The Marauder's Map
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[RP] Pra que livros?

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Mensagem por Brandon F. Newcastle Sex Jun 09, 2017 9:06 am

P R A Q U E L I V R O S


RP FECHADA


Brandon Newcastle & Gwenevire A. Campbell


Data: 03 de agosto
Horário de início: 10h30

Cenário: Loja Floreio & Borrões, onde "normalmente" os bruxos vão para comprar seus livros.






Brandon F. Newcastle
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Brandon F. Newcastle
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Mensagem por Brandon F. Newcastle Sex Jun 09, 2017 10:13 am




Mulheres ,


Quero um livro para entendê-las.




A escola estava a um mês de distância e neste longo percurso ainda teriam muitas histórias para poder colocar dentro de um diário, isso se ele tivesse um diário. Suas histórias são guardadas no mais profundo local do cérebro e relembradas na maior parte do coração, ou vice-versa. Brandon estava ansioso para aquele novo ano letivo em Hogwarts. Mais ansioso na verdade para poder contar sobre a sua viagem de férias que teve com seus pais. Era difícil para seus pais conseguirem juntar as férias para poder estar todos em casa ao mesmo tempo, e naquele verão eles haviam conseguido.

O destino foi Portugal, um país misterioso e cheia de poderes mágicos. Ficaram na casa de um amigo, perto de uma cidade conhecida como Sintra. A vila bruxa mais famosa ficava naquela região, seu pai pode ir caçar ou qualquer coisa que um adulto na sua idade fazia com os demais. Já o jovem Newcastle acompanhado da filha mais nova daquele amigo conheceu os mistérios por trás da Quinta Grande.

Sua aventura foi intensa e ainda relembra da situação de ter encontrado um lobisomem, ou lobiswoman... Quando retornaram a Inglaterra a primeira paragem, já com seu pai a trabalhar e sua amiga ainda a repousar, foi comprar os livros para o seu quarto ano em Hogwarts.

Foi neste momento em que ele queria realmente ter retornado e ficado mais tempo em Portugal. Naquela manhã ensolarada de Londres, com as nuvens (como de costume) a cobrir grande parte da capital inglesa, parece que toda a comunidade bruxa existente no Reino Unido resolveu sair de casa e irem todos não só para o Beco Diagonal, mas exatamente para a Floreio & Borrões.

Não tinha percebido que aquele lugar seria o ponto de encontro de muitos bruxos, e que a grande maioria eram mulheres, que soavam histéricas com alguma situação adversa que acontecia no interior da loja.

- Vou ver se consigo passar por essas corujas – essa era a voz da sua mãe, ela parecia decidida a enfrentar um batalhão de mulheres para ter o êxito em vencer as diversidades da vida. Muitas vezes pensava que ela era mais adolescente do que ele. Sua mãe tinha um ar jovial e gostava de dar ideias para que ele pudesse se socializar mais com as pessoas. ”Logo eu, o Rei da Socialização!”

- Boa sorte! – respondeu de imediato, sabia que não tinha como vencer aquela guerra, ou até mesmo sugerir alguma outra solução. Nisso ele tinha puxado a ela, cabeça-dura demais.



### Post 1 - 417 , Gwenevire A. Campbell , O primeiro de muitos  ©




Última edição por Brandon Newcastle em Sex Jun 09, 2017 11:44 am, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : maldito html)
Brandon F. Newcastle
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Mensagem por Gwenevire A. Campbell Sex Jun 09, 2017 9:33 pm
Férias acabem logo,
por favor.

Não vejo a hora dessas malditas férias terminarem! Passo os dias brigando com todo mundo, porque não quero continuar a tradição da família, seguindo as trevas. Eles ainda não entenderam que eu não quero fazer parte disso, nem com a dica que sou lufana e não sonserina (isso me valeu uma boa sova).

Ontem meu pai decidiu fazer um jantar/baile para todos os conhecidos e digo que foi um desastre. Passar tantas horas sentada ouvindo falar sobre sangue puro e descendências e quais membros das famílias estavam sendo considerados ovelhas negras e tal (eu incluída). Ninguém ousava mencionar isso na frente de papai, todo mundo parece ter medo de todo mundo. São um grupo estranho de amigos, isso sim… bem, a questão é que eu ser da lufa é vergonhoso, mas meu pai tenta justificar que assim eu conheço mais gente que pode vir para a causa (que não era a minha causa, odeio esse negócio das trevas, só quero ver a hora de ter 18 anos e sair dessa casa).

Enfim, depois do jantar veio o baile, que era para introduzir as novas gerações e também uma maneira de tentarem fazer com que eu socializasse com os filhos dos outros membros do ‘grupo’ do meu pai. O que eu posso dizer que não correu muito bem, né? Principalmente quando joguei o suco de cereja que estava num jarro em cima de um infeliz que se ‘aproximou’ demais u.u

Papai me queria fora de casa hoje, depois do que eu tinha aprontado lá na festa de ontem a noite e eu não poderia estar mais feliz! Mamãe me deu um dinheiro escondido e disse para me cuidar. Tenho pena dela, às vezes. Quase nunca sai de casa, sempre submissa aos caprichos de meu pai… Isso não é vida.

Com meu dia livre, aproveitei e decidi ir ao Beco da Diagonal, ver os materiais novos para o ano lectivo e também alguns livros sobre cuidar de dragões. Já tinha lido tudo o que havia na biblioteca de casa, e quando digo tudo, também me refiro a livros inapropriados para magos adolescentes… É isso o que o tédio faz. Os amigos do meu pai já nem aparecem tanto por lá para eu atazanar eles…

O Beco estava bem cheio hoje, e fui me esquivando de pequenas crianças que ficavam correndo pelas ruas. Os caloiros das escolas mágicas pareciam estar em peso nas lojas, todos animados com os novos materiais. Fui andando calmamente, mentalizando a lista de tudo o que precisava para este ano.

1) Floreios e Borrões – que devo mencionar que estava lotado. Nossa de onde apareceu toda essa gente? Não sabia que todo mundo gostava de ler!

Tinha muitas mulheres gritando, o que me fez pensar que talvez alguém famoso estivesse dando autógrafos. Só espero que não seja algo do género de romances feministas, por favor. Suspirei, já imaginando os empurrões que teria que dar dentro da loja e ponderando se podia esperar mais um pouco, para ver se esvaziava, quando vi Brandon, meu leãozinho preferido. Meu pai odeia que eu tenha amigos grifinórios, mas eu os acho tão legais!

- Brandon, oi! – acenei para ele, chegando mais perto. – Tudo bem? Nossa, essas férias estão sendo bem longas hein? O que tem aprontado sem mim? – ri um pouco, para meu companheiro de marotices. -  O que está acontecendo lá dentro? – indaguei, mas acho que ele está tão perdido como eu. De relance vi a Tia Eleonor (mãe de Brandon) enfrentando a multidão. – Nossa, como eu queria uma mãe feito a sua! Ela é tão legal. – bem diferente da minha, que só falava ‘sim’ para papai e não fazia mais nada além de cuidar da casa. Ela foi criada para isso, na verdade, uma verdadeira Lady de casamento arranjado, com comportamento manso e agradável para o marido. Algo que eu nunca conseguiria ser.


### Post 1 , Brandon Newcastle , -  


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Última edição por Gwenevire A. Campbell em Sex Jun 09, 2017 9:56 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : modificações no Template)
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Mensagem por Brandon F. Newcastle Sáb Jun 10, 2017 6:49 am




Mulheres ,


Quero um livro para entendê-las.



Brandon estava perdido em seus devaneios. Ainda lembrava das férias que passou em Portugal. Com sua amiga de aventura, exploraram grande parte de Sintra e seus bosques mágicos. Em uma de suas aventuras ela lhe contou sobre a Gruta da Fada. "A Gruta da Fada é formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam. Diz a lenda que uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino." Era uma história triste. E o jovem Newcastle queria de certa forma ajudar a pobre fada. Não que ele tivesse alguma afeição por fadas, fadas são coisas de meninas, mas era um ser vivo e merecia a felicidade.

No final, quando chegaram mesmo perto dessa tal gruta não encontraram vestígios de fada alguma. Brandon já sabia que elas eram difíceis de ser encontradas e seria muita sorte poder ver uma se quer. Voltou ao Beco Diagonal quando ouviu seu nome. A voz vinha de uma garota morena com olhos safira. Um olhar alegre que parecia ter o céu de anil dentro, preso somente para ela. Era a bruxa que ele mais conhecia em Hogwarts, teve saudades dela de não poder ter ido para Portugal com a sua família e viver as aventuras que viveu. – Gwen! – acenou de volta.

- Tecnicamente fiz muita exploração. Me tornei um mestre de história sobre a bruxaria portuguesa desde a época de Henriques, o Fadista até a de D.Manuel, o Aparado. Mas demoraria quase meio século para lhe explicar... – sorriu e depois se assustou com o que disse. – Não que você não as entenderiam, mas é que são muitas mesmo. – tentou consertar.

Até tinha se esquecido da gritaria que acontecia do lado de dentro daquela loja. Ele estava na porta quase como um pedinte, mesmo assim espera o sucesso de sua mãe. - Bem, acredito que seja algum lançamento de um livro qualquer, de um bruxo famoso qualquer. Sabe que eu não sou muito ligado nas celebridades. – virou-se e olhou para dentro da loja, para ver o que outrora já havia visto. – E pelo jeito ele é bem famoso. – seus olhos passaram pela fila de mulheres que ali permaneciam, e logo encontrou a sua mãe, ao mesmo tempo em que Gwenevire comentava sobre ela. Naquele momento sua mãe, uma bruxa pequena, com a cara amarrada desferia um murro na fuça de uma bruxa qualquer. Vergonha alheia. – Aquela não é minha mãe! – disse assustado e encolhendo os ombros, como se pudesse enfiar o pescoço ainda mais para dentro do corpo, em uma espécie de tartaruga humana.

- E você está reclamando das férias por que? – indagou voltando ao assunto inicial, tentando tirar o foco da sua mãe que lhe fazia passar vergonha. Assim que a garota respondeu ouviu novamente o seu nome, agora vinha o som do lado de dentro da loja. Era a sua mãe a chamar. – Venha, vamos entrar na loja e fugir da minha mãe! – chamou a lufana, que não estava com as vestes de Hogwarts naquele momento, para uma pequena escapadela. Poderia perfeitamente fugir pelo Beco Diagonal, mas sabia que assim que fosse apanhado a punição seria mais severa. "E minha mãe animada é pugilista, ela nervosa vira um dragão"

Os dois se enfiaram dentro de uma fileira de livros e daquele lugar Brandon conseguia ver perfeitamente a posição de sua mãe dentro da loja a procura dele. – Conseguimos... Parcialmente. – comentou enquanto observava os próximos passos de sua mãe. - Ela vai voltar e nos achar, precisamos fugir dela! – disse escondendo-se enquanto a mulher havia se virado para o lado deles. – Sabe, agora é aquela hora em que você tira um coelho da cartola e nele tem um plano de fuga para executarmos... – sugeriu um pouco ofegante. – Aceito qualquer sugestão! – encorajou a amiga.



### Post 2 - 639 , Gwenevire A. Campbell , -  ©


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Mensagem por Gwenevire A. Campbell Ter Jun 13, 2017 11:08 am
Plano de fuga,
com a ajuda de um rato.

Brandon era meu amigo desde o primeiro ano. Na verdade, nossa história foi bem engraçada. Eu estava procurando pela passagem secreta que dava para a cozinha. Tinha ouvido os alunos mais velhos falarem sobre ela, e estava ansiosa para conhecer todos os danadinhos elfos domésticos que nos alimentavam todos os dias. Eles devem ter um trabalho descomunal! Enfim, lá estava eu procurando quando ouvi passos. E claro, já estava fora da hora de estar pelos corredores, então eu corri e corri, tentando fugir de uma possível detenção. E foi aí que trombei num grifinório pequeno e moreno. Não sei o que ele estava fazendo ali, mas era melhor levá-lo junto, então puxei-o e nos escondemos dentro do armário das vassouras. Rimos durante horas!


Desde então temos sido melhores amigos, juntos nas aventuras e detenções. De vez em quando conseguia escapulir e passar o Natal com a família dele, que era maravilhosa! Eu estava muito curiosa para saber o que ele tinha descoberto em Portugal, todas as aventuras e explorações que ele fez, mas acho que teria que ficar para depois. Tinha algo muito interessante acontecendo dentro da livraria.

Tinha várias mulheres gritando, algum lançamento novo de algum bruxo idiota. Não sei como conseguiria comprar os materiais da escolha dessa forma, além de outros tipos de livros, super interessantes. Tia Eleonor era minha heroína! Ela estava batendo numa bruxa, para conseguir passar por todas aquelas galinhas no cio! – Ah não fala isso! Quando crescer quero ser igual a sua mãe, destemida, divertida e nem ai para o resto do mundo. - Bran parecia ter vergonha da mãe, mas eu sabia que ele a venerava e faria tudo por ela. A relação dele com a família é uma das melhores que conheço.

- Bem, minhas férias têm sido um tédio, literalmente. Fico só em casa, o mais longe possível de todo mundo lá. Eles são muito sem graça, só pensam em coisas sérias – para não falar das trevas e de todas as reuniões que meu pai tem. E dos encontros de família que sempre acaba com alguém machucado. Ser lufana é uma vergonha para a minha família.

Fomos entrando na loja, Tia Eleonor estava chamando, mas Bran queria fugir, e eu não tinha nada contra isso. Claro que eu adorava a mãe dele, mas entendia a necessidade de se esconder um pouco. – Para onde vamos? – seguimos o fluxo de pessoas na loja e nos escondemos atrás de um armário de livros. Tinha uns livros interessantes ali. Começei a ler alguns títulos.

– Porque você quer fugir dela mesmo? – suspirei um pouco e olhei em volta tentando ver as alternativas. Tinha muitos armários e tanta gente, mas com certeza haveria uma janela ou porta traseira. Nossa parceria era assim, normalmente quem não bolava o plano tinha que improvisar a fuga, ou seja, neste momento, foi o que sobrou para mim. Fechei um pouco os olhos e ouvi quem estava a minha volta. ‘Meu dono precisa lavar a roupa, esse bolso está fedorento’. Eu tinha a habilidade de falar com animais e isso costumava dar muito jeito em momentos como esse.

Me virei para Bran quase rindo. – Você trouxe o Sparky com você? – torci o nariz. Sparky era o animal de estimação de Bran, um rato amarelado com os pêlos um pouco enriçados. Nós nos entendíamos muito bem.

‘Coitadinho, Sparky, seu dono é um malvado.’ Pensei para o rato que estava no bolso do leonino. ‘Não me posso queixar muito, ele poderia ter me deixado na gaiola, e me trouxe para passear’ ele falou para mim. ‘Isso é verdade… precisamos de uma ajudinha, que acha?’. Brandon estava com aquela cara de sempre quando eu falo com animais, bufando. – Eu e o Sparky somos amigos, você sabe. Tira ele do bolso, tenho uma ideia!


Brandon reclamou um pouco, algo sobre trabalho de escravo, mas dei de ombros. Quando o rato estava no chão falei para ele: ‘você consegue encontrar a saída daqui, sem tia Eleonor nos encontrar?’. ‘Claro que sim, que tipo de rato não acharia uma fuga? Vocês sempre me usam nesses planos idiotas, vou querer comida depois’.

- Vamos ficar devendo doce para ele, Bran. – comentei e fomos seguindo o rato, por entre os armários, e empurrando as pessoas que estavam por lá. E pensar que ia sair dali sem ter comprado os livros que precisava. Bran iria ficar-me devendo, mas claro que eu não poderia reclamar, adoro uma boa aprontagem. Andamos durante alguns minutos até que senti o vento vindo de uma das janelas abertas. – Acho que passamos por ali! – não era alta e dava directo para o beco da diagonal. Pronto, achei nossa fuga. ‘Bom trabalho, Sparky!’ agradeci, pegando no rato e fazendo carinho nele.


### Post 2, Brandon Newcastle , Anicôncia - habilidade de comunicar com animais

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Mensagem por Brandon F. Newcastle Ter Jun 13, 2017 3:24 pm




Mulheres ,


Quero um livro para entendê-las.



Fuga. Era uma palavra e um ato muito comum na vida de Brandon, na vida dele depois que a Gwenevire apareceu em sua vida. Aquela garota era um pára-raio para confusão. Ela conseguia em pouco minutos colocar qualquer um que esteja a sua beirada em uma terrível encrenca. Brandon, por sorte, já havia conseguido lidar com as situações corriqueiras que envolviam a áurea da lufana para os problemas, por norma, ele também acabava envolvido, visto que não poderia deixar uma dama indefesa quando o assunto era perigo.

Naquele momento o perigo estava a borda deles. Na verdade, a uma distância de duas prateleiras de livros e uma fila de mulheres malucas. Não poderiam ser vistos, e muito menos ouvidos, com tanta bruxa doida e tanto barulho que elas faziam. “Quem foi o trasgo que abriu a gaiola das loucas?”

- Quero fugir da minha mãe porque ela vai querer arrumar mais confusão ainda quando descobrir que eu deixei em casa a lista de livros para ela comprar... – comentou um pouco assustado já imaginando a cena que sua mãe iria fazer ao descobrir do esquecimento dele. – Pelo que consta na minha memória recente, ela vai também se esquecer de fazer o almoço e jantar para mim... E você sabe muito bem como eu não domino a arte da culinária! – disse desesperado. Brandon fechou um pouco os olhos e respirou fundo, ele iria morrer e não restava muito tempo para isso acontecer. Sua mãe iria encontra-los, era questão de tempo. Ela sempre acabava encontrando ele.

Abriu um dos olhos lentamente quando a garota de olhos azuis comentou sobre o pobre e coitado do animal de estimação do rapaz. Sparky, era seu companheiro de viagem, de aventura e de comilança. Tinha os pelos castanhos bem claro, e Gwenevire sempre insistia em dizer que ele era amarelado, mas não foi por esse motivo que ganhou o nome. Gostava do rato por causa dos seus pelos ouriçados, como se tivesse enfiado o focinho na tomada.

- Sim... Até parece que não iria trazê-lo. – apanhou o rato de dentro do bolso e o olhou. Seu focinho mexia demasiado rápido para seus olhos acompanharem. O animal de estimação parecia investigar seu próprio dono, ou então estaria a sentir o cheiro do ar puro do lado de fora do bolso. – O que quer que ela esteja planejando com você, a culpa dos acontecimentos é totalmente dela! – sorriu esperançoso. Sabia que com o rato não aconteceria nada, e depois se tudo der errado ele sempre usa a desculpa de que estava correndo atrás do rato fujão.

Gwenevire foi rápida e tirou o rato de sua mão, conversando com ele mentalmente. Nessas horas Brandon também queria ter alguma habilidade especial, mas a única habilidade que Merlin o agraciou era no quadribol, e ainda nem era em uma posição de ataque. Bufou um pouco entediado com todo a ladainha dela e de seu rato. – Eu não vou dever nada para ele! – comentou em contra partida, nunca gostava dos acordos que ela fazia com Sparky, o pagamento sempre saia do seu bolso.

Brandon ficou imaginando em tudo o que ele já teve que pagar para o rato que nem se quer havia reparado na saída dos dois. Agachou-se, como se ele também fosse um rato e foi passando por baixo da multidão. As vezes ouvia algumas mulheres a gritar de susto, outra ele até chegou a ver os joelhos bem de perto de uma mulher que só não lhe deu uma bolsada porque ele fora mais rápido. No final ele olhou para frente e deu de cara com o bumbum da garota, aquela visão o deixou um pouco sem graça. E então viu que a lufana estava em pé e quando ela se virou, era mais um joelho para a memória do grifinório. Levantou-se e limpou um pouco as vestes, antes de ficar mais vermelho com a pergunta dela de porque estava agachado. - Deixei cair um galeão... – mentiu, sentia seu rosto quente. Ele tinha era andado agachado o tempo todo enquanto poderia ter fugido normalmente.

- Bem... – olhou para trás para ver os rastros da mãe, mas não consegui encontra-las. O que via era uma imagem pior do que quando entraram na loja. A fila de mulheres agora estava toda bagunçadas, elas pareciam furiosas com algo que aconteceu. Até ouviu uma delas que tinha um garoto tarado olhando por de baixo das saias dela. – Acho que estamos a salvo... – Brandon passou a frente de Gwenevire e pulou a janela, logo em seguida ajudou a garota a pular também, segurando-a por uma mão enquanto a outra dela trazia o animal que conseguiu fazer uma fuga perfeita. – Boa Sparky! Agora você pode ter uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores só para você! – comentou feliz, pegando o rato de volta e fazendo um carinho de agradecimento.

- E QUEM VAI PAGAR, BRANDON CHRISTOPHER NEWCASTLE! – aquela voz, congelou a sua espinha toda. Dele e de todas as gerações que ainda estariam por vir. Ficou pálido, falecido. Virou-se com medo. – Quantas vezes eu já disse para não tentar fugir de mim!

- Mãe! Que grata surpresa! – sorriu amarelo. – Achei que estivesse ainda dentro da loja... Como ela estava muito cheia e eu não encontrei com você, eu resolvi sair pela janela... Não é, Gwen? – virou-se para a amiga, esperando o seu apoio. – Então conseguiu comprar os livros para o quarto ano? – indagou tentando desviar a conversa, mas logo se arrependeu sabendo que ela iria comentar sobre a lista de livros e que ele havia esquecido.

- Consegui encomendar, vão entregar em casa... Como você não me deu a lista, eu perguntei para uma outra mãe que conhecia. Ela estava com a lista e me emprestou... – viu o olhar da sua mãe fugir dele e encontrar com o de sua amiga. – Olá Gwenevire! Como tem passado, criança? Seus pais estão por aqui, ou você voltou a fugir de casa? Se quiser pode ficar escondida conosco sabe que não tem problema! – Brandon virou os olhos, as duas pareciam mais amigas do que ele com a lufana, mulheres se entendiam muito bem, quando não discutiam por causa de unha e cabelo. “O que eu fiz para merecer isso?”


### Post 4 - 1025 , Gwenevire A. Campbell , mamacita super tranquila! ©

Brandon F. Newcastle
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Mensagem por Gwenevire A. Campbell Sáb Jun 17, 2017 10:08 am
Férias acabem logo,
por favor.

Finalmente minhas férias poderiam ficar boas, agora que Brandon tinha voltado da sua viagem. Tinha ficado bem chato sem ele por aqui. Claro que eu tinha outros amigos e também encontrei com eles neste meio tempo, mas não era a mesma coisa. Às vezes passava mais tempo na casa dele do que na minha própria! Era como se fossemos família.


Nosso plano de fuga (meu plano) do floreios e borrões tinha sido um sucesso! Minha habilidade de falar com animais dava jeito de vez em quando. Pulei pela janela aberta e respirei o ar puro. – Nossa, estava muito quente lá dentro, com tanta gente no mesmo espaço. – não gosto de tanta confusão, sem ser algo que eu fiz.

Olhei em volta e dei um sorriso amarelo, vendo quem estava atrás de Bran. Ela colocou o dedo na boca, me mandando ficar calada e piscou para mim. E depois brigou com o garoto, momento em que tentei controlar o riso. – Oi tia Eleonor! Tudo bem e com a senhora? – ri, vendo a cara de Brandon, ele não entendia como sua mãe gostava de mim, mesmo eu colocando ele sempre em encrenca. – Estou sozinha por aqui… e não foi bem fugir de casa, foi só dar uma saidinha mesmo! – pisquei o olho. – Acho que vou aceitar sim, meus pais nem vão notar mesmo. – pensei sobre o assunto. Papai estava bravo comigo e nessas alturas era melhor ficar longe de qualquer das formas.

Me virei para Brandon. – E podemos jogar um pouco de Quadribol! Que acha? – e fomos indo. Mas primeiro entrei na loja e fiz minha encomenda dos livros da escola e para serem entregues em casa. Iria passar uns dias na casa dos Newcastle, e poderia me divertir bastante.


END




### Post 4 , Brandon Newcastle , Finalização da RP  

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