[RP] You're gonna hear me roar

Data de inscrição : 01/06/2017

Esta RP Fechada está localizada nas ruas do Beco Diagonal. É dia 19 de maio de 2017. Ataques não são permitidos, visto que é uma RP restrita entre Wolfgang Brandstatter e ~~seu crush~~, Conrad Makini Leverseth.

Data de inscrição : 01/06/2017

m e o w

A recente aquisição de não apenas um filhote de gato, como também de um lobo adulto, começava a cobrar seu custo. Entre sofás infestados de pelos e cadeiras arranhadas, uma boa parte do salário do alemão ia diretamente para a loja alvo de seus impulsos iniciais: Animais Mágicos. Eram coleiras rasgadas, quilos de ração engolidos de uma só vez, tigelas esmagadas. Wolfgang quase se sentia como se tivesse, novamente, Pandora em casa.

Mesmo no meio da desordem, no entanto, o Brandstatter encontrava a paz e, tanto Sokrátis quando Lennox haviam certamente dado uma guinada em sua vida para melhor. A poucos passos da loja de Animais mágicos onde iria comprar mais dois pacotes de ração, Wolfie enfiou a mão no bolso, buscando os galeões soltos que havia separado momentos antes para os gastos daquela saída vespertina.

Data de inscrição : 19/06/2017

C

hear me roar, baby

Os dedos longos embrenharam-se nos cachos desalinhados da filha; desde que a responsabilidade de cuidar de cinco crianças recaiu sobre as costas de Conrad, o homem nunca mais teve paz. Eram lacinhos, penteados, vestidos, conversas constrangedoras onde as filhas perguntavam coisas de assunto particular ou inapropriado para menores apenas para encabular o pai. Pequenas sadicas lindas.
- Papai, papai, papai. Podemos comprar um gatinho? Por favoooor. - propeliu a lourinha, os lábios róseos formando um biquinho mimado.
- Vamos comprar um amasso pra sua irmã, só. Depois sua tia vai vir lhe buscar e você vai passar o dia com a Niara. - induziu a criança a andar mais rápido, colocando-a a frente do corpanzil rudimentar em prol de desviar dos transeuntes. Por Merlin, como odiava visitar o Beco em dias de compra de material. Por sorte seus filhos eram extremamente compromissados com os estudos e já adquiriram o material há semanas.
Contudo, como o pai babão que o era não exitara em realizar uma das vontades de Pride que pedira um amasso; levara semanas para conseguir a permissão no Ministério mas, enfim, poderia comprar um exemplar para seu orgulho
No exato momento em que colocou os pés na loja soube que o maior erro de sua vida fora levar a filha de cinco anos consigo.
- Pufosos! - proferiu a menina, propelindo-se em uma corrida desenfreada pela loja até o mostruário dos bichinhos.
- Por Circe. - o homem galgou na diretriz do atendente, formando um vinco na testa ao ter que esperar a atenção do funcionário por segundos à fio. Olhava a filha ao longe, como o bom progenitor coruja que o era. - Boa tarde, gostaria de um amasso. A permissão do Ministério.
Estendeu a folha para o atendente, perdendo Caprice de vista por um segundo; mas encontrando-a próxima a um dos homens mais bonitos que Conrad já vira.
Desses que a beleza não é estampada em um rostinho de modelo, não, desses que tem a beleza no olhar e nos trejeitos. Por Morgana, Conrad agora achava qualquer pessoa atraente na rua? Precisava de uma foda urgentemente.

sabes que tu corazón conmigo te hace bam, bam

Data de inscrição : 01/06/2017

m e o w

Sua presença embora familiar, não diminuía a excitação dos animais a cada vez que Wolfie atravessava as portas da Animais Mágicos. "Oi, monstrinhos." Cumprimentou, um resquício de diversão cruzando-lhe os olhos ao ver o bichano rosnar de volta. O dom lhe era tão natural e, ao mesmo tempo, sempre uma novidade ao ver seus dizeres sendo retribuídos pelos animais. A loja lhe parecia mais cheia aquela tarde do que nas demais vezes que Wolfgang ali havia se deparado, porém, aproveitando-se da folga vespertina, Wolfie decidiu esperar o tempo correr. Não havia motivos para ter pressa.

"O-opa." Falou, interrompendo o passo segundos antes de tropeçar na garotinha que visava os pufosos. "Mal consigo te enxergar de pé e você ainda se abaixa, senhorita?" Perguntou, erguendo a sobrancelha. Não convivia com uma fazia mais de 10 anos, quando Pandora havia saído dessa fase e seus modos não eram dos melhores. "Mais um pouco você vai desaparecer." Caçoou, dobrando os joelhos e ficando da altura da menina diante de sua doce indignação.

"Então você gosta de animais?" Perguntou, estendendo a mão para o vidro. "Esses são os pufosos, ah, você já os conhece." Admitiu o erro, baixando a cabeça em uma risada divertida. Crianças eram incríveis, no final das contas. "Então, seus pais estão aqui pra lhe comprar um pufoso?" A resposta foi acompanhada de um preocupado olhar para trás. Inconscientemente, Wolfie virou-se em busca do progenitor da garotinha quando deparou-se com o homem a observá-Los.

Meu Merlin. Wolfgang se viu preso naqueles olhos, mesmo a distância. O sangue aqueceu, correndo com maior agilidade pelo corpo, despertando uma atração selvagem que o Brandstatter julgara extinta. Tardiamente notou a agitação da menina que com a agilidade característica de sua juventude ergueu-se com um rodopio e correu para a origem dos olhares que queimavam a pele de Wolfgang.

Sem escolhas, embora intimamente não fizesse objeção alguma, o alemão ergueu-se e marchou em direção ao alvo de seus discretos pensamentos libidinosos. "Boa tarde, encantadora a garotinha." Comentou, tentando não se afetar pela aparente seriedade do desconhecido. "Sinto falta de quando a minha era dessa idade. Crescem rápido, não é? " acrescentou, voltando a observar a menina correr pelos animais, sem poder conter o tom nostálgico. "Aliás, Wolfgang, muito prazer, senhor..?"

Data de inscrição : 19/06/2017

hear me roar, baby

O homem caminhava para perto de Conrad com tamanha confiança explícita que o Leverseth fechou a expressão; o rosto outrora sorridente defronte a animação da filha tomando a rigidez só usufruida no Ministério. Por Merlin, há tempos que não conversava com alguém que tão bem se encaixava nos pensamentos libidinosos perfeitamente.
- Boa tarde, encantadora a garotinha. - Conrad acompanhava o movimento dos lábios do desconhecido; o modo como ele comprimia levemente o lábio inferior quando pronunciaca o "e". - Sinto falta de quando a minha era dessa idade. Crescem rápido, não é? Aliás, Wolfgang, muito prazer, senhor..?
- Adorável, sim, você, adorável. - seus dedos deslizaram pelos cabelos da filha, contudo, em um momento a menina estava entre eles e logo tomava lugar defronte o mostruário de Crupes filhotes. - Quer dizer, hm, Conrad Leverseth. - Estendeu a mão para o homem, tornando a suavizar as feições. A vergonha estampada em seus trejeitos após o fiasco do que ditara. - Tenho quatro iguais a ela, falta é uma coisa que não sinto. Meu maior medo é que eles deixem de ser assim.
Destilou um sorrisinho de lado, observando a filha ao longe que se dependurava sobre a borda do mostruário para acariciar um dos filhotes.
- Caprice, assim não! - a voz forte e grave reverberou pelo estabelecimento. - Esta aqui pra comprar algo pra sua filha? - volveu na direção de Wolfgang, traçando o olhar com o dele. Vasculhava cada canto do corpo rígido que a visão poderia alcançar, por Circe, com certeza ficaria mais feliz se não houvesse tanto pano tapando a visão tão esperada e privilegiada.

sabes que tu corazón conmigo te hace bam, bam

Data de inscrição : 01/06/2017

m e o w

Um sorriso perceptível desenhou-se pelos lábios do alemão. A atenção recebida pelos olhos de Conrad (assim como pela fala atrapalhada) fazia maravilhas ao ego e a auto estima de qualquer um. Ao notar que o sorriso transparecia, no entanto, baixou o olhar e deixou escapar a risada disfarçadamente.

As mãos envolveram-se em um aperto descontraído, onde cuja palma de Wolfgang demorou-se mais do que o apropriado, aproveitando-se do calor que emanava do rapaz. Sabia que era apreciado, podia notar pelos olhos que o seguiam, mas até que ponto aquilo era verdadeiro. A atração fora imediata e mútua, mas o Leverseth tinha uma filha (praticamente uma ninhada!), até que situação a atração pelo mesmo sexo iria se pronunciar?

Afastou-se, um sutil passo para o lado e voltou a mirar o homem ao seu lado. "Não." respondeu-o, sua mente vagueando para lugares indiscretos que criaram um incomodo em suas calças. O que era aquilo? Parecia um adolescente sem controle do próprio corpo. Hesitou uma fração de segundo antes de prosseguiu a conversa com naturalidade. "Minha filha está em Hogwarts, estou procurando ração para uma duplinha que tenho lá em casa." agregou, encostando o quadril no balcão da caixa e discretamente guiou um pacote de snacks para frente da protuberância na sua virilha. "Ferinhas, sabe como é. Se atraso um segundo a ração já posso dar adeus ao meu sofá." brincou.

Uma saraivada de sons de animais vieram em resposta a sua alegação. Calúnia era a palavra que prevalecia. Wolfgang soltou um riso seco e fez o possível para ignorar os animais, vozes tão claras quanto as humanas. "E Caprice? Está escolhendo o bichano que vai levar para casa?"

Data de inscrição : 19/06/2017

hear me roar, baby

- Ah, não, nem pensar em mais animais em casa. - Krufft encolheu os ombros, toda a altura e massa corporal parecendo diminuir a medida que lembrava dos diversos animais que possuía em casa. - Meus filhos são, hm, amantes dos animais. Temos um akita, uma coleção de insetos, pufosos, um crupe, um dragão filhote que minha irmã estuda, dois micos e diversos gnomos no jardim e em breve um amasso. Já deu pra mim.
Sorriu de lado, dando uma piscadela para o rapaz. Se vasculhasse bem a memória, poderia dizer que era um rosto levemente conhecido. Entretanto, como Chefe dos Aurores, todo rosto deveria ser conhecido ou significaria que seu trabalho não estava sendo bem feito.
O sorriso se alargou ainda mais ao notar o nervosismo no ar, como Conrad adorava aqueles jogos de gatinho medroso e pantera faminta. E naquele instante, ele estava com muita fome. Seguiu com o olhar os movimentos taciturnos de Wolfgang, o modo como ele apoiava o quadril estreito no balcão; tinha noção suficiente que o rapaz estava interessado.
- Papai, papai. Podemos ir tomar sorvete? - Caprice apareceu vinda do nada, a energia acumulada se dispersando como se a criança de cachinhos alourados fosse um mini-reator. - Podemos tomar sorvete de caramelo, sim, depois do senhor comprar o Senhor Pufoso 7.
Leverseth pigarreou com a chegada repentina da menina, céus, a excitação tornando-se tão rarefeita até que a aproximação de Caprice extinguiu tudo.
- Filha, você tem seis pufosos. Não vou comprar mais nenhum. - proclamou, a criança formou um biquinho nos lábios róseos mas acatou a ordem do pai, indo afagar a pelagem macia de um crupe. Conrad volveu-se para Wolfgang, notando como ele fazia certo esforço para se mover minimamente em prol de não retirar o pacote de snacks de frente da virilha. A malícia tomou conta das feições do auror.
O atendente vinha com a caixa do filhote de amasso na mão, Leverseth propeliu o corpo para frente como se fosse pegar a caixa de transporte, esbarrando na mão de Brandstatter; podendo ver nitidamente a ereção em formação na calça do homem.
O sorriso fora tão grande que a fileira de dentes bem alinhados e brancos ficaram a mostra, um predador nato. Conrad virou-se minimamente na diretriz de Wolf, resvalando os dedos sobre a calça como se fosse algo banal, sem querer; o corpo do Makini tapando a visão dos demais clientes.
- Gosto disso, Wolfgang. - ditou, os lábios próximos à orelha dele, a voz enrouquecida. Então, como se nada houvesse ocorrido, Conrad volveu-se para o atendente, tomando posse do amasso. - Então, você quer tomar um sorvete conosco?
A feição mais inocente do mundo sendo denotada no rosto do moreno. Aquilo prometia.

sabes que tu corazón conmigo te hace bam, bam

Data de inscrição : 01/06/2017

m e o w

De fato, a descrição dada por Conrad de sua casa poderia se assemelhar a zoológico. "Meu bom Merlin." riu-se. "Eu tenho um filhote de maine coon e um lobo e já estou quase abdicando de toda a materialidade." brincou, guardando as demais informações em seu cérebro. O fato da irmã possuir um dragão era dúbio. Podia a própria garota fazer parte de sua equipe, atuando nas vertentes da organização de Wolfgang, o que seria particularmente interessante, como também podia fazer parte dos adversários e a frase, um deslize cometido pelo Leverseth. Preferiu manter-se em silêncio, sorrindo sem revelar o próprio sobrenome ou sua ligação com tais criaturas.

A aproximação da criança e os rumos mais sérios de seus pensamentos embora houvessem contido sua ereção, não haviam feito muito para diminuí-la por completo. Talvez pela milésima vez em sua vida, recriminou sua filosofia cuecas jamais e prometeu que na próxima vez que saísse de casa, estaria trajando o pedaço de pano entre o membro e as jeans. Era mentira, mas fazer o que? Iludir-se estava entre um dos passatempos preferidos do alemão.

E como sua imaginação voou longe na rápida aproximação do britânico. Esqueceu-se da entonação inglesa as letras, seu coração esqueceu-se da função primordial de circular o sangue e quis dar uma volta fora do corpo de Wolfie e seus pulmões apertaram-se, impedindo-o de respirar pelo que pareceu uma eternidade que passou em um tremelicar de cílios.

"Uh..." a razão levou outro segundo para dominar as ações de Wolfgang, ocupando-se por todos espaços onde a emoção tomara posse. "Uh, claro, eu acho." concordou, recriminando-se pela falta de posição. Estava com 14 anos flertando Angélica nas férias de verão novamente? Ou já era um homem adulto, divorciado e com uma filha, ocupando alto posto em um setor vital de um país?

Clareou a mente e com um feitiço não verbal, efetuou um charme de distração na região de sua virilha, conseguinte, cruzou os braços sobre o corpo e colocou-se ao lado de Caprice, que já estava encantada pelo bichano na gaiola. Animal que, salvo sua cara mal-humorada, encontrava-se encantado por sair da Animais Mágicos e demonstrava isto em miados inteligíveis somente para o alemão.

"Vejo que temos aí um amasso" desconversou, direcionando sua atenção para Caprice. "Já escolheu o nome para esse rapaz?"