Quarto do Aeryn

Quarto do Aeryn

En halua saada väärää ajatusta

Como sempre em um acesso de raiva Nikki sempre esperava ser o alvo para se descontar a raiva, isso já era algo normal para a pequena, tanto que quando Aeryn a fazia soltar e a jogava contra a parede, a menina fechava os olhos esperando sentir um tapa, ou quem sabe um soco, não sabia ao certo como Aeryn seria, só sabia que aquela brutalidade era algo realmente excitante. Sentia o coração bater a milhão, mas não estava com medo, estava com o desejo de arremessar aquele homem na cama e fazê-lo esquecer que as pessoas ainda estavam naquela festa, tanto que quando voltava seu olhar para o professor, carregava consigo um olhar intenso e cheio de malicia, até começar a ouvir ele gritar. Gritos? porque gritos?, qualquer um podia gritar com ela, menos ele... era o que passava na cabeça de Nikki que logo perdia a postura de quem queria leva-lo para cama, para uma garota assustada, seu olhar era assustado, forçava seu corpo contra a parede de propósito, por um momento desejava não ter entrado ali, mas ainda sim sentia que se tivesse a chance de acalma-lo seria bom antes que ele machucasse alguém ou pior se machucasse.

As palavras dele deixavam a menina com cara de confusa, passara muito tempo fazendo questão de não aprender o inglês então muito se faltava em seu vocabulário, mas aquele não era o momento de pedir ajuda com expressões, apenas ficou o observando em silencio, mas carregava consigo uma cara de dúvida apesar do olhar assustado, o que ela tinha feito? não tinha a menor ideia, falar com o lorde das trevas não era um crime, afinal Aeryn mesmo havia a levado para falar com ele, estava controlando seu gênio para tentar não incomodar ninguém, afinal não era parte daquela família e isso era algo bem claro para Nikki, que continuava a invejar os Hughes. Porem ao ouvir ele falar sobre Brandon a menina ficava ainda mais confusa, quando estava se jogando encima de... até mesmo seus pensamentos foram cortados quando se lembrou da mão do rapaz em seu pescoço, assim arregalava os olhos, em sua cabeça repetia apenas as palavras "por Merlin que ele não esteja com ciúmes..." mas no fundo agora que percebia tinha certeza que era isso que o rapaz sentia mas ainda sim não queria acreditar e começava a falar parecendo agitada e nervosa.

---  Aeryn toivoo voivani selittää!( Aeryn espera eu posso explicar!)

Assim se assustava com o soco que ele dava na parede, agora entendia o porque de tanta angustia, tanto raiva, tanto ódio, mas aquilo era um mal entendido, não faria isso na frente dele, por mais que não fossem namorados, Nikki sabia o que ele sentia por ela e não iria machuca-lo de graça, gostava de se encontrar com o rapaz, gostava de te-lo por perto, talvez até mais do que quisesse admitir. Tanto que olhar para os olhos do mais velho assim cheios de lágrimas a fazia sentir uma dor forte em seu peito, aquilo sim machucava, não a luminária que tivera que desviar o rosto para que não a acertasse indo rapidamente para o lado, no susto, chegando a sentir um dos pedaços de seu vidro ricochetear na parede e arranhar sua bochecha a cortando e fazendo começar a sangrar, mas o olhar de nikki estava fixo em Aeryn, não pelo medo de ser acertada novamente por algo, mas porque a pequena tentava procurar formas de explicar para ele o acontecido, assim ouvia as palavras que saiam dos lábios de Aeryn, aquilo fazia seu coração se estraçalhar, mas tentava ainda sim manter a pose séria por mais que seus olhos se molhassem e as lagrimas chegassem a escorrer pelos cantos dos mesmos, ficou um tempo sem saber o que dizer, talvez fosse melhor ir embora mesmo e deixar tudo para lá, assim continuaria a viver sua vida do mesmo jeito de sempre, poderia pedir para ter aula com outro professor ou quem sabe mudar de escola, mas por trás dos pensamentos superficiais, se sentia cada vez mais machucada com eles, era isso iria correr, tinha que ser sincera, pelo menos com ela mesma, não suportaria desaparecer da vida dele, não daquela forma, nem de nenhuma outra e esse sentimento a fazia ficar irritada, não com o rapaz mas consigo mesma, as doses daqueles sentimentos eram tão intensas que seus cabelos se mesclavam em vermelho e azul da mesma forma que a menina ficava com um olho de cada cor, assim a menina gritava tentando chamar a atenção do rapaz

---  AERYN MERLIMIN KUULUA TÄSTÄ ON TÄMÄ ON VUODEN KIINTEÄ. EN HALUA MITÄÄN BRANDON ISTA (AERYN POR MERLIM ME ESCUTA ISSO É UM ENORME MAL ENTENDIDO. EU NAO QUERO NADA DO BRANDON)  Assim ao perceber que havia levantado a voz para o rapaz se encostava na parede fechando um olho como se esperasse o pior enquanto falava baixinho, finalmente em uma língua que ele podia compreender ---  Por favor... isso é um terrível mal entendido... me deixa explicar... ou pelo menos tentar... só me escute antes de jogar algo minua uudelleen(em mim novamente)

En halua saada väärää ajatusta

Ele estava a assustando, cada vez mais, não conseguia controlar a lingua que falava, estava assustada, o finlandes simplesmente saia, afinal ainda tinha que pensar um pouco para falar o ingles, que nunca foi e se dependesse de nikki nunca seria uma lingua familiar para ele, mesmo que naquele momento desejasse falar de forma fluente.

Seu coração estava acelerado e desta vez era por puro medo, não sabia o que esperar daquele momento, afinal as poucas pessoas que vira enciumada fizeram com que a menina tivesse que esconder as suas cicatrizes a todo momento com sua metamorfomagia, não eram pessoas doces e ele parado assim a olhando a fazia não conseguir nem imaginar o que se passava pela cabeça do mais velho, tanto que quando ele se aproximou Nikki pensou que não teria chance de escapar dele e não estava tão errada, afinal ao sentir a mão do rapaz em seu pescoço a apertando com força Nikki o olhava nos olhos de forma como se o medo estivesse confundido com outra sensação, os lábios da menor salivavam, fazendo com que o inferior escorregasse por seu dente quando ela o mordia, com a destra a menina arranhava a parede com certa força, tentava prestar atenção no que ele dizia, mas sua cabeça estava ainda mais tonta e desta vez não era pela falta de ar, mas sim pelo desejo que voltava ainda mais forte em jogar ele na cama dele e usar do corpo dele até não se aguentar mais em pé, não conhecia esse lado sombrio de Aeryn, mas ele era realmente excitante.

Tentou falar algo mas não conseguia por conta da mão dele,  mas logo ele a guiava, para que deixasse seu pescoço livre para ele morder, fazendo com que a menina respirasse e logo soltasse um gemido alto e prazeroso, amava sentir as presas dele perfurarem a sua pele, tão pontiagudas, tão profundas, sem contar no ardor que sentia quando ele sugava seu sangue ---  Aeryn... - Falava baixinho quase que em um gemido de prazer, sentia seu coração ainda mais acelerado naquele momento, mas logo se lembrava do que precisava dizer, por mais que visse aquela mordida como uma forma de carinho ele tinha falado algo sobre se explicar até a ultima gota, então era melhor começar a falar, por mais que as lembranças fossem algo que nikki não gostava de lembrar.

---  Eu já me apeguei a pessoas... já tive namorados...- Falava ofegante tentando se concentrar por mais difícil e prazeroso que fosse sentir as presas dele cravadas em seu pescoço. --- desde o primeiro deles, eles não eram muito legais... me professor de arte das trevas sempre acreditou que a dor e o prazer... estavam interligados... - Assim soltava mais um suspiro enquanto movia o corpo e fechava os olhos com força e movia o tronco lentamente --- Desde que começamos a nos encontrar ele começou a me mostrar isso... e bom...era estranho no começo, mas aos poucos eu fui aprendendo.... a apreciar a arte da dor... - parava de falar por alguns segundos tentando tomar fôlego, não entendia mas seu fôlego parecia desaparecer ainda mais rápido que o normal sem contar que sua cabeça parecia não só pesar como girar, mas tinha que continuar a falar.

---  Ficamos 2 anos juntos, do começo do meu terceiro ao meu final do meu quarto ano... em durms...- Sentia dificuldade para engolir a saliva, enquanto suas mãos deixavam de se encostar na parede sem que a menina controlasse ou pensasse nisso, mas pensava que era por culpa do prazer que sentia ---  quando vim para ho...hogs... eu comecei a namorar... com um garoto... meu....me...meu primo... e ele me tratava da mesma forma... porem ambos se afastaram de mim... algo que eu nunca conseguir entender.... porque aceitaram me deixar... mas eles deixaram sua marca, eles me quebraram... de forma que eu sinto prazer em dores e ameaças psicológicas... - desta forma a menina sentia as penas ficarem moles, sua cabeça girava, já não tinha mais forças para ficar em pé, só estava porque Aeryn a segurava, já não via muito a sua frente, sentia muita cede, assim deixou o rosto cair para o lado do rosto de Aeryn, estava com os cabelos negros, os olhos azulados, aos poucos não conseguia mais controlar sua metamorfomagia, deixando aparecer as cicatrizes antigas em seu rosto, em seus braços novamente, algo que escondia por costume, afinal seus ex-namorados a mandavam esconder e Nikki não desobedecia ordens. Assim falava baixinho

---  A...Aeryn... espera.... eu não to me sentindo bem...eu to zonzinha....

Sua cabeça alternava-se em questionar o motivo de estar esperando, e prestar atenção nas palavras duras do irmão e no linguajar confuso da garota. Muito provavelmente, esperava que com aquela confusão, fosse entender um pouco mais do irmão. Foram 22 anos cuidando daquele que se tornara um dos homens mais importantes para a sua vida, superando qualquer um e sendo o motivo pelo o qual Matteo vivia, junto claro a irmã, mas a vida adulta de Aeryn o transformara em algo diferente que o ministro tentava de modo falho, entender.

Ele guardou tudo o que o irmão mais novo disse em sua cabeça. Anos foram necessários para ele aprender a conseguir todas as informações para entender as pessoas e no futuro, saber lidar com elas e naquele momento não era diferente. Estava focado, pronto, com a certeza de que pouco a pouco, conseguiria se tornar alguém mais ligado a Aeryn, e ficava feliz com aquilo, ignorando completamente o quanto a voz de Annikki estava parecendo desesperada e a do meio-vampiro, furiosa.

E, de modo surpreendente, quem tirara-o dos seus pensamentos, fora Isac.

Ele notou a presença do vampiro, mas o ignorou. Se começasse a gritar, Aeryn escutaria e provavelmente se irritaria ainda mais. Deixaria para lidar com o pai depois, mas ficou realmente surpreso quando viera dele o alarme de que se eles não interviessem, algo grave aconteceria. E, Matteo lembrou-se da última vez que 'permitiu' que algo acontecesse.

Seu pé chutou a porta com força, quase arrancando os trincos que a prendia na parede e forçando-a bater do outro lado. Ele encarou o irmão, localizando-o no quarto e o vendo com a boca no pescoço da jovem bruxa. O coração de Matteo falhou uma batida e a ansiedade tomou seu peito, mas seu senso o impediu de paralisar. Antes que percebesse, suas mãos agarraram o rosto do irmão, fazendo um movimento que rapidamente o desgarrassem da garota. O ministro era forte, capaz daquilo, e quando conseguiu, prendeu-o na parede oposta, fazendo com que seu rosto encarasse diretamente o do mais novo. Os olhos cheios de lágrimas, enquanto a voz surgia em um tom alto.

— VOCÊ ESTÁ LOUCO?!? — A incredulidade se mostrando presente. — Não aprendeu com a última vez que isso aconteceu, Aeryn? Quer repetir o mesmo erro? — Sabia que aquelas palavras seriam como socos no estômago do irmão, suficientes para fazê-lo voltar a si. Manteve-o preso, até que notasse a mudança e sem deixar de encarar Aeryn, voltou-se para Isac. — Seja útil e leve ela para baixo. Não para a festa. Eu curarei as feridas dela assim que esse idiota se acalmar. — Já que por ser vampiro Isac não podia usar magia, Matteo teria que fazer aquilo. Não queria que os outros Hughes vissem o que tinha acontecido, porque mesmo que a culpa estivesse praticamente encima do irmão, ele sabia que Aeryn não fizera aquilo por vontade própria. O sangue vampiro corria em suas veias, como um parasita.

Sua voz baixou o tom conforme as últimas palavras eram expelidas. A decepção era o que Aeryn mais poderia ver no rosto do irmão mais velho, e somente ele poderia decidir se aquilo era algo que ele deveria se importar.

En halua saada väärää ajatusta

Se sentia fraca, tonta, o quarto de Aeryn aos poucos tudo começava a girar, ou será que era a sua cabeça que girava? não sabia dizer ao certo, só sabia que sentia sede, mas a única certeza que realmente tinha é que estava fraca, zonza e que logo desmaiaria, por mais que fosse gostoso sentir as presas de Aeryn por um momento percebeu o perigo de te-las cravadas em seu pescoço, mas ainda sim não se importou, afinal apenas conseguia pensar com seus sentimentos mais intensos e se seu sangue fosse faze-lo feliz, que ele o tomasse até a ultima gota, assim a garota fechava os olhos e esperava por seu fim, feliz por estar saciando as vontades e desejos de Aeryn, tanto que sua expressão parecia serena e feliz, estava em paz com o que acontecia.

Não sabia o que era ou o que acontecia, mas algo tirava Aeryn de cima de Nikki, fazendo a menina completamente relaxada e sem forças cair ao chão com tudo como se fosse um boneco de pano, não tinha forças para se segurar, não tinha forças para impedir sua queda, sem contar que seu pensamento estava lento, sentia sua cabeça e suas costas bater em algo e isso a mantinha sentada, tentando focar a visão nos rapazes, não sabia se tinha mais alguém ali ou se estava vendo duplicado, mas sabia que sentia sono, muito sono.

Assim uma terceira forma se aproximava e a pegava no colo, a levando de forma suave para fora, por estar perto o suficiente Annikki conseguiu reconhecer Isac e assim mesmo sem força falava com a voz mole. --- älä tee...(não faça isso) - Seus olhos queriam se fechar por conta do cansaço que sentia mas a menina usava de todas as suas forças para tentar dizer as palavras todas em inglês para que o rapaz a compreendesse perfeitamente. --- Aeryn estava onnellinen(feliz)... ele tarvitset(precisa) de mim... paluu(Volta)... ou ele pode se preocupar... Olen kunnossa (eu estou bem)- Assim a menina de cabelos negros e cheia de cicatrizes encostou o rosto no ombro de Isac fechando os olhos lentamente, se sentia tão cansada, tão exausta, mas queria voltar para ficar com Aeryn, sentia que ele precisava dela por perto e era isso que realmente importava para a garota naquele momento, fazer o rapaz feliz.

Como esperava, as palavras tiveram o efeito em Aeryn.

Matteo sabia no que ele estava pensando, e como aquilo lhe deixaria alarmado. Era uma das poucas coisas que o irmão compartilhava sobre sua vida pessoal e ele ainda acreditava que fora apenas porque Nancy falecera. Um suspiro escapou de seus lábios enquanto ele colocava uma das mãos na cabeça e a outra na cintura, olhando o irmão se acalmar e se arrastar pela parede até o chão, olhando como o quarto ficara após o seu surto. Os próprios olhos do ministro voltaram-se para a garota que parecia querer desmaiar, sendo cuidada por Isac e ele xingou-o mentalmente por não tê-la tirado dali. Vê-la naquele estado não ajudaria na calma de Aeryn.

Seu corpo se agachou até ficar na altura do irmão, o encarando mais uma vez.

— Presta atenção em mim. — Falou, com extrema seriedade. — Você deixou a muito tempo de ser uma criança descontrolada. Ela não morreu, e tomarei as medidas certas para que se recupere. Mas eu quero que você sinta-se culpado, para que pense exatamente no quanto você é inconsequente quanto aos seus sentimentos. — As palavras eram duras, mas necessárias. — Você tem 22 anos, Aeryn. É um Professor de crianças e adolescentes, trabalha na maior escola bruxa do mundo. Precisa urgente aprender a lidar com sua própria vida da maneira certa. Eu não quero mais que isso aconteça, porque eu posso não estar por perto para salvar a vida de vocês. E se você ficar bravo comigo, eu te coloco de castigo porque o que eu estou te dizendo é com o coração, com o meu senso, irmão. Por favor, pense nisso. — Ficou algum tempo em silêncio, deixando-o pensar para logo em seguida questionar. — Precisa de alguma coisa? Eu te machuquei?

En halua saada väärää ajatusta

Sentir Isac balançar o ombro fazia a menina não conseguir dormir, esta que respondia toda manhosa para o vampiro ---  Mas eu estou cansada - assim sentia ele caminhar, queria voltar para o quarto, logo, afinal sabia que Aeryn não estava bem, queria ajuda-lo. Assim que era deitada na cama a menina sussurrava ---  Obrigada - enquanto tentava se mover na cama sem sucesso para se aninhar no travesseiro e nas cobertas que tinham o perfume do professor.

Em um piscar de olhos Isac aparecia com poções, não sabia do que elas eram mas eram liquidas, talvez matassem a sua sede, tanto que por mais que não tivesse dos melhores gostos a menina engolia o liquido sem pensar duas vezes, chegando a separar os lábios pedindo por mais, porem sentia o mais velho virar seu rosto e jogar a poção para curar suas feridas, fazendo a menina fechar os olhos com força e gemer baixinho por conta do ardido.

Começava a se sentir um pouco melhor por conta das poções, mas ainda estava um tanto zonza e cheia de cede, por conta da perda de sangue excessivo, o que fazia a menina arregalar os olhos ao ver o copo de água e logo procurava colocar seus lábios no mesmo enquanto respondia ---  muita...- assim sorria para o vampiro falando baixinho antes de finalmente começar a matar a sua sede ---  muito obrigada - Assim bebia a água, como se fosse a coisa mais saborosa e deliciosa do mundo, seu corpo implorava pelo liquido transparente que Isac levava aos lábios da menor.  

Enquanto bebia a agua via Aeryn se aproximar, ele parecia abatido,  não sabia exatamente o que estava rolando, mas ele não estava com uma cara boa, assim ouvia ele falar sobre ser culpado, com isso afastava lentamente os lábios do copo e dizia --- Só tem culpa de ser atraente! - Com isso ria se aninhando quando sentia a mão de Aeryn atras de sua cabeça, com isso olhava para ele de forma carinhosa e amorosa, aquele olhar triste a fazia sentir seu coração doer, tinha algo errado e não sabia o que era então tentou animar um pouco o rapaz antes de voltar a sentir o sabor da agua e dizia --- hey vampirinho, porque a cara triste? eu não fui saborosa o suficiente? talvez eu precise de uma dieta mais balanceada - Assim a menina soltava uma risada gostosa antes de voltar o rosto para perto do copo e beber a agua, sem tirar os olhos do rosto do professor.

As sobrancelhas do ministro se arquearam, enquanto ele ouvia as palavras da garota. Definitivamente, ela tinha que rever seus métodos de entender as situações. Ou talvez Matteo precisava entendê-la. Como alguém conseguiria agir normalmente após ser enforcada e derrubada, e logo em seguida, quase morrer pelas presas de um vampiro? Sua mente gritava que os jovens de hoje em dia eram estranhos, mas ele se recusava a ter aquele pensamento, já que tê-lo significava que ele estava ficando velho. E definitivamente, ele não queria estar velho.

Ele tirou sua varinha da cintura, a apontando para a garota e afastando levemente Aeryn de sua frente, para poder usá-la.
— Episkey. — Proferiu algumas vezes. Os efeitos das poções de cura que Isac havia dado seriam aumentados pelo feitiço, conforme ele tocava a varinha nas feridas do pescoço e do braço, além dos cortes proporcionados pelo irmão. Enquanto fazia isso, observava os dois vampiros que haviam no cómodo, buscando falhas em seu controle pelo sangue que agora estava no chão. Quando terminou, virou-se para o quarto. — Reparo. — Proferiu mais uma vez, organizando o que Aeryn havia usado em sua raiva. — Tibbie? — Chamou o elfo, vendo-o prontamente aparecer como sempre fazia. Deu a ele um sorriso tranquilizador, lembrando-o de quando falara que resolveria as coisas. — Você pode me ajudar aqui? Precisamos limpar essa bagunça.

O elfo assentiu e desapareceu, indo buscar os materiais necessários para a limpeza. Naquele meio tempo, o Hughes mais velho se virou para os outros três.

— Até segunda ordem, eu quero todo mundo lá embaixo. A garota ficará melhor, e vai ajudar a esquentar o sangue dela e proporcionar uma coagulação mais rápida para recuperar o que foi perdido. Não precisamos dar explicações pois tudo foi resolvido, e nossa família vai entender, de qualquer forma. Se não entenderem, digam que é uma ordem do Ministro que entendam. — A última frase foi falada com um sorriso largo. — Sem bebida alcóolica para ela pois pode influenciar o sangue que será feito em seu organismo e evite deixar ela sozinha, Professor. Seria bom que pedisse desculpas ao Brandon também, senhorita. Mas, não se preocupe com isso agora. Distraia o meu irmão, Annikki. E se distraia também. Ou eu terei que mandá-la de volta para casa.

Se virou em seguida, olhando a bagunça e soltando um suspiro. Em outra situação, mandaria que Aeryn limpasse, mas estava fazendo aquilo para o irmão ter uma folga para descansar a cabeça.

En halua saada väärää ajatusta

Ao ver o sorriso nos lábios do mais velho, por mais que negasse ve-lo sorrir mesmo que de leve acalmava seu ser, assim ao ouvir ele falar a menina ria --- Achei que precisasse de mais tempero, quem sabe uma pimentinha e sal, mas se eu sou saborosa não existe problema! - Mesmo que o sangue aos poucos estivesse voltando aos poucos, sentia suas bochechas corarem ao sentir o toque dos lábios do rapaz, porem mantinha os olhos fechados ao sentir a testa do maior encostada a sua, assim ainda tentava se manter animada ali, por mais que ainda sentisse um pouco de sono. --- u li em um livro uma vez que morrer seria uma aventura, talvez o loiro do livro estivesse certo. Afinal isso foi bem divertido! -

Ficou a observar o rapaz e todas as suas reações, ele parecia alterado ainda, talvez preocupado, mas... ele não deveria... pensava antes de sentir o vidro fresco tocar seus lábios e o novo liquido invadi-los, fazendo a menina fazer uma cara feia e engolir de uma vez --- Credo isso tem um gosto ruim... - falava de forma manhosa, não queria mais daquilo era ruim. Nesse momento ouvia a voz de Matt começando a dor ordens e mais ordens, com isso fechava a cara e separava os lábios para rebater o que ele dizia, principalmente sobre se desculpar com o Brandon, não iria fazer isso, não tinha feito nada de errado, mas antes que pudesse falar, sentia Aeryn pega-la no colo como uma princesa, isso a fazia travar e esconder o rosto no pescoço do mais velho, estava sem graça demais para ter seu rosto visto por qualquer um, assim falava rapido e abafado pela pele do rapaz --- E...eu posso andar... eu to bem... poderia até dançar no pole... eu posso caminhar sabe... correr...!!! - Claro que o mais velho não a colocava no chão mesmo que ela pedisse o que a deixava ainda mais sem jeito, parecendo uma criança aos braços dele, completamente aninhada e protegida. Tentava assim se apegar a qualquer coisa para tentar destrair a mente, então dava tchau com a mão para o pessoal e sorria de forma doce --- Obrigada Matteo e obrigada Isac. - Falava enquanto era carregada ao banheiro. Ao ser sentada sobre as almofadas a menina sorria e balançava os pés olhando ao redor admirada com a beleza do lugar.

--- Que bonito

Falava vendo o professor se aproximar para assim começar a despi-la, o ajudando a tirar a sua blusa a menina sorria, até ver que o mais velho parecia entretido com algo, nesse momento sentia o toque dele em sua pele e olhava. Arregalava os olhos brevemente e levava a destra ao rosto do rapaz, para assim ergue-lo lentamente enquanto ele podia ver as marcas desaparecendo para dentro da pele da garota que sorria de forma doce dizendo --- Isso? não é nada! - Assim guiava os lábios aos dele para que pudesse roubar um selinho demorado enquanto pensava se ele tinha prestado atenção ou não no que ela dizia enquanto ele mordia seu pescoço.

En halua saada väärää ajatusta

Nikki tentava se manter animada a qualquer custo, mesmo que isso fosse um pouco até desgastante para a menina, afinal ainda se sentia um tanto zonza vez ou outra por conta do efeito da poção que refazia o seu sangue. Ria ao ouvir as primeiras palavras de Aeryn, enquanto ele entrelaçava seus dedos aos dela a fazendo segurar as mãos dele, porem todas as ideias pervertidas de sua mente se tornavam em puro pânico ao ouvir a continuação da frase, a menina parecia não piscar olhando para os olhos do rapaz, sentia uma sensação estranha em seu peito, uma angustia, desespero, talvez fosse melhor sair daquele lugar antes que ele continuasse com aquilo, afinal ele não parecia estar brincando. Pensou em se levantar quando ele voltava a falar, não sabia como responder e aquelas palavras pesavam sobre seus sentimentos confusos, sentia tantas coisas ao mesmo tempo que era difícil até mesmo para ela compreender, afinal ele falava como se aquelas palavras fossem a verdade absoluta e que ela só não conseguia enxergar, por aquele momento aquelas palavras a calavam em uma sensação que ela conhecia tão bem, se sentia posse dele, como se fosse um brinquedo e aquele era seu dono e deveria obedecê-lo, uma sensação que a tirava o fôlego, disparava seu coração e a fazia dar ainda mais moral para as ações e palavras daquele homem.

--- Aeryn... espera... eh que...-

Faltavam palavras para tentar se livrar daquela situação, não imaginava que ele poderia ser tão invasivo com palavras e aquilo era realmente delicioso, mas não podia se deixar levar, precisava manter o foco, o foco! assim sentindo o coração bater forte observava o rapaz sem conseguir falar, precisava de uma desculpa muito boa para conseguir sair daquele lugar, afinal não queria magoar ele, sentia que se o fizesse seria dolorido para ela mesma, se sentia ainda mais estranha do que na noite em que fora ver a aurora e ele havia falado sobre seus sentimentos. Porque ele não conseguia simplesmente deixar isso para lá? Enquanto pensava a menina acabava por ser tomada por aquela sensação de forma que seus olhos ficavam acinzentados e sem brilho assim como seus cabelos, seus lábios iam perdendo o rosado, sua pele parecia desbotar, estava tão entretida em seu interior, pensamentos e sentimentos que acabava perdendo a cor, de forma quase literal, em sua casca.

Em um esbarrão do mais velho enquanto ele a despia a menina voltava a si, voltando com a coloração em sua pele e lábios, porem seus olhos pareciam voltar meio bugados, afinal tinham varias cores em apenas um único lugar, um de seus olhos tinham cores quentes o outro tinham cores frias, mas seus cabelos continuavam acinzentados e sem vida. Com isso com o olhar ainda longe mas colorido a menina pensava ao sentir o cheiro e o calor do banheiro, que talvez um banho não fosse algo realmente tão ruim, afinal era só um banho. Assim a garota balançava o rosto de forma negativa enquanto dizia

---Deixa pra la...-

Não tinha a menor ideia do tempo que havia passado perdida em seus pensamentos, mas ainda sim sentia que depois do banho tinha que dar um jeito de sumir daquela ou naquela casa, precisava conseguir colocar aquela explosão que ele havia causado em seu interior em sua bagunça organizada novamente. Com isso respirava fundo e se deixava ser pega no colo e colocada na água, para em seguida fechar os olhos e se apoiar na borda, apenas curtindo a água quentinha.

--- Obrigada -

Sussurrava para o mais velho ainda com os olhos fechados, com ambas as mãos lateral da banheira a menina apoiava o rosto sobre as mesmas tentando relaxar, pensou em talvez mergulhar, mas seria terrível se entrasse sabão em seus olhos, parecia preocupada demais com tudo, com o que iria fazer, pensar, falar, até a velocidade de sua respiração ela controlava sem contar que podia ouvir e sentir os seus batimentos cardíacos e isso a estava enlouquecendo estava nervosa demais para estar acompanhada, sentia vontade  de gritar, não com Aeryn, nem com ninguém, apenas gritar para ver se conseguia botar para fora a pressão que havia se imposto, mas não poderia fazer aquilo ali, no banheiro, muito menos com Aeryn no lugar, afinal se Matt ainda estivesse por perto ele poderia pensar que o Diretor poderia ter a atacado novamente, algo que seria péssimo, mesmo que não se importasse caso ele entrasse e a visse nua.

Decidiu então colocar o rosto dentro da água e separar os lábios simulando um grito sem voz, aquilo não a ajudava a pensar e nem a colocar as ideias no lugar mas parecia aliviar a pressão por um tempo, desta forma a menina voltava seu rosto para fora d'água passando as mãos nos cabelos e nos olhos para em seguida abri-los e ver o rapaz completamente nu, fazendo suas ideias confusas se dividirem em ideias sentimentais e ideias maliciosas, dando finalmente a Tykkyläinen uma linha de pensamentos a se seguir. Tanto que quando o professor passava a bucha pelo corpo da menor, esta voltava seu olhar acompanhado de um sorriso pervertido e malicioso, passando a destra sobre a mão dele com a esponja a subindo para seus seios, enquanto falava baixinho escondendo toda aquela descarga sentimental.

---Vamos deixar palavras para outra hora... o que acha? -

Ainda um pouquinho zonza a menina parecia não se importar com nada do que havia acontecido antes de irem ao banheiro,parecia tentar deixar aquela conversa para depois e finalmente havia conseguido chegar a uma conclusão de algo que talvez pudesse mudar o foco sentimental daquela conversa. Assim guiava a mão dele para que circulasse seu seio com a esponja e em seguida descesse por sua barriga lentamente para em seguida atingir o meio de suas pernas, enquanto sussurrava de uma forma pervertida, apertando as coxas ao redor das mãos do rapaz.

--- O que acha de me deixar bem limpinha?-

En halua saada väärää ajatusta

Annikki sorria de forma maliciosa porem aliviada ao ver que ele ia na sua, afinal poderia não estar 100% fisicamente, mas se sua mente ficasse bagunçada também não se recuperaria de nenhum dos dois. Assim a garota respirou fundo sentindo a mão dele passear pelo seu corpo, o que tornava tudo ainda mais simples para que ela se excitasse, afinal não conseguia resistir ao corpo do rapaz, ainda mais assim completamente nu e a acariciando, afinal independente do sentimento que escolhesse todos eles terminavam em querer e desejar aquele rapaz todinho.

--- Então vou pedir sua ajuda para me deixar todinha limpinha... porque sozinha eu não consigo!-

Falava baixinho e um tanto manhosa sentindo ele ajeita-la na banheira a colocando sobre seu colo, para então envolve-la em seus braços, fazendo com que o coração da menina disparasse a deixando com a respiração mais pesada, afinal ele era tão quentinha e apesar do que havia acontecido a alguns minutos atrás, tinha a sensação de que com ele estaria protegida, mas ignorava essas sensações afinal, quando os lábios dele tomaram os dela, retribuiu o beijo de forma intensa e cheia de desejo maquiando os seus sentimentos, preferia parecer uma biscate do que admitir que talvez em alguma parte de seu interior pudesse gostar daquele homem mais do que dos outros.

Assim mantinha seu foco nas ações dele e não em sua confusão interior, assim levava uma das mãos a mão dele o fazendo forçar mais ainda seu corpo de forma que desse a impressão que a machucaria, mas queria ficar marcada e se pudesse sentir um pouco de dor não seria algo tão ruim.  Em seguida descia a outra mão colocando-a entre o pau dele e a buceta dela, para acaricia o pau do mais velho e esfrega-lo em sua bucetinha o fazendo invadir os grandes lábios da mesma revalando que estava ficando molhadinha com aqueles toques dele,  para assim afastar os lábios do mais velho e sussurrar

--- não vejo a hora de sentir... o seu pau todinho dentro de mim .... prof... -

En halua saada väärää ajatusta

--- Ainda mais do que você imagina - falava mordendo o próprio lábio inferior, a cima de onde ele haviam mordido, sentia assim ele aproximar de seu pescoço, sentia um pequeno temor por conta do que havia acontecido a tempos atrás, mas não podia deixar sua confiança se abalar por uma crise de ciúmes. Assim tombou o rosto para o lado deixando o rapaz morder seu pescoço, fazendo com que sua pele se arrepiasse e sua respiração ficasse completamente ofegante, afinal o ar a faltava muito mais rápido por ainda sentir um pouco de tontura.

Sentiu em seguida o rapaz guiar seu pau para a entradinha de sua bucetinha, a fazendo ajeitar mais as pernas e solta-lo enquanto suspirava de desejo, sentindo ele adentrar dentro dela, milímetro por milímetro a fazendo sentir aquela maravilhosa sensação que a provocava e instigava a desejar ainda mais o rapaz, por mais que não demorasse tanto, sentir ele acariciando seus seios e entrando devagarzinho dentro da bucetinha dela a deixava completamente doida, assim quando finalmente sentiu o mais velho todo dentro de si, soltava um gemidinho, tentando controlar a altura para que se ainda estivesse alguém no quarto não o ouvisse.

Deixava ele guiar seus movimentos, assim se deitava encostada na borda da banheira, para em seguida sentir os movimentos mais rápidos dele a fazendo gemer um pouco mais alto e levar uma das mãos aos lábios para tentar abafar o gemido, fechando os olhos de forma suave, porem cerrava o cenho demonstrando que sentia prazer em sua expressão facial, para em seguida levar a outra mão a parte de trás da cabeça do mais velho o segurando pelos cabelos para puxar seu rosto para perto do dela enquanto sussurrava

--- A...aeryn... me beija! ---

En halua saada väärää ajatusta

A menina se contorcia ao sentir ele aperta-la com força e abafava o gemido novamente --- Mas eu não sei se tem alguém lá fora ainda... --- sussurrou antes de ser tomada pelos lábios dele naquele beijo caloroso e intenso, onde não se preocupava em gemer, sabia que os lábios do mais velho abafariam seus gemidos, então apenas os soltava, um tanto mais altos, enquanto segurava o cabelo do mais velho com um pouco mais de força.

A mão que antes estava tampando os lábios da menina para abafar seus gemidos era guiada as costas do mais velho, o arranhando com força, para marca-lo, enquanto sentia ele se mover de forma mais rápida e mais brusca, no fundo sabia que tentar abafar seus gemidos era mera formalidade, afinal o barulho que a água fazia, dedurava tudo o que acontecia naquele banheiro, mas mesmo assim a menina tentava conter os gemidos quando seus lábios se afastavam dos lábios do mais velho, jogava assim a cabeça para trás se apoiando com mais força a borda da banheira, mas sem soltar Aeryn, na verdade o segurava com ainda mais força em seus cabelos e enfiava a unha em suas costas na altura de seus ombros, chegando a corta-lo sem querer por conta do prazer que sentia.