The Marauder's Map
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[RP] The dazzle; Aurora Borealis

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Mensagem por Keegan Makrov Nikolaevic Ter Fev 26, 2019 4:23 pm
— Esta é uma RP criada somente com a finalidade de interagir, nada relacionado com fiscalizações.
— Onde: Finlândia - Ponte Paatsjoki. Imagem
— Horário: Noturno; 23:00 Hrs.
— Participantes: Keegan Lieve Heatifiily & Inara A. Hughes.
— Interrupções serão ignoradas.
Keegan Makrov Nikolaevic
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Keegan Makrov Nikolaevic
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Mensagem por Keegan Makrov Nikolaevic Qua Fev 27, 2019 7:16 pm

— Sabe, Mãe. — Brevemente meus lábios se moveram pronunciando uma breve frase. Sim, a mulher que cuidou de mim depois que meus Pais verdadeiros foram exilados pelos os aurores numa batalha dentro de minha própria casa. Eu era muito pequeno, talvez tivesse cinco anos, ligeiramente um bebê entre uma briga entre os grandes. Era véspera de Natal e nossa família tínhamos muita tradição especialmente no nascimento de Jesus. Meus pais estavam cozinhando a ceia, eram muitos alimentos e nós distribuíamos todos os restos de alimentos que sobravam para os andarilhos numa praça que ficava ao leste. Os olhares deles ao ganharem uma refeição simples, era o que inspirava minha mãe ser uma pessoa maravilhosa, sempre querendo ajudar o próximo mesmo que tivesse que tirar de dentro de sua casa, era sua maior virtude.  

Na sala estava eu, brincando com meus brinquedos novos que ganhei dela. Não era de costume colocar os brinquedos numa caixa para depois dar, afinal, sempre fomos nós três e para eles seria ilógico fazer tal coisa. A única coisa que seguíamos era; comer na hora certa e nunca desperdiçar os alimentos. A televisão ficava ligada o dia inteiro passando os mesmos filmes todos os anos, e minha mãe amava-os, me dizia que quando tinha minha idade corria para o sofá da casa dela assistir todos os filmes. Seus olhos demonstravam o quanto aquilo era nostálgico, poderia dizer que era uma criança num corpo de adulto. Lembro-me que ela acordava bem cedo, tão cedo que, era a primeira da casa a acordar. E eu, ouvia seu barulho na cozinha e como qualquer criança curiosa me levantava correndo indo xeretar no vão da porta. Lá estava ela com aquele vestido vermelho com detalhes pretos, e como ela tinha bom gosto para se vestir.  

Depois de horas na cidade, assim que a porta da casa fazia barulho, sabia que era ela. Corria para lhe ajudar com as sacolas pesadas, minhas mãos ficavam com duas sacolas em cada mão, e uma elas eram as de presente, se não, não havia trato para lhe ajudar. Com todos os alimentos na mesa, eu comecei a tentar ajudar com coisas simples, uma delas era colocar as maçãs e frutas dentro da geladeira. Sim, estranho, mas come-las geladas era algo magnífico. Meu pai como sempre, estava ''trabalhando'' ou matando as pessoas, porém, ele nunca contou para nós que seu trabalho era esse. Mamãe sempre achou que ele fosse alguém do Ministério, afinal, todos os dias ele saia de casa com um terno preto, elegantemente muito bonito. Nós nunca poderíamos desconfiar que ele fosse um Comensal da Morte.  

O escuro pairou entre o céu e as estrelas iluminado nossa noite. Nós estávamos prontos e faltava apenas alguns minutos para a ceia, minha mãe e meu pai estavam colocando os alimentos na mesa e pude ouvir minha mãe clamar pelo meu nome da sala de estar. Quando estava pegando um doce da geladeira, ele estava em minhas mãos, ao mesmo pude sentir que estava segurando forte o suficiente para não o deixar cair no chão. De repente ouvi a porta sendo brutalmente aberta, o barulho foi aterrorizante, a travessa caiu no chão e a partir daqui todo aconteceu muito rápido. Entrei em desespero, minha mãe gritando com aquela voz de choro, corri para ver o que havia acontecido e assim que foi olhar eles um clarão bateu em meus olhos, não consegui ver mais nada, apenas gritos e vozes dizendo ‘’ estão mortos, estão mortos ‘’ após o silencio reinou, e minha visão estava voltando.

Aquela imagem me marcou de uma maneira que ver meus pais caídos no chão numa véspera de Natal foi a pior coisa que se poderia acontecer com uma criança de cinco anos, esperando um abraço deles quando completasse meia noite em ponto. Tudo o que meus olhos conseguiam ver eram o sangue de ambos sobre minhas mãos escorrendo pelo meu antebraços, e as lagrimas descendo pelas curvas do meu singelo rosto, e um choro baixo angustiante.  

— Ela estaria orgulhosa de mim. — Complementei, tentando acertar que talvez minha mãe poderia estar gratificada pelo filho que tive. Não pelo o que me tornei, afinal, eu e meu pai somos iguais e ter um fim como o dele não é algo dê se sentir orgulho. Mas, pelo o homem que me tornei depois da morte deles, como me fortaleci com isso, isso sim era algo para eles se orgulharem. E lá estava ela, minha segunda mãe, atrás de mim na porta me olhando com um brilho nos olhos, aquele olhar sim era mais do que suficiente para me dizer que sim, ela estaria orgulhosa e muito. — Hoje não irei causar o caos, hoje não. — Murmurei ajeitando minha gravata. — Tenho um encontro, é uma pessoa que conheci dentro desse mundão. Ela é muito bonita mãe, um dia trago ela para você conhecê-la. — Sorri olhando em seus olhos, me aproximei da mesma, lhe dando um beijo em sua testa.  

Aparatei para Finlândia, mais precisamente para a Ponte Paatjoki. Um local magnifico para quem admira uma ótima paisagem. — Espero não estar atrasado. — Meus pés tocavam no recinto, aparentemente ela havia não chegado. Encostei meus braços na cabeceira da ponte olhando para o horizonte esperando sua companhia.  


Keegan Makrov Nikolaevic
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