parecia que era mais um arteiro. – Tá vendo aquela garota ali? – e apontou para a menina que estava sentada na bancada. O elfo sorriu para ele. – Ela precisa comer... – e sua barriga roncou. – É... Eu também... Você pode ajudar-nos? – perguntou. E a pergunta parecia ter acendido alguma coisa no elfo doméstico que levantou em um salto e começou a correr desesperadamente pela cozinha do castelo preparando alguma coisa que ele não fazia ideia. A louça começou a mover sozinha, fruto dos poderes mágicos do pequeno. – Ei, rapaz, sem barulho, por favor! – pediu o grifinório para o ajudante. – Você já pediu alguma coisa ou ele leu seus pensamentos? – comentou maroto do outro lado da cozinha para a corvina. Queria saber o que ela estaria pensando naquele momento, e precisamente sobre ele.

- Se quer aprender a fugir é melhor se preparar, pelo barulho que o nosso amigo está fazendo na cozinha logo aparecerá algum professor! – comentou se reaproximando da menina e encostando no balcão com os cotovelos e apoiando a cabeça nos punhos fechados. – Anote aí! Cozinhas e Entrada do Salão Comunal da Lufa-Lufa... Sempre é vigiada por algum professor, normalmente é pelo Diretor da Casa quem faz a ronda. – explicou para a amiga aventureira.

- Primeira tarefa enquanto a comida não está pronta... Verificar se tem alguém nos corredores... Mas cuidado se tiver seremos apanhados! – sorriu no final. Seria a primeira vez que iriam aprontar juntos. E teriam sorte de não serem apanhados, até porque não tinha motivos para o elfo doméstico estar acordado àquela hora da noite. Se o café da manhã só aconteceria daqui algumas horas.

### Post 35 , Nienke Elizabeth Grace Kruff. Leverseth , comer, olhar e fugir! ©

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Mensagem por Nienke Kruff. Leverseth Sáb Jul 15, 2017 5:33 pm


Hunger;
Nienke engoliu a seco e se afastou de Brandon quando percebeu que ele ficou assustado, sentindo culpa e ao mesmo tempo desconforto. Não ia saber bem o que fazer caso o grifino tivesse um ataque de pânico ou algo do tipo, as chances de isso acontecer eram baixas mas a corvina tinha uma tendência a ser pessimista em situações ruins.  Suspirou aliviada quando viu o moreno abrir um sorriso amarelo e soltou uma risadinha, curta e baixa, mais para si do que para o grifino. Como se daquela forma pudesse se acalmar e reafirmar para si mesma que o grifino estava bem.

Nienke sentiu uma pontada de curiosidade e interesse quando ouviu a última frase de Brandon antes dele pular da bancada. Pelo o que ela tinha entendido, a partir daquele momento, a corvina seria um tipo de aprendiz do grifino e a sua primeira aula com o moreno seria prática. E agora a corvina de perguntava em sua mente como seria a sua primeira aula. Abriu a boca para falar alguma coisa porém a fechou quando viu Brandon se aproximar da porta que ficava no fim da cozinha. Aquela porta era familiar, tinha ouvido falar dela em algum lugar. Provavelmente na sua comunal, quando ficou até tarde conversando com alguns quintanistas. Sim, isso! Tinha sido nesse dia mesmo, estava começando a se lembrar agora apenas faltava descobrir o que tinha atrás daquela porta.

Nienke não conseguiu se lembrar do que tinha atrás da porta misteriosa, por isso pensou em perguntar à Brandon o que tinha ali, mas hesitou. Decidiu ficar observando o grifino, acreditava que a sua descoberta seria mais emocionante de certa forma se ficasse observando o moreno ao invés de fazer uma pergunta a ele. A porta foi aberta e infelizmente para a corvina não tinha nada de interessante ali, era apenas o aposento dos elfos.  Ela não podia esperar nada de especial vinda de uma cozinha, mas não deixou de sentir uma minúscula pontada de frustração.

Observou de boca fechada um elfo de olhos âmbares se levantar em um salto e começar a cozinhar em seguida. Seu estômago roncou quando ela pensou na quantidade de sobremesas maravilhosas que aquele elfo poderia fazer. Ficou tão concentrada nisso que demorou para processar o que Brandon disse enquanto se reaproximava dela.

Um sorrisinho maroto surgiu em seus lábios rosados quando Brandon retornou a falar sobre os seus conhecimentos. Escutava com atenção as palavras do grifino, tentando pegar qualquer coisa que fosse útil para ajudar ela a fugir. Olhou para a porta quando o grifino falou a palavra 'professor'. Nienke sabia que eles estavam seguros mas queria garantir. Anotou mentalmente a explicação do jogador de Quadribol e desceu da bancada.

Então eu vou ser a sua aprendiz, certo!? – Nienke falou em um tom animado, e soltou um pulinho de alegria. – Ok, me espere aqui! – E se afastou de Brandon, trotando animadamente em direção a entrada da cozinha.

A sua tarefa era simples: verificar os corredores e depois voltar. Era algo fácil na mente da corvina até ela se aproximar da porta. Nienke abriu a porta lentamente, para não ouvir ela ranger e então olhou para Brandon.

Socorro. – Nienke sussurrou e gesticolou com mão para que ele se aproximasse. – Como é que eu vou fazer isso sem ser descoberta?



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Mensagem por Brandon F. Newcastle Sáb Jul 22, 2017 6:48 am




Quer um docinho? Quer? Quer?

Bem gostosinho, quer? Quer?


As sobrancelhas do jovem arquearam curiosas, junto com o pouco de apreensão. Era normal para ele aquela sensação de quebrar regras, de ser arruaceiro e delinquente. Estava no seu sangue. Mas ver isso aflorar assim de perto era estranho. Estava iniciando uma bruxa a se tornar como ele. Sua mãe iria adorar que ele fosse o exemplo para alguém, mas o seu pai iria querer que ele fosse exemplo em outra situação.

- Sim. – confirmou balançando a cabeça em positivo. Mexia um pouco os pés no alto e pousou as mãos na bancada, no espaço em que havia entre as pernas, projetando o corpo para frente esperando pelo resultado da garota.

Observou atentamente os trejeitos dela para ser sutil e ser uma verdadeira ladina. Parecia boa no modo como consegui ser silenciosa. Ela aproveitava também do barulho que o elfo doméstico fazia enquanto preparava alguma coisa deliciosa para eles.

Brandon se desequilibrou da bancada e quase caiu. Com o susto que levou com a voz da garota. Tinha se acostumado com o silêncio do local. Olhou para a morena e seu corpo se arrepiou todo. Já imaginava o pior que ela havia sido descoberta, começava a pensar em alguma desculpa para poder safar a amiga. Sonâmbula! Isso! Ela é sonâmbula... Pensou no óbvio e depois começou a amaldiçoar a sua própria pessoa por ser tão descuidado e agora a outra era quem pagaria.

O grifinório se aproximou dela lentamente, ainda com a pele arrepiada de susto e medo. E quando estava a um palmo de distância ela fez uma pergunta que quase desmoronou ele. Pensou em brigar com ela, por tê-lo feito pensar em desculpas desnecessárias, fora tentar o matar de susto. Mas respirou fundo, Brandon não era assim com as pessoas.

- Vamos descobrir... Agora! – disse a empurrou para fora da cozinha e ele foi junto para certificar do que estava acontecendo. O corredor estava escuro, e naquele momento não seria muito bom acenderem a luz na ponta de suas varinhas. Empurrou um pouco a porta da cozinha para terem um pouco de luz perto deles. – O que um cego tem de melhor neste momento? – indagou sussurrando para ela. Não poderia ver seu rosto, mas sabia que aquela não era uma boa pergunta para o momento.

Olhou para o corredor e então viu uma pequena luz fraca na sua curva. O bruxo que estava ali embaixo com eles ainda estava distante. Seus passos poderiam ser ouvido. Diferente de outros corredores do castelo, o corredor na masmorra era totalmente de pedra, por isso dava para perceber, se prestar atenção, no sapato tocando no chão.

- Vem alguém, o melhor a se fazer é... Um fica ali atrás dos barris da entrada da Lufa-Lufa e o outro vai voltar para a cozinha. – explicou o plano. – Vou precisar disso... – e tirou a gravata dela da Corvinal. – Você vai para a entrada lufana, fique lá agachada e não faça barulho. Se ver que algo deu errado jogue qualquer coisa no começo do corredor para distrair quem venha... – disse a parte da garota. – Eu volto para a cozinha e penso em algo... Não vou trocar e muito menos discutir o plano, não temos muito tempo... – alertou o grifinório apreensivo e bagunçando um pouco do cabelo da nova amiga e pupila.

- Vai... – sussurrou ao ver a luz estar mais próxima do corredor onde estavam. Não sabia se a garota tinha realmente ido, mas ele seguiu o plano e foi para a cozinha, ainda certificou-se de fazer barulho na porta para chamar a atenção do outro bruxo que entraria no corredor. A sua sorte era que o elfo doméstico ainda mantinha-se no trabalho.

Brandon foi para perto da geladeira e a empurrou um pouco para frente, entrando no vão que ficou entre ela e a parede. Espero que a Nienke esteja bem... Pensou preocupado.

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Brandon F. Newcastle
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Mensagem por Nienke Kruff. Leverseth Qui Ago 03, 2017 9:21 pm


Hunger;
Os lábios rosados de Nienke se curvaram, os seus olhos azuis assumiram um tom de divertimento, um sorriso brincalhão brotando em sua boca e uma risada branca escapando em seguida. A reação de Brandon não tinha sido muito boa, e a corvina achou errado ter achado graça da cena e por isso lançou um último olhar inexpressivo para o grifino e olhou para o corredor. O mesmo estava escuro e Nienke o-analisava cuidadosamente. Procurando qualquer sinal de perigo ou alguma coisa que mostrasse que a área estava segurando e por isso não precisava se preocupar.

Nienke mordeu internamente o lábio inferior para não soltar uma exclamação alta de susto quando foi empurrada para fora da cozinha por Brandon, o grifino saindo do local ao seu lado. Se sentiu perdida ao se ver fora das confortáveis Cozinhas do Castelo e com frio também. Tinha se acostumado com o silêncio do local e o 'ar quentinho' do mesmo. O corredor estava muito escuro, tão escuro que ela mal conseguia ver os próprios pés. A corvina escutou passos e sentiu o seu coração acelerar nesse momento, bateu o pé no chão e lançou um olhar nervoso para Brandon mesmo sabendo que o grifino não veria o brilho de medo em suas orbes azuladas.

Nienke estava realmente assustada, tanto que ela demorou para processar a pergunta do moreno. Quando finalmente a processou, franziu o cenho. Sentindo raiva pelo grifino ter feito tão pergunta, que para ela era sem sentindo, naquele momento em que se sentia tão tensa. A corvina deu uma forte mordida no lábio ao notar os passos se aproximando e olhou para o seu mentor. Buscando uma orientação vinda dele e com vontade de esgana-lo ao mesmo tempo.

Mas que tipo de pergunta é essa? – Indagou sendo levada pela chama mais forte que sentia: a raiva. Mas então sentiu outra chama ficar mais intensa: o medo. – E o que faremos agora?

Nienke percebeu que o moreno começará a analisar o corredor como ela anteriormente e se sentindo inquieta, a corvina cruzou os braços e começou a balançar o seu corpo para um lado e para o outro. Sua hiperatividade não permitia que ela simplesmente esperasse. Notou o grifino retornar a falar e rapidamente voltou a encara-lo não sabendo se ficava mais calma ou mais nervosa em ouvir ele lhe dar uma orientação. No final acabou ficando na última situação. Parece que o que a corvina temia estava acontecendo. Aquela não era a sua primeira vez, não tinha ficado nervosa assim nas situações anteriores e era isso que estava estranhando. Já estava começando a pensar uma desculpa para safar Brandon e possivelmente. Talvez se sentisse mais nervosa agora porque dessa vez tinha um 'cuplice'. Tinha medo do que ia acontecer com ela e principalmente com o grifino, a careta que ele tinha feito a momentos atrás tinha feito a corvina acreditar que a mãe dele era um pouco severa.

Nienke ouviu com atenção o plano de Brandon tentando fazer que o medo não lhe dominasse e fizesse ela acabar perdendo o controle e consequentemente estragar o plano. Não deixou de sentir uma pontada de admiração ao ver a inteligência e até mesmo auto controle do grifino, uma vez que não era uma pessoa bem emotiva no lugar do mentor, o melhor plano que iria conseguir fazer era se esconder atrás de algum lugar da cozinha. O aposento dos elfos talvez.

Acenou apressadamente com a cabeça quando Brandon concluiu o que disse e se distanciou com passos apressados. Organizando as partes do plano em sua mente enquanto corria de modo mais silêncioso possível. Sua preocupação em relação ao Brandon aumentando a medida que o tempo passava uma vez que o grifino não sabia bem o que ia fazer, ou pelo menos era isso que Nienke acreditava. O barulho vindo da porta da cozinha a assustou e a corvina tinha a leve impressão que o bruxo que estava passando por aquele corredor, provavelmente um docente foi em direção ao som.

Nienke finalmente chegou na entrada lufana. Engoliu a seco se sentindo preocupada em relação ao grifino. Se escondeu ali perto e se agachou, fazendo o mínimo de barulho possível e esperando que o amigo e agora mentor ficasse bem.


Nienke Kruff. Leverseth
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