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[RP Fechada] Young to be Old / Old to be Young.

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Mensagem por Matteo Heikk. Hughes Sex Mar 01, 2019 3:12 am

Post dedicado a um dia na rotina de trabalho de Matteo Kohl Heikkëniastry Hughes. É uma segunda feira, início do semestre e volta ao trabalho após o recesso pelos feriados. O Ministro da Magia busca organizar assuntos necessários, reativando contatos enquanto imagina o que o futuro está preparando para ele, e para a sociedade bruxa. É necessário avisar da entrada na cena, caso ocorra.

— Local: Ministério da Magia.

— Horário: Aproximadamente 08:35 am.

— Clima: Uma leve chuva molha as ruas de Londres, mantendo o céu coberto por nuvens cinzentas.



RP Fechada


Matteo Heikk. Hughes
Ministério da Magia - Ministro
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Matteo Heikk. Hughes
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Mensagem por Matteo Heikk. Hughes Sex Mar 01, 2019 5:53 pm

Desperate Measures
But Necessary
Apenas uma das portas fora aberta, permitindo a entrada do homem na sala.

Ele a observou por alguns instantes, lembrando-se da primeira vez que fora apresentado para aquele lugar. Naturalmente, cada um dos ministros da magia tinham o direito de personalizar sua sala no ministério de forma que lhes agradasse, mas Matteo não se preocupara muito com aquilo. O escritório estava idêntico ao do mandato da antiga ministra da magia, sua tutora. Charlotte Stephenson fora a mulher que lhe ensinara tudo o que ele sabia hoje, a que confiara que ele poderia fazer um bom trabalho e dar a sociedade bruxa a segurança que era necessário. Graças a ela, Matteo tivera a confiança do povo e estava ali. Ele caminhou até parar frente a parede onde os retratos dos antigos ministros estavam, enfileirados por ordem de mandato.

Espero que a senhora ainda tenha confiança em mim. — Murmurou, encarando o retrato da tutora. Por alguns segundos, ela sorriu, dando a confiança que Matteo precisava. Ele virou-se então para sua mesa, caminhando para que logo estivesse sentado na cadeira, observando as pilhas de relatórios que estavam sendo apresentados durante aquela semana e nos dias anteriores, quando ele não estivera presente. Um longo suspiro escapou de seus lábios enquanto ele começava a ler cada um. Relatórios dos aurores sobre as atividades dos comensais eram a maioria e seus olhos mantiveram-se atentos enquanto as palavras eram digeridas. A todo instante, seu coração acelerava, esperando encontrar o seu sobrenome entre as palavras, permitindo o medo de que houvessem descoberto sobre a relação dele, mas nada fora encontrado.

O pesar daquele alívio o alcançou, ao mesmo tempo que alguém batia na porta.
Pode entrar.
Com licença, senhor ministro. — Ele sorriu para a mulher que entrara. Sua secretária que o estava ajudando desde sempre. — Vim apenas avisar, como você solicitara, que hoje é o dia para fazer contato com o atual ministro trouxa. O senhor se lembra como?
Ah, certo. Lembro sim. Farei isso agora mesmo, obrigado. — O agradecimento viera falhado, mas mesmo assim a mulher aceitara. Conhecia Matteo o suficiente para saber que ele daria conta daquilo. Ele sempre dava conta de tudo, ou pelo menos, tentava.

Matteo esperou a porta ser fechada para desabar na mesa. As mãos foram com velocidade para o rosto, cobrindo os olhos diante da preocupação. Ele precisava se endireitar, tomar controle da situação como fizera nos anos anteriores, mesmo com tantos problemas. Era necessário, era o seu trabalho. Era o motivo de estar sentado naquela cadeira, diante daquelas responsabilidades. Mas as coisas estavam ficando difíceis, e ele se sentia incapacitado de fazer. Por sorte, ele era um ator nato.

---x---

Ainda me incomoda isso tudo. Entendo a necessidade, mas não confio na ideia de manter tudo isso em segredo. Como posso confiar nas mãos de pessoas que preferem se manter em sigilo, diante da nação mundial?

Aquelas palavras. O novo primeiro ministro trouxa havia sido escolhido pelo povo da Grã-Bretanha, e como era necessário, Matteo tinha o dever de estar ali para dar a ele as notícias do mundo bruxo. Mesmo que a maior parte dos problemas fossem resolvidos sem que os trouxas soubessem, era necessário que eventos maiores fossem notificados para que o governo ficasse preparado. E naquele momento, o Ministro da Magia precisava notificar sua contra-parte sobre o que poderia estar acontecendo.

É necessário, meu caro. Seus antecessores também tiveram as mesmas dúvidas, mas aprenderam a lidar com elas. O mundo trouxa — Sorriu quando o ministro fez uma careta diante da palavra. Para eles, "trouxa" significava outra coisa. — O mundo de vocês, digo, e o nosso, não podem se misturar dessa forma. A última vez que a sociedade inteira soube da existência dos bruxos, ouve um massacre para o nosso lado, e uma guerra medieval. Não podemos repetir tamanha atrocidade. Por outro lado, nossos problemas afetam diretamente a vida de vocês, e é necessário que em alguns casos você tenha conhecimento, como estou fazendo agora.

Certo. — O Primeiro Ministro se endireitou em sua cadeira. Ambos estavam sentados em uma sala reservada, no escritório do trouxa. O aviso da chegada de Matteo o havia assustado, mas o resto do ministério estava preparado para aquelas situações. Por sorte, não era necessária preocupação diante do vazamento daquelas informações. A sociedade bruxa podia confiar. — Agora... — Ele pegou alguns papéis, e Matteo notou os selos do Ministério da Magia. Relatórios anteriores que foram enviados pela sua equipe. — Creio que veio aqui falar sobre ahn... Dragões e Comensais? Poderia me explicar melhor, creio que minha equipe não teve tempo para isso. — O outro homem se segurava para não rir, e isso fez com que Matteo tomasse a sua postura de seriedade extrema.

Gostaria de um pouco mais de respeito diante do que estarei lhe dizendo, senhor ministro. O meu trabalho, assim como o seu, é de extrema importância para toda a sociedade. Nós, bruxos, poderíamos simplesmente ignorar a existência de vocês e fadá-los ao destino de serem expurgados do planeta com os problemas que são claramente superiores aos seus. — Ele odiava ter que se fazer de superior, mas homens como aquele precisavam do pulso-firme. A diferença entre o Ministro da Magia e o Primeiro Ministro era que o primeiro poderia declarar uma guerra. E com certeza, aqueles que conheciam os bruxos no mundo trouxa, não desejariam tal ação. Aquela situação estava o ajudando, de certa forma já que ao mesmo tempo que falava e observava o Primeiro Ministro, controlava sua cabeça para que os sentimentos não fossem aflorados em sua mente e expressão corporal. Mesmo no trabalho, o treinamento nunca acabava. — Pode ser difícil de acreditar, mas estou formalmente aqui para lhe dar essas informações, para que a sua sociedade esteja preparada caso aconteça uma guerra. Desde muito antes da humanidade, dragões e outros seres mágicos existem, seres que por muito tempo, vocês denominaram como lendas, mas povos anteriores a vocês conheceram. — Ele parou por alguns instantes, analisando o homem que começara a se portar com seriedade igualmente. Matteo conseguia impor aquilo para as pessoas - com exceção do irmão -. — Nós tomamos a decisão de manter todos controlados, para que vocês não tivessem suas vidas interferidas.

Ele pegou um dos relatórios na mesa, indicando algumas palavras escritas ali para o outro.

Como dito aqui, tivemos um problema com a população de dragões mundialmente. A espécie foi afetada por uma grave doença anos anteriores, quase chegando a extinção. Por sorte, nossos cientistas foram capazes de destruir o vírus e agora, a população está crescendo novamente. Os mamíferos que antes eram presas para esses animais terão uma queda, diante de sua taxa de reprodução desenfreada em alguns meses. E agora, quanto aos comensais... — Indicou outro relatório, com a mão. — Assim como vocês tem seus problemas relacionados a crimes, nós temos os nossos. Nos últimos anos, um grande número de comensais, que são bruxos relacionados as artes das trevas e a magia negra foram reconhecidos pelos nossos aurores. — Respirou fundo diante da confusão que estampava a face do Primeiro Ministro. — Nossos policiais... Como eu estava dizendo, nossa equipe de inteligência sabe que em algum momento, eles atacarão. Temos conhecimento de que foram roubados ovos de dragão e que eles podem usar os animais para montar um exército, e tome a certeza de que eles não atacarão apenas o mundo bruxo.

Você está querendo dizer que a qualquer instante pessoas com magia podem aparecer montadas em dragões e atacar nossas cidades? Como espera que estejamos preparados para isso? — A incredulidade na voz do homem quase fez com que Matteo perdesse a paciência. Ele odiava que os bruxos se sentissem realmente superiores apenas por ter magia, mas entendia, em momentos como aquele, porque apenas eles conheciam o dom de usar esses poderes. Trouxas se faziam de inocentes, agiam com tamanha ignorância e desprezo que se encontrassem a fonte para o poder, não notariam e muito menos, saberiam como usar.

Sabemos que, assim como nós, vocês tem seus métodos de proteção a população. Espero que prepare-os para o inevitável, meu caro. — Ele se levantou, definindo aquela visita como encerrada. Mentalmente, manteve um aviso a si próprio de que seria necessário que alguns bruxos do ministério viessem até aquele gabinete para ter a certeza que o Primeiro Ministro seguiria o termo de confidenciabilidade. Com uma reverência e um cumprimento silencioso, pegou sua varinha. O movimento chamou a atenção do outro homem. — Lembre-se do que está em jogo, aqui. O seu papel é importante. Não o jogue fora. E tenha um bom dia.

Com um simples movimento de sua varinha, ele aparatou. Algo que ele também treinava todos os dias. A mente não pensara em aparatar, mas sim no lugar em que queria estar e então, ele desaparecera com a varinha. Não precisava do objeto para tal, mas era necessário que os trouxas acreditassem que precisaria. Era bom que não tentassem descobrir como o método funcionava. Quando desaparatou, de volta ao seu escritório, a chuva ainda estava presente. Ele virou-se em direção a janela, observando as ruas da cidade e imaginando se o ministro faria o que foi pedido.

Se não fizesse, estaria perdido.

Senhor Ministro? — A voz da secretária surgiu novamente. — Devo pedir o seu almoço por agora?
Ele virou-se para ela e então, para a extensa pilha de papéis em sua mesa.
Deixe para mais tarde... Está na hora de eu resolver o máximo de coisas possíveis, antes que seja tarde demais.




Matteo Heikk. Hughes
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