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[RP] We Found Love

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Mensagem por Niara Durst. Laforet Qua Jul 12, 2017 1:11 am

RP criada para a realização da cerimônia e festa de casamento de Aalyah e Niara. É sexta-feira, são 16h e o clima está ameno. Seguem as descrições dos ambientes em spoiller no post abaixo. Esta RP é fechada para a lista de convidados. Posts de terceiros serão ignorados. Caso tenha recebido o convite, mas eu tenha te esquecido na lista, manda uma MP. <3 Crianças e estudantes fora da lista de convidados podem entrar se forem acompanhados por alguém da lista.


Última edição por Niara Durst. Laforet em Sáb Jul 15, 2017 7:18 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Helöise N. D. Laforet Sáb Jul 15, 2017 10:07 am
O casamento de Aalyah e Niara começaria ao pôr-do-sol e, literalmente, todos os Laforet estavam de pé muito antes de o sol nascer para tentar deixar todos os preparativos no lugar. Niara escalara a família toda para auxiliar no casamento, de diferentes maneiras.
Helöise chega ao local antecipadamente para encontrar as irmãs, Elena e Catherine, o ex-marido e um grupo de amigos para a preparação da cerimônia. Uma equipe gigantesca de bruxos e elfos estavam coordenando e executando cada mínimo detalhe da decoração. A senhora aproveita o adiantamento para conhecer o local, seguindo pela trilha arborizada até o altar. Fotos do casal e vasos de flores flutuavam por todo o caminho e do teto caia uma cascata de flores rosas, brancas e lilases.. Helöise para e observa algumas fotos das noivas ainda jovens, quando se conheceram. Niara tinha apenas 13 anos de idade na data da foto, Aalyah 11. A genetriz pondera se seria possível que alguém olhasse para aquelas duas jovens e imaginasse que algum dia se tornariam as mulheres que são hoje.
O altar era de madeira maciça e escura, construído sobre um pequeno deque do mesmo material, pintado em branco. Duas bruxas por volta de seus trinta anos colocavam as flores em cascata em volta dos pilares. As cadeiras já estavam posicionadas em forma de semicírculo, deixando abertas duas entradas laterais, uma à esquerda, outra à direita, pelas quais as cascatas de flores se prolongavam. Os acentos dos padrinhos ficavam a cerca de um metro de distância dos demais convidados, à frente. Em cada cadeira, uma caixa de presente branca e prateada e uma etiqueta com os nomes dos respectivos donos. A matriarca sinaliza para um elfo, chamando sua atenção. Pede-lhe para que retire o púlpito do altar, uma vez que não será usado e ainda atrapalha a dinâmica do ambiente. Ele se prontifica a fazê-lo e a senhora agradece, rumando por uma trilha ao lado do local. Cerca de dez a quinze bruxos trabalhavam para colocar grandes arranjos de vidro decorados flutuando nas laterais do caminho que terminava em grandes portas de vidro transparente.
No salão observava-se um grande número de elfos entretidos em executar os pedidos nada simplórios de Niara. Velas em suportes de cristal flutuavam entre os lustres do mesmo material. Flores em diferentes tons de roxo e branco decoram mesas e vasos que refletiam as luzes nos mesmos tons que iluminavam o salão.  Um palco branco, alto e singular, irrompe o centro do salão.
Avançando pela próxima entrada, Helöise se vê em um corredor iluminado por uma cascata de luzes azuladas que a levou até uma enorme pista de dança. Deixou um sorriso iluminar o rosto, mas meneou a cabeça em negação. “Niara sempre será este espírito de festa incorrigível... “, pensa, ciente de que este espírito festeiro era uma herança que deixara a ela. Vislumbra ao fim do recinto um bar e assentos, mas não caminha até eles. Niara comentou tantas vezes sobre uma área exclusiva para crianças que a mulher estava mais que curiosa para vê-la. Volta para o salão e cruza até o leste, encontrando mais uma porta igualmente grande. Uma trilha adornada por pequenos bouquets de flores roxas e azuis levava a outro salão, onde brinquedos de todos os tipos compunham o playground dos sonhos de qualquer criança.  Ao centro do salão se formava uma espécie de praça de alimentação, com várias mesas e uma vitrine onde as crianças poderiam escolher o que quisessem para comer e seriam servidas pelos garçons. A poucos metros do local, seguindo por um caminho de árvores iluminadas por pequenas lâmpadas brancas, encontram-se as tendas onde os convidados passarão a noite, flutuando cerca de 10 cm sobre o chão.  Em frente a cada cabana, uma placa indica o nome do casal, trio ou dupla que dividirá a mesma.
Um rapaz surge informando-a da chegada das irmãs e ela retorna ao altar para iniciar os preparativos. -Pelos céus, Helöise! Niara levou uma década para se casar e agora decidiu fazer logo “O EVENTO”, hein?- O gargalhar rouco da anciã ecoa no ambiente e ela sinaliza concordância. - Economia e modéstia estão fora do vocabulário de minha filha, como notam.
As mulheres dão início à preparação do altar, colocando a postos as flores, bebidas, alimentos e cigarros que serão ofertados. Enquanto Helöise e Elena consagram as oferendas e água onde serão colocadas as flores do bouquet, Catherine sagra a vassoura ritual e a utiliza para afastar todos os males do ambiente. Um coração é desenhado com giz no chão, representando o espírito de Erzulie. O mesmo é preenchido com pétalas e rosas brancas e ao seu redor são posicionadas velas e caixas de jóias. Sobre as pétalas há uma oferta de queijos finos e champanhe rosa cuidadosamente posicionadas. Velas decorativas são posicionadas nos degraus do palanque adornadas por pequenas rosas brancas. Seis conchas rainhas são posicionadas nas laterais para serem tocadas à aproximação das noivas. Os tambores foram posicionados ao fundo do altar, de frente para os convidados.
Tendo tudo em seu devido lugar e consagrado deixa o altar e se entretêm em uma conversa animada com as irmãs. Seria impossível distinguir qual das três irmãs estava mais animada com a cerimônia. Amantes incuráveis, as três consideravam que os casamentos eram uma das comemorações mais bonitas que alguém poderia vivenciar.
Helöise vê a filha chegar com a noiva pelo canto dos olhos e acena, aproximando-se para lhes cumprimentar. - Vim ver como estão as coisas antes de terminar de me arrumar e mostrar tudo pra Lyah. - A mãe ri da preocupação da filha, mas as deixa a sós para fazerem o que querem. É visível o nervosismo de Niara e este é ainda mais nítido em Aalyah.
Quando lhe é confirmado que todos os detalhes, dos seguranças e cuidadores até a decoração, estão prontos, a mulher deixa o local para se preparar.

________________________

Ela regressa ao local horas depois para recepcionar os convidados e padrinhos com a neta pelas mãos. Shafira cumprimenta o avô, que organizava a segurança do local, mantendo longe trouxas e curiosos, mas logo some entre as trilhas, fascinada pelas decorações. Assim que a Corella e suas tias chegam, ela retorna saltitante para mostrar-lhes o traje escolhido pela tia e some novamente entre as trilhas, levando a mãe pela mão.
Helöise dá as boas vindas aos convidados juntamente ao ex-marido à medida que chegavam e retorna ao altar quando vê a aproximação de um carro branco, sinalizando para os seguranças a autorizar a abertura dos portões laterais. As cadeiras estavam praticamente cheias e todos os padrinhos já estavam em seus lugares. A senhora procura pelas duas daminhas, não contendo a risada ao observar a referência às noivas propriamente ditas. Shafira é posicionada ao lado esquerdo, onde Niara entrará, e Allyson ao lado direito, onde entrará a Aalyah. A mulher pede à filha mais velha que entregue às meninas as jóias que seriam colocadas no altar.
As sobrinhas de Helöise foram divididas em grupos de três e cada uma recebeu uma concha rainha, se posicionando nas laterais do proscênio. Elena caminha a passos largos até a trilha à esquerda para avisar Aalyah quanto à chegada da futura esposa. Ela retoma seu lugar com a mesma pressa.


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Mensagem por Niara Durst. Laforet Sáb Jul 15, 2017 4:12 pm

NIARA AKILLI
WEARING
WEDDING
ANXIOUS


EVERYBODY WILL DIE, BUT NOT EVERYONE LIVES.

Não pude pregar os olhos por um minuto sequer, mas sabem os Deuses como, Aalyah conseguiu deixar a casa antes que visse. Meu nível de ansiedade era tão grande que me revirei a noite toda, levando Aalyah a loucura, com certeza. Me levantei às 4h, acordando o restante da família. Até mesmo Shafira, que não deveria ter acordado, se levantou ansiosa para vestir o "vestido de Niara". Um bilhete no travesseiro era o único indício de que ela apareceria hoje, para meu total desespero.
Passei a manhã perdida entre os últimos detalhes a serem ajustados, manicures, maquiadores e cabeleireiros, infinitas corujas e uma angústia que parecia nunca acabar. Tinha marcado de encontrar Aalyah no local do casamento para lhe mostrar tudo o que preparei, mas estava totalmente apavorada com a ideia de que ela pudesse não aparecer. Sinto que meu nervoso está me conduzindo à loucura e que estou levando minhas primas e irmã junto, então aparato mais cedo no  local e aguardo por Aalyah. Aproveito o tempo de sobra para checar até mesmo os mínimos detalhes. Ser perfeccionista e nem um pouco minimalista eram traços inegáveis da minha personalidade. Quase tenho um ataque cardíaco ao perceber que as fotos do corredor estavam baixas de mais e procuro logo quem as arrume. - SE MEUS CONVIDADOS TIVEREM QUE PASSAR AGACHADOS PELO CORREDOR PRA VER NÃO PRECISAVA COLOCAR! - Meu pai aparece, pondo a mão em meu ombro. - Manter a calma faz bem pra alma, minha filha. Vai dar tudo certo, fique em paz. - Sendo mais honesta do que talvez eu deva, não sou capaz de entender como as pessoas podem esperar calma do meu espírito inquieto em um dia como esse. Embora estejamos juntas a doze anos, um casamento ainda é um casamento. A contragosto, concordo, ouvindo em seguida todos os detalhes da segurança do local. Cada um dos membros da família recebera um encargo, como era tradição. Mamãe e minhas tias preparariam a cerimônia e cuidariam da decoração, meu pai da segurança, Corella me ajudaria a me preparar e seria responsável por manter minha cabeça no lugar. 
Aalyah aparece no horário marcado e a puxo pelo local, falando como uma adolescente bêbada sobre tudo o que tinha preparado e escolhido. Sei que ela pode notar minha ansiedade, mas posso sentir que ela está ainda mais tensa e o que tenho que dizer a ela não poderia ajudar.  -Amor, eu preciso te contar uma coisa. - Faço uma pausa mais que dramática. Preciso respirar fundo antes de contar a ela o maior segredo de nossa família. - A verdade sobre quem eu sou e sobre que família você integra. - Aalyah parece confusa. Minha mãe nos interrompe e lhe explico que viemos para que Aalyah pudesse conhecer o local. Continuo após sua partida. - Eu preciso ser muito breve porque não vou ficar pronta se não sair daqui logo e eu vou ter um ataque se alguma coisa der errado, você sabe, mas é importante e quero que você saiba disso antes de tomar essa decisão. - Ela parece ainda mais angustiada e perplexa a medida que falo, mas não lhe dou brecha para falar. Sinto que se não disser tudo de uma vez, desistirei. - Se lembra da história da biblioteca, que te pedi pra não contar a ninguém? Aquela história é a real história dos Laforet. Quando minha avó teve seus filhos, nosso real nome foi ocultado, mas nós sempre somos ensinadas a ter orgulho de nossa origem e honrar os ancestrais, então você também precisa saber disso. - Alguns segundos para processar a informação e ela começa a rir. - Meu amor, você está nervosa, eu entendo, mas não precisa delirar, uhn? - Reviro os olhos. - Ninguém delira de ansiedade, Aalyah. Eu estou falando sério. - Ela pergunta o porque de ter mantido esse segredo por tanto tempo e explico que não poderia contar isso a ninguém com quem eu não estivesse espiritualmente unida. Embora juntas a tantos anos, nada era precisamente oficial. Alguns minutos a mais de conversa e explico que preciso ir. Deixo Aalyah fumando seu cigarro após um beijo e volto para casa. Ainda havia muito trabalho a ser feito antes de entrar naquele vestido.
 
____________ 

A limousine contratada chega com alguns minutos de atraso, agravando meu desejo de simplesmente aparatar no local, mas fui obrigada a manter o controle. Após quinze minutos de atraso, faço meu caminho até a entrada lateral, onde encontro com Shafira. Seu olhar ao me ver expressava um misto de admiração e espanto diante da ousadia do vestido. O vovô vai ter um troço... - Avisa, arrancando-me uma risada frouxa. O som das conchas ecooa e faço sinal para que ela vá, observando Allyson caminhar na direção oposta. A pequena parecia até mesmo uma miniatura da madrinha, igualmente elétrica e impulsiva. 
Um segundo toque anuncia o momento em que devemos entrar e sinto minhas mãos gelarem. Minha temperatura corporal desceu ao zero em um segundo, engoli seco. Entrei em passos calmos, tranquilizando-me ao ver Aalyah caminhando em minha direção. Um sorriso escapa em meio a lágrimas enquanto subo ao altar, ela se prontifica a me ajudar a subir os degraus, posso ver lágrimas em seus olhos também. Nos posicionamos no centro e mamãe pisca para nós duas. Sorrimos. 


   
A BEAUTIFUL BODY HAS A BEAUTIFUL SOUL INSIDE.

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Mensagem por Aalyah Makini D. Laforet Sáb Jul 15, 2017 5:33 pm


Shit!
Now Is Real






The first time ever I saw your face I thought the sun rose in your eyes and the moon and stars were the gifts you gave to the dark and the endless sky, my love.

Despertei muito cedo naquela manhã. Niara havia conseguido fechar os olhos para um leve cochilo por volta das três da madrugada e sabia que não tardaria a acordar. Usufrui desse curto espaço de tempo para me retirar da casa Laforet portando a mochila já arrumada e Malibu (que já estava devidamente limpo), que me seria útil ao longo do dia. Deixei-lhe um bilhete na cômoda que dizia "Eu te amo! Nos vemos mais tarde -A.M". As rodas do skate soavam escandalosa em atrito com o solo e o silêncio da noite. Percorri uma longa distância antes de parar as margens do Rio Tâmisa. Observava ao longe as luzes que iluminavam a cidade, enquanto me balançava de um lado para o outro sentada em Malibu. Em algum lugar da Africa, estava a minha família de sangue. Não sei se Algum de meus irmãos haviam avisado de meu casamento mas não me incomodava mais. No fone de ouvido, começa a tocar uma música trouxa que não poderia se adequar melhor para aquele momento. Começo a cantarolar baixinho. -Happiness hit her like a train on a track .Coming towards her stuck still no turning back .She hid around corners and she hid under beds .She killed it with kisses and from it she fled with every bubble she sank with her drink  and washed it away down the kitchen sink. -Minha voz espontaneamente começa a crescer e logo estou de pé dançando ao ritmo da canção. -The dog days are over ...The dog days are done...The horses are coming...So you better run- Ao final, pego uma medalha de ouro grande e pesada que ganhei de meu genitor e atiro com força na água. Era o último elo que eu ainda mantinha com quem chamei de família um dia. Agora eu formaria a minha e estava mais do que preparada, apesar de nervosa.

Passei o dia no apartamento, sabia que minha noiva não apareceria no lugar nem por decreto, a conheço e sei que estaria ocupada demais com maquiagem, cabelo, vestido e ocupada demais ocupando os outros. Por volta das dez, Lena chega animada com MINHA ROUPA e avisando que já havia enviado a roupa de Ally para sua casa. Devo dizer que Eleonor foi meu braço direito em todos esses dias de preparação e que se não fosse por ela e por, agora Chris, nunca teria cumprido as tarefas a mim delegadas: Escolher todas as bebidas, incluindo as das crianças, quem tocaria nos três dias da festa, sendo eles, a banda do momento 'É Nóix Que Avoa Bruxão', DJ Oloko e DJ 'David do Gueto'. Christoper ainda cantaria e eu teria meu lugar como DJ. O buffet eu havia escolheido junto a Niara. Lena ainda viria depois para me ajudar a me arrumar.

Niara pediu para que eu a encontrasse no horário do almoço para me mostrar todos os detalhes da festa. Ao vê-la, um sorriso aparece em minha face mas não tenho tempo de sequer beijá-la. Sou arrastada para todos os cantos enquanto ela fala desenfreada sobre cada detalhe mínimo enquanto eu apenas assentia com a cabeça. Estava tudo lindo e luxuoso, com a cara de minha noiva e ela estava feliz, logo, eu também estava. O problema é que quando ela começa a falar demais, é sinal de ansiedade ruim o que me deixa a puro nervos.  -Amor, eu preciso te contar uma coisa. - Era tudo o que eu não queria ouvir, poderia vir qualquer coisa depois daquela frase. Meu coração começa a saltar em meu peito.- Se lembra da história da biblioteca, que te pedi pra não contar a ninguém? Aquela história é a real história dos Laforet. Quando minha avó teve seus filhos, nosso real nome foi ocultado, mas nós sempre somos ensinadas a ter orgulho de nossa origem e honrar os ancestrais, então você também precisa saber disso. - Franzo o cenho, encarando-a tentando processar a informação e cruzo todo o processo em minha cabeça. Me lembro da minha amiguinha trouxa de infância me falando que os Laveau haviam se mudado para Africa de de meu progenitor me explicando que eles haviam mudado o nome mas era especulação. Niara era uma Laveau? Impossível!- Meu amor, você está nervosa, eu entendo, mas não precisa delirar, uhn? - Seguro seu rosto com ambas as mãos e dou um beijo no topo de sua cabeça, para que ela se acalme. Ela me explica que não poderia contar a ninguém que não estivesse ligada pela alma, como agora. Minha cabeça gira em trezentos e sessenta graus. -Pô, amor, você nunca confiou em mim, nunca me teve como da família ou o quê? Tem noção em como a minha vida vai mudar agora, eu vou virar uma Laveau. -Puxo um cigarro do bolso e ascendo. -Preciso de um tempo para assimilar isso tudo. As coisas só precisam encaixar.! - Ela anuncia que vai se retirar. Termino o meu cigarro tentando não pensar em tudo aquilo no momento e volto para o apartamento.

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-Dindaaa, você está linda! Posso ir no skate com você? A Ally quer ir no skate.- E assim era minha espoleta mini mim, afilhada, tagarela enquanto esperávamos para entrar. Expliquei que poderíamos ir as duas juntas até certo local e que depois alguém recolheria e guardaria o skate. Carreguei Allysson em Malibu em um pequeno pedaço, para tentar descontrair. Ela teria o percusso sozinha. Respira tão fundo, as mãos suavam e o coração parecia que iria sair pela boca. A limousine que trazia Niara chega. As conchas soaram. Dou um tapinha na bunda de Tinki para que ela vá. Vejo Shaf se aproximando do outro lado, uma mini Niara e meus olhos já mareiam. Subo em Malibu e dou duas passadas, até avistar minha noiva. Desço do aparelho e sigo caminhando, uma lágrima escorre, limpo. Perfeição a descreve bem. -Linda!- Digo antes de chegar perto o bastante dela.- A ajudo a subir os degraus do púlpito e de mãos dadas, paramos no centro no decker. Tia Helo pisca. Um sorriso em meio as lágrimas sai.







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Mensagem por Shafira Durst. Laforet Sáb Jul 15, 2017 5:40 pm

A menina acordou cedo graças ao nervosismo da tia, despertando a sua própria impaciência. Estava simplesmente totalmente apaixonada pelo vestido escolhido pela tia e mal via a hora de vesti-lo. Escuta à tia chamando por sua mãe e invade o quarto como um furacão. - Maaaanhê, acorda! Eu quero vestir vestido da tia Niara! Mãããe! Vamo comer os docinhos da tiaaaa! Vamooooos! -
Shafira poderia ser eleita a criança mais elétrica dentre as de sua idade com facilidade, mas também a mais alegre. O fato do vestido conter elementos que sempre via no guarda-roupas da tia, mesmo que de modo infantil, a animava. Sua mãe e suas tias, Aalyah e Niara, eram seu maior alvo de idolatria, mesmo sendo Niara tão arisca. A menina não sossega até tirar a mãe da cama, mas logo corre atrás da avó para o desjejum. Shafira parecia ter herdado o apetite da tia.
A manhã passa enquanto ela observa os últimos ajustes sentada na cadeira da sala, escrevendo em seu caderno. Embora seja várias vezes questionada quando ao conteúdo do texto, insiste em clamar por sua privacidade deixando a todos curiosos.  
Algumas horas depois, uma das manicures faz suas unhas, deixando-a ainda mais animada, uma vez que eram da mesmíssima cor do esmalte da tia. Ela pode ver sua mãe rir de sua alegria infante ao canto, mas escolhe ignorá-la.
Corella se dedica a ajudar a irmã e tentar acalmá-la e a pequena aguarda pela cabeleireira. Seus cachos são arrumados em uma cascata e uma coroa de flores roxas e rosas é colocada em sua cabeça. A avó a ajuda a se vestir e anuncia sua partida. - MÃE, POSSO IR COM A VOVÓ?- A menina grita da sala. Parte com a avó ao ouvir a confirmação, aparatando juntas no local.
Encantada com o local, Shafira desaparece entre as fotos e flores sem sequer pensar duas vezes, explorando o ambiente. Sua tia era mestre em preparar decorações inacreditáveis e a pequena era simplesmente fascinada. - Vovó, olha eu nessa foto! Com a tia Niara! - A menina só se atrevia a chamá-la de tia longe da mesma, uma vez que seu desgosto quanto à condição era claro. - VEM VER VOVÔ! - grita para o homem que está a alguns metros.  
Assim que sua mãe chega, acompanhada pelas tias, ela corre até ela, girando em seu próprio eixo para mostrar o traje. - Não é lindo? É que nem as roupas da tia! Tem cor da pele em cima, tem esses desenhos legais e tem um sapato de brilho prata! - As anciãs caem na gargalhada e a menina franze o nariz em protesto. Agarra a mãe pela mão, correndo corredor a dentro de súbito ao se lembrar de um detalhe.  - Mããe, tem parquinho!!! Vem ver!
A medida que outras crianças chegam, faz amizades com rapidez, desaparecendo entre os convidados. Reaparece ao ouvir a avó chamar, unindo-se a ela e Allyson. - Eitaaa, você tá igualzinha à tia! Eu tenho um sapato igual o da tia Niara, óh! - Diz, ao observar a menor, mostrando os pezinhos. Allyson e Shafira se conheciam das várias vezes em que Aalyah levava a afilhada para casa e no geral se davam bem, a não ser que disputassem pela atenção da tão querida tia.
Posicionada em seu devido local, sente a aproximação da tia poucos minutos depois. Ao se virar, seu queixo pende em espanto, mas também em admiração. A tia estava linda, mas seria a verdadeira definição de um escândalo para algumas pessoas. " Desse jeito a tia vai sair no Profeta como a noiva peleca...".   - O vovô vai ter um treco... -Comenta, vendo a tia gargalhar. - Mas tá tão linda! Porque eu não posso usar um igual?- Antes que sua tia possa responder, a hora é anunciada e ela cruza o caminho lentamente segurando uma joia linda nas mãos, tentando acompanhar os pequenos passos de Allyson. Sorri para a mãe e avó quando se aproximam e corre para se sentar ao lado da mãe em seguida, nas cadeiras dos padrinhos. Inusitadamente, Shafira era a madrinha mais nova do local uma vez que a tia dissera que na falta de seu pai, ela precisava acompanhar Corella. Embora curiosa, deixa para abrir a caixinha depois, como todos os outros. As noivas entram em meio a lágrimas e a pequena cai no choro com elas, abraçando a mãe. Ver pessoas emocionadas sempre a tocava, mas também a lembrava do amor que seu pai deveria ter sentido por sua mãe. Adoraria que ele pudesse ver o casamento das tias e que pudessem estar juntos.



comerdocinhos.
Eu sou a daminha mais lindja da tia Niara e da minha tia favorita e estou vestindo isso aqui. O tempo está maravilindo e estou falando com a mamis, a tia Niara, a Allyson e a vovó poderosa.
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Mensagem por Christopher B. Newcastle Sáb Jul 15, 2017 7:27 pm
Só existe história, se existir verdade
S
e olhou no espelho e tinha quase certeza de que seus cabelos começavam a se tornar branco. A culpa não era sua. Seu casamento já tinha acontecido alguns anos atrás. Por ser um bruxo responsável e conhecido de uma das noivas, quem era realmente amiga era a sua esposa, Eleonor, ficou incumbido de ajudar as mulheres com algumas tarefas. Depois de mais de um mês correndo atrás de contatos para conseguir um nome que agradasse tanto Aalyah quanto Niara, conseguiram três bons nomes e ainda ele ganhou uma apresentação também. Foi uma brincadeira que a sua esposa e a uma das noivas gostaram e agora ele estava tramado.

Saiu do quarto de banho e viu a casa arrumada, sua esposa rumou bem cedo naquele dia. Tinha que tratar de roupas e acessórios. “Para tudo estar bonito”, essas foram suas palavras em meio ao café da manhã, o beijo de despedida e a vontade dele de voltar a dormir. Mas naquele dia não poderia voltar atrás. No quarto apanhou a roupa separada que sua esposa havia escolhido e com ela foi até a chave de portal saindo de dentro de casa e chegando exatamente no local da festa.

Além de ser um dos organizadores do evento que aconteceria depois da cerimônia matrimonial, também seria padrinho de Aalyah. Era uma imensa honra para ele. Só que antes de tudo isso acontecer ele se preocupava com a festa, enquanto as noivas teriam seus dias de beleza. E para o bem dela a esposa não estava por perto naquele momento, porque ela estava mais maluca que cego em tiroteio trouxa. Espero só que os cabelos dela não peguem fogo... Pensou consigo enquanto no local da festa verificava se a banda já estava montada. Tinha que organizar o grande palco para colocar todos ali, principalmente a banda e os DJ’s. Do outro lado reparou na anciã da família Laforet cuidando da decoração, Christopher acenou apenas para ela. Estava realmente preocupado como iria transfigurar todo mundo para o palco ficar vazio para ele poder se apresentar. Pensou na chave de um portal e assim todos sumiram logo e ele transformava um instrumento em um piano e ficaria perfeito.

A banda dos É nóix que avoa bruxão já estava no local, e passava o som. Christopher até se divertia com a música deles quando sentiu uma mão tapar seus olhos e um riso sapeca chegar ao seu ouvido. Não precisou de mais nada para saber que era a mulher da sua vida. Virou-se e com a música sendo tocada dançou um pouco com ela, ambos dançavam bem juntos, tinha um belo gingado. No fim ela ria divertia e ele agora quem dera o beijo de despedida. – Preciso ir ver o DJ... – comentou apressado, antes de a girar sob o próprio eixo e a puxar para si, sua mão foi na cintura dela e as pernas se cruzaram roçando um pouco, mais um pouco de dança e depois a soltou. Ama o sorriso daquela mulher. Disse por fim um te amo não audível apenas gesticulando os lábios quando se separou.

Quando retornou ao salão a esposa já tinha partido, provavelmente para a casa de Aalyah, já era quase hora. Pediu ajuda para um dos DJ’s contratados que era seu amigo, Oloko, se poderia usar seu camarim para tomar um banho e se arrumar. Não demorou muito lá, também não queria ocupar muito o espaço do amigo e partiu.

{...}

Christopher já estava no local desde cedo, não sabia o mais fazer e não gostava de incomodar os músicos, por isso ficou sentado na primeira fileira até os primeiros convidados chegarem. Até aproveitou para degustar um dos drinks que Eleonor e Aalyah haviam escolhido, e adorou a mistura de coco e abacaxi, o drink congelava a garganta quando era engolido e o abacaxi e o coco brigavam para saber quem ficaria com o sabor maior misturado ao gim.

Assim que as horas se aproximaram Christopher foi para o seu lugar no altar do lado da família da Aalyah, sua esposa ainda não havia chegado, e só chegaria junto com a amiga e aquilo era angustiante, parecia que ele era o noivo. Quando casou realmente achou que a esposa não iria chegar, mas ela apareceu de cabelos laranjas.

Não demorou muito para estar agora acompanhado pela mulher mais linda da noite. (Desculpa-me noivas). Eleonor era belíssima, linda, maravilhosa. Estava de vestido branco igual noiva, mas era mais curto, um decote transparente. Christopher sorriu e a abraçou. – Esse vestido não está curto para o casamento, madame? – brincou com ela e recebeu um apertão na gravata como resposta, mas ela sorriu. Os olhos brilharam, parecia satisfeita com o que fez pelo casamento dar certo. – Está linda! Para que fique registrado... – sussurrou no ouvido dela quando o segundo sinal tocou, avisando que as noivas entrariam no local. E assim todos ficaram em silêncio.

Roupa Casal
Christopher B. Newcastle
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Mensagem por Eleonor J. Furtwängler Sáb Jul 15, 2017 8:45 pm

Ser Madrinha dá trabalho, mas é bom!
Casamento
Chegara o grande dia! Tudo tinha sido planejado aos mínimos detalhes, mesmo não sendo meu casamento. Mas era o casamento de Lyah, minha melhor amiga e eu e Chris seriamos os padrinhos por parte dela. Ou seja, tudo tinha que estar perfeito, ou Niara nos matava! Ela já tinha mandado várias corujas, expondo seus sentimentos e medos, então tentei ao máximo evitar uma catástrofe, ajudando assim Lyah a organizar toda a parte que tinha sobrado para ela, na lista.

Acordei um pouco mais cedo, para dar os últimos retoques ao que faltava. Precisava pegar a roupa de Lyah, de Ally e a minha no Atelier e ver se todas as bebidas tinham sido entregues no local onde seria a festa depois do casamento. Fiz uma trança solta, com algumas mechas de cabelo um pouco roxas (metamorfomagia), devido ao stress, e arrumei numa sacola todos os acessórios necessários para me arrumar e ajudar Lyah. A noiva tinha que estar perfeita!

Como não tinha muito tempo disponível, tomei um café da manhã rápido com Christopher e me despedi dele. Sabia que o encontraria mais tarde, antes do casamento, nos bastidores, para conferir as bebidas e as bandas. Assim sendo, segui para o Atelier.  

Lá, briguei um pouco com a modista porque não tinha acabado de aumentar a perna da calça da daminha de honor. Essas crianças de hoje em dia crescem de um dia para o outro! Ainda na semana passada tinha testado a roupa. Enfim. Após tudo pronto, peguei nossas roupas e suspirei aliviada, porque não havia mais nenhum problema para resolver como normalmente sempre acontecia há última da hora.

Mandei o fatinho lindo e galã da afilhada de Lyah para casa dela, pela lareira que, foi recebido por uma outra pessoa da família. Tinha tanta gente envolvida no preparo do casamento, que já não me preocupava em saber todos os nomes de cor. Finalmente, depois de ter tudo o que era necessário para arrumar a noiva, segui para casa de Lyah.

Ela estava um pouco nervosa, mas quem não estaria? No final iria valer a pena, tanta preocupação! Eu estava bem animada, por sinal. Acho que como não era meu casamento, conseguia-me divertir mais com tudo isso. Coloquei a roupa dela em cima da cama e dei um beijo na sua bochecha e um abraço apertado. – Vai tudo correr bem, você vai ser a noiva mais linda! E qualquer coisa estarei por perto para ajudar – pisquei o olho para ela. Olhei em volta vendo se havia algo a mais que iria precisar trazer, para a hora de nos arrumarmos para o casamento, mas estava tudo lá.

Me despedi dela, prometendo chegar cedo para a ajudar a se vestir e aparatei para o local da festa. Fui até ao salão que continha as várias mesas dos convidados e o palco bem na frente. Falei com os garçons, perguntando sobre as bebidas e a quantidade que tinha chegado. O vinho do Porto ainda não tinha chegado, mas estava previsto em cerca de uma hora. Pelo menos foi o que me disseram. Se isso não acontecesse, eles iriam encontrar uma pessoa furiosa e com os cabelos vermelhos de fogo, correndo atrás deles e os amaldiçoando até à quinta geração!

Sentei um pouco num dos bancos perto do bar e ri, vendo Christopher ao longe, coordenando a banda. Se ele não fosse Obliviador, com certeza seria um artista, pois adorava música. Segui até ele e coloquei uma mãe a tapar seus olhos e ri, porque tive que me colocar na ponta dos pés. Ainda não tinha colocado os saltos hoje, ou não aguentaria até ao final do casamento. Ele se virou e me segurou firme, e dançamos um pouco juntos. Gostava desses pequenos momentos. – Tudo está corrido hoje, mas vai melhorar… - rodei e dei um beijo de despedida, fazendo um pouco de carinho no queixo dele. – Nos vemos daqui a pouco, amor. – pisquei e cada um de nós foi para seu sítio.

Aparatei para casa de Lyah, e ela ainda não tinha chegado, então aproveitei para me arrumar antes. Assim teria tempo para a noiva. Peguei na sacola que trouxe mais cedo, fui tomar um banho num dos banheiros e após isso coloquei o vestido branco curto, prendi um pouco numa trança, deixando algumas mechas soltas e coloquei um diadema no topo. O salto alto só poria quando fosse hora de sair de casa.

Quando Lyah chegou a ajudei a arrumar, com todos os acessórios necessários ao fato e ajeitei a gravata. – Está linda, amiga! – sorri para a minha nervosa amiga. Estava tudo pronto. Agora era ir até ao local do casamento e deixar o resto nas mãos das noivas e padre. Só esperava que ninguém exagerasse na bebida!

Não demorou muito para irmos para o local da cerimónia. Deixei a noite, perto da daminha de honor e fui ter com meu marido que já se encontrava nos nossos lugares de padrinhos. Cheguei perto dele e dei um beijo de leve nos seus lábios, ouvindo ele falar da minha roupa. – Meu vestido está do tamanho certo, senhor. – brinquei com ele e ri, apertando a sua gravata. Meus cabelos estavam um pouco claros agora. – Foi um dia longo… me lembre de não ser mais madrinha de ninguém – brinquei mais um pouco. – Você está muito galã… - sussurrei para ele e acariciei a sua orelha com o polegar, trocando aquele olhar de amor que tínhamos um pelo outro. – Te amo. – consegui sussurrar, antes de ouvir a marcha começar.

Sim, tudo estava perfeito. Sorri boba, vendo Lyah com Niara, as duas esplêndidas. O vestido de Niara era de cortar a respiração! Bem a cara dela e desta vez, Niara não poderia reclamar dos chinelos de Lyah!

Roupa da Eleonor e do Christopher
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Mensagem por Allyson L. Tykkyläinen Dom Jul 16, 2017 3:29 am

O grande dia!


Desde o dia que Allyson recebeu a notícia que participaria do casamento de sua madrinha e da tia Niara, ela não falava em outra coisa em casa, o que deixava sua mãe louca, afinal, todo dia ela falava da roupa e que não iria usar vestido de jeito nenhum. A menina foi em direção ao quarto de sua mãe às seis da matina, Ally estava ligada nos 220 volts, pois hoje seria o casamento de sua madrinha. - Acorda, acorda, acorda! - exclamou sacudindo a sua mãe e juá levando a primeira bronca do dia por querer a corda a mulher no único dia que podia dormir até tarde. - Mas eu quero ir para a casa da dinda, quero, quero, quero! - exclamava pulando sem parar sobre a cama de casal da mais velha. Mesmo com todo o fogo da pequena a mãe resolveu mandar o elfo retirar a menor do quarto para que ela pudesse dormir mais. Totalmente revoltada Ally acabou na sala da mansão, onde teve que ficar até a sua mãe resolver se levantar.

Ally já tinha almoçado quando escutou a mãe falar no hall sobre a roupa da menor ter chegado. - É MINHA ROUPA? - gritou menor quando escutou sobre uma roupa que tinha chegado e saiu que em um rojão em direção a mãe. Ela não gostava muito de banho porque molhava, na cabeça dela a água tinha que ser seca, mas hoje ela não daria trabalho para isso e tudo porque queria estar linda o mais rápido possível para ir até a madrinha. - Sim, banho! - afirmou ao escutar a morena mais alta e correu para o banheiro da mãe, onde com o auxílio da mesma não demorou em ficar pronta e então colocar a roupa que tinha chegado a poucos minutos. - Eu sabo, sem me sujar.. - afirmou o que escutava e sentou na grande cama de casal para esperá-la. Enquanto aguardava, Ally balançava as pernas de forma impaciente, não era uma garota que tinha paciência de ficar sentada esperando por algo. - Mamãe. Anda logo! - ela praticamente ordenou por causa da sua impaciência, mas para a sorte dele, a mais velha saiu do banheiro. - Vamos, vamos, não posso chegar atrasada, não posso! - esfregou as mãos nas bochechas ao escutar que ela ainda iria se arrumar. - Ai meu Merlinho! - exclamou deitando de costas na cama e passou a encarar o teto, afinal, teria que esperar querendo ou não.

[...]

Quando finalmente mãe e filha estavam no lugar do casamento, os olhinhos de Allyson admirava com atenção a linda decoração do lugar. Estava tudo tão bonito, mas para ela faltava bexigas, bexigas eram lindas e ela queria muito que tivesse, logo iria pedir para a madrinha  uma hora ou outra durante a festa. Ela não teve dificuldade em se comunicar com as outras crianças que apareceram para a celebração, o que a fazia sumir de vista e aparecer as vezes em brincadeiras de criança. Mas sempr tomava cuidaod com o seu terninho, ela não queria deixar ele amassado ou entortar a gravata em forma de borboelta queusava. Ao escutar seu nome ser chamado, se juntou a Shafira, olhou para o pezinho da menina e sorriu. - É bonito, mas eu gosto mais do meu, ó. -  Mostrou os próprios pezinhos. - Eles são iguais o da minha dinda e eu estou com a roupa igual a da dinda! - falou com um sorriso grande. Ela realmente tinha achado que Shafira estava linda, mas não trocaria por nada a roupa que usava pela roupa da amiguinha, amava usar roupas que nem a da madrinha. Estava usando até a cueca do Bob Esponja que tinha ganhado da mesma. - Tia Helo, tia Helo, a gente pode ter bexigas depois? - perguntava enquanto era posicionada no lado direito onde a sua madrinha iria entrar, a jovem não conseguiu conter a pergunta sobre as bexigas. Não teve uma resposta firme sobre o que perguntava, mas isso não a desanimou, estava ligada, parecendo que havia levado uma grande carga de choque. - Quanta coisa bonita, mas eu prefiro ganhar sapos de chocolate. - comentou Ally ao ver as joias que recebi para levar.

Ally já estava tendo um treco quando finalmente viu a madrinha aparecer.  - Dindaaa, você está linda! Posso ir no skate com você? A Ally quer ir no skate. - A pequena amava skate, tinha ganhado um da mesma a poucos dias e estava aprendendo a andar, sua mãe não gostou muito do presente, mas quem tinha que gostar era a pessoa que estava sendo presenteada, não é mesmo? E Allyson havia adorado e isso que contava! - A gente podia entrar até chegar na tia Niara com o skate.. - comentou, mas após escutar a explicação da madrinha, ela fez sinal positivo com a cabeça para mostrar que havia compreendido o porquê de não poder e se conformou em ter que andar só um pouco. Como prometido a dinda a levou no Malibu em um pequeno pedaço, mas logo a pequena teve que descer. Olhou para os lados ao escutar as conchas soarem e apertou as mãozinhas em torno da jóia que tinha que levar. Mesmo tendo treinado várias vezes um friozinho na barriga de errar percorreu o corpo da menina elétrica e a mesma não iria sair do lugar se não fosse incentivada, pareceu que Aalyah sabia disso, pois deu um leve tapinha na bunda da mesma. Ally entendeu isso como um incentivo e aí  começou a caminhar em direção a Shafira, era hora de elas arrasarem, pois logo em seguida a madrinha e a tia Niara iriam fazer isso muito melhor que as jovens. Ela queria sair correndo, mas não fez o que queria, pois sabia que isso estragaria tudo e todos estavam lhe olhando, não gostaria de fazer feio. Com seus passos curtos ela tentava acompanhar Shafira para não fazer feio, mas seu olhar estava em todos, além do percurso que tinha que fazer, estava encantada com tudo aquilo.

Se a mãe dela não fosse uma das madrinhas, Ally não teria a honra de se sentar lá na frente a onde as madrinhas se sentaram, mas como a sua mãe era, facilitou a visão da menina que queria ver tudo de perto. Logo Allyson foi de encontro a mesma, assim como Shafira tinha feito, mas ela havia caminhado até a própria mãe para ficar sentada no colo da mesma. Ela ficou toda confusa ao ver a madrinha que estava linda e a sua tia Niara que estava tão bela chorarem, ao virar um pouco o rosto viu Shafira chorando igual  as mais velhas. Não entendia o porquê daquele choro, até porque elas sorriam enquanto as lágrimas escorriam, nunca havia acontecido uma coisa daquelas com ela. Ally se balançava de uma lado para o outro sem sair do lugar por causa da sua falta de paciência, mas seus pequenos olhos não eram desviados das noivas, principalmente da madrinha.
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Mensagem por Helöise N. D. Laforet Dom Jul 16, 2017 10:59 am
Um som suave das conchas rainhas indica a entrada das daminhas, que vem caminhando em passos lentos até o altar. Shafira parece desconfortável ao tentar não ultrapassar os passos da pequenina, mas conseguem chegar juntas ao centro. Helöise pega uma jóia por vez, posicionando-as ao lado da garrafa de champagne. As meninas sentam-se com os padrinhos e outro toque das conchas, desta vez forte e vigoroso, anuncia a entrada das noivas.
As duas caminham em direção ao altar e os tambores rufam cada vez mais alto a medida que se aproximam, abrindo os caminhos para o início da cerimônia. É possível ver olhares de espanto entre os convidados, mas nenhum poderia superar o de Wallace, ex-marido de Helöise e pai da noiva. O homem tendia a se espantar com a desinibição da filha, mas tinha sido pego de surpresa. Katherine parece igualmente espantada pelo vestido escolhido pela sobrinha. Juntos, eram os responsáveis por representar os moralistas na família.
- Olá, amigos e amigas! Estamos reunidos para prestigiar e celebrar a união de dois espíritos. Quando duas almas se unem pelo amor e com a benção dos deuses, somente a morte é capaz de separá-los.- A idosa se volta para as noivas ao falar, sorrindo discretamente. Nunca escondeu a admiração que tinha pela nora, tampouco negou que a tinha como filha, mesmo depois de todas as conturbações dos últimos tempos. Ao fundo, Elena pega o bouquet de Niara, colocando-o em um recipiente com água. - A cerimônia a seguir pode parecer incomum a alguns de vocês, mas pedimos para que mantenham o coração aberto e as boas energias. - Helöise sinaliza o início da cerimônia sem muitas explicações. O aspecto "europeu" que a filha tinha dado à cerimônia ainda era totalmente novo e confuso para ela. - Estamos aqui para abençoar o casamento de nossas irmãs, crianças do mundo, que unimos com amor. - Os tambores tornam a percutir baixinho e ela acende uma vela, sentando-se ao chão. - Nós chamamos Papa Legba guardião da encruzilhada que existe entre um mundo e outro. Que ele abra os caminhos para que todas as coisas boas venham no caminho de vocês. Nós pedimos a todos os ajudantes, guardiões, deuses e deusas que enviem seus anjos para estarem conosco. - Ela ergue a vela acima da cabeça. - Enquanto abrimos os caminhos, vamos chamar os espíritos do fogo, espíritos da paixão e seus próprios espíritos, minhas meninas. Anjos e guardiões, nós vos chamamos para vir e dançar conosco. - Ela sentia a aprovação do lwa no fundo de seu coração. Inevitavelmente, um sorriso escapa entre seus lábios. - O fogo que representa a paixão eu passo para você, para que sempre haja paixão em sua vida. - Ela entrega a vela para a filha. - Você passa a vela a ela e sempre haverá paixão em sua vida. - Niara o faz. - Agora seguram a vela juntas e haverá paixão em tudo o que fizerem juntas. Os espíritos do fogo viverão sempre em vocês. - Ela pede às duas que saltem sobre as oferendas, em sinal de agradecimento pela benção, lavando as mãos em água consagrada logo após. Elena entrega uma corda trançada às noivas, entregando uma ponta para cada uma delas. Helöise para de frente para as duas segurando um charuto. - Os espíritos do ar são representados pela fumaça, mas o ar também representa comunicação. Que haja sempre comunicação entre vocês. - Ela tragava a fumaça, soltando-a em direção ao casal. - Também representa música. Que vocês façam músicas lindas juntas. - Cada uma das noivas segura uma lado da corda, enrolando-a nas mãos aos poucos. - Um nó apertado, a mais longa e absoluta conexão. Devagar, retomem seus lugares até o centro olhando nos olhos uma da outra. Lembrem-se, os olhos são a janela da alma. Foi através deles que se conheceram todas as vezes no seu passado, é através deles que se conhecem agora e será através deles que vão se conhecer novamente. - Ela se posiciona de frente para a nora. - Você se compromete a ser a fortaleza dela? - Um nó é atado diante da resposta de Aalyah, prendendo as duas mãos juntas. - E você, Niara, se compromete a ser a fortaleza dela?- Outro nó é feito após a afirmativa. - Então esse deve ser o objetivo de vocês como casal. Este último nó será atado, unindo os dois espíritos até que a morte os separe. - Helöise dá às noivas o sinal para que se beijem e suas irmãs se aproximam com uma vassoura ritual e dois bonecos vodoo, um de cada noiva. - Lembrem-se sempre que uma noiva é como um sol, o sol absorve todas as energias boas e também ruins do ambiente, mas também irradia boas vibrações na vida daqueles que o sabem valorizar. Essas bonecas representam vocês e seus espíritos, que agora formam um só. - As noivas cortam uma pequena mecha do cabelo uma da outra e colocam dentro das bonecas, que são fechadas e entregues às noivas. A vassoura é deitada ao chão e, ainda de mãos amarradas e segurando as bonecas, as noivas saltam sobre ela em sinal de felicidade, gratidão e comemoração. Uma cobra é colocada em volta das duas e uma música suave ressoa no ambiente. Elas dançam juntas enquanto Helöise explica aos convidados a simbologia da cobra que representava o espírito da criação, o único capaz de selar duas almas. Juntas as noivas derramam em um pequeno caldeirão whiskey e vodka, a matriarca coloca no mesmo um chumaço de algodão e ambas as noivas o acendem juntas. -Erzulie é a lwa do amor, mas também é a rainha do perdão. Às vezes quando ela vem, chora, pois sabe das dificuldades que o amor pode trazer, mas também sabe das alegrias. Nós queimamos com esse álcool as dificuldades e ela será grata de usar suas lágrimas para levá-las embora. Como a fumaça sobe para o céu, como as cinzas de uma fênix, coisas boas vão ascender em suas vidas todos os dias. - As noivas cortam um pequeno bolo branco, como um pequeno cupcake, e o comem juntas, enquanto Elena e Catherine amarram as duas bonecas juntas na vassoura e a colocam em uma caixa vermelha. - Axé! - Gritam as senhoras, celebrando a união e indicando o fim da cerimônia. A caixa é entregue às noivas como seu primeiro presente de casamento.


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Mensagem por Niara Durst. Laforet Dom Jul 16, 2017 5:25 pm

NIARA AKILLI
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EVERYBODY WILL DIE, BUT NOT EVERYONE LIVES.

Aproveito os poucos minutos em que minha mãe introduz o casamento para tentar me acalmar. Entrelaço meus dedos aos dela e a sinto segurar-me apertado. Aalyah é e sempre será meu porto seguro. Limpo meu rosto e o dela, mesmo sendo essa uma atitude inútil, uma vez que minhas lágrimas pareciam querer descer até que não houvesse mais água em meu corpo. Nunca em minha vida imaginei que ficaria tão emocionada, mas a realidade do momento e o quão especial era aquilo tudo tornavam impossível não se tocar. 
Gostássemos ou não, nosso casamento era um ato revolucionário em mil aspectos. Mesmo com o passar dos tempos e a evolução que os acompanha, sabíamos do quão satisfeita a sociedade poderia ficar nos separando, mas estávamos ali, felizes, cercadas por quem amamos. E principalmente, todos haviam se empenhado de alguma maneira pra tornar esse dia possível. 
Tia Elena recolhe meu buquê para colocá-lo na água e pouco depois mamãe dá início à cerimônia. Ela se senta à nossa frente, deixando as oferendas entre nós três e acende uma vela. Sei que tudo é muito novo para Aalyah, mas pareço igualmente maravilhada e apreensiva quanto. Uma coisa era assistir ao casamento de alguém sentada em uma cadeira, outra totalmente diferente ser a noiva. - O fogo que representa a paixão eu passo para você, para que sempre haja paixão em sua vida. - Posso sentir a onda de energia emanada por ela passar pelo meu corpo ao pegar o objeto.  Cada casamento dentro de nossa tradição é realizado de forma única e especial, até mesmo nas palavras e mensagens passadas. Não sei contar quantas vezes mamãe casou pessoas da família. Em todas as cerimônias me emocionei, mas dessa vez meu corpo inteiro pareciam prestes a desabar de tanto tremer. Saltamos sobre as oferendas para agradecer a aprovação dos lwoas e espíritos ancestrais e lavamos as mãos. Aalyah recebe uma corda trançada e logo recebo uma das pontas. Mamãe invoca os espíritos do ar, fazendo seus desejos para nós enquanto casal. Sinto uma lágrima escorrer em meu rosto outra vez. - Um nó apertado, a mais longa e absoluta conexão. - Começamos a enrolar a corda nas mãos lentamente enquanto minha mãe falava, olhando uma nos olhos da outra. Lembro-me de quando a vi pela primeira vez ao ouvir as palavras de Helöise. Aalyah era tão transparente em seu olhar que confiei em seu caráter de súbito. Ela foi provavelmente uma das poucas pessoas com quem não aprontei feio em Uagadou. 
 -E você, Niara, se compromete a ser a fortaleza dela? - Aperto meus dedos em volta dos dela por baixo do nó ao responder. - Sempre. - Minha mãe ata o último nó. - Eu prometo estar sempre aqui, não importa o que aconteça e prometo fazer de tudo para que a nossa família, sua família, Aalyah, seja a família mais feliz do mundo. - Sinto o braço livre de Aalyah em volta da minha cintura e selo meus lábios aos dela. Já não paro mais para tentar saber qual de nós duas chorou mais até agora, mas ambas estamos salgadas pelas lágrimas. Abro um sorriso ao ver as bonequinhas. Aalyah era representada por uma boneca de terno preto, enquanto a minha usava um vestido dourado, tão escandaloso quanto cada peça do meu guarda-roupas. Pego a tesoura das mãos de tia Kath e cortei uma pontinha do cabelo de Aalyah, colocando o tufo de cabelo dentro do boneco que a representava. Minha tia o fecha e ela repete o processo comigo. Saltamos novamente em celebração e sinto a cobra se enrolar em minha cintura, apertando seu abraço ao se enrolar em volta de Aalyah também. - Te amo. - Sussurro enquanto fazemos a dança. 
Quando nossas mãos são finalmente desatadas para os últimos passos do ritual, sou obrigada a agradecer silenciosamente. Mamãe é boa em muitas coisas, mas mensurar a força não era uma delas. Mais alguns minutos e teríamos unido mais coisas que somente o espírito. Um bolo em miniatura do nosso bolo de casamento nos é oferecido. Partimos o mesmo ao meio, como manda a tradição, e o comemos. Sinto meu estômago rugir em agradecimento. Pela primeira vez na vida, meu nervosismo foi tamanho que passei o dia sem comer praticamente nada.  Assim que terminamos, escuto minhas tias e mãe gritarem e recebo a caixa, abraçando uma a uma. O primeiro presente do casal deve ter um local especial na casa e já sabia exatamente onde colocá-lo. - Agora o momento mais esperado por todos: o álcool está naquela direção! - Brinco, mostrando a direção do salão. Peço aos  meus padrinhos e às duas meninas que fiquem e me aproximo dos mesmos. - Eu queria muito, muito mesmo agradecer a vocês de todo o meu coração. Nós fizemos questão de deixar um presente para cada um de vocês em cada cadeira e cada um deles é especial e conta um pouco da minha história com vocês. - Me viro para Corella e sorrio ao ver os olhos ainda marejados de Shafira. - Cor, pra você vinhos, flores e chocolates porque nada pode representar melhor o amor e eu jamais serei capaz de mensurar o meu por você. Obrigada por sempre me manter firme e por estar sempre presente nos meus melhores e piores momentos. - Seguro para não chorar. - Pai, para você e a minha digníssima madrasta, os primeiros charutos que fumei, porque foi você quem me ensinou a apreciar um bom tabaco. - Rio. - E whiskey porque só uma bebida forte para tornar mais fácil a nossa convivência tão conturbada. Brincadeiras a parte, obrigada por ter sido um excelente pai, por sempre nos apoiar mesmo em meio a tantos conflitos morais. Eu te amo! - Olho minha mãe e minha tia. - Mãe, tia Elena, para vocês duas, muito gim e muitos doces porque eu nunca vou me esquecer do flagra que dei em vocês duas. - As senhoras gargalham e sorrio junto. - Obrigada por sempre cuidarem tão bem de mim, por terem tomado Aalyah como parte de suas próprias famílias. Vocês jamais saberão o quanto isso importa para mim. - Uma lágrima teimosa escorre. - Kali, minha louca de pedra, para você litros e litros de tequila para que sempre se lembre dos nossos momentos juntas na faculdade, porque eu jamais esquecerei a alegria de compartilhar momentos felizes com uma amiga tão honesta e sincera. Obrigada por me dar forças sempre, especialmente no último ano e principalmente, obrigada por não me odiar depois de tanto me ouvir reclamar. - Me abaixo até ficar na altura das pequenas. - E para as nossas daminhas lindas, o presente de vocês são doces que ninguém aqui poderá ter igual e um anel de prata lindo. Hoje vocês casaram a dinda de vocês comigo e nós nos comprometemos a sempre estarmos presentes na vida de vocês até vocês não aguentarem mais essa tia rabugenta que eu sou. - Brinquei, dando um dos meus raros abraços nas meninas. Para ser honesta eu estava mais ansiosa do que elas para que abrissem o presente. O bolo mudaria a cor de seus cabelos e ao beber do suco, deixariam um rastro de glitter pelo caminho. Limpo as lágrimas do rosto e procuro Aalyah com o canto dos olhos, mas vejo que ainda está com os seus próprios padrinhos. Encaro os mais velhos. - O banquete está servido no primeiro salão, mas depois do jantar a festa é dos adultos. - Pisco os olhos. - Há um salão infantil com tudo o que essa cambada de catarrentos poderia sonhar. - Rio, cutucando as meninas. Nem mesmo uma criança me tiraria do sério hoje. - Os monitores vão cuidar deles e eles tem um cardápio exclusivo por lá. 
Me despeço de todos e me junto a Aalyah, abraçando-a pela cintura e deposito um beijo em seu ombro. - Eu nem sei como agradecer a todos vocês por tudo o que eu sei que fizeram pela minha noiva. - Encaro Eleonor e Christopher. - Ela não está de chinelos! - Comemoro. 

   
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Mensagem por Aalyah Makini D. Laforet Dom Jul 16, 2017 10:40 pm


Shit!
Now Is Real






The first time ever I saw your face I thought the sun rose in your eyes and the moon and stars were the gifts you gave to the dark and the endless sky, my love.

Já teve a sensação estranha e medonha de parecer que estar sonhando em tempo integral por algum motivo e tudo o que você já viveu nunca foi real? Eu costumava sentir isso o tempo todo, mas quando segurei as mãos de Niara, forte, ali naquele púlpito, todos os meus medos se foram para sempre e me senti leve. Pude finalmente entender que chorar era algo que até mesmo os fortes faziam, por triste ou felicidade. O choro era a expressão da alma e o ser humano que não chorasse incompleto. Tia Helo introduz as primeiras palavras aos presentes e sinto as mão de minha noiva passar pelo meu rosto, enxugando minhas lágrimas que deixo escorrer sem medo. Aproveito e dou um beijo dorso de sua mão, salgado e molhado tal qual os meus lábios. Era uma vitória a ser estar ali, diante das adversidades e crueldades que a sociedade ainda praticava sobre nós e para mim, ainda mais pois lembrar de meu genitor me chamar de aberração incontáveis vezes me fazia regozijar e de alguma maneira, calar a sua boca na frente de tantas pessoas que sempre estiveram conosco sem se importar quem e como eram, apenas nos acolheram e nos amavam.
Tia Nena recolhe o buquê das mãos de Ni e o coloca em um recipiente com água, enquanto Tia Helo inicia a cerimônia. Tudo era completamente novo para mim. Já havia presenciado um único casamento, o de Corella, mas não podia opinar sobre o que viria. Helo se senta em nossa frente e as oferendas ficam em nosso meio. Ela então acende uma vela e invoca o primeiro Lwa, espíritos, anjos e guardiões. Uma brisa forte ultrapassa meu corpo e ainda perdida, começo a sentir o que realmente aconteceria ali. -O fogo que representa a paixão eu passo para você, para que sempre haja paixão em sua vida.- A senhora passa a vela para Niara e logo pede para passar para mim. É como se eu sentisse uma parte da alma de minha noiva dentro de meu ser e quando tocamos a vela juntas, senti o coração dela em minhas mãos e chorei anda mais. Demos um salto sobre as oferendas em agradecimento a aprovação dos Lwas e aos espíritos ancestrais. Eu sentia uma paz incrível. Lavamos nossas mãos na louça em que estava o buquê de minha noiva.
Uma corda trançada em cores distintas é entregue a mim e logo é esticada e a outra ponta chega a Niara. - Os espíritos do ar são representados pela fumaça, mas o ar também representa comunicação. Que haja sempre comunicação entre vocês. -Helo traga fumaça do charuto e solta em nós.- Também representa música. Que vocês façam músicas lindas juntas.- Um nó apertado, a mais longa e absoluta conexão. Lembrem-se, os olhos são a janela da alma.- Ela solicita que retornemos ao centro olhando fixamente uma nos olhos da outra, começo a chorar outra vez. Enquanto Enrolo a corda em meu braço a paços lentos, lembro de quando conheci Niara, a verdadeira Niara, sincera, não a que aprontava e chamava atenção para si, os olhos puros  sinceros e lembro foi por essa alma que me apaixonei. Tia Helo se posiciona em minha frente. -Você se compromete a ser a fortaleza dela? - As lágrimas começam a descer aos montes e respiro, tentando me acalmar. -Sempre e para sempre. Eu me comprometo hoje mais que nunca, e sempre me comprometi a isso, desde os meus onze anos, quando conheci. -dou uma pausa, as palavras saiam cambaleando.- Quando conheci a pessoa mais pura e sincera do mundo inteirinho, que me aceitou como eu sou sem me julgar e me ajudou a me encontrar, me acolheu, me ajudou em meu momento mais difícil. Eu me comprometo a ser sua fortaleza e lhe dar apoio em todos os momentos de sua vida, pois ela tem feito isso por mim a minha vida toda. Eu me comprometo a faze-la a mulher mais feliz do mundo porque ela merece mais que isso. Me comprometo a te dar uma família linda, dentro da família que já temos. Me comprometo a ser sua rocha e seu porto seguro porque você já é o meu, minha Niara. -Um nó é dado após eu falar. A mesma pergunta é feita a minha noiva. Ela entrelaça os nossos dedos por baixo do nó que apenas me faz continuar chorando. Finalmente posso beijar Niara, um beijo cheio salobro mas cheio de sentimentos bons misturados.
Tia K. passa a tesoura para Ni e era corta um pedaço de meu cabelo, colocando dentro de meu boneco voodoo, vestido de terno, que é fechado. Faço o mesmo com Ni, e coloco dentro da boneco voodoo que a representava, com uma roupa brilhante, sou obrigada a rir, saltamos mais uma vz em comemoração. Uma Píton albina é colocada em nós duas e começamos a dançar em um ritmo lento. -Eu te amo mais. -Solto depois de Niara em meio ao som.A cobra que representava o espírito da criação, o único capaz de selar duas almas. Os nós são desatados. Em um pequeno caldeirão, colocamos nós duas, Whisky e Vodca e Tia Helo, um chumaço de algodão. Logo, acendemos a chama. -Como a fumaça sobe para o céu, como as cinzas de uma fênix, coisas boas vão ascender em suas vidas todos os dias. - Assistimos quietas o fogo se apagar até restar apenas cinza.
A cerimônia estava chegando ao fim. O pequeno bolo nos é servido e é partido ao meio. Comemos as duas rapidamente. Conhecendo Niara, agora, minha esposa, sei que também não comera nada durante o dia devido ao nervoso. Precisei de alguns guardanapos para limpar as mãos. Ouço as tias gritarem e entregam uma caixa vermelha como primeiro presente. Abraço uma a uma bem apertado, agradecendo por tudo.

Niara brinca sobre a direção da festa e dá as coordenadas sobre a festa ainda pede para os padrinhos ficarem. Peço para os meus aguardarem também. Termino de escutar as dedicatórias dela a seus escolhidos e é a minha vez de oferecer os meus PRESENTES e agradecimentos. -Oi gente! Bem, primeiro deixa eu me recompor que eu estou uma derrota, nem parece que eu sou eu pô, com essa cara inchada! Lena, vai precisar refazer essa maquiagem aqui. -Solto uma gargalhada, meus olhos estavam estreitos, vermelhos. -E antes que pensem, eu não usei nada ilícito, okay? Bem, vamos começar por você, Wolfgang. Rum, dois tipos. Já compartilhamos na Sede nos dias mais frios e nos mais tensos, meu companheiro. É de coração! -Fecho os punhos e bato no peito. -Lena, minha amiga, amiga irmã! Assim como eu, você é uma boa apreciadora de vinhos e o Chris que o diga quando nos pegou tri loucas de vinho, quando ele foi te buscar na Sede. Ele devia me odiar mas sabe, você é uma amiga de verdade, fiel, difícil de se achar e eu não sei o que seria de mim se não fosse você e o Chris nesse último mês. Eu não estou de tênis. Uhulll! -Levanto o meu pé. -Xay, minha outra amiga irmã, que me deu um presentinho lindo. -Olho para Ally e sorrio. Vejo Shaf ficar muxoxa e logo olho para ela. -Sha, você também é meu presentinho lindo, vocês são minha dupla dinâmica! -Pisco para as duas. -Xay, Xay...Amiga, Eu lembro quando comemoramos sua diretoria em Beuxbatons com Champanhe e não podia ser diferente. Hoje comemoro com você o meu casamento. -Dou um sorriso largo para ela. -Chris! Primeiro, obrigada por TUDO o que você fez para me ajudar .Eu nem seu como agradecer você e a Lena, vocês são demais, sem palavras.. Eu tinha uma visão diferente de você. Um engomadinho, certinho...mas tu é o cara! E para quebrar esse tabu de vez, te ofereço Absinto e quero bater uma aposta depois, vale? -Aponto o indicador. -Nomi (NPC), minha sister desde da época de escola. Você é a pessoa mais corajosa que eu conheço e lembro bem que você queria uma cerveja bem gelada quando começou a transição oficialmente. Te adoro. -Jogo um beijo -Loki, Gim. Já aprontamos muito com chá de Gim! -Sorrio. -Damon, meu parça, Whisky para você, cara. "Você tá tão queimado". Lembra dessa frase quando bebemos tanto que saímos falando para todo mundo na sede? Vergonha. -Maneio com a cabeça. -E por ultimo, Conrad, meu mano. Tequila, porque merece! Merece ser feliz por tudo que tem feito na sua vida e na minha vida e por me apresentar a tequila. -Dou uma gargalhada alta. -Ah, e minhas pequenas, o anel amplia de acordo com o crescimento de vocês e tem os seus nominhos gravados. -Dou um beijo e um abraço em cada uma- E vamos embora que saco vazio não para em pé, cambada. -Abraço Niara e lhe roubo um beijo na testa.Vejo ela agradecer a Lena e Chris. Comemoro junto. Pego Ni no colo e olho para Chris. -O último a chegar para a minha lua de mel. -Saio correndo enquanto as duas esposas gritam.







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Mensagem por Xayah L. Tykkyläinen Seg Jul 17, 2017 3:14 am
Every love story is beautiful ♥
Naquele dia finalmente teria uma folga em Beauxbaton por conta do casamento, aproveitava para dormir até mais tarde, ou pelo menos era o que ela pensava ates da mais nova invadir seu quarto e começar a pular em sua cama gritando.

-  Eu to acordada

Falava abrindo os olhos e olhando ao relógio para ver se não havia dormido demais, assim ao ver que eram 6h da manha ficou louca da vida com a menor apenas gritando da forma mais alta que podia chamando o elfo domestico

-  Pelo amor de Merlin leva ela para algum lugar e faça ela acalmar.... Ou ela vai ser daminha com a bunda roxa!

Assim o elfo levou a garota para outro lugar fazendo com que Xayah pudesse se deitar novamente, porem quando a morena estava chegando ao estado mais profundo de seu sono ouvia o despertador, levantando completamente irritada. Assim se levantou e caminhou pela casa  até encontrar o novamente o elfo perguntando a ele se o vestido que usaria já estava pronto, assim ouvia a voz do furação se aproximar e suspirou

- Sua roupa já esta pronta mas você só vai poder coloca-la após o banho!

Já imaginava a briga que seria para colocar a pequena no banho e realmente não estava com paciência para isso, porem ouviu ela aceitar sem problemas o que deixou a maior boquiaberta, a guiando para o chuveiro antes que ela mudasse de ideia. Tomou banho junto com a pequena que logo saiu correndo para a cama de Xayah que arrumou a pequena e foi na direção do banheiro para se arrumar quando ouvia a filha reclamar

- Já estou indo espera! você não pode chegar muito antes também! Sem contar que eu ainda preciso me arrumar!

Riu ao ouvir a menor e assim colocou seu vestido vermelho e ajeitou os cabelos, ficando finalmente pronta e pegando a pequena no colo e aparatando para o local do casamento.
Ao chegar no local do casamento Xayah colocou a pequena no chão mas antes que pudesse dizer algo a menor já estava se enturmando, isso era ótimo, se a outra criança não botasse fogo na menor, conhecia bem a filha que tinha, mas achava que pelo amor que ela tinha pela madrinha não iria aprontar, pelo menos não antes do casamento.

Assim esperou junto com os padrinhos até o momento de entrar na igreja, era uma sensação que não sentia a muito tempo, era emocionante, assim caminhava e se colocava ao lado de Aalyah a madrinha de sua filha e a pessoa com quem sabia que poderia contar sempre que precisasse, não conseguia conter em seu sorriso a felicidade e a honra que sentia de estar ali ao lado de uma mulher tão incrível que se casaria com outra incrível igual, pelo menos é o que pensava por tudo que Aaly dizia, mesmo que sua filha não concordasse 100% com isso. Assim ficou ali olhando a cerimônia atenciosa, ao ouvir o som das conchas viu sua pequena entrar, nunca havia visto Ally esperar ansiosa algo como esperava por aquele momento, torcia para que ela não desembestasse e saísse correndo, mas por sorte a pequena se conteve e isso fez Xayah sorrir.

Em seguida a morena moveu a mão chamando Ally para ficar ali com ela e abraçou a menor, seus olhos ia se enchendo de lágrimas ao decorrer da cerimônia, afinal não havia um evento mais bonito do que ver duas pessoas que se amam se unirem, isso a fazia lembrar de quando havia se casado e do amor de sua vida, sentia muita saudade de Aki, mas não era o momento de pensar nesse assunto.

Após o final da cerimônia viu sua amiga Aaly se aproximar dando os presentes para os padrinhos e assim chegou sua vez, não se conteve em colocar a Ally no chão e abraçou a menina com carinho, dizendo próximo ao rosto da mulher

- Obrigada, você também foi um presente na minha vida, é difícil conseguir pessoas com que possamos confiar e amar como eu sei que eu posso com você. Não tem ideia de como para mim é uma honra estar aqui, obrigada!

Assim soltou a amiga, pegou o presente e estendeu a mão a filha segurando com carinho a mão da pequena e sorrindo

- Claro que me lembro, como iria me esquecer... Concordo contigo, não poderíamos comemorar algo tão especial de forma diferente!

Manteve o sorriso no rosto vendo a mulher se afastar, assim virou para a filha e piscou para ela falando baixinho

- Você foi muito bem e esta muito bonita!
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Mensagem por Christopher B. Newcastle Seg Jul 17, 2017 10:34 am
Só existe história, se existir verdade
O
casamento começou com as duas noivas, lindas e choronas no altar. Christopher de um sorriso encorajador, e depois trocou olhar com a esposa. Na sua cabeça passava o filme do seu casamento com ela. Uma cerimônia pequena e simples, apenas para familiares. Quando a anciã da família tomou o lugar que outrora deveria pertencer a um padre, sua esposa apertou a sua mão apreensiva. Sim, aquele não seria um casamento qualquer.

Helöise começou a ditar o ritmo do casamento explicando para os leigos, ou os que não são daquela religião bruxa o que aconteceria. Christopher já ouviu falar, mas sinceramente nunca presenciou nada parecido. Bonecos voodoo, corte de cabelo, pulo em vassoura... A única coisa que ele conhecia, era que aquela corda era certamente um voto perpétuo. Fora o feitiço, mais nada parecia ser reconhecido por ele.

Foi uma linda cerimonia, seu peito se encheu de tensão ao saber o que aconteceria a seguir. Sua esposa parecia mais admirada que ele, mas na verdade ele estava mais admirando, só que disfarçava. Sorriu com o final da cerimônia, com as duas noivas, agora esposas, chorando. A lágrima da felicidade é a melhor lágrima que se possa ter. Comparando com uma sereia, sua lágrima de felicidade tem poderes mais grandiosos do que sua lágrima de dor, e servia muito bem para realização de poções da memória.

Niara, por fim, indicou o caminho das bebidas. E a boca do obliviador se encheu de saliva pronto para tomar mais um daquele drink de coco e abacaxi. Quando deu o primeiro passo foi puxado pela esposa que o chamava a atenção para permanecer, como havia indicado as principais do casamento. - Eu achei que já íamos beber... – sorriu amarelo e voltou a sua atenção para Aalyah que aproximou dos padrinhos. Não gostava de um dos convidados, mas não podia fazer muita coisa.

Quando a noiva na qual eles eram padrinhos se aproximou deles, Christopher não pode não rir. Ela era divertida e inteligente. – Devia ter usado maquiagem anti-água! – e as duas olharam para ele suspeito de seu conhecimento. – Você sempre reclama que tenho que te comprar isso, apenas finjo que não ouço... – respondeu de imediato antes de algum questionamento. Deixou as duas falarem, e o bruxo riu mais um pouco. Com a esposa bêbada e com a noiva não ter vindo de tênis. É naquele dia Eleonor estava realmente alegre! Pensou divertido lembrando da mulher toda bêbada no vinho. E ele também por fim foi presenteado. E apostado. – Absinto, dessa vez o bêbado da festa será eu? – indagou confuso e olhou para a esposa, vendo o sorriso maroto dela. Voltou a olhar para Aalyah e riu. - Obrigado! Eu aceito a aposta! – respondeu a aposta como um verdadeiro vencedor, sem saber no que estava se metendo. Aalyah cumprimentou e presentou os outros convidados e depois retornou para ele.

Então foi anunciado o começo da aposta. Christopher não entendeu muito bem, apenas ouviu que tinha que pagar algo, e ele com certeza não teria dinheiro para pagar nada naquele momento. Aalyah pegou Niara no colo e correu na sua frente. Christopher a copiou na parte da corrida, mas aproveitou do peso da esposa e a pegou pelas pernas a jogando no ombro. Quando percebeu a situação tapou o vestido dela com a mão no seu bumbum para ninguém ver o que não devia. – Até parece que vou perder! – correu tentando alcançar as noivas. Ouviu Eleonor reclamar entre risos.
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Mensagem por Shafira Durst. Laforet Ter Jul 18, 2017 5:33 pm

No decorrer da cerimônia, lágrimas desciam dos olhos da menina incessantemente. A pequena abraçava a mãe pela cintura, secando as lágrimas em sua roupa. Ao escutar a reclamação da mais velha, emburra a cara para a mesma e pega o lenço que lhe é oferecido.
Sentia uma falta imensa de sua família completa, sendo totalmente incapaz de entender porque foi dissolvida de forma tão abrupta. Tinha um breve conhecimento acerca do ritual realizado devido à alguns casamentos celebrados pela avó, mas estava especialmente tocada pelo casamento das tias, uma vez que, depois de sua mãe, eram as pessoas que mais amava, mesmo sendo Niara tão fria com a pequena.
Observou os olhares curiosos das pessoas em volta e sorriu, tentando imaginar o que poderiam estar pensando. Encara o avô que estava a poucos metros e ainda vê espanto em seu olhar. Tal fato lhe tira uma gargalhada baixa.   - A tia Niara ainda mata o vovô do coração...
Ao fim da cerimônia, esperou com a mãe como pedido pela noiva, tentando disfarçar o choro. Aguardou ansiosamente enquanto a tia fala com todos até chegar nas menores. - E para as nossas daminhas lindas, o presente de vocês são doces que ninguém aqui poderá ter igual e um anel de prata lindo. Hoje vocês casaram a dinda de vocês comigo e nós nos comprometemos a sempre estarmos presentes na vida de vocês até vocês não aguentarem mais essa tia rabugenta que eu sou. -  Shafira sorri de orelha a orelha, abraçando a mulher apertado e dando uma piscadela para Aalyah. - Obrigada, Niara, eu adorei! - Declara sorridente.
Abre a caixa um pouquinho enquanto os adultos conversam, pegando o anel. Ela o coloca no dedo e mostra à mãe, sentindo-se especial.
Corella a toma pela mão e ela a acompanha pela trilha, ansiosa para descobrir que doces tão diferentes havia em sua caixinha, mas precisou esperar até chegar à mesa para poder descobrir. A mesa dos padrinhos tinha destaque entre as demais e visão privilegiada do palco. A menina sorri convencida, mas logo concentra sua atenção no presente. Toma alguns goles do líquido sem saber o que havia de mágico nele e logo perde o interesse. O sabor de chocolate com morango era maravilhoso, mas ela estava muito mais interessada em ser especial, como disse Niara. Provou então o bolo, vendo as pontas dos seus cabelos começarem a mudar de cor em poucos segundos. Iam do preto ao laranja progressivamente. Ela gargalha e corre pelo local para mostrar às demais crianças sem perceber todo o glitter atrás de si mesma.




comerdocinhos.
Eu sou a daminha mais lindja da tia Niara e da minha tia favorita e estou vestindo isso aqui. O tempo está maravilindo e estou falando com a mamis, a tia Niara, a Allyson e a vovó poderosa.
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