The Marauder's Map
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[rp fechada] "baby, let the games begin!"

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Mensagem por Beatrice Hely-Hutchinson Ter Abr 02, 2019 3:32 pm
i see how this is gon' go
"campo de quadribol • primeiro de outubro • 4 pm"


O fim de tarde daquele primeiro dia de Outubro era ameno e confortável, na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e durante o período  vago de obrigações escolares, os alunos procuravam entretenimento para preencher a lacuna. Alguns perambulavam pelos jardins, outros se arriscavam pelos corredores fantásticos do castelo mágico, e, talvez, uma maioria significante se concentrava nas adjacências do campo de Quadribol – reuniam-se nas arquibancadas em grupos, aproveitando da paisagem do terreno enquanto tagarelavam ou indo para detrás da construção para atividades mais particulares.

Neste meio, encontravam-se quatro bruxos em especial; diferente dos demais, estavam dentro do campo. Equipamentos de treino prático do Quadribol em mãos e um desafio pairando no ar, antes que os próprios montassem suas vassouras ao redor do campo, num joguinho particular de meninas contra meninos.


A RP se encontra fechada para qualquer pessoa que não seja convidava pelos principais envolvidos, são eles: Adèle Duskin Lavillenie, Beatrice Hely-Hutchinson, Augustus Drakyn Murder e Chuck W. Eisenhall.

「R」
Beatrice Hely-Hutchinson
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Mensagem por Beatrice Hely-Hutchinson Ter Abr 02, 2019 5:15 pm
“why don't you hit me
with your best shot?




Beatrice pensou que deveria estar dormindo naquele instante — era quatro da tarde, o clima estava perfeitamente agradável e todos os alunos deveria estar em algum canto do castelo ou seus terrenos, o que significava que as comunais estariam isoladas ou com o mínimo de movimentação possível. Perfeito para um cochilo! Em vez disso, estava sentada no gramado recém cortado do campo de Quadribol, sentindo cócegas nas pernas nuas, no limite além de onde a saia negra do uniforme podia alcançar, devido o contato com a grama morna. Suas mãos apertavam a maciez do solo e sua cabeça estava tombada para trás, absorvendo o pouco do que havia sido os raios do sol outonal daquele fim de tarde.

Não muito distante dali estava Adèle Lavillenie, e o som da voz da garota fez Beatrice mover os olhos em sua direção com um sorriso pequeno se anunciando. Adèle era uma terceiranista assim como ela, mas aquele era seu primeiro ano atendendo à Hogwarts. Transferida. Não era de se estranhar que se tornasse assunto — havia caído na casa de Corvinal, possuía uma beleza do tipo que deveria servir de inspiração para personagens femininas naturalmente admiráveis de romances, delicada e sem defeitos aparentes, com olhos acesos e lábios obstinados; e ainda conseguia ser muito boa em interação social — Ao menos boa o bastante para conseguir capturar Beatrice Hutchinson, que todos sabiam ser do tipo "poucos-amigos".

Um encontro casual na biblioteca, uma troca de "eu-adoro-ler-tanto-quanto-você" e elas havia se tornado boas parceiras de diálogos longos e troca de conhecimentos, no início daquele ano letivo. Agora, para tudo o que envolvesse atividades com estranhos, Adèle erguia as mãos em voluntariedade e arrastava Beatrice junto — porque para ela, e provavelmente para muita gente, era inaceitável o fato de Hutchinson ter passado três anos numa escola e não conhecer sinceramente mais que trinta por cento dos alunos de seu próprio ano. Beatrice era conhecida, mas não era do tipo que fazia dessa popularidade uma via de mão dupla e se enchia de círculos sociais.


Tão estranha.


Alguns minutos mais tarde trouxeram nova movimentação ao campo; Beatrice havia observado que todos que se bandeavam para a área evitava ficar muito tempo na zona gramada e se estendia numa caminhada ligeira até as arquibancadas. Lá encima seriam capazes de se ver grupinhos amontoados, com semblantes risonhos e segredinhos no pé do ouvido. Mas aqueles recém-chegados não saíram da área do campo. Aproximaram-se de Adèle numa marcha confiante, trazendo dois pares de vassouras e uma sacola de alça única. Beatrice os estudou e na medida que os traços se tornavam mais evidentes, ela soube os identificar. O maior possuía um físico magricelo, mas sem parecer um saco de ossos ambulante; seu cabelo negro era volumoso e se agitava com o caminhar apressado, os olhos possuíam um tom azul vivo e penetrante, cortante e glacial, e todo seu rosto parecia cumprir uma promessa silenciosa de que ele jamais passaria despercebido numa multidão. Chuck Eisenhall. Pouco atrás, com passos mais tranquilos — beirando a preguiça — vinha Augustus Murder, com o par de olhos graúdos escuros que pareciam um atrativo buraco negro e o traço desdenhoso nos lábios; Beatrice imaginava que ele era a personificação do que diziam ser o melhor tipo de karma ruim, porque sempre havia algo de misterioso pairando sobre o garoto, quase labiríntico.

Adèle acenou, chamando a menina para perto e com um pulo ela se ajeitou, esticando a capa sobre corpo e ajeitando o caimento da própria saia. Quando próxima do trio, ela pegou a conversa animada pelo meio. Havia escutado algo sobre jogo improvisado? Olhou a menina de cabelo castanho brilhante ao seu lado com uma interrogação no franzir da testa; Adèle lhe explicou brevemente a proposta daquele encontro.

— Uma brincadeira no ar, meninos contra meninas? Isso pode ser legal — Um sorriso do que deveria ser educação se apresentou nos lábios rosados de Beatrice, ela tentou imprimir confiança, olhando os dois meninos com certo desafio; as mãos na cintura e o rosto ligeiramente tombado para a direita, como quem pergunta "vocês querem mesmo participar disso?"




*

addie, gus and chuch | wearing: unniform | ready for it?




Última edição por Beatrice Hely-Hutchinson em Ter Abr 02, 2019 8:45 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Augustus Drakyn Murder Ter Abr 02, 2019 5:33 pm
SO BLAME IT ON MY A.D.D., BABY
O friozinho típico reinava naquela tarde, levantar estava sendo uma tortura. Livre das aulas daquele dia, o jovem corvino estava largado de qualquer forma em sua cama, jogando para cima e para baixo uma bolinha de borracha, atento a sua trajetória. Estava, como muitos diriam, imerso ao tédio sem fim: oh, pelos deuses! Ficou olhando para as tábuas da beliche por muito tempo até que decidiu ir importunar alguém, era outubro, estava um dia bacana, não estavam durante o horário de aulas, poderiam, muito bem, vadiar. Desceu as escadas que levavam a sala e logo encontrou Adèle, imersa em um livro qualquer.

— Alou, moça! — Sorriu e colocou sua bolinha em cima dos pergaminhos dela. — Vamos comer? — Falou enquanto se sentava em uma cadeira de frente para ela. — Por favoooor! Você sabe que eu sempre me perco indo para a cozinha! Os corredores brincam comigo!

Ele riu, seu senso de direção era uma grande porcaria. Ela pareceu revirar os olhos e murmurar alguma coisa, mas, não negou. Gus comemorou, e, seu estômago também.

Desceram as escadas e foram até a cozinha, Gustus bem sabia que era território da Lufa Lufa, mas, isso não impedia de pegar alguns pães e bolos antes do jantar. E dito e feito, encontrou Chuck servindo-se com um sanduíche que aparentemente estava muito bom. Como quem não quer nada, Gus roubou o sanduíche e começou a comer na cara dura, dando de ombros para o outro.


— Nem vem me olhando torto, você tem o privilégio de comer a toda hora! — Sorriu.

Adèle caminhou pela cozinha e pareceu pegar alguma fruta qualquer. Chuck cutucou Augustus e logo puxou ela para fora da cozinha, com o ar brincalhão que só os garotos da Lufa Lufa têm. Desconfiados, eles seguiram o lufano até que ele apareceu com duas vassouras, entregando uma a cada.

— Vamos lá, vai ser divertido! — Disse de forma simpática.

E em pouco tempo estavam os três caminhando em direção ao campo de quadribol, sem pressa alguma. Gustus terminava seu sanduíche, tentando não derrubar nenhuma migalha e Adèle e Chuck começaram a comentar como seria a partida, garotos contra garotas, dois contra dois… Alguns alunos se aglomeravam nas arquibancadas, assim como alguns casais. Público, pelo menos, eles tinham. Se jogariam bem ou não, era outra história.

— Uma brincadeira no ar? Meninos contra meninas? Isso pode ser legal. — A voz tinha vindo de uma garota loira que estava sentada na grama, aparentemente da sonserina.

Augustus sorriu e se apoiou em sua vassoura.

— Tudo bem então, que os jogos comessem!


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Augustus Drakyn Murder
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