The Marauder's Map
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[OFICIAL] WELCOME FROM THE DARK SIDE

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Mensagem por Luna Sanchez Sprouse Qua Mar 06, 2019 7:15 pm
From The Dark SideWelcome
A professora estava satisfeita com o fato de estar auxiliando seus protegidos. No entanto, a batalha não se mantinha só na área externa, mas, dentro do próprio trem. Chocada notou dois de seus alunos se defenderem de um comensal intruso. Mas, graças ao bom Merlim, uma auror havia surgido para ajudar a protegê-los. Não só uma, como duas figuras femininas se apresentavam ali.

Então, o terceiro e último badalar do trem ecoou e esse era o sinal para que ele começasse a se movimentar. Foi quando os olhos de Luna se fixaram na terceira figura feminina que se encontrava com parte do corpo para fora do trem. Rápida, como jamais fora em toda sua vida, a professora de poções segurou a mão da estranha e a puxou para dentro do trem e logo foi agradecida pela loira.

— De nada...! — a Sanchez respondeu, ainda atordoada com os acontecimentos. Eram muitas informações e, no entanto, parecia que aquele era apenas o começo.

Foi quando o segundo vagão explodiu fazendo todos a maioria dos alunos gritarem em uníssono. O trem cachoalhou fazendo a mulher se desequilibrar por um instante, quase indo de encontro ao chão.

— Eles estão loucos? — questionou chocada, correndo em direção aos alunos pronta para prestar os primeiros socorros. A passos apressados atravessava o corredor da locomotiva. Uma aluna aplicada já começava a cuidar dos problemas de visibilidade lançando um "ventus" que dissipou boa parte da fumaça, melhorando a visibilidade.

— Vocês estão bem? — a professora questionou a um trio de alunos que se encontravam com pequenos machucados. Apontou a varinha para as feridas e sussurrou "Episkey" seguido de um "Ferula" e logo os machucados estavam começando a cicatrizar e já devidamente cobertos por ataduras. Em alguns alunos, com machucados piores, ela lançava um feitiço anestésico chamado "Headolov" e aplicava o feitiço de ataduras.


R O U P A


Feitiços:
Luna Sanchez Sprouse
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Luna Sanchez Sprouse
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Mensagem por Inara A. Hughes Qua Mar 06, 2019 7:19 pm


Inara exibiu um olhar um tanto orgulhoso sob os dois alunos que acabara de encontrar, ao menos sabia seus nomes, mas sabia que se tornariam grandes bruxos no futuro. A pequena asiática realizou um enervate com sucesso e o garoto ajudou o ferido a situar-se, ademais recolhendo-o em ajuda. Afastou-se momentaneamente e se dirigiu a cabine seguinte, checando os alunos que acomodaram-se ali, deu-lhes o aviso para que a seguissem. Seus ouvidos capturaram o momento em que feitiços foram conjurados e voltou-se para vislumbrar os dois de outrora lidando com mais um comensal, se apressou em tirá-los da linha perigosa que o corredor demonstrava estar se tornando. Seu pensamento voou em uma velocidade absurda para Clara, em meio a todo caos que acontecia desejava veemente que a garota estivesse bem.

— Vamos seguir em frente. —
Assegurou a observação do jovem que almejava sair dali, assim como ela. Tratou de prender o corpo que foi desacordado e confiscou sua varinha novamente. O trem deu partida chacoalhando-os, o apito soava indicando que eles afastariam-se da plataforma. Lançou seu corpo para a frente, contudo antes que dessem mais passos uma explosão ocorreu não muito longe de onde estavam. Os vidros que moldavam as janelas partiram-se em pequenos fragmentos, espalhando-se pelo ar. Cobriu o rosto com o braço e agachou-se levando alguém consigo. Seus braços sangravam com os cortes leves que sofrera. Sem dar importância a isso, preocupou-se primeiramente em checar os alunos e depois buscou a origem daquele estrondo. Olhou com assombro para o fim do comboio e notou que este havia sido atingido. Não demorou para que alguém conjurasse um feitiço para a dissipação da intensa fumaça que se formara por quase toda extensão do trem.

— Estão todos bem? — Indagou. em simultâneo ao jovem no chão, sem tirar os olhos do local, levantando-se pronta para correr até lá. — Episkey. — Apontou sua varinha para o ferido. Maneou a cabeça para Sasha e indicou que se dirigissem imediatamente para o local afetado. Pela segunda vez ouvira alguém chamando-a, com evidente surpresa se deparou com Safira no interior do lugar. — Por Merlim, Safira. Você está bem? As coisas estão sob controle por enquanto, como pode notar, anda vamos até lá. — Abraçou-a com preocupação em seguida puxou-a com urgência.

Ao adentrarem no vagão, Inara assistiu horrorizada a cena, alunos encontravam-se feridos e desorientados, correu para socorrer um que estava próximo de si, abaixou-se até ele e o examinou seu ferimento. — Por favor, fique calmo, você ficará bem. — Usou de gestos extremamente delicados, pois este estava em choque. Segurou sua cabeça e proferiu o feitiço Relidor, em seguida Episkey, por fim, Ferula para cobrir o ferimento já diminuído. Buscou ansiosa por Clara e suas duas sobrinhas, Sophie e Kananda, mas não as avistou por ali. Observou Safira reunir-se com um homem e direcionarem seus cuidados aos alunos. Alheia em meio ao socorro para os menores, não notou Clara aproximando-se até ter seu toque em si, sua postura relaxou imediatamente e ela acolheu a ruiva em seus braços.

— Clara! — Respirou aliviada e envolveu a garota em um abraço apertado, seu coração apertou-se ao notar que não deveria reagir de forma tão próxima a menina visto que estava em meio a uma operação, afastou-a e examinou seus ferimentos, esquecendo-se dos próprios que já nem a incomodavam mais. — Está bem? Vamos cuidar disso. — Conjurou feitiços para ajudar a menina. Mais despreocupada retorna a atenção para os alunos com Clara em seu encalço.




Última edição por Inara A. Hughes em Qua Mar 06, 2019 11:45 pm, editado 3 vez(es)
Inara A. Hughes
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Inara A. Hughes
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Mensagem por Sophie G. Hughes Qua Mar 06, 2019 7:34 pm
CHAOS EFECT
Confesso que estava tomada pelo desespero quando puxei a mão de minha irmã e a forcei a atravessar o caos junto comigo. Confesso, também, que estava grata a minha sorte divina por nada de mal ter nos acontecido.

Também sabia que o principal motivo para que ambas nos safássemos de qualquer mal era o fato de Kananda ser ótima em duelos. Em nossa rota à caminho da entrada do trem, a minha sonserina preferida mostrava sua verdadeira face desarmando bruxos das trevas e lançando-os pelo ar. Quando, finalmente, alcançamos a área de segurança protegida pela professora Luna.

Sentia meu diafragma subir e descer graças a adrenalina que corria pelo meu corpo e, que, devido ao fato de me sentir "segura" já começava a desaparecer. Foi quando as mãos de minha irmã se envolveram em braço e me puxou para dentro de uma cabine, trancando-nos lá.

Deixe o peso de meu corpo cair contra a poltrona da cabine, finalmente relaxando. No entanto, aquele pequeno momento de "paz" em meio a toda aquela confusão não seria de descanso. Não com uma Kananda irritadíssima pronta para me passar sermão.

— E-eu... eu... — gaguejei buscando por alguma desculpa plausível para dar a minha irmã, mas, até eu sabia dizer quando estava bancando a estúpida. Não havia desculpas que justificassem os meus atos insanos. — Olha, eu sei que o que fiz foi errado. E não sei dizer o que deu em mim. Eu só... entrei em desespero e a única coisa que me veio a mente foi aquela loucura. — desabafou.
Sophie G. Hughes
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Mensagem por Clara Rose Hughes Qua Mar 06, 2019 8:03 pm

no alarms and no surprises
A cara das pessoas a sua volta tinha sido o suficiente para Clara perceber que talvez não tinha sido a melhor hora para fazer uma das suas piadas, mesmo que as suas intenções fossem as melhores. Contudo (ao contrário do que faria normalmente), decidiu não comentar os olhares tortos que os colegas lhe mandaram e ficou calada. A dor nas suas costas ainda era incapacitante e, por isso, Clara preferia primeiro melhorar e depois sair fazendo as pazes.

O terceiro apito soou alto pela estação e, segundos depois, o veículo chocalhou, anunciando o início da viagem para Hogwarts. Clara suspirou, aliviada. Estava finalmente tudo bem. Recostou-se no sofá e, pelo canto do olho olhou para o primeiranista sentado a seu lado. Ele estava aterrorizado. Todos ali estavam. Clara poderia ter feito um discurso inspirador, mas ela não conseguia sequer projetar a sua voz com as dores e, por isso, limitou-se a lançar um meio sorriso ao primeiranista antes de fechar os olhos.

Contudo, a sua paz viria a desaparecer como poeira no vento. Segundos depois, uma voz amedrontadora se espalhou pela locomotiva. O coração de Clara saltou e, segundos, ela já estava de pé, olhando para a figura do Comensal. Porém, a última coisa que Clara conseguia fazer era manter uma cara séria. A dor era imensa. Poderia ter partido alguns ossos na queda. Então viu a varinha do bruxo das trevas erguer-se na direção dos alunos, mas, graças a um chocalho do trem, o feitiço saiu da direção errada, acertando o teto da locomotiva.

Clara lançou-se na direção do primeiranista a seu lado, protegendo-o dos milhares de cacos de vidro e madeira que voaram em várias direções.

Um zumbido. Era a única coisa que Rose conseguia ouvir, enquanto os seus cabelos voavam em todas as direções, incapacitando-lhe a vista. Os olhos azuis correram até ao primeiranista, que estava tremendo de medo. A fumaça estava por todo lado. Aquilo deveria ser o próprio inferno, Clara não tinha outra explicação.

A fumaça desapareceu depois de alguém fazer um feitiço e logo, alguém do lado de fora reparou o teto. Porém, tudo que Clara conseguia ouvir era um zumbido infernal, como se o mundo tivesse perdido todo o tipo de som. Alguns alunos corriam para ajudar uns aos outros, a confusão era imensa. Aos poucos, ela conseguia ouvir as coisas ao seu redor. Alguns professores chegavam para tratar dos alunos, juntamente com alguns aurores do ministério.

Então foi aí que Clara viu Inara e, um pouco mais atrás dela, sua tia Safira. E foi mais forte do que ela. Como uma criança que tinha acabado de perder o seu brinquedo favorito, lágrimas vieram aos olhos da Hughes, enquanto esta dava o seu melhor para chegar até à família sem cair no chão.

Inara…? — Clara tocou-lhe no braço, obrigando a mais velha olhar para si. Como era de esperar, ela abraçou-a quase imediatamente. A garota sentiu uma pontada de culpa ao se aperceber como a guardiã estava preocupada consigo. — Eu estou bem, é sério. — Mentiu, secando as lágrimas e forçando um sorriso. Os seus olhos correram até sua tia Safira, a quem também lançou um sorriso.

Mesmo assim, Inara conjugou feitiços suficientes para curar as suas feridas e fazer a dor desaparecer por fim. Sentia-se totalmente recuperada, finalmente. Decidiu deixar sua tia conversando com o professor e seguiu Inara, ajudando-a a cuidar dos ferimentos de outros alunos.


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Mensagem por Kananda B. Hughes Qua Mar 06, 2019 10:20 pm



The Dark Side Attacks

a little adrenaline

A respiração de Kananda continuava ofegante devido a adrenalina da corrida por toda aquela confusão, sentia seu corpo tremer levemente, poderia ser muito boa em duelos, porém nunca havia precisado duelar sabendo que sua vida estava em risco. Agora se sentia mais segura dentro da cabine e os batimentos de seu coração começavam a normalizar.

Ao ouvir sua irmã falar, balançou a cabeça negativamente enquanto suspirava e logo virou para ela - você tem que começar a pensar mais nas coisas - e assim sentou ao lado da menina para logo lhe dar um selinho demorado - eu ia ficar louca ser você tivesse sido acertada por algum feitiço, amor - segurou a mão da irmã enquanto a olhava, a voz da menina já era mais calma, afinal ela sabia que a irmã agia por impulso em situações como aquela.

O terceiro e último apito do trem pôde ser ouvido e logo as duas sentiram o tranco da locomotiva começando a se mover. "Ótimo, agora estamos a salvo" pensou antes de levar um susto com o barulho de uma explosão que fez com que o trem estremecesse - mas o que foi isso? - ao olhar pela janela, viu que o trem ainda estava se movendo, porém dali não conseguia ver o que estava acontecendo. Levantou rapidamente e foi até a porta - Alohomora - fez os movimentos necessários com a varinha em direção a porta para abri-la e quando a mesma abriu colocou o rosto para fora.

Pelo que podia perceber pela muvuca e pessoas conversando, o segundo vagão teve uma boa parte destruída por um comensal. Kananda pensou em sair para ajudar, porém ela estava segura e não queria deixar Sophie sozinha, logo fechou a porta novamente utilizando o feitiço, preferindo ficar a salvo ali dentro com a irmã. Voltou a sentar ao lado da corvina, passando o braço por cima do ombro da mesma - não sai mais correndo feito uma doida, ta bom? - e ao terminar de falar lhe deu um beijo na bochecha.

Sua varinha continuava em sua mão, mesmo que parecesse distraída, estava atenta a qualquer coisa que viesse acontecer ali, sempre preparada para lançar um feitiço em defesa das duas caso precisasse.
ϟ

∆ MONA - FG
Kananda B. Hughes
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Mensagem por Sebastian W. Tykkyläinen Qua Mar 06, 2019 10:33 pm
Hope is Lost!
Assim que o trem começou a partir eu logo abria um sorriso no canto de minha boca tentando mostrar minha insanidade e logo em seguida respirava fundo. -Protego! - Gritava em quanto me defendia dos ataques feitos pelos aurores e em seguida desaparatava do local o mais rápido o possível.
(C) Ross
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Mensagem por Hope Mori Bouwknech Qua Mar 06, 2019 10:47 pm

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A adolescente estava sentada contra a porta, com a varinha em mão e ao lado da garota loira e seu gato. A ansiedade crescia dentro do peito de Hope e se expandia, fazendo-a ficar atenta a toda e qualquer movimentação que ocorria no corredor do trem. A respiração estava quase presa a garganta, com medo que pudessem ouvir o som produzido pelo ato de puxar o ar. E era obvio que duelos ainda ocorriam ainda que os barulhos fossem mínimos e soassem distantes. Honestamente, como uma aluna que sequer havia iniciado o primeiro ano Hope estava assustada, tremendamente amedrontada. Bastante consciente que seus feitiços não seriam uteis contra comensais que eram dotados de práticas das trevas e inúmeras outras habilidades desconhecidas.

Mas honestamente ela não aguentava mais ficar ali, a mercê de que pudessem invadir o local e lidar com as duas com facilidade. Hope não queria ficar parada e ser uma presa fácil. E quando um novo barulho se fez presente a jovem bruxa, que demonstrava estar bastante agoniada e com uma sensação ruim que florescia em seu peito. E aos sussurros, Hope virou-se para a loira ao seu lado, falando: - Eu não quero continuar aqui, se nos pegarem aqui o que faremos? – questionou, esperando que não fosse ouvida.

Como mestiça, ela conhecia apenas alguns feitiços que seu pai havia lhe ensinado com o passar do tempo, mas nada que fosse útil em uma situação real. E ela temia o fato. Afinal Hope nunca foi o maior exemplo de coragem e de bravura existentes, ela tinha um senso de autopreservação muito forte e confiava nisso para manter-se viva. E todo cuidado era pouco. Mas a ansiedade era tão forte que a adolescente se levantou, indicando que sairia do vagão onde estava, com a varinha empunhada na mão direita, olhando em questionamento para Mikaela, se ela iria acompanha-la ou não.

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Mensagem por Sasha Mikhail Qua Mar 06, 2019 11:41 pm

Say Bye Bye, Darkside

O que aconteceu em seguida foi muito rápido para que Sasha desse a devida atenção. A loira fitava a conversa entre a superior e suas parentes, uma mais velha e uma mais nova. Então, de repente, houve uma explosão que atingiu o vagão dois remexendo todo o trem. A Mikhail não precisou olhar duas vezes para Inara e, assim como as demais adultas presentes, seguiram direto para o local onde esperavam encontrar as forças inimigas, prontas para atacar.

Sasha ajudou a cuidar de alguns dos alunos feridos, assim como as demais mulheres, até que uma voz masculina familiar chegou aos ouvidos da mulher. Fazia seis anos que não ouvia aquela voz, mas, a reconheceria de longe. O coração dela falhou uma batida, era velha demais para ficar emotiva. Mas, o que poderia fazer? Não via o traste há mais de seis anos e a única forma que tinha de saber que ele estava vivo era através do ministro, uma das poucas pessoas que conseguia notícias de Lars.

Fechou as pálpebras, forçando-se a e engolir o choro. Era uma Mikhail, não demonstraria fraquezas. Inspirou fundo e contou até dez mentalmente, levantando-se, ainda de costas para o irmão.

— Ora, ora... — resmungou ajeitando as mangas de seu sobretudo e fechando ambas as mãos em punho e elevou a canhota até a altura da própria face— quem é vivo sempre aparece, não é mesmo, irmão? — completou, virando-se, ficando de frente para Lars, ao mesmo tempo em que lhe desferia um cruzado com a destra, mirando no rosto. O movimento era suave e fluído, mas, era óbvio que Lars desviaria facilmente ou não seria o irmão dela.
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Sasha Mikhail

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Mensagem por Caitlin Wilderich Qua Mar 06, 2019 11:48 pm

Após aplicar com excelência os feitiços de proteção sobre a cabine que estava junto aos outros três alunos, Caitlin permitiu-se suspirar, agradecida por ainda estar “salva” e, mais ainda, por não estar do lado de fora da cabine, de onde, mesmo que distante, ainda era possível ouvir gritos e feitiços sendo lançados. O pensamento de que poderia ser alguém precisando de ajuda a fez cogitar sair da cabine, mas assim que seu olhar se direcionou aos outros três ali dentro, a ideia logo se desfez. Aparentemente ela era a mais experiente entre os quatro, sair e deixá-los sozinhos não lhe parecia ser uma boa opção, mesmo com a cabine protegida por feitiços. E, além do mais, no fundo, Caitlin não queria arriscar a própria pele.  


E então, qual é o nome de vocês? – Indagou. Agora com mais calma podia olhar no rosto de cada um deles ali, as duas garotas com certeza ela nunca havia as visto em lugar algum, mas logo ambas ganharam identidade, Cerise e Theo. Já o garoto, assim que seus olhos recaíram sobre ele, ela o reconheceu – Charles! – Exclamou, um tanto entusiasmada. Demais até, para uma pessoa que só conhece a outra de vista. – É esse  seu nome, não é? Desculpa, eu já te vi em Hogwarts... você chegou ano passado, não é mesmo? – O apito do trem fora mais rápido do que o lufano, soando alarmante, indicando que estavam de partida, rumo a Hogwarts. Todos se entreolharam, como questionando-se uns aos outros.  


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Mensagem por Sword of Gryffindor Qui Mar 07, 2019 1:16 am
— H O G W A R T S - E X P R E S S —

L O N D R E S
Plataforma 9¾, 2050, 10º Graus. Garoando. 09:07AM.

Retorno às aulas.

Matte liderava com maestria. Agora, sem precisar de sonorus, uma plataforma que parecia o fim de um campo de guerra lentamente se transformava um ponto seguro. Conforme as ordens eram dadas, elas se executavam, e em pouco tempo o ministro e seus aurores em formação já estavam prestes a alcançar o último vagão.

Lars por sua vez, em cima do trem, fez seu último ato na batalha da plataforma antes do trem partir. Se teve sucesso? Difícil saber. Teve sua certa dificuldade em avançar contra a fumaça e a velocidade, mas conseguiu, sim, chegar. Apesar de seu comentário “Engraçado”, algo inesperado aconteceria: Entre as mulheres que cuidavam dos alunos, estava sua doce e brava irmão, Sasha, que o receberia com um murro. E calma lá! Ainda tinha sua sobrinha, Penep, vinda da Rússia. Tá pouco, ou quer mais? Quer mais, não é, Campeão? Então receba a meia-veela que vinha do fundo do corredor. Se eu fosse você(digo, heh), lidaria com estes reencontros o mais rápido possível. As trevas não esperam.

Aeryn, por sua vez, diretor de Hogwarts, chegou a tempo de que algo pior não tivesse acontecido. Com um feitiço executado de maneira exemplar, recuperava o trem com tranquilidade. Ergueu o olhar, e pode ver seu irmão. Porém, quando o jovem diretor começou a rumar na direção de seu irmão... Um feitiço desceu do alto das nuvens.

Difícil determinar qual era, se era um Confringo? Um Avada? Seja lá o que fosse o disparo tinha um alvo: As costas do Ministro, e quem veria isso era apenas o irmão mais novo. A situação real era: Seria ele rápido suficiente para avisar seu irmão para se desviar? E o ministro teria coragem de se desviar, mesmo sabendo a alta velocidade a qual o feitiço descia e poderia atingir seu irmão? A realidade era dura, mas era a realidade. Acima da comitiva dos bruxos da luz, havia cerca de três dúzias de vassouras e sujeitos trajados de negro e mascara.

As trevas não haviam se preparado atoa. Algo levariam. As crianças, ou um dos irmãos Hughes.

Octavio novamente havia ajudado a estrangeira. Quando o comensal ergueu a varinha para seu ato cruel, foi recebido pelo estupefaça que o lançou de maneira estranha por uma janela que se quebrou. Deveria ter rendido alguns bons rasgos. Contudo, quando o trem saiu e a explosão o atingiu, nosso jovem herói foi ferido. A fumaça atrapalhava sim sua visão, até que uma voz feminina mais ao fundo havia conjurado um feitiço que ajudou a dissipar tudo aquilo.

Leonard, filho do Ministro, avançava gradualmente com sua irmã. O fato é que os comensais não os ameaçariam ali... A parte invadida do trem se tratava dos últimos dois vagões. As cabines estavam completas de bruxos das trevas. Porém, após o trem sair, a segunda parte do plano aconteceu. Os comensais saíram como enxames de moscas dos últimos vagões, e avançavam vagão por vagão, buscando entrar nas cabines. A diferença entre os jovens Hughes e dos comensais era de três vagões... Mas toda a cautela tomada por eles estavam os atrasando para se unir ao ponto seguro dos professores.

Adrien como sempre um auror talentoso, mas também, humano e com seus pequenos erros. Este pequeno erro, não ter notado a presença de Sebastian, quase custou a vida de alguns alunos se não fosse o trem sair no momento certo. A explosão assustou, machucou, mas não matou ninguém do lado de dentro. Da parte de cima o professor de Duelos, Lars, conjurou Reducto para a varinha daquele comensal. Sabiamente o comensal se livrou do feitiço com Protego, enquanto o bruxo da luz desaparecia junto do avançar do trem. Contudo, quando o Petrificus de Aiden avançou, Sebastian não estava o vendo. E mesmo se visse, o feitiço Protego não era o contra-feitiço correto, e atingido pelo ataque do Auror, o comensal foi paralisado.

Após isso, sabiamente Ayden convocou sua vassoura e acompanhou o ministro. Infelizmente, assim como o ministro, não tinha como ver o feitiço que vinha em seu ponto cego... Mas seu olhar atento seria o suficiente para perceber o olhar de espanto surgir na face do jovem diretor enquanto se aproximava de seu irmão. Algo estava errado.

Safira! Doce Safira, como caiu naquela situação maluca? Isso tudo porque foi se despedir e rever entes queridos. Faz parte da vida, ironias, não? Trombou com seus conhecidos. Sua prima, seu amigo... E com sua bruxaria, auxiliou um jovem bruxo, que mesmo com o auxilio da bruxa acabou gritando um pouco da dor do processo de cura. Delicada situação a qual ela se encontrava, não?

Penélope, com a bravura de uma bruxa que talvez ela não tivesse em si, se ergueu em toda sua revolta de cabelos ruivos. Cuidou da fumaça, revelando a fundo alguns bruxos, como Octavio e sua companheira. Contudo, para sua surpresa... Lá estava seu tio, que quase partia para ir embora, se não fosse interrompido por uma meio-veela. O chamou, e quando ele se virou, uma bela loura havia entrado na frente da ruiva. Ela poderia estranhar de primeiro instante, mas, não é que os dois se pareciam? Talvez... Fosse sua tia, Sasha. Que belo reencontro de família!

Luna. Sinceramente, se tem uma professora exemplar, certamente este é seu nome. Além da bravura em lidar com toda a situação com pulso firme e sem se deixar abater pelo choque, salvou Safira, mesmo sem saber quem era. Bondoso coração. Foi desta forma que este bom coração temeu por seus alunos após a explosão. Avançando até lá, encontrou uma dúzia de pequenos feridos, e obviamente, seus talentos o auxiliariam, mesmo que pra isso ela tenha ignorado a presença de seu colega de trabalho, Lars, homem a qual havia sido chamado de tio pela aluna prodígio e qual Safira cumprimentou, antes de avançar para cuidar de um aluno fraturado. Quanta coisa! Mas, estava tudo bem, por enquanto.

Então, chegou-se Inara, chefe dos aurores sem tantos aurores ali dentro. Em seu breve choque, do orgulho de dois bruxos, já foi a preocupação com os restantes. Em seu avanço, os alcançou com velocidade, auxiliou todos que precisava auxiliar... Até finalmente as emoções inundarem ao ver sua querida Clara. Que bom que todos estavam bem, não é?

Sophie e sua parceira de crimes. Que belo casal, protegido dentro daquela cabine lacrada com o sentimento completo de segurança. Desabafava com todo o sentimento de paz, mesmo com o trem ainda balançando e os barulhos externos existindo. Porém, tempo depois, foi possível ouvir alunos falando para irem até o segundo vagão. E silêncio. Depois disso... A vibração continua de passadas, e o som de portas sendo arrombadas logo mais ao lado. Um alerta de perigo, obviamente. Paz de Hughes dura pouco, né?

Clara, a heroína! Na certa, esse seria seu título quando chegasse em Hogwarts. Em meio a todo aquele caos, sua bravura se fez exemplar... Um professor de Hogwarts costuma parafrasear um livro dos não-magi que gosta muito, onde um lorde de uma terra fria diz, que o único momento em que se pode ser corajoso é quando se está com medo. Com dor, com desespero. E foi o que ela fez. Ela teve coragem, foi brava frente o perigo. E graças a isso, uma criança estava intacta, e de longe a assistia como uma heroína, mesmo em seu momento de “fraqueza” e recuperação com seu porto seguro. Mas a vida voltava a puxar de volta a realidade. Não havia acabado ainda.

Kananda por sua vez, ouviu toda a situação e decidiu verificar. Com um Alohomora abriu a porta, e quando olhou para fora, via na ponta com certa distancia de quatro vagões, os alunos recolhidos junto de alguns adultos. Mas quando olhou para o outro lado... Lá estavam inúmeros pontos negros avançando, arrombando portas e afins. Voltou para dentro e imagino eu, o coração deveria estar na mão. Eles logo estariam em sua cabine, e não pareciam nada amigáveis. Quem sabe a politica do “sequestre e recrute” tenha mudado para “Abata antes que cresça. “

Sebastian, da plataforma, assistia o trem partir após ter errado por pouco seu Bombarda. Quando o disparo de um bruxo de cima do trem foi atirado em sua direção, defendeu-se perfeitamente com o protego. Virou-se para se defender de alguns mais...! Mas, Protego não defende Petrificus. E foi assim que sentiu seus músculos endurecerem, e mesmo contra sua vontade, seu corpo enrijecido, tombar.

Era como se os instintos de Hope tivessem a alertado no tempo certo. Quando a jovem se colocou de pé e olhou para MIkaela na esperança da menor vir consigo, conseguiu ouvir do lado de fora, que cabines eram arrombadas. Fossem chutes, fossem feitiços, não importa... A voz de professores e alunos era escutado de forma distante, mas as cabines estourando estava cada vez mais próxima. Ela sabia. Sabia sim. Eram eles, eles estavam chegando e poderiam estar ali a qualquer momento, e pelo jeito não importava se a cabine tinha alguém ou não. Eles estavam as arrombando e verificando. Era sair e se reunir a fundo, ou fugir.

Sasha havia feito seu trabalho, quando escutou a fundo a voz de seu irmão, a tanto tempo desaparecido e com poucas notícias. Ouviu indiretamente, sua sobrinha... Mas é como se tivesse ficado surda por suas emoções. Ouviu Safira falar com ele, mas quem ela era? Não importa. A Mikhail, movida por seu coração cheio de saudade e apertado, disse com seu punho sua forma de “Que bom que está bem. Que bom que está aqui. Que bom que está de volta.” E diria isso subindo na direção do queixo dele. Haha

Caitlyn, surpresa com a partida do trem logo após toda aquela situação, se preocupou. Era pra isso acontecer? Então veio a explosão mais a frente. Correndo pelos corredores, ela pode ouvir alguns alunos dizendo “ para o segundo vagão, rápido! Vamos, vamos! A moça disse pra irmos pro segundo vagão! “ E corridas. Seria nesse instante que os mais jovens olhariam para a bruxa, esperando o que ela diria: Sairiam, ou ficariam ali, esperando a sorte?


+  O TREM ESTÁ EM VIAGEM. Tomem cuidado de LER E ENTENDER o que a pessoa anterior turnou. Houveram muitos erros de continuidade e posicionamento dentro da RP, e isso é complicado de corrigir sem 'forçar' vocês a algo. Por favor, tomem um tempinho, dez minutos, mas leiam o que os outros fizeram para se ambientar. Tio Sword jura que não corta pedaço.

+ Este é um evento oficial do The Marauder’s Map. Haverá NPC’s a favor e contra ambos os lados desta batalha.

+ As ações dos duelos aqui travados serão avaliados pela Staff antes de ser imputada as consequências de cada ato narrado.

+ Os reforços do Ministério devem chegar na próxima narrativa. Porém, neste primeiro momento, a batalha no alto está para começar! Os comensais no ar ainda não atacaram, para ver o que aconteceria do tiro furtivo contra a vida do ministro Matteo. Após isso, senhores do lado de fora, tenham a liberdade de narrar suas ações em um combate em espaço aéreo!

+ Evitem turnos que abordem grandes detalhes, pois o foco deve ser voltado a suas ações!

+ ALUNOS QUE SE ISOLARAM EM CABINES, vocês estão correndo perigo! Os Comensais revelaram seu ponto oculto dentro do trem e agora marcham com violência e sangue pelas cabines. Alguns dos Npc's deixados para trás, a qual nenhum professor ou auror se aventurou a ir até os vagões mais profundos para encontrar, foram sequestrados e já estão sendo guiados para o final da grande fila de comensais. Existem um total de vinte e cinco bruxos das trevas dentro da locomotiva, e a batalha será eminente. ALASKA E LEONARD estão ao alcance de visão dos comensais. Atenção ao perigo.

+ ATENÇÃO AO USO DE FEITIÇOS. Conjurar feitiços de explosão, impactos ou cortes a um bruxo a queima-roupa, não vai jogar ele longe. Vai acabar com ele EEEE jogar ele longe. Tenham a noção e o cuidado para não acabarem se traumatizando.

+ Caso sua ação não tenha sido aqui descrita, é porque eu tive a desatenção de não vê-la e peço perdão. Por favor, entre em contato comigo via MP que irei trazer a narrativa de seus atos.

+ Vocês tem 24h pra postar após o turno do Narrador, e então, será encerrado para próxima narração.

+ Dúvidas, MP.

+ Desejo boa sorte a todos e boa volta às aulas!

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Mensagem por Mikaela Håland Solskjær Qui Mar 07, 2019 2:46 am

GOING TO HOGWARTS
Dentro da cabine, o clima era de total tensão. Mikaela estava tão apavorada que era difícil para ela pensar com clareza. Embora tivesse sua varinha em mãos, não saberia como proceder caso fossem atacadas. E pela expressão no rosto da menina que dividia a cabine com ela, era bem provável que ela também não saberia como lidar com a situação.

A loira sabia alguns feitiços, é claro, mas a maioria deles era extremamente simples e outros ela nem chegara a praticar de fato. Todo o seu conhecimento nessa área tinha sido adquirido ainda na pré-escola, com seus pais ou em livros que gostava de ler para passar o tempo. Mas tinha quase certeza de que o que aprendera, não seria assim tão útil contra um bruxo poderoso e experiente.

A decisão de trancar-se na cabine partira da outra menina, e no começo pareceu o correto a se fazer, mas e se tentassem invadir a cabine? O que iriam fazer? Talvez ficar ali não fosse exatamente o certo. Sinceramente, eu não sei. Sussurrou apreensiva quando questionada sobre o que fariam caso fossem pegas.  A asiática compartilhava dos mesmos pensamentos que Mikaela. E logo levantou-se de seu lado, prestes a sair da cabine. Foi exatamente nesse momento que se fizeram ouvir feitiços sendo disparados e cabines indo para os ares. Elas teriam que sair dali e rápido.

A norueguesa não tinha a menor ideia de quais seriam seus próximos passos, mas não poderia ficar sozinha ali, tampouco deixar a morena para trás. Dirigiu-se para a porta da cabine, o  gato de estimação já em seu encalço, pronto para segui-la onde quer que fosse. Vamos, temos que sair daqui agora! Movida pela carga de adrenalina que invadia seu corpo e a fazia ficar alerta, não perdeu mais tempo e  puxou a outra bruxa rapidamente pela mão, arrastando a consigo para o lado oposto de onde os ruídos vinham. Corria o mais rápido que podia, seu coração batendo acelerado no peito. Vez ou outra olhava para o lado, vislumbrando o borrão alaranjado que era seu gato, correndo no mesmo ritmo que elas.
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Mensagem por Aeryn Thomas Hughes Qui Mar 07, 2019 4:14 am



Defending the Train
The danger is beside.
Enquanto se aproximava de Matteo, Aeryn notou um feitiço vindo de cima das nuvens em direção às costas do irmão. Seu coração disparou e sua expressão era de puro desespero, num reflexo muito rápido apontou a varinha na direção do irmão - Avis! - falou após fazer o movimento necessário com a varinha, assim conjurando um amontoado de aves que cobria toda as costas do Ministro da Magia, quantidade suficiente para que a defesa obtivesse sucesso, não deixando espaço para que o feitiço passasse para acerta-lo.

Assim que o irmão tivesse sido defendido com sucesso aumentaria a velocidade da vassoura, passando por cima de Matteo e do grupo que se encontrava com - lá em cima! - gritou no início de seu movimento. Sua vontade era de avançar contra quem estivesse lá em cima, porém as nuvens atrapalhavam a visão e ele não sabia quantos eram, se fizesse isso poderia ser sua derrota. Se pôs nas costas no irmão para poder defendê-lo de qualquer outro feitiço que viesse para que o mesmo tivesse tempo de se virar para a direção em que ele olhava.

Ele não conseguia ver a quantidade de bruxos das trevas que tinham escondidos nas nuvens, porém de uma coisa tinha certeza; eles teriam que dissipar as nuvens para que pudessem enxergá-los. Apontou para um pouco a frente da onde o feitiço havia vindo, se eles estavam sendo seguidos era fato de que o grupo das trevas também teria se movido um pouco - Ferreous - conjurou ao fazer os movimentos necessários com a varinha. Um devastador jato de ar sairia de sua varinha e assim dissiparia parte das nuvens e quem sabe desestabilizaria uma parte dos comensais.



Made by Me
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Mensagem por Matteo Heikk. Hughes Qui Mar 07, 2019 5:22 am

Sorriam e acenem, Rapazes.
Sorriam e acenem.
Ele não segurou o sorriso que surgiu em sua face com a chegada do irmão. Tinha muito orgulho do que Aeryn estava se tornando e vê-lo daquele jeito poderia emocionar o ministro, se a situação não estivesse em uma completa tensão. E claro, se o outro Hughes demonstrasse uma expressão que significava problemas.

Ele confiou no irmão quando o ouviu o disparo do feitiço Avis e a grande quantidade de pássaros que surgiu de sua varinha para defendê-lo de algo que estava atrás de si. O crescimento deles juntos facilitava situações como aquelas, em que a confiança era necessária e principalmente, que eles se entendessem de forma rápida. Pois, assim que o Avis foi conjurado, Matteo esperou que ele o protegesse e ouviu as últimas palavras do irmão que indicava a parte de cima de onde estavam. Ele entendia que havia perigo ali e concordou. Movimentou Talon para que facilitasse a posição de Aeryn e a própria, aproveitando dos aurores em defesa também.

Aurores, já sabem. Formação de defesa e ataque, divisão.  — Fora necessário apenas aquela frase para que os aurores fizessem o que ele pediu. Parte do esquadrão que o acompanhava movimentou suas varinhas, criando o mesmo feitiço que Aeryn nas nuvens ao redor, para que tivessem visibilidade dos inimigos e possibilitassem a defesa e o possível ataque. A outra parte do esquadrão se preparou com feitiços de defesa, prontos para usá-los caso os inimigos tentassem novamente. Ninguém estava se separando, apenas definindo tarefas conforme era estudando. O próprio ministro ergueu sua varinha, se juntando aos outros em um feitiço. — Ferreous! — Junto ao irmão, fez aquilo.

E enquanto aquilo acontecia, ele torcia para que aqueles que estivessem no trem soubessem o que fazer.

Tudo daria certo, ele confiava nos bruxos que ali estava. Confiava em seu povo. E dali de cima, os protegeria o máximo que pudesse.



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Mensagem por Sebastian W. Tykkyläinen Qui Mar 07, 2019 9:32 pm
WHAT DO THEY KNOW OF DARKNESS?
Antes mesmo que eu conseguisse aparatar do local conseguia me defender de um dos feitiços vindo de cima do expresso de Hogwarts, porém, logo sentia um outro feitiço me acertar fazendo meus músculos ficarem duros e logo caia no chão como uma pedra.

Aquele feitiço era o Petrificus um feitiço ao qual o Protego não defendia e sendo assim meu coração começou a bater rapidamente, porém, tentava manter a calma logo fechando seus olhos apenas esperando o que estava por vir a seguir.
(C) Ross
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Mensagem por Inara A. Hughes Qui Mar 07, 2019 10:13 pm

A auror prosseguiu com os cuidados para com os alunos, quando Safira retornou para perto dela, prestando atenção em Clara. Deixou que as duas tivessem contato e, ao se distanciar, a mulher buscou ter contato com o exterior do trem, precisava saber da formação em que o esquadrão de aurores se encontrava. Puxou Sasha para um lado, a fim de se comunicarem com o restante da equipe. No entanto, foram interrompidos por um aluno que corria afoito para onde estavam, com atenção Inara mirou-o e o ouviu disparar, alarmado, a situação em que se encontrava a extremidade do trem, comensais se posicionavam para agir, alunos haviam sido sequestrados.

— Obrigada por avisar, querido. Agora descanse. —
Acomodou o aluno com segurança. Nesse instante uma professora se aproximava delas. Safira tomou a frente e proferiu belas palavras para ela, a mulher concordou com a prima e ofereceu a esta um olhar compreensivo e orgulhoso. — Atenção todos, precisamos ter vasto cuidado nesse momento, aos alunos que já estão aqui, permaneçam em seus lugares e prestem ajuda aos que puderem. Professora, Sasha preciso que vocês fiquem aqui e, em conjunto, conjurem o feitiço de proteção. Safira, eu e você cuidaremos do último vagão. Precisamos nos apressar, já. — Se posicionou com eles e comandou a ordem de ação. Olhou brevemente para Clara e sorriu uma última vez para a pequena na tentativa de acalmá-la, então virou-se para a prima e as duas seguiram rapidamente para o local de destino.

— Safira cuide dos alunos, eu irei cuidar de lá. —
Indicou o ao chegarem no último vagão e viu a prima acenar, se movendo para agir. Empunhou a varinha em mãos e andou com pressa. Contudo, a mulher teve seus movimentos paralisados ao vislumbrar um grande foco de luz tomar conta do local, cobriu os olhos para sua segurança. Ao tornar a abri-los, identificou quem realizara o encanto, os filhos de Matteo corriam em direção oposta a dela. Preocupada por vê-los em linha de fogo, checou o estado em que estavam e os direcionou para que fossem atrás de Safira.

Ao se ver só, aproximou-se ainda mais do vagão e sem hesitar direcionou sua varinha para o elo de ligação entre os vagões, com intensidade conjurou o feitiço: — Bombarda! — E, enfim, o trem via-se livre do iminente perigo. A morena, mirou o comboio que ficava para trás, pronta para o que viria a seguir.


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Mensagem por Adrien Humprey Sprouse Qui Mar 07, 2019 10:24 pm
Adrien notou que a expressão no rosto de Aeryn era de desespero, como se algo fosse atingi-los. Seguiu seu olhar para que pudesse ver o que era e conseguir fazer algo, porém o diretor de Hogwarts havia sido mais rápido e logo conjurou um amontoado de pássaros nas costas do Ministro, o que deveria ser suficiente para defende-lo de qualquer tipo de feitiço que viria acerta-lo. Em sua mente agradecia pelo rapaz ter tido um pensamento tão rápido, pois ele mesmo não conseguiria defender Matteo a tempo.

Quando Aeryn lançou o feitiço, o auror logo fez uma manobra com a vassoura, virando-se de frente para onde Aeryn olhava. Assim que o ministro deu as ordens se preparou para ficar na defensiva. Adrien era o braço direito do Ministro e por isso ajudava com algumas ordens se necessário - vocês dois, de costas para a gente, não deixem que nenhum feitiço nos atinja pelas costas - falou apontando para dois dos aurores que os acompanhavam. já observando eles obedecerem suas ordens enquanto ele ficaria de frente. Como Aeryn e Matteo estavam ocupados com o feitiço Ferreous ele se preocuparia com os feitiços de defesa.

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Mensagem por Safira Bianc. Hughes Qui Mar 07, 2019 10:33 pm
Hughes poder sem limites
No meio do caminho para dar um abraço seguido de uns tapas em Lars, por ser tão inconsequente se expondo tanto como se quisesse todos indo para cima dele, uma loira mais alta talvez que Safira, avançou na frente da meio veela, se comunicando com o loiro já desferindo um murro no rosto dele. Safira olhava um tanto quanto surpresa com aquilo e até ria da situação, era incomum ver aquilo normalmente tapas e murros de mulheres a homens, era por que eles tinham aprontado alguma coisa bem grave. E pela força que ela aplicara naquilo julgava que daria uma cena bem cômica, pelo menos na situação atual seria bom para aliviar a tensão dos alunos. — Acho que temos um Mikhail encrencado, encrencado em dobro. — Deu uma risada, apertando a bochecha do mais velho em forma de carinho.

Ao olhar para trás, via Inara e Clara, que se debulhava em lagrimas num abraço apertado com a prima. Cena mais fofa que essa, impossível. — Fofura da tia, fique tranquila ta? Eu e Inara estamos aqui, além dos seus primos, ninguém mais vai se machucar, e mesmo que se machuque não vamos deixar o pior acontecer jamais!! Pode me chamar de tia Heroína, que veio atender seu pedido e está aqui haha. Ina, estou temerosa com Matteo, mandei mensagem no celular dele e não obtive respostas!! —  Comentava de modo discreto, com a prima para que outros não escutassem. Foi quando nesse momento um aluno surgia no vagão de numero dois, gritando e chorando desesperadamente, chorava compulsivamente e mal dava para compreender suas palavras, porém com um pedido da professora Luna, a criança se acalmava. E a bomba com sua calma, era maior que um bombarda máxima, sua explicação continha o seguinte: Muitos comensais estavam vindo dos últimos para os primeiros, arrombando e quebrando as cabines para sequestrar os alunos. Ainda tinha alunos nos outros corredores, e Safira imediatamente lembrou de Matt, e lembrou da voz dele a algum tempo dizendo '' Não é errado se inspirar em mim para ser alguém melhor, e ter atitudes melhores, porém não faça as coisas do jeito que eu faria. E sim do seu jeito, pois forçar quem você não é só gerará resultados negativos." Nessa situação Matt e Inara dariam tudo de si para salvar estes alunos ainda nos outros vagões, Safira também era assim, então respirou fundo e elevou os braços até os ombros de Inara e a olhou sério como nunca tinha olhado antes.  

— Eu não sou a ministra, ou vice ministra, também não sou a auror chefe, ou vice auror chefe. Nem sou a diretora de Hogs, ou vice diretora. Cai de paraquedas nesta situação, e merlim deve ter planejado isto tudo para eu realmente ter que ver com meus próprios olhos o mal como ele é. E cada vez que vejo o desespero destes pequenos.. Da Clara.. De todos, meu coração se parte e sinto vontade de cometer auto punição para pagar os pecados. Se minha vida fosse fazer tudo isso parar, e o mundo bruxo melhorar e entrar em paz, eu faria.. Porém iria gerar mais dor e guerra, o oposto do que quero e desejo.. E graças a você, Lars, Clara, Angélique, Matteo, a nossa família, encontrei forças para sair do medo e da escuridão. Eu tenho um plano, ele é ousado arriscado, completamente louco e definitivamente preocupador porém na atual situação que estamos e o que eu aprendi com meus dois grandes homens, foi que nas situações mais complicadas e menos favoráveis nós revelamos nossas melhores capacidades. Por isto eu to pedindo essa grande responsabilidade para você, não tem ninguém melhor do que você para aplicar o bombarda mais concentrado e equilibrado da historia do mundo bruxo. Além disso seus feitiços de defesas são fenomenais, por isto tendo em mente isso você nos defenderá do mal, por que é o que faz de melhor! — Soltava um longo suspiro, respirando profundamente para então explicar tudo.

— Temos Cinco adultos, e só estes cinco que estão neste vagão aqui. É um numero baixo, e provavelmente desigual.. Porém, cada um de nós temos a força e vontade de proteger essas crianças, isso é superior a qualquer obstáculo. Como você mesma disse, vamos aos outros vagões, e com isso eu cuido dos alunos que estão lá os apressando para sair e os protegendo em conjunto com você. Os guiarei até chegarem nos vagões três e dois, assim que eu passar dou o sinal para seu bombarda, assim o eixo que conecta o vagão quatro e três é quebrado e o vagão se soltará do restante do trem. Seremos a power rangers desses alunos!! — Safira soltava todo o ar existente, e inspirava de forma profunda também, tomando folego para continuar a situação. Sem pensar muito virou-se e começou a andar, e apenas parou ao lado de Lars e olhou dentro do seus olhos com um sorriso doce disse a seguinte frase. — Conhecendo você, sei que tem seu próprio plano. E eu conto realmente com sua ajuda, todos nós. Ajo diferente do Matt, talvez não sei, de qualquer jeito. Faça o que sabe fazer de melhor, e volte vivo está bom? — Falou para o mais velho, e avançou para o terceiro vagão já em passos mais acelerados.  

Continuava avançando de forma rápida, pois o tempo era curto, e cada minuto era importante. Assim que chegou na divisa dos vagões viu Inara posicionada, e continuou, foi quando percebeu uma jovem correndo desesperada puxando uma outra e um felino atrás delas. Imediatamente Safira falou para ambas, em voz alta irem para sua direção de forma mais rápida, saírem daquele vagão e irem para onde estava os outros.  — Meninas!! Por aqui venham, por ali. Rápido atravessem imediatamente para o vagão três. Vociferou em voz alta, para que outros alunos também escutassem. Continuou seguindo o caminho com sua varinha em mãos, e em posição de alerta para qualquer ataque ou pessoa suspeita. Foi quando viu mais alunos saindo das cabines, e ao fundo notara seus sobrinhos gêmeos filhos de Matteo, correndo em grande velocidade com comensais começando a notar eles. Não pensou duas vezes em continuar seguindo adiante, para auxiliar, e ao notar a atitude de ataque de um dos comensais o impedia antes que tentasse algo.  — Cara-de-lesma!! LEONARD, ALASKA, NÃO PAREM E USEM AQUELE FEITIÇO QUE LHES ENSINEI. ALUNOS FAÇAM O MESMO, NÃO PAREM CORRAM O MAIS RÁPIDO QUE PUDEREM AGORA, OS COMENSAIS ESTÃO AQUI NÃO HÁ TEMPO PARA PARAR E DESCANSAR VENHAM ATÉ MIM. SAIAM DAS CABINES, E NÃO PAREM POR NADA SEMPRE VISANDO SE PROTEGEREM. — Vociferava novamente num to mais alto, que o anterior e em poucos minutos, basicamente um minuto não tinha mais nenhum aluno e todos tinham passado pela loira, indo na direção da prima foi quando também começou a recuar e retornar em velocidade olhando sempre para trás, e ajudando os sobrinhos a escaparem. Ficando apenas um pouco para trás, apenas para causar mais uma queda na visão dos comensais.  — Fumos!! — Disse saindo do vagão quatro, e retornando para o três. Fazendo o sinal com a mão para Inara, pra que pudesse usar o bombarda. — Não esqueça de se proteger também por favor!! ALUNOS ATRÁS DE MIM E ABAIXADOS!! Protego Maxima!! — Falava lançando naquele vagão inteiro para proteger todos, e também possivelmente sua prima.
+Que já tá na hora de ir: Com um lindo horizonte e um céu azul O que mais eu poderia pedir?.
☾ FG RAVEN ☽


Alunos que Safira Salvou, + Feitiços. escreveu:CAITLIN WILDERICH
CHARLES H. FURTWÄNGLER
CERISE MAJCHROWSKA
HOPE MORI BOUWKNECH
MIKAELA HÅLAND SOLSKJÆR
THEO H. BLANCHE
ALASKA HEIKK. HUGHES
LEONARD HEIKK. HUGHES
THOMAS H. ØDEGAARD
MAËVE DUPONT YOUNG

Cara de Lesma, para impedir a verbalização de feitiços além de atrasar os demais comensais conforme as lesmas saírem.
Fumos para tentar causar o definitivo bloqueio de visão dos comensais naquele vagão, em que foi usado.
O feitiço citado para Leonard, e Alaska, é Lumus Solem.
Safira em momento nenhum se aproximou perto demais dos comensais, procurou parar/andar devagar para que não tivesse problemas na hora de sair.
Protego maxima,  para proteger o vagão inteiro do bombarda, além claro da Inara.


Última edição por Safira Bianc. Hughes em Sex Mar 08, 2019 3:52 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Kananda B. Hughes Qui Mar 07, 2019 10:49 pm



The Darkness is coming

a little adrenaline

A sonserina tinha visto os comensais no final do corredor, porém se mantinha calma para não assustar a irmã que com certeza entraria em desespero. Seu coração disparava novamente, porém sua expressão permanecia calma - amor, eu preciso que você me ajude nesse momento, fique quieta, não faça um barulho sequer. Segure o meu braço e se controle, eu não vou deixar nada acontecer com você - deu o braço a ela para que a mesma pudesse agarra-la enquanto apontava a varinha para a frente - Cave Inimicum - falava fazendo os movimentos necessários com a varinha. Esse feitiço criaria um campo translúcido e incolor que faria com que elas não fossem vistas.

O barulho dos comensais arrombando as outras cabines ficavam cada vez mais altos, indicando que eles estavam chegando mais perto. Nanda controlava a respiração para que a mesma não ficasse audível aos bruxos das trevas. Continuou apontando a varinha para frente - Salvio Hexia - fazendo os movimentos necessários com a varinha conjuraria o feitiço de proteção conhecido por ela, na intenção de desviar os feitiços que viessem. Sua atenção estava voltada para a porta, caso eles invadissem e as descobrissem ali, ela teria que estar pronta para um duelo. Não se deixaria levar fácil.
ϟ

∆ MONA - FG


Última edição por Kananda B. Hughes em Qui Mar 07, 2019 10:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Hope Mori Bouwknech Qui Mar 07, 2019 10:51 pm

--

Os poucos segundos que se seguiram até que Mikaela se erguesse do chão onde ambas estavam anteriormente, após a captação do barulho provocado por comensais que estavam arrombado cabines em proximidade a onde ambas estava – mesmo que não estivessem na cabine ao lado, ainda –, sendo notável que chegariam até ali em algum momento e cada segundo as aproximava daquele confronto inevitável. Eram doseados de uma atenção extrema, junto a adrenalina que percorria o sistema Hope. As vozes eram mistas e indicavam a presença de mais de um comensal. E suas afirmativas feitas em meio a sons de portas sendo abertas e feitiços sendo disparados indicavam que havia uma espécie de lugar protegido no trem, mas naquele momento tudo que a adolescente conseguia sentir era o mais puro pânico. Listando mentalmente os feitiços que conhecia e, no momento em que Mikaela a segurou pelo pulso, a mão livre já abrindo a porta da cabine.

O cérebro de Hope agiu rápido, em uma lembrança das palavras de seu pai, o mesmo que havia a ensinado animagia. E ela efetuou um feitiço, esperando que fosse servir de algo: – Abaffliato! – O feitiço não era mais do que um sussurro com a varinha apontada para o espaço entre ela e Mikaela, uma tentativa talvez falha de tentar fazer com que fossem silenciosas. Aquela altura Hope já estava desesperada e suas ações eram feitas com base nisso.

Em situações de perigo, algumas pessoas afirmam que a verdadeira personalidade das pessoas vem a tona. E, se no começo, a sensação de auto preservação de Hope era forte e a fez esconder-se em uma das cabines, naquele momento ela sentia um imenso desejo que atormentar aqueles comensais que havia retirado sua primeira experiência em um contato direto com o mundo bruxo, ainda que sentisse medo – um tão genuíno e profundo que a fazia suar – e temesse pela própria vida e pela de Mikaela. E elas sequer tiveram a chance de se conhecerem bem, mas Hope preocupava-se com a garota.

E movida por tais sentimentos, sendo guiada por Mikaela, que a segurava e corria em direção contrária aos comensais, Hope apontou a varinha para um daqueles indivíduos que trajava uma capa preta – e esse foi o único detalhe que ela vislumbrou, antes de brandir o encantamento: – Petrificus Totalus!

Hope não continuou olhando para saber se foi ou não efetivo, seus pensamentos estava caóticos e ela sabia que precisava criar uma distração antes que começassem a atacá-las com feitiços. O corredor era em linha reta e, apesar da adrenalina as fazerem correr mais rápido, seriam alvo fácil para feitiços. Ou o que fosse. Por isso uma ideia bastante estúpida se formou em sua mente. Precisavam correr em uma linha sem que fossem atingidas, por isso ela indicou que Mikaela tapasse seus olhos, junto com o felino – que julgava como inteligente – correndo o mais torto possível, antes que brandir o feitiço, com o corpo virado na direção dos comensais e olhos fechados: – Lumus Máxima! – A fonte de iluminação era forte e ela não ousou a abrir os olhos ou a virar o corpo para o sentido que corriam.

Sendo que a mão de Mikaela a mantinha no sentido correto.

E quando um voz feminina se manifestou, Hope murmurou um Nox, mesmo que soubesse que a luz iria se desfazer logo. Consciente que seu estado de desespero poderia influenciar em seus feitiços, ainda que não pudesse ter tempo para testá-los. Ela estava aliviada por ter adultos ali, pessoas dispostas a lidarem com os comensais. Seguindo o que era pronunciado pela mulher desconhecida e avançando com Mikaela para o vagão três o mais rápido que suas pernas conseguiam, a mão direita pressionando a varinha com força.

Explicando ações:
1. Usar o feitiço Abaffliato.
2. Sair da cabine com Mikaela.
3. Utilizar o Petrificus Totalus em um dos comensais, chamando atenção dos mesmos (podendo dar uma abertura p/ Leonard e Alaska passarem despercebidos pelos comensais)
4. Utilizar Lumus Máxima (podendo dar uma abertura p/ Leonard e Alaska passarem despercebidos pelos comensais)
5. Utilizar o Nox.
6. Correr até o vagão 3.

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Mensagem por Caitlin Wilderich Qui Mar 07, 2019 11:12 pm

O olhar rodopiou mais uma vez dentro da cabine, primeiro na direção dos três jovens que a acompanhavam e logo depois para a porta, onde demorou por mais tempo, atenta, como se esperasse que a qualquer momento alguém tentasse os alcançar ali dentro. Não que ela desejasse isso, mas na situação em que se encontravam as probabilidades de ataque eram altas. A varinha mantinha-se sobre a destra erguida firmemente, pronta para qualquer revidar qualquer tipo de ameaça.

Explosão. Uma explosão foi tudo o que Caitlin ouviu e logo em seguida um barulho que começava a se tornar cada vez mais próximo, como se vinhesse na direção exata da cabine. Ela não sabia dizer quem ou quantos eram, mas logo que ficaram mais próximos o barulho de pessoas correndo foi identificado, e quando algumas vozes instruíam seguir para o segundo vagão, Cailtin logo presumiu que se tratava de alunos. Não sabia o que estava acontecendo lá fora, de fato, mas com certeza ficar trancada dentro daquela cabine, sem notícias e longe dos outros não lhe parecia mais ser uma boa opção. A grifina arqueou as sobrancelhas, com o olhar direcionado aos outros – E então? – O olhar que recebeu dos outros, como se esperassem dela uma indicação sobre o que deveriam fazer, a fez titubear. Podia decidir por ela, mas não por eles. E por mais que estivesse decidida a deixar o local, não os coagiria a fazer o mesmo. Não queria de forma alguma ser responsável caso algo de ruim os acontece lá fora.

Bom, eu não sei vocês, mas eu vou. Não dá mais pra ficar aqui... – Balançou levemente os ombros, levando a mão livre até a maçaneta da porta, abrindo-a. Do lado de fora da cabine pode avistar uma moça desconhecida que aparentemente estava instruindo os alunos, guiando-os na direção dos primeiros vagões. Junto aos outros três, Cerise, Theo e Charles, que optaram por a acompanhar, Caitlin seguiu as ordens da mulher de cabelos negros.

Já do outro lado, no vagão três, Caitlin acompanhava toda a cena, o trem ser dividido, deixando uma parte para trás, e logo sendo resguardado por feitiços de proteção iniciado pela mulher que os instruía anteriormente, seguida por alguns alunos, incluindo a grifina – Salvio Hexia! – Pronunciou, manuseando a varinha. Naquele caso proteção nunca era demais.



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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Qui Mar 07, 2019 11:42 pm
I'll always remember,It was late afternoon
Leonard e Alaska estavam caminhando de um modo seguro, o estranhamento das cabines estarem trancadas e de não puderem, de fato, enxergar muita coisa dentro delas, talvez por razões óbvias de antes terem sido atacados por algo que ambos não sabiam até então, quem eram. Ambos sabiam de alguns feitiços, mas não eram pareôs para pessoas com anos de experiencias, até porque nenhum novato doido iria atacar um trem cheio de alunos.  — Nesses momentos eu acho melhor fazer tudo o que eu pedir e só repita o que eu fizer, mana.  

Seus pensamentos só simplificavam em proteger a sua irmã, mas o seu medo aumentou tragicamente quando ela o cutucou e imediatamente virou. Alaska viu que por onde nós passamos a porta foi aberta e pessoas estavam a adentrar. Naquele momento eles podiam nos ver e Leo tremeu do mindinho do pé até a cabeça.  — Corre! — Disse segurando no na mão dela e a fazendo correr para o caminho seguinte. A tia de Leonard apareceu lá na frente, local onde ambos deveriam estar se corressem mais rápido.  — Titia! — Disse em um tom de felicidade. Após isso uma garota da qual ele não conhecia falou o nome de um feitiço, provavelmente na tentativa de chamar atenção. Não sabia se acertaria um dos comensais, mas não contando muito com isso e seguindo totalmente o auxilio da sua tia; mirou para trás e falou o feitiço.

Sua irmã fez a mesma coisa e mirou em quem estivesse lá trás, os comensais.   — Lumus Solem! — E sem parar de correr, evitando ao máximo olhar para trás pois as varinhas de ambos iluminavam de uma forma que poderia cegar quem olhasse, tentaram passar pro vagão da qual Safira estava. Antes, Leo como uma tentativa de fazer as coisas melhorem.  —  Protego Maxima — Disse, apontando para trás, tentando criar algo para proteger pelo menos um deles de algum ataque.
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Mensagem por Octavio R. Clearwater Sex Mar 08, 2019 12:18 am

Tudo estava, aparentemente, bem, sorri para a ruiva que me ajudou com meu ferimento no rosto, entretanto, vozes alteradas surgiram ao longo do corredor e um garoto saiu em disparada pelo vagão, parecia em choque e as poucas palavras que saíam de sua boca eram quase que incompreensíveis, mas uma auror pareceu entender a sua mensagem com um semblante preocupado. Os adultos se reuniram e discutiram por algum tempo até concordarem com algo, dei alguns passos discretos para tentar me aproximar e ouvir, mas não foi necessário pois tudo foi explicado. E um deles, a loira que possuía uma beleza incomum, avançou para o interior do trem, direto para onde os comensais estavam.

Observei a outra, provavelmente uma auror, seguir pelo corredor com apreensão. Era um bom plano, já que conseguiriam resgatar os alunos presos nas cabines e ainda despistar os comensais do último vagão. Me aproximei do corredor e semicerrei os olhos para tentar enxergar o que estava acontecendo, um brilho intenso surgiu e se apagou rapidamente ao longe, duas garotas surgiram no meu campo de visão. As alunas corriam desesperadamente e atrás delas outros as seguiam, aquilo significava que o plano estava dando certo.

Me espremi contra a parede e permiti a passagem dos alunos, esbarrando de leve e sem a intenção em um garoto loiro muito bonito que vinha acompanhado de uma menina. Pensei em me desculpar, mas o barulho de passos pesados contra o piso e uma visível preocupação nos adultos, que estavam próximos do último vagão, me incitaram a me aproximar também. Foi tudo muito rápido, a mulher loira e a auror vinham correndo em nossa direção e atrás delas só era possível ver fumaça.

Ouvi vários feitiços de proteção sendo lançados - a parte final do plano, já que os comensais com certeza tentariam revidar. Ergui a varinha para o teto e pronunciei com convicção. - Cave inimicum! Uma espécie de bolha surgiu e se expandiu até envolver o espaço em que estávamos, não era um feitiço fácil, mas se funcionasse iria deixar o vagão invisível para qualquer pessoa que estivesse do lado de fora - em especial os comensais, que ficariam confusos.

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Mensagem por Maëve Dupont Young Sex Mar 08, 2019 3:44 pm
things just take way too much of my energy
You remind me of a time when things weren't so complicated
Maëve parecia perdida em meio ao caos e confusão causado pela batalha entre a luz e as trevas, perante as janelas do trem, que pouco a pouco deixava a estação para trás. Sua situação era justamente contrária ao que aparentava. Seu olhar movia-se, confiante e inflamado pela agitação, por toda a área, procurando um lugar seguro onde pudesse abrigar a si mesma e aos companheiros. O grupo parecia aumentar a medida que avançavam pelos vagões; algumas meninas tinham se juntado ao trio, formando um pequeno esquadrão de jovens bruxos. Mal teve tempo para agradecer ao seu colega, que mais uma vez havia salvado sua pele de algum resultado desagradável.

Movimentava-se com rapidez, ouvindo o zumbido de lampejos atingindo uns aos outros e cacos de vidro estraçalhados sendo jogados ao chão. Conseguia espiar pelo canto do olho bruxos movendo-se à velocidade da luz em suas vassouras voadoras.— Vamos para o prróxime vagon, os professorres devem estarr lá. Além do mais, eles eston avançando para as cabinés. — Sugeriu enquanto explicava seu raciocínio, sem ter muita certeza se conseguia ser ouvida pelos outros com toda a barulheira feita na batalha ou se era compreendida com clareza. Uma explosão repentina fez Maëve arquejar e rolar pelo chão, conseguindo sentir a ardência de cortes queimarem sua testa e braços, assim como alguns arranhões cobrirem seus joelhos. Com o ouvido zumbindo, provavelmente momentaneamente (ou não – quem poderia saber?) surdo pela bomba, impedia-lhe de discernir qualquer ruído de fala, amiga ou inimiga. Guiava-se pelo tato e visão agora, com a audição prejudicada. Levantou-se, levando a mão à testa para se deparar com sangue vermelho-vivo escorrendo de seu rosto, fazendo-a ter um enjoo momentâneo, que logo foi dissipado pela preocupação em manter-se viva e ativa. Nada que não pudesse ser resolvido mais tarde com feitiços ou ervas medicinais, era o que mantinha em mente e lhe permitia continuar lutando.

Uma mulher adulta gritava ordens para os estudantes, que certamente não lhe eram compreensíveis. Maëve começou a imitar o que seus colegas faziam, seguindo-os pelo trem em movimento. Ela procurava manter-se de pé segurando nas paredes, o que não era uma tarefa fácil; uma ou duas vezes teve de lutar para continuar equilibrada em sua posição. Sua visão foi bloqueada por um manto negro e ela mal teve de olhar duas vezes para saber que se tratava de um comensal da morte. "Não, não agora... Estou perto", ela pensou, exasperada, procurando a saída para o lugar seguro. Não parecia ter ninguém para ajudá-la. Embora a situação fosse arriscada, Maëve decidiu fazer uso daquilo que sabia fazer de melhor: usar seu dom de nascença, a descendência dos sereianos. Orou para todas as divindades para que aquilo funcionasse. Abaffiato Conjurou baixinho, a mão firme segurava ao redor de sua varinha. Com aquilo, teria a certeza de não atingir aos seus aliados por acidente.

O feitiço atraiu a atenção da figura maquiavélica, que sorriu para a pequena bruxa, que lhe parecia tão indefesa. Ergueu a varinha para Maëve, bem quando a grifina começou a cantar. A melodia que saía de seus lábios era tão doce e tranquila, quase como uma canção de ninar, que chegava a hipnotizar o homem parado em sua frente, agora parado; parecia ter até esquecido do que teria ido fazer ali. Enquanto mantinha o encantamento fluindo, Maëve sussurrou, ainda no mesmo tom hipnótico e encantado: — Dirija-se aos seus companheiros e peça para que deixem o trem imediatamente, sem ferir a mais ninguém. Diga-os que são ordens de seu comandante. — Maëve cantava, numa língua sereiânica incompreensível aos ouvidos humanos ao redor, mas as palavras não precisavam ser entendidas; o era sentido perfeitamente claro para aquele sob o efeito de seu encantamento. — Vá. — Ela dissipou o feitiço de abafamento dos sons com sua varinha, de modo que aqueles ao seu redor pensaram ter visto apenas uma breve conversa entre a aluna e um comensal, atônitos com como ela teria escapado. Maëve correu para o vagão seguro, abaixando-se ao comando da moça que os mantinha sob proteção. Esperava que sua mágica e, ao que lhe parecia, um plano perfeito, funcionasse e colocasse fim naquele terrível pesadelo.

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Mensagem por Lars Mikhail Sex Mar 08, 2019 8:17 pm


Uma Nova Jornada

Por todos, Valente.


O mesmo inimigo.

Muitas coisas aconteceram. Desde Safira brotar dentro do trem, chama-lo para cuidar das crianças, há líder dos aurores brotar sem aurores e a doce colega professora de feitiços estar por ali. Tantos eventos que Lars, em sua confusão, preservou seu próprio silêncio para não falar demais, ou até mesmo falar o que não poderia responder pela adrenalina.

Viu que elas iam bem em cuidar das crianças, e sua visão de batalha, sua preocupação, não o deixou ver a única voz que fez de fato o Mikhail travar em meio a ação. Sasha... Então era verdade. Havia se tornado aurora. Não sabia se ficava orgulhoso ou se entraria em um estado de proteção emocional. Ambas emoções chutadas para longe. "Ela é uma Mikhail. Foi treinada para dançar com a Morte e leva-la ao êxtase. Não há nada a me preocupar." Quando acordou novamente, ela estava frente a si, questionando-o de algo que sequer ouviu. Seu braço se ergueu, e os olhos azuis de Lars pesariam mais do que o oceano que eles lembravam. O murro subiria, mas a canhota áspera e larga do irmão mais velho aninhou o murro da irmã antes mesmo dele subir, em sua palma. O impacto das duas mãos geraram um estalo pesado enquanto o mais velho analisava o rosto de Sasha, e céus, que mulher linda que ela havia se tornado - Apesar de talvez, não tão dura com suas emoções. - e que bom que não.

Seria somente assim que a mão direita de Lars avançaria a nuca da loira e a puxaria para seus braços, escondendo-a em seu peito como se a aurora fosse somente mais uma das alunas. Os lábios ocultos pela barba beijaram o topo da cabeça, enquanto a mão acariciava os fios loiros da nuca da mais nova. ———— Me desculpe, me desculpe. ———— Sussurrou, ao ponto de só ela ouvir. E então, veio a segunda parte, talvez... Mais dura ainda. ———— Terei de lidar com os comensais. Preciso que fique e ajude na defesa das crianças, Sasha. E não morra. ———— As palavras eram sussurradas quase como um adeus, agora que os lábios de Lars quase lhe tocavam a testa. E este quase, tornou-se de fato, um beijo, para só então soltar a aurora.

Foi quando a jovem Penep o chamou. Sua voz exclamando "tio" o fez erguer o olhar, e ao analisar de primeira instância, identificou de longe os pequenos cabelos ruivos de Penep. ———— Fique aqui e ajude Sasha, ok? Prove pra mim que merece meu sobrenome, Russa. ———— Não havia tanta afetuosidade por parte do tio, até que seu olho destro piscou para Penep, e o semi sorriso no rosto apresentava sua confiança nela.

Foi quando Safira se achegou com seu pedido. Pedido este que, Lars respeitaria. Encarou-a uma última vez nos olhos, sabendo do risco que a bruxa correira, e gostaria de memorizar em sua mente um último olhar. Os olhos de Safira o lembravam de sua falecida esposa, era agradável encara-la. E então, quase como uma ação sinergética, os dois se moveram. Ela para uma direção, a do corredor, e Lars, para dentro de uma cabine. ———— Reducto! ———— E uma janela se desfez por completa, deis dele sacar a varinha e com o movimento necessário, conjurar o feitiço. A ventania entraria de imediato, batendo a porta atrás de Lars. A velocidade do trem era um tanto quanto assustador, e pode ver nos céus os aurores se movendo. "Mais inimigos. Que beleza." E então, o bruxo se lançou pela janela.

Obviamente, seria de assustar qualquer um que visse a cena, até a penumbra vermelha surgiu pelo céu. Era como assistir um bruxo deslizar em meio a nuvens rubras como sangue, e valendo que o Mikhail deslizava logo ao lado do trem, uma das laterais dele já se enchia daquela coloração vermelha e a iluminação se tornava fraca. Conforme avançava, Lars pode ver indiretamente as crianças correndo, Safira a lidera-los, troca de feitiços e por fim, apenas ouviu o "BUM", e o trem perdendo velocidade.

Quando finalmente alcançou a outra ponta do trem, virou-se para pousar. Mas antes disso acontecer, o bruxo apontou a varinha para a porta aberta da pequena "sacada" de fundo do trem, e conjurou: ———— Fumos! ———— E a fumaça vermelha, tanto do voo de Lars do lado de fora, quanto do Fumos de Safira do outro lado do trem, quanto a de Lars na ponta, o corredor era uma fumaceira só. E então, pousou na sacada. Com a conjuração de Sonorus, sua varinha foi ao pescoço, enquanto ele curvado em meio a fumaça, se camuflava. Puxou o próprio capuz para cima mais uma vez, se assemelhando quase por completo a um comensal, exceto o fato do sobretudo ser branco. ———— Eu sou Arthur, membro do Regimento da Ordem, e vocês estão presos por Ordem de Merlin. Alunos, para o chão, AGORA! ———— O grito final seria alto o suficiente para causar o choque necessário para a reação dos pequeninos. Seria sonoro na parte de dentro, graças a ideia de que "estavam sendo resgatados por um herói". A maioria dos capturados não se tratava de jovens bruxos experientes, e sim, primeiranistas.

Tendo o pandemônio desejado, Lars invadiu. Desta vez, sem magia, e com passadas tão leves que era difícil de ouvi-lo. Seu primeiro oponente, quando o viu em meio a fumaça, não teve nem tempo de erguer sua varinha. Mikhail avançou feito um demônio na vermelhidão da fumaça, e lançou sua varinha pelo buraco da mascara. O grito viria logo em seguida, pelo olho ferido pela ponta rígida da varinha do bruxo. Varinha essa, que suja de sangue, foi repuxada para trás e ———— Estupefaça. ———— foi sussurrado, jogando-o contra a parede e desmaiado.

Quando olhou novamente para frente, pode enxergar uma silhueta de varinha na mão e erguida. Abaixou-se, aonde a fumaça era mais intensa, até a imagem finalmente ganhar a coloração escura. ———— Estupefaça. ———— E outra figura jogada contra a parede, caiu, apagada. E foi assim, que com passadas largas, o professor de duelos avançava em meio a fumaça vermelha de Fumos, e sentia o trem lentamente se estabilizar, por ter perdido o carro de aceleração.

Mas, até aonde seu plano daria certo? Faltava, mesmo sem ele saber, mais vinte e três bruxos, talvez menos, dependendo da ação dos seus aliados até o trem descarrilhar. Parecia um bom número, na arrogância de "Arthur".
Lars Mikhail
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Mensagem por Sasha Mikhail Sex Mar 08, 2019 9:42 pm

Say Bye Bye, Darkside

Ceder as emoção em meio ao campo de batalha não fora muito inteligente por parte de Sasha. Era uma Mikhail treinada para dançar com a morte, como dizia seu irmão quando eram mais jovens. E, no entanto, ela fizera a tola ação que denunciara seu emocional, decidira desfirir um golpe contra um mais velho. E ele seria certeiro se a canhota do mais velho não tivesse envolvido o pulso da loira.

Um estalo ecoou pelo ambiente devido ao impacto das duas mãos, mas, este só era audível para quem estava próximo o suficiente uma vez que o "mundo" caía ao redor dos dois. Sentiu o calor do irmão conforta-la e um abraço era tudo o que precisava daquele brutamontes que sequer se dignava a mandar uma mísera carta. Novamente, os olhos lacrimejaram, mas, mais uma vez a mulher se conteve. A luta ainda não tinha acabado.

Ouviu as palavras baixas dele, assentindo com a cabeça enquanto uma morena, até então uma estranha para a Mikhail, ria da situação. Quando se afastou do irmão ouviu as "ordens" dele seguido de um claro "não morra" que quase a fez revirar os olhos. Mas, já havia perdido demais as estribeiras e agora precisava ajudar a melhorar a situação e manter a compostura.

Aparentemente, todo aquele reencontro de familiares e amigos fizera com que a adrenalina passasse. Mas, Sasha sabia que a luta ainda não tinha findado. Bem como o próprio irmão que afirmara veementemente sobre ter de lidar com comensais. E mesmo que fosse importante deixar os civis tranquilizados, nada garantia que todos estavam seguros.

Finalmente, após o emocionante reencontro, Sasha se pôs a olhar aqueles que estavam do seu lado. Havia cinco adultos, sendo eles quatro mulheres e um homem, e até então, alguns alunos com eles, sendo dois deles parentes dos adultos que ali se encontravam uma delas era até mesmo sua sobrinha, Penélope! A mais velha acenou para a ruiva Mikhail ao mesmo tempo que o irmão dizia para que a menor a ajudasse. Sasha apenas moveu os lábios dizendo um silencioso "Você é uma Mikhail, pequena!" reafirmando a confiança que os adultos tinham nela.

A auror voltou a fitar o lugar ao redor notando que a grande maioria dos alunos machucado havia recebido assistência médica proveniente dos próprios adultos. Por alguma razão, a morena que outrora ria e até mesmo fizera piada sobre o irmão estar encrencado, fazia-a lembrar de alguém... Entretanto, Sasha não se deteve em analisa-la por muito tempo.

Inara, sua superior, foi a primeira a se pronunciar, dando ordens explícitas para que ela protegesse os alunos enquanto ela seguiria com sua parente para o último vagão. Aquilo, de fato, incomodou a auror, uma vez que ela deveria ser considerada uma pessoa de confiança para servir de retaguarda da mulher, no entanto, não iria reclamar uma vez que era substituída por alguém da família da própria auror chefe. Afinal, se fosse para Sasha escolher entre um de seus parentes e qualquer outra pessoa entre os aurores para ser sua retaguarda, ela, obviamente, escolheria um Mikhail independente do cargo que ele tivesse.

A próxima pessoa a tomar a palavra fora a estranha e familiar morena, que, Sasha descobrira, atendia pelo nome de Safira. Que, por alguma razão decidira dar um longo discurso sobre estar ali por acidente. Estava pronta para interrompe-la, mesmo que os sentimentos e as motivações dela ajuda-los fossem bons, um discurso em plena batalha seria no mínimo perda de tempo. Mas, para o bem ou para o mal, manteve os próprios pensamentos para si.

Enfim, os adultos decidiram colocar o plano em ação. De forma simultânea, Lars e Safira se moveram, prontos para executar o necessário para proteger os alunos. Sasha se manteve na retaguarda indo até certo ponto atrás de Safira para lhe dar algum reforço, ao mesmo tempo em que não ia longe demais dos alunos que ficaram para trás junto da proteção da Professora Luna, para que, assim, pudesse protegê-los de qualquer eventualidade. Ao mesmo tempo uma ventania, proveniente de um buraco executado pelo irmão da auror, invadiu o trem fazendo o cabelo de todos esvoaçarem.

Junto das mulheres seguia mais duas crianças, Leonard e Alaska. E enquanto Safira avançava gritando para que os alunos buscassem segurança com eles, cuidadosamente, como se segurasse uma arma - o que de fato uma varinha era - Sasha mirava em alguns dos comensais enquanto falava "Insecta Effervo", ficando alguns passos atrás da mulher que seguia na frente para resgatar as crianças, com Leonard e Alaska no encalço das duas, tomando todo o cuidado pra não atingir nenhum dos aliados. Enquanto isso, algumas das crianças saiam de dentro dos vagões, Sasha notava  a esperteza delas em auxiliar os adultos. Era feitiço para tudo quanto era lado. E as crianças corriam para o vagão na direção da Professora Luna. E, assim que todos passaram, Safira recuou, Sasha fez o mesmo, desta vez se encontrava a frente da mulher no retorno para o vagão em que Luna se encontrava, e, na frente da auror, se encontravam várias crianças.

De repente, fumaça invadiu todo o trem. Vinda tanto do Fumus lançado pela castanha quanto do lado externo sabe-se lá o que tivesse acontecendo na batalha do irmão.  Seguido da voz do Mikhail avisando a todos para que abaixassem. Sasha a varinha e, visando proteger os alunos que tinham abandonado suas cabines, criou mais uma barreira de proteção ao lado de Safira.

— PROTEGO TOTALLUS!!! — A voz feminina exclamou.



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