[OFICIAL] WELCOME FROM THE DARK SIDE
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— Podem ficar tranquilos que eu cuidarei dos feridos. — garantiu, tanto a auror chefe quanto aos demais adultos, afinal, era responsabilidade dela como professora e, também, como mãe pois entendia bem o que os familiares de seus alunos deviam estar sentindo naquele momento ao imaginar o que seus filhos estavam passando por aquela loucura.
A gentil professora de poções deslizou a varinha sobre o ferimento de mais um aluno, aplicando mais um Headolov enquanto os demais adultos ainda conversavam. Por fim, chegaram a o que parecia um consenso comum e puseram-se em ação. O que aconteceu em seguida foi demasiado complexo para que a dona dessa personagem tenha que explicar duas vezes seguidas. Então pulemos para a parte em que Safira e Sasha recuavam junto a muitos alunos na direção de uma assustada, porém feliz, professora de poções que tentava passar uma sensação de tranquilidade aos alunos que se encontravam com ela.
Luna se encontrava abaixada, assim como o professor de duelos havia mandando, abraçando alguns alunos com o braço esquerdo enquanto o direito, que empunhava a varinha, se mantinha livre pronta para executar qualquer feitiço. Então uma fumaça adentrou o trem, tanto do lado externo quanto da direção de safira, fazendo-a tossir. Por questão de segurança a mulher lançou um Protego Máxima, visando defender aqueles que se encontravam com ela uma vez que não sabia se, quando a fumaça se esvaísse ela se encontraria entre aliados ou inimigos.
Última edição por Luna Sanchez Sprouse em Sáb Mar 09, 2019 2:26 pm, editado 1 vez(es)
Nanda, a voz da razão em momentos críticos, abriu a porta para averiguar o acontecimento. Parecia pensar sobre o que fazer, pois, se manteve a fitar o corredor por quase um minuto inteiro. Eu já estava me roendo de curiosidade, pronta para ir ver o que tinha acontecido quando minha irmã fechou a porta, decidida a ficar sentando-se do meu lado.
— Pelo menos a gente chegou viva! — reclamei sentindo minha face esquentar me dando a certeza de que estava com as bochechas quase tão vermelhas quanto meus cabelos. No entanto, sorri ao sentir os lábios macios de Nanda em minha bochecha.
Ouvimos algumas vozes adolescentes gritando para que todos fossem para o segundo vagão e movimentos de alarde vindos dos alunos. Nanda parecia mais tensa, como se não quisesse me contar o que estava acontecendo. E isso só me dava certeza de que ela estava me protegendo para que eu não fizesse algo semelhante ao que acontecera mais cedo.
Foi quando ela me fez um pedido estranho.
— Nanda, eu juro por todo o amor que sinto por você que não vou fazer besteira alguma. — prometeu e agarrou o braço da outra com a mão esquerda, deixando a direita livre para usar a varinha caso fosse necessário. — Salvio Hexia — sussurrou junto a irmã fortificando a barreira que as protegia.
- FEITIÇO:
- Salvio Hexia - Cria uma proteção semelhante a um campo de força, impede que quem estiver fora veja quem está dentro e também protege de lampejos impactantes. Ideal para se esconder ou defender de um lampejo impactante. Além disso, Torna uma área, impossível de ser hostil. Isso significa que não se poderá praticar Legilimência ou ocultismo dentro daquele espaço.
— H O G W A R T S - E X P R E S S — |
Plataforma 9¾, 2050, 10º Graus. Garoando. 09:17AM.
Retorno às aulas.
Mikaela. Em um choque de adrenalina, partiu, puxando quem mais estava consigo para isso. Devido este fato que as colocaram na linha de ‘batalha’, revelou a elas que os bruxos das trevas ainda estavam distantes, e havia mais gente para trás, mesmo que fosse difícil dizer o que era. Este fato a permitiu uma fuga limpa, apesar de cheia de adrenalina.
Aeryn e Matteo. Como pode a ligação dos irmãos irem além da morte? Graças a uma sacada rápida do diretor e um feitiço astuto, a vida do ministro fora salva. Com a ordem do ministro, os aurores se abriram em suas formas treinadas, enquanto os irmãos Hughes abriam os céus com bravos ventos. As nuvens se abriam, apesar de se condensar com as suas mais ao lado, escurecendo um pouco mais o céu, além de revelar nuvens ainda piores nas maiores alturas...
... E nada de comensais, por um primeiro momento. Mas quando menos esperaram, os pequenos negros surgiram no céu. Todos voavam de uma maneira normal, por assim dizer, exceto um homem que voava na ponta da formação triangular dos bruxos das trevas. Era um homem que não usava mascara, seu rosto era liso e fino, olhos soturnos como suas vestes e os longos cabelos negros que desciam até a altura da coxa. Magro. E em sua mão direita, apontada para os irmãos Hughes? Uma varinha perigosa e misteriosa: Uma varinha de sabugueiro. ———— AVADA KEDAVRA!! ———— Gritou o homem que surfava em sua vassoura, de pé. O feitiço verde foi disparado na direção de Matteo, obviamente. Tinha distância, o ministro conseguiria ver claramente, mas assim que o feitiço foi disparado à formação dos comensais se quebrou.
Foram quinze homens para um lado, quinze homens para o outro, enquanto o bruxo que “surfava” seguia reto na direção dos irmãos Hughes, apontando a varinha para Aeryn. ———— Confringo! ———— Nomeou a segunda maldição, uma de explosão, na direção do diretor. O alvo? Sua cabeça. E assim, se iniciaria o duelo. E a batalha, também. O fogo cruzado de feitiços sendo desviados por aurores, colocava os dois Hughes em uma situação delicada... Se esquivar, poderia significar ser atingido por qualquer lado. Como lidar?
Já na plataforma, um endurecido Sebastian era levado por aurores. Infelizmente, depois de petrificado, o auror responsável pelo feitiço havia chamado aliados para levar o homem. Quem sabe agora o destino do comensal?
Inara, em sua bravura, se preparava para um plano. E após um breve discurso de Safira e o alinhamento de ideias das duas, partiram em sua missão heroica enquanto o professor Lars, se lançava em seu “Ato de coragem”, que podia ser seu ato final.
Kananda se preparava junto de sua amada para uma “última luta”, quando ouviram a voz de Safira do lado de fora. Feitiços foram disparados para todos os lados em certa velocidade, e então, se afastaram. Não tinha como adivinha-la trancada ali, não é? Não depois de criar um feitiço invisível.
Maeve aquele dia poderia ter sido mais heroína do que consegue imaginar. Após sabiamente conjurar um feitiço para proteger seus aliados, seu canto poderia ter feito algo que a impressionou: Funcionou. E funcionou muito bem, ao ponto do comensal virar-se para ir dar a noticia em passos apressados. Seja lá quem for o comandante, deve ser perigoso. E mais jovem? Alcançou junto com os outros, o ponto seguro com as adultas. Quem sabe a confusão que aquele homem traria, poderia salvar Lars de uma fria?
Hope, nossa princesa das terras dos olhos mais finos, tornou-se uma guerreira em seu momento de necessidade. Com tantos feitiços que ela lançou, atrasou comensais junto de suas heroínas, largando dois bruxos das trevas em maus lençóis. Um petrificado e outro vomitando lesmas, o que gerou um evento engraçado de um deles deslizar nas pequenas criaturas gosmentinhas.
Cait, em seu momento de “instinto”, lançou-se para fora e acabou sendo acompanhada. Com seu avanço, acabou alcançando o local seguro, até por não estar assim tão longe dela. Ao alcançar o ponto seguro, auxiliou as adultas em fortalecer todo o local.
Leonard e Octavio. O que dizer deste
Sasha, como digna Mikhail que era, permitiu viver seu momento, mesmo fazendo seu “auto flagelo” pelos sentimentos demonstrados. Mal sabe que suas pequenas lágrimas deveriam ser a pequena diferença entre o desejo de vida de seu irmão, e o completo kamikaze dele, mais tarde. Com sua bravura, acabou por confundir um comensal com seu feitiço assim como eles já se perdiam em meio a toda a fumaça conjurada por Safira. Mesmo assim, ao alcançarem o ponto seguro, ouviu seu irmão graças ao Sonorus, ergueu mais um protego e assim, mais um escudo garantia a vida dos alunos.
E quanto a Luna? Ah, a doce professora de poções seguiu seu serviço cuidando dos alunos. A maioria já não estava mais ferida, e provavelmente havia cuidado do último, para só então fortalecer por fim as barreiras.
Mas foi quando a dupla de irmãos Hughes passaram por Octavio, em um trombar suave entre os dois meninos e quem sabe até uma indireta troca de olhares em seus milésimos de segundos, todos os alunos haviam passado, exceto duas ocultas mais a frente. E então, os trens foram separados. Octavio em seu ato de coragem, logo após a explosão, ergueu a varinha e lançou: Cave inimicum! E.. Aparentemente, nada. Com inúmeros lampejos sendo dirigidos contra o trem e colidindo com os vários escudos, parecia que o feitiço falharia. Que mico, né? Até que lentamente, da ponta da varinha, uma bolha passou a se expandir e cobrir o trem, que sumiu.
Tanto para aurores, quanto para comensais.
Seria assim que a cabine de Sophie e Kananda testemunharia a fumaça vermelha da penumbra do professor Mikhail passar por sua janela, e instante depois, a fumaça vermelha de Fumos que tinha no corredor invadir devagar por baixo da porta. Os comensais se afastavam dali, marchando na direção de um grito. Valendo a explosão, depois o grito... Só havia uma coisa a imaginar para as meninas: Lars estaria sozinho contra uma pancada de comensais. Bem. Ele e alguns alunos capturados.
Seriam as duas bravas o suficiente para auxiliar o professor de duelo, ou se manteriam seguras? Difícil saber.
Lars, por sua vez, havia conseguido abater dois dos homens, mas não sem um deles gritar. Ao longo de toda a situação, a maior parte dos alunos, pra não dizer todos, conseguiu se libertar. Eram poucos, cerca de oito, nove. Mas o "número nove", acabou sendo pego por refém dos já cansados de sua "obediência cega", comensais. Quando a maior parte das crianças passaram por Lars, uma ventania veio em frente ao bruxo da luz, dissipando fumos e expondo sua posição. Lars se ergueu de imediato, estendendo uma mão para trás para garantir uma boa distância de seus alunos, e um dos comensais avançou conjurando: ———— Expelliarmus! ———— Na direção do Mikhail.
A situação havia se tornado tão... Delicada, de repente.
Seria do lado de fora, que o céu seria como uma batalha. Cerca de quatro aurores já haviam caído de suas vassouras, enquanto as baixas dos comensais, aparentemente, se resumiam a duas. Ao longe, era possível ver mais vassouras se aproximando... Mas era difícil determinar se eram aliados ou inimigos, de primeira instancia. De qualquer forma: Aqueles bruxos das trevas estavam atacando para matar. Avada Kedavra já havia sido conjurado inúmeras vezes em batalha, como se agora... O publico não podia ver a ação ilegal, então, era “legal” usar.
Matt teria de tomar uma decisão de vida ou morte. Seus homens tombavam, devagar, mas tombavam. Enquanto buscavam neutralizar os perigosos bruxos, e eles revidavam com morte e dor, bons homens caiam pelo ideal de preservação e moral... Talvez fosse a hora de Sangue ser pago com Sangue? Difícil saber. Mas o fato era, os reforços estavam próximos, mas não o suficiente.
E isso poderia custar mais uma vida: O Auror Adrien, se via encurralado. Disparado de um lado, um expelliarmus. De outro, um avada kedavra que havia sido desviado por um de seus colegas. E a sua frente? Um confringo lançado na direção da virilha, para explodir vassoura e ... Heh. Sabe como é. Mas sabe como lidar?
E para o fim. Aquele pequeno trem que avançava invisível por aí, testemunharia algo de se preocupar. Uma ventania pela região da floresta a qual o trem passava, uma ventania forte. Algo voava por ali, algo enorme... Um dragão. O difícil era saber, se era um daqueles a qual havia sido... Levado, ou um dos cavaleiros do ministério.
+ Senti uma melhora no entendimento dos turnos, porém, senti também uma certa.. Demora e ausência. Alguns causados por problemas offs, o que gerou esta prorrogação até a data de hoje. Fico orgulhoso da participação de todos, sigam o bom trabalho!
+ Este é um evento oficial do The Marauder’s Map. Haverá NPC’s a favor e contra ambos os lados desta batalha.
+ As ações dos duelos aqui travados serão avaliados pela Staff antes de ser imputada as consequências de cada ato narrado.
+ A batalha começou, e os alunos escaparam! INFELIZMENTE, o reforço não chegou de imediato para o ministro, colocando-o em uma situação de decisão da vida de maus homens e a morte dos bons, ou a batalha de pé igual.
+ Evitem turnos que abordem grandes detalhes, pois o foco deve ser voltado a suas ações!
+ ATENÇÃO AO USO DE FEITIÇOS. Não houveram erros, mas sempre tomem o cuidado.
+ Caso sua ação não tenha sido aqui descrita, é porque eu tive a desatenção de não vê-la e peço perdão. Por favor, entre em contato comigo via MP que irei trazer a narrativa de seus atos.
+ Vocês tem 24h pra postar após o turno do Narrador, e então, será encerrado para próxima narração.
+ As pessoas do trem seguro, estão relativamente bem, e avançando para Hogwarts. Aproveitem do breve momento de "paz" para se organizar e pensar. A batalha está ficando distante. O território está sendo sobrevoado por um dragão, e ele ainda não os viu graças a Octavio, porém! O feitiço do rapaz há de se desfazer no próximo turno.
+ Dúvidas, MP.
+ Desejo boa sorte a todos e boa volta às aulas!
Sorriam e acenem, Rapazes. Sorriam e acenem. |
— Avis! — Daquela vez, fora por sua própria boca que o feitiço fora conjurado. Era a primeira vez que Matteo encarava um Avada Kedavra e isso o deixava irritado, pois viera de forma tão ridícula. Ele não tinha respeito algum pelos comensais, mas tinha respeito pela vida humana. E vê-la sendo tratada daquela forma pelos homens só o deixava mais incomodado ainda. Não permitiria que as coisas funcionassem daquele jeito. As aves surgiram de sua varinha, voando em direção ao feitiço mortal. Uma parte pequena em si sentia-se mal por expor os animais daquela forma, mas a magia não tornava aquela vida algo como as que realmente existiam. Ela era magia, uma fonte de poder e salvação, algo que os bruxos poderiam usar e que não seria diferente da parte do ministro. Uma das aves se sacrificaria para que ele protegesse todo o mundo bruxo dali em diante. — Oppugno! — O segundo comando veio quase que em uma perfeita sequência. As aves criadas por Matteo eram Harpias, aves de rapina como as que ele amava, e a que seu patrono se assemelhava e a partir daquele comando, ele teria uma oportunidade.
Ele indicou com a varinha os alvos e os animais começaram a seguir. O que teria sido atingido pelo Avada despencava, junto aos aurores que lutavam bravamente por Matteo e os outros. Ele sentia-se mal por aquele pensamento, mas, todo sacrifício não era em vão e ele tinha certeza que os homens e mulheres sabiam disso. Se não soubessem, eles não estariam mais ali, não estariam mais ao seu lado. E mesmo com tanto problema ao redor, eles permaneceram. Adrien, seu grande amigo e fiel braço direito, permanecia ali. Ele tinha certeza que todos eram dignos, todos fortes. E eles manteriam-se assim.
Enquanto os pássaros perseguiam e atrapalhavam os comensais conforme o comando de Matteo, ele olhou para o irmão que havia sido atacado igualmente, mas defendia-se com maestria. Apenas um olhar para que Aeryn soubesse que a dupla trabalharia mais uma vez em conjunto.
— Confundus! — Ele ditou o feitiço, apontando para o comensal que não temia nada e que os atacara, olhando-os no olho. Queria que ele o temesse, mesmo que aquilo provavelmente não estivesse em cogitação naquele instante. Mesmo assim, o ministro demonstrava não ter medo. Ele estava ali para lutar, para morrer ou viver por aquele título, por aquele mundo. E aquele homem, se fosse tirar sua vida, não teria a glória de vê-lo sofrer, de vê-lo temer. Matteo poderia cair, mas ele cairia com honra. — Eu confio em vocês, acredito. Acima do trabalho, vocês são meus amigos e eu conto a vocês que tenho muito orgulho do que estamos fazendo aqui hoje. Se cairmos, senhores, será com honra. Eu não desejo nada disso, mas digo-lhes que se eu morrer essa manhã, que eles contem que eu morri erguendo minha varinha e impondo a derrota aos nossos adversários. Que eles temam nossos nomes, meus caros. E que caiam perante a nossa força.
Falou as palavras para o que restara do esquadrão, sem tirar os olhos dos inimigos. Sabia que ao seu redor, os seus companheiros faziam o mesmo, ouvindo e concordando, mas mantendo-se focados. Eles não podiam cogitar a ideia de trocar os olhares, mas sabiam que as palavras do ministro eram verdadeiras. Um auror era treinado para lutar e proteger, e principalmente, como o ministro, sabiam os riscos. Nenhum deles estava ali contra vontade. Usando seus próprios feitiços ou conjurando semelhanças a Matteo, eles guiavam-se e protegiam-se. Novos Avis foram comandados para protegerem-se e atacarem seus inimigos com Oppugno. Protego's eram mantidos nas retaguardas. Eles só precisavam aguentar e derrubar os inimigos, pois a ajudaria chegaria. Matteo acreditava e eles também.
Oficial
Hope respirou fundo, abaixando-se quando os vagões foram separados, ainda com o coração martelando forte em seu peito. Seus próximos movimentos consistiam em se levantar de onde havia se abaixado, com a varinha pressionando a palma da mão direita que estava coberta de suor. E com a mente em um completo caos, que pouco-a-pouco, ela tentava organizar. Se movimentando para onde mais alunos estavam, se sentando no chão e respirando em uma tentativa de normalizar a frequência cardíaca. Aqueles picos de adrenalina certamente não poderiam ser bons para a saúde da adolescente.
Mas certamente Hope estava grata por tudo ter dado certo. Ainda que sua mente exibisse vestígios de que houve oportunidade para que os comensais as atacasse e interrompesse a fuga com violência. E ela concluiu que poderia pensar em algum outro momento, afinal ainda estavam a caminho de Hogwarts e poderiam não estar a salvo apesar dos minutos que se seguiram em total calma.
+ notes --
No entanto, enquanto ela observava os vagões infestados de bruxos das trevas perder a velocidade e se distanciar cada vez mais do comboio, Clara permitiu-se acalmar um pouco.
Virou-se para trás, observando o estado das pessoas que se encontravam no trem seguro. Adultos e alunos aproveitavam aquela pequena vitória para descansar e poder, finalmente, respirar fundo e acalmar toda aquela adrenalina em seus corpos. Clara abaixou-se ao lado de uma garota asiática que havia se sentado perto de si e colocou uma mão no seu ombro.
— Estamos todos bem agora. — Assegurou-lhe, com um sorriso sincero.
Mesmo com toda a sinceridade de seu sorriso, Clara ainda não se sentia completamente segura. Só quando ela estivesse em Hogwarts, debaixo das suas cobertas, ela acreditaria que estava segura. Até lá, estaria sempre em completo alarme.
E, como se o universo tivesse algum estranho desejo de provar que as suas preocupações estavam corretas, uma sombra sobrevoou o trem e logo depois desapareceu. E, automaticamente, Clara sentiu um frio na espinha. Levantou-se em segundos e foi até a janela do comboio. Por segundos não viu absolutamente nada, até, ao longe ver um dragão.
O seu coração pareceu falhar uma batida. Era realmente um dragão. Ela não estava sonhando.
— Está um dragão lá fora… — Disse, alto o suficiente para que aqueles do seu lado a ouvissem e fossem verificar com os seus próprios olhos.
Clara saiu da janela e parou por um pouco. O que haveriam eles de fazer? Não havia como verificar se o dragão estava do lado dos comensais ou do ministério e, caso estivesse do lado inimigo, todos que estavam dentro do expresso estavam em perigo iminente. Então os seus olhos desviaram até ao rapaz que havia invocado o Cave Inimicum. E uma ideia surgiu na sua cabeça.
— Precisamos de continuar fazendo o Cave Inimicum. — O anúncio de Clara fora dito com determinação o suficiente para atrair alguns olhares. — Não temos vassouras ou um número suficiente de feiticeiros habilidosos para lidar com um dragão. Ou seja, a nossa única chance de sairmos dessa vivos é continuar escondidos. Quando o feitiço começar a falhar, outra pessoa irá lançá-lo novamente. E fazemos turnos até que tenhamos a certeza que aquela coisa está longe de nós. O que acham?
Hughes esperaria que as pessoas a sua volta decidissem o que fazer. Caso o seu plano fosse aceite por um número considerável de pessoas, ela seria a primeira a lançar o Cave Inimicum.
Say Bye Bye, Darkside
Interação direta com Clara, Luna e Safira
A fumaça desapareceu devido a uma forte ventania e o trem avançava a toda pelos trilhos em direção à Hogwarts. Sasha fitou os mais novos, certificando-se de que todos estavam bem apenas com o olhar. Agora só havia ela, a professora de poções, alguns muitos alunos e a estranha castanha cujo nome era Safira.
— Estão todos bem? — ecoou o que preocupava sua mente enquanto fitava o lado externo através da janela do trem. Por via das dúvidas, adentrou a cabine abrindo a janela para se certificar de que não estavam sendo seguidos. No entanto, qual não foi a surpresa da auror quando avistou um perigo ainda pior do que comensais. — Eu não acredito nisso... — sussurrou para si tentando não espalhar a preocupante novidade para que os mais jovens não entrassem em desespero.
Infelizmente, Sasha não fora a única a notar a presença do dragão. Um dos mais jovens já declarava em alto e bom som para todos ali presentes que havia um dragão rondando-os. Mas, graças a Merlim, a criança era esperta e já propunha um plano.
— Você está certa pequena, isso evitaria o transtorno de um confronto com a fera. Eu acho que podemos continuar com esse disfarce, pelo menos até alcançarmos o ponto final. — a Mikhail tomou partido do plano da mais jovem. — Mas... para o caso de algo dar errado, eu me ofereço para servir de isca para atrair a fera para longe. — se prontificou fazendo surgir uma vassoura através de um feitiço não verbal conhecido como "Conjurius Army". — Se chegarmos a esse ponto... eu preferiria que a vocês duas se mantivesse no trem com os alunos, para defendê-los.— a loira pediu, tanto à professora quanto à Safira.
— Cave Iminicum — exclamou lançando o feitiço no trem, com um sacolejar da varinha, independente dos demais concordarem ou não com a ideia da jovem, afinal, Sasha sempre preferia a máxima do prevenir à remediar — Acho melhor nos reversarmos entre os adultos primeiro, crianças, poupem suas energias foram muito bem hoje. — sorriu demonstrando certa satisfação na força demonstrada por todos aqueles jovens.
Apesar do ótimo plano, havia algo que incomodava a auror. Afinal, a uma fera como essa a solta era um perigo mortal até mesmo a quem possuía magia quiçá aos não mágicos. Mas, a prioridade no momento era a segurança dos alunos e naquela missão ela não falharia.
- Feitiços:
Conjurius Army - Feitiço não verbal, que permite conjurar qualquer objeto. Requer bastante treino, para conjurar objetos cada vez mais complexos e grandes.
Cave Inimicum - Cria uma "barreira" protetora em volta de algum lugar de grande área, que não permite que quem esteja fora dessa barreira veja o que acontece por dentro da mesma. Porém cheiros e barulhos/ruídos podem ser sentidos e ouvidos. Para realiza-lo basta um Sacolejo de sua varinha.
— Estamos bem. — respondeu a auror. — Crianças, acalmem-se logo daremos um jeito nisso. — A professora prometeu. E não demorou para que um deles fosse mais racional dando uma ideia brilhante. Isso fez Luna sorrir orgulhosa. Afinal, quando eles tinham crescido tão rapidamente? Aquela era a prova viva de que os tempos haviam mudado.
A auror presente apoiou o plano da mais nova. Mas, parecia apreensiva quanto ao dragão. Tanto que já começava a pensar na pior das situações.
— Você tem certeza de que vai querer fazer algo desse tipo sozinha? — questionou, a ideia de que aquela mulher fosse servir de isca somente para atrair tamanha fera era absurda para Luna.
Minha irmã estava bem ao meu lado, por um instante ao olhar para o lado esquerdo o rosto de Octavio veio a minha visão, um singelo sorriso eu demonstrei e eu disse. — Não morra, gatão. — Pediu, passando por ele como um raio a cair na terra, o seu destino fora o vagão seguinte. — Paz! Finalmente, paz. — Disse, se sentindo aliviado, mas ainda com medo de algo acontecer. — Falei cedo demais, o bichão lá fora é de quem? — Perguntou baixinho, olhando ao passar por uma janela, seus olhos arrelharam mas ele prosseguiu a correria para tentar chegar as cabines seguintes. Juntamente com a sua irmã.
Leonard não poderia fazer muita coisa naquele momento, apenas ergueu a varinha para o teto do trem. — Salvio hexia — . Tentando fazer com que houvesse uma proteção maior para o trem.
Última edição por Leonard Heikk. Hughes em Dom Mar 10, 2019 8:30 pm, editado 1 vez(es)
O soar da voz de Safira ainda ecoava pelos ouvidos de Inara, mesclando-se ao som da explosão. A mulher, de soslaio, teve a visão dos alunos sob a guarda de sua prima, então veio o feitiço que criaria uma proteção para o trem e, antes que fosse alcançada, Inara rapidamente se preparou para aparatar. — Safira, eu vou voltar em breve, cuide deles até que possa me juntar a vocês novamente, estou contando com as três. — Gritou para ela, confiando na presença segura da loira, juntamente de sua auror e da professora. Sua atenção voltou-se para o vagão e, em um piscar de olhos, se viu sob o teto deste. Teve uma visão assustadora da batalha que era travada no céu e seu coração apertou-se ao pensar nas pessoas que estavam ali, mas ao ter seus ouvidos capturados pela movimentação estranha no interior do vagão, forçou-se a desviar seus olhos para baixo, tinha de entrar lá imediatamente.
Debruçou-se de forma que pudesse ter uma visão de uma das cabines e ao se certificar de que estava vazia, lançou um reducto na mesma e viu-a desfazer-se em uma pequena explosão, pulou para dentro sem dificuldade e se apressou em alcançar a porta da cabine. De repente, o vagão que uma vez tivera seu interior preenchido por fumaça, agora exibia uma visão limpa, abriu a porta a tempo de ver, não tão longe de si, um lampejo de cor avermelhada voar na direção do professor que se punha a frente dos alunos. Quando este desviou e deu uma brecha para que pudesse ajudar o aluno, empunhou a varinha e conjurou: — Carpe Retractum. — Um feixe de luz enlaçou o garoto e com um impulso Inara trouxe-o para trás, contudo interrompera o feitiço para defender-se de um novo ataque. — Rápido. Protego. — Observou-o rastejar até ela, com desespero.
Adentraram a cabine e, após averiguar o estado dele, se preparou para sair novamente.— Sectusempra. — Apontou a varinha para o comensal que vinha em sua direção. Buscou os outros, porém já haviam tomado distância. — Expelliarmus. — Desarmou o vulto negro que se aproximava dela, contudo sem tempo o bastante fora pega e empurrada contra a direção a janela, chocando-se com a mesma. — Deprimo. — Pronunciou o encanto ofegante, mirando-o no peito do inimigo, caso obtivesse sucesso uma ruptura dilaceraria-o. Não tinha ideia de quantos comensais ainda viriam, mas só conseguia pensar que mesmo que conseguissem acabar com todos, o perigo ainda existia do lado exterior do comboio.
- Feitiços:
*Carpe Retractum - "Puxa" algo para trás, um portão por exemplo, e no caso de objetos/coisas fixas, puxa o conjurador até o alvo.
*Sectumsempra - Faz cortes fundos no oponente, fazendo-o sangrar até a morte.
*Expelliarmus - Feitiço de desarmamento e ataque. O inimigo é jogado para trás por um tipo de raio vermelho lançado da varinha, se for bastante forte pode causa desmaio.
*Deprimo - Cria uma pressão excedente extremamente forte, pode causar uma violenta ruptura em seu alvo.
Última edição por Inara A. Hughes em Dom Mar 10, 2019 11:45 pm, editado 1 vez(es)
Hughes poder sem limites |
Safira foi trazida a realidade, pela voz da sua sobrinha Clara, e da auror presente no local, seguida da professora Luna, e posteriormente Inara que logo zarpava para fora do trem. — Certo, é um bom plano, revesar. Parabéns pela ideia Clara. Crianças, devido a ter um dragão sei que alguns, mais do que outros passaram por um momento maior de Adrenalina por conta dos comensais terem atacado o trem, e alguns quase serem sequestrados.. Sei que ter calma nessas horas parece difícil ou impossível, mas olhe nossa bela mulher maravilha auror chefe, foi até o professor Lars para auxilia-lo contra os comensais. Logo o ministro também irá aparecer, e as coisas vão melhorar. Enquanto isso, vocês tem que ser fortes!! Ninguém aqui vai estar sozinho, todos estamos juntos. — Sorria gentilmente após as palavras, usando sua habilidade apenas para dar um pouco de paz nas crianças, e logo se concentraria de fato no uso dos feitiços e no plano traçado por Inara, Clara e Sasha.
— Boa sorte Inara, ajude o inconsequente a ser menos suicida. Vou lhe ajudar, com outro feitiço defensivo, crianças quem for do terceiro ou segundo ano, e souber algum feitiço que alguém não tenha usado, e não vá causar perigo como o Repello Inimicum e derivados, nos auxilie por favor. — Disse já se posicionado da auror, e movimentando sua varinha para o alto. — Protego Maxima. — Pronunciou o feitiço, focando em aumentar as defesas do trem.
Última edição por Safira Bianc. Hughes em Dom Mar 10, 2019 8:46 pm, editado 2 vez(es)
GOING TO HOGWARTS Agora que estava em segurança no terceiro vagão, Mikaela permitiu-se relaxar um pouco, apesar de ter sérias dúvidas de que nada mais aconteceria. Podia sentir seus batimentos cardíacos voltarem ao ritmo normal depois da fuga bem sucedida da cabine onde estavam. Se ela e a outra menina que a acompanhara não tivessem escapado a tempo, provavelmente não estariam mais vivas. O vagão estava um pouco cheio demais para o seu gosto, com alunos conversando entre si e até alguns adultos, incluindo a mulher que lhe ajudara a chegar ali. Como Mikaela não se sentia muito confortável em lugares assim, procurou por um canto vazio no vagão e sentou-se com o gato ao seu lado. Será que ainda estão vivos? Não pode evitar pensar nos pais, estava muito preocupada com o desaparecimento dos dois mesmo antes do trem partir e toda a confusão na plataforma se instalar. Suspirou, acariciando distraidamente os pelos macios do dorso do felino, que pulou para seu colo. Estava tão absorta em sua preocupação com os pais que mal prestava atenção ao que acontecia a sua volta. Não tinha certeza se tinha ouvido direito, mas ao que parecia um dragão estava sobrevoando o vagão. Isso foi o suficiente para trazer a loira ao seu anterior estado de alerta. |
The Darkness is coming
Kananda abriu devagarinho a porta, observando se não tinha ninguém por ali, até ver sua tia caída no chão usando feitiços para se recuperar de algum feitiço. A aluna saiu do vagão - Tia Inara?! - falou já fechando a porta para se aproximar dela, ainda segurando a varinha em sua mão. Ajudou a auror a se levantar e logo podiam ouvir maldições da morte serem lançadas. Os olhos de Nanda se arregalaram, ela nunca imaginou que fosse ouvir tal maldição de perto e logo se juntou a tia que já tomava a iniciativa de ir até aonde as maldições foram lançadas - eu vou com você, nem adianta negar - falou ao ver que a tia tentaria a impedir e logo a maior a deixou ir.
A sonserina seguiu os conselhos de Inara, seguindo-a sempre atrás. Sua tia era incrível, lançava um feitiço atrás do outro e até jogara um comensal pela janela - uau - falou baixinho antes de perceber um feitiço que vinha em direção a auror, apontando a varinha para a mesma - Protego Maxima - usaria para defende-la do feitiço de ataque simples e logo Inara continuou com o show de feitiços, impressionando ainda mais a menina.
Quando a auror lançou deprimo em um comesal, outro já estava com a varinha apontada para ela e antes que ele pudesse dizer alguma coisa, Nanda apontou a varinha para ele - Bombarda - miraria no corpo dele, na intenção de causar um grande impacto e joga-lo contra a parede. Com o feitiço lançado, sua mão seguiria em direção a outro comensal - Estupefaça - conjuraria o feitiço em direção a ele na intenção de joga-lo longe.
Apontando a varinha para um pouco mais a frente - Triplèsang - conjuraria duas entidades holográficas, uma de cada lado dela, usaria isso para confundir inimigo que viesse ataca-la, afinal não saberia qual era a certa.
Última edição por Kananda B. Hughes em Ter Mar 12, 2019 10:57 pm, editado 1 vez(es)
Uma Nova Jornada
Por todos, Valente.O mesmo inimigo.
A situação repentinamente se tornou amarga. Quando a fumaça se desfez, Lars protegeu o rosto com o braço livre deixando apenas um vão preciso para a visão. Viu o garoto ser pego de refém, mas não podia desanimar. Foi quando ao fundo viu/veria Inara.
E foi quando o expelliarmus avançou em sua direção. ———— Commor virga! ———— E foi assim que o feitiço do comensal foi redirecionado e estourou a porta de uma cabine qualquer.
Em resposta, precisava de uma distração: ———— Confringo! ———— E um joelho explodiu logo ao lado do comensal que tinha a criação de refém. A atenção estava sobre o Mikhail, que confiava na bruxa Aurora para resgatar a criança.
Numa passada traseira, conjurou ———— Protego máxima! ———— E o escudo de ergueu diante Lars e os primeiro anistas.
As coisas estavam dando certo, afinal de contas, os mocinhos sempre venciam. Os alunos que estavam presos nas cabines próximas aos comensais haviam conseguido alcançar nosso vagão e todos aparentavam estar bem - ignorando alguns arranhões, cortes e escoriações. Porém, a confusão e o abalo emocional era visível no olhar de todos, muitos ali nunca tinham experimentado a magia em suas vidas e agora precisavam lidar com o extremismo de alguns.
Me juntei ao grupo e todos ali pareciam exaustos, e o silêncio que havia recaído sobre nós não durou muito tempo - pois o comentário de uma aluna chamada Clara causou uma comoção geral. Um maldito dragão estava vindo se juntar a nossa guerra particular, aquela criatura com certeza não estava ali por qualquer motivo - havia superado a extinção há pouco tempo e sua criação era fortemente regulamentada pelo ministério.
E o melhor a se fazer era ficar fora de vista, ainda não era possível determinar a quem aquela fera era leal e o seu poder destrutivo era praticamente indomável. Entretanto, um novo plano já havia sido discutido e iríamos manter o feitiço que estava garantindo a nossa invisibilidade - havia sido lançado por mim, um aluno sem muita experiência e por isso não duraria por muito tempo, mas os adultos já estavam prontos para reforçá-lo. Eu me sentia levemente cansado devido a movimentação e uso de magia, além de uma dor em uma das pernas, então apenas me limitei a revisar meus ferimentos para que não se agravassem e pensar em possíveis feitiços para distrair o dragão caso fôssemos atacados, eu precisava sair vivo e me esforçar ao máximo para que todos ficassem bem - em especial um certo loiro.
Defending the Train The danger is beside. |
Assim que o feitiço foi lançado, os bruxos das trevas se dividiram para atacar dos lados enquanto o homem que surfava lançou outro feitiço, porém agora em direção ao Diretor de Hogwarts. Aeryn rapidamente apontou a varinha para frente - Avis! - conjurando mais um amontado de aves que logo o defenderiam do feitiço que vinha em sua direção. Matteo sabiamente controlava as aves vivas para atacarem os comensais e assim criar uma distração.
Assim que Matteo lançou o feitiço que confundiria a mente do bruxo surfador, Aeryn apontaria a varinha para o mesmo - Expelliarmus! - acertaria o feitiço na mão dele caso obtivesse sucesso para em seguida continuar com outro feitiço - petrificus totalus - lançaria na intenção de petrificar o bruxo para que o mesmo não trouxesse mais problemas.
O coração de Aeryn batia aceleradamente, agitado pela adrenalina daquele confronto onde suas vidas estavam em jogo. Defendia-se dos feitiços que vinha em sua direção enquanto contra atacava, procurando sempre petrificar ou imobilizar os inimigos, nunca na intenção de mata-los. E assim conseguiu derrubar dois comensais em que tinha travado um duelo.
Made by Me
— Eu também te amo, Nanda! — sussurrei segurando suas mãos firmemente. — Mas precisamos fazer algo, não podemos nos esconder como ratos. Se os que estão lutando lá fora perderem você acha que eles deixaram os que ficaram para trás em paz? — murmurei baixinho, na espera de que o que quer que estivesse acontecendo na parte externa do vagão fosse alto o suficiente para encobrir nossa conversa.
— É claro que, o que você decidir eu ficarei com você. Sempre estarei com você— prometi fitando-a com firmeza. Estava na hora de deixar a Sophie desesperada para trás e mostrar a minha irmã que eu também podia defendê-la.
Caso ele tivesse sucesso, os feitiços se cruzariam em baixo dele, sem atingi-lo e assim conseguiria se safar das consequências. Seu corpo tremia em reação a adrenalina que corria em suas veias e o suor escorria por todo seu corpo, mesmo que o dia estivesse frio, todo aquele embate o fazia suar.
Sem perder tempo, assim que ele subiu com a vassoura, já estaria pronto para outros duelos. Sempre se protegendo dos feitiços que vinham em sua direção da melhor maneira que conseguia. Apontou a varinha para um comensal que duelava com um de seus companheiros - petrificus totalus - e assim lançaria o feitiço em direção a ele, na tentativa de petrifica-lo por completo.
Após o feitiço lançado m suspiro de alivio fora expelido sobre os lábios entreabertos da grifina enquanto ela assistia a cena do vagão separado, que a cada segundo passado se distanciava mais do trem em movimento, no qual ela permanecia. Finalmente estava a salvo, por hora, pelo menos.
Apesar da calmaria momentânea que havia se instalado dentro do vagão, Caitlin não podia evitar manter-se apreensiva. E não era pra menos. Estava próxima de uma das janelas do trem quando presenciou a cena de uma pessoa caindo do céu e depois outra. Apertou com força a destra sobre a varinha. As coisas certamente estavam longe de ficar calma. O olhar se voltou para a garota de cabelos ruivos, que após anunciar a presença de um dragão, instruiu os alunos a se revezarem na aplicação de feitiços de proteção. Logo os outros começavam a segui-la. Pela quantidade de alunos que se dispuseram a ficar na linha de frente e a quantidade de feitiços aplicadas, Caitlin optou por esperar, mas sem ainda mantinha a varinha em mãos, pronta para proteger-se de qualquer perigo iminente.
— H O G W A R T S - E X P R E S S — |
Plataforma 9¾, 2050, 10º Graus. Garoa fraca, relampagos. 09:27AM.
Retorno às aulas.
Matteo e Aeryn. A dupla brava de irmãos Hughes, enfrentava um comensal desconhecido. Quando seu avada foi anulado por Matteo, o olhar do comensal não era dos positivos, enquanto manobrava com a vassoura no ar em um arco perfeito. Como se “adivinhasse” que Matteo usaria as criaturas para combate, o bruxo havia conjurado Ignotus, e uma esfera de chamas se estendia em suas mãos. As aves dos dois Hughes, quando se dirigiam tanto para ele quanto para os outros, um movimento horizontal foi feito pelo comensal e as chamas se esplharam pelo ar, assim como ele também “sumiu” pela parede de fogo. AS aves que ultrapassaram, saíram assadas do outro lado. Se alguém estivesse com fome lá embaixo, teria sorte.
Mas onde estava o vilão? Difícil saber, em cima, embaixo?
Surgiu embaixo. Aeryn disparou um Expelliarmus, mas viram os lábios do oponente se moverem e o feitiço vermelho ser rebatido. Sim. Rebatido: Na direção de Matteo, enquanto o bruxo havia acabado de lançar “Confundus!”. O resultado? Sua varinha mal disparou o feitiço, e foi atingida pelo feitiço vermelho. Rodopiou pelo ar, e o ministro, foi desarmado. O olhar do comensal para Matt conjurava morte, mas... Também... Seria medo? Talvez Confundus não fosse tão suscetível a aquele bruxo em questão, difícil saber.
Então, veio o segundo feitiço em direção do homem, este vindo por Aeryn. O nosso tão comum petrificus. Aeryn poderia ver que o feitiço bateu em um tipo de parede invisível, provavelmente, o contra-feitiço. E nessa altura o bruxo estava surfando praticamente embaixo de Talon e da vassoura de Aeryn, numa situação ruim dos dois enxergarem bem.
Na leitura labial por parte de Aeryn, seria apenas visto um “Bombarda”, e a varinha apontada para o ponto cego de Matteo que provavelmente discursava com sua bravura, mesmo sem a varinha. Uma pena para um belo animal, a explosão encheria o ar de fumaça tirando a visão de Aeryn do rosto, junto do cheiro de carne, penas e gorduras queimadas.
Matteo e Luke? Em queda livre.
Contudo, seria neste momento em que uma conjuração alta de inúmeros feitiços, acontecia. Quase como uma chuva, e a voz de um homem viriam em alto tom, repentinamente: ———— AJUDEM O MINISTRO! E PELOS DEUSES, PEGUEM SUA VARINHA! ———— O reforço havia chegado, e o jogo, finalmente, virando.
Aeryn? Enxergaria ao longe o olhar enfurecido daquele misterioso comensal, que ganhava mais e mais distância. Para onde ele iria?
Para o vagão das crianças.
Hope finalmente conseguiu seu descanso. Sua paz... Por pouquíssimo tempo. A gentil Clara havia a acalmado muito cedo, até notarem o dragão. Contudo, a brilhante mente da mais nova deu a eles uma perfeita ideia do que fazer: Manter o vagão invisível. Com a ideia sendo abraçada pelas adultas, tudo parecia manter-se em paz, por enquanto.
Sasha, Luna e Safira, concordavam a ideia, mesmo com Sasha pronta para servir de isca para aquela situação. Safira, em seu breve momento em que usou seu talento, trouxe as crianças já agitadas e algumas até chorosas, a ideia de que... Tudo ficaria bem. Aquela incrível tia adulta iria cuidar deles.
Contudo, aparentemente, quando o feitiço de Octavio falhou... O dragão viu um resvalar de uma ativação para outra. Rugiu no ar, um grito medonho, e novamente sobrevoou o trem invisível. Não havia certeza, mas... Estava desconfiado. Sua presença sobre elas poderia ser atormentador.
Leonard, como se já não tivesse feito o suficiente para seu jovem protagonismo, novamente, ajudou. Com a conjuração de Salvio Hexia, fortaleceu a defesa do trem. É impressionante o que este jovem rapaz faz, e digo de passagem, não estou sendo irônico. Orgulha-me, jovem Hughes.
Inara no outro vagão havia conseguido ajudar Lars a recuperar a criança, que junto dela na cabine bem em frente à Kananda e Sophie. Havia sim, conseguido, lidar com mais dois comensais, até a situação entre ela e o outro comensal acontecer. Ofegantes os dois, a varinha de inara foi ao peito do comensal, enquanto a do comensal, a sua coxa. Deprimio! Conjurou-a. Estupefaça, conjurou-o. Ele? Acabou tendo o peito aberto. Ela? Pode ouvir claramente seu fêmur quebrar, e a dor obviamente foi absurda.
Mas o pior não era isso. Ninguém a acompanhou, além daqueles três. Pior, foi o que ela ouviu no corredor. Cerca de uns quinze “avada kedavra” sendo disparados com ódio em sua voz. Na mente dela, Lars e a maior parte das crianças, a essa altura, estariam mortos.
Mikaela e Cait estariam em paz, mesmo que indiretamente em perigo. Para a pequena preocupação da jovem Lufa lufa, seus pais estavam bem. Assim que pegasse o celular na mão, perceberia isso. Mais de trinta ligações de Papai. E mais de cem, de mamãe.
Octavio finalmente estava tendo seu próprio cuidado. Notaria arranhões causados por vidro, rasgos na roupa... Mas nada grave.
Adrien agiria de maneira sábia. Desviou perfeitamente dos três feitiços, que colidiram entre si e chegaram a ‘explodir’ numa fumaça multi-color, difícil de definir. Então, petrificou um comensal, que caiu duro lá de cima. O auror olhou para ele com um sorriso no rosto, até a explosão e o piado de Talon chamar a atenção dos dois. Que tragédia, não? Bem, ao menos, os reforços chegaram, e Adrien veria um auror voando baixo pegando a varinha rodopiante de algum bruxo que foi desarmado no meio do caos.
Era hora da ofensiva!
+ Me agradei muito do que vi. Todos mantiveram uma boa ordem, turnos com detalhes necessários e os que não precisavam, não encheram linguiça. Estou muito satisfeito com todos vocês, parabéns!
+ Este é um evento oficial do The Marauder’s Map. Haverá NPC’s a favor e contra ambos os lados desta batalha.
+ As ações dos duelos aqui travados serão avaliados pela Staff antes de ser imputada as consequências de cada ato narrado.
+ A batalha chega a seu ápice, e o inimigo mais perigoso está a caminho do dragão e do trem. Qual será a ação de nossos heróis?
+ Evitem turnos que abordem grandes detalhes, pois o foco deve ser voltado a suas ações!
+ ATENÇÃO AO USO DE FEITIÇOS. Não houveram erros, mas sempre tomem o cuidado.
+ Caso sua ação não tenha sido aqui descrita, é porque eu tive a desatenção de não vê-la e peço perdão. Por favor, entre em contato comigo via MP que irei trazer a narrativa de seus atos.
+ Vocês tem 24h pra postar após o turno do Narrador, e então, será encerrado para próxima narração.
+ As pessoas do trem seguro, estão relativamente bem, e avançando para Hogwarts. Contudo, o dragão está desconfiado e seu cavaleiro está se aproximando, e já é visível ao longo para quem olhar pelo buraco aberto pelo trem. Lars e Inara estão em apuros, podem esperar o pior disso, com certeza. Para o Mikhail: Ao menos duas crianças devem morrer em sua narrativa.
+ A dificuldade da RP acaba de aumentar para seu ápice. É chegado o nível "difícil" e também, a fase final da oficial. Desejo a todos boas escolhas e boa sorte.
+ Dúvidas, MP.
+ Desejo boa sorte a todos e boa volta às aulas!
Dracarys We'll gonna burn them all |
O calor da batalha. Aquela sensação quente de estar diante de algo perigoso e mortal e principalmente, de estar prestes a entrar naquele jogo. O chamado do Ministério fora prontamente atendido e ali estava ele com seu esquadrão, trazendo consigo o fogo da batalha. O fogo dos dragões. A chama que todos deviam temer pois pertencia a criaturas selvagens que apenas homens e mulheres com espíritos igualmente selvagens podiam controlar. E os inimigos deveriam se preocupar, pois Aiden e os cavaleiros definitivamente tinham aquele espírito.
Ele ouviu o rugido de seu dragão, comandando os que estava ao redor. No total, eram 5 dragões e 4 cavaleiros. Aiden definira com rapidez quem e quais das criaturas deveriam seguir com ele. Naturalmente, Clouder, o Alfa, era um deles. O Chefe da Divisão de Dragões montava com maestria o seu parceiro de batalha, que rugia para que os outros 4 seguissem suas ordens, conforme ele mesmo as ouvia de seu cavaleiro. Era uma tarefa cooperativa e os dois eram excelentes naquele trabalho em equipe. Junto a eles, montada, estava Eva. A mulher, conforme havia sido comandada, estava sem Balder, seu parceiro pois Aiden sabia que haveria a necessidade de um combate. O ministério alertara sobre a situação, mesmo que não tivesse todos os detalhes e o Hughes tomara a certeza de se preparar para aquilo.
— Você sabe o que fazer. Iremos averiguar o local com rapidez, e você vai agir. Deixo-lhe com os próprios pensamentos sobre o que fazer, mas espero que tenha sensatez, e segurança.
Falou com ela, enquanto notava que estavam se aproximando.
— Esquadrão, formação losangular! — O primeiro dos comandos surgiu, sendo seguido pelo rugido do próprio dragão. Clouder se moveu para a frente, tomando a ponta. Dois dragões e seus cavaleiros mantiveram-se nas laterais enquanto outro ficava no lado oposto ao dele. O último manteve-se fora da formação, seu trabalho seria outro. No meio, uma grande quantidade de aurores que os estavam acompanhando para fornecer ajuda direta. O objetivo deles era prender e capturar, e os aurores permitiriam aquilo com maior certeza. Quando finalmente eles chegaram para o ponto, Aiden ouviu a explosão e a queda da criatura mágica e seu dono. Seus olhos se arregalaram com a figura do ministro em queda livre. Ele ouviu o grito desesperado de um dos aurores, solicitando a ajuda e rapidamente concordou.
— Aurum! — Ele apontou para o ministro, indicando um dos dragões. Aquele, um Focinho Curto Sueco, era o dragão pessoal do Ministro da Magia. Aiden o estava treinando e o trouxera, sabendo que seus comandos seriam bem mais aproveitados por Matteo e por sorte, acertara. O dragão bateu suas próprias asas ao ver seu dono em perigo, rumando até ele. — Clouder, o Hipogrifo. — Comandou dessa vez o próprio dragão e com um olhar, mandou que Eva se segurasse. Logo, o Barriga de Ferro Ucraniano iniciou um movimento de queda, como um kamikaze. Aiden estava acostumado pois aquilo era um dos treinamentos mais comuns. Enquanto Aurum seguia para o ministro, Clouder agarrava Talon no ar com as suas patas traseiras. Seu treinamento não falhava, já que ele o fizera várias vezes, até mesmo com o próprio Aiden sendo a vítima da queda. O Hipogrifo seria segurado com cuidado, mesmo diante de um animal que parecia gigante a ponto de não ter nada além de selvageria.
Mas Clouder tinha, na medida certa.
— Coloque ele e a mim no chão, por gentileza. E leve Eva para lá. — Apontou para o trem, onde via os brilhos de feitiços. — Em seguida... Manobra de Vulnerabilidade! — E assim fora feito. Clouder colocara o hipogrifo no chão, com cuidado, permitindo em seguida que Aiden descesse. Fez sinal para Eva e logo, o Dragão bateu suas asas, rumando para os vagões levemente destruídos, permitindo que a mulher descesse por ali. Logo, os dragões e cavaleiros seguiram o comando da manobra. Com velocidade, Clouder e os outros dois que formaram o losango começaram a girar em círculos, rodeando os comensais que ainda estavam em batalha. Os aurores logo se afastaram, recordando-se do aviso. Todo auror passava alguns dias na divisão de dragões para entender e se preparar caso fosse necessário, e aqueles não eram diferentes. Quando os dragões iniciaram, todos os aurores desceram para próximo ao chão, observando.
O círculo que eles faziam começava a diminuir, formando como se fosse um globo da morte. Os três dragões se revezavam, voando cada um em uma direção de modo que prendesse os comensais de forma a não terem saída daquela prisão aérea. E enquanto os três faziam aquilo, o último dragão do esquadrão fazia seu trabalho. Todos os grandes magizoologistas conheciam a fama do Dente de Víbora Peruano, o menor dos dragões mas igualmente perigoso. Ele era muito mais rápido e principalmente, venenoso, e treinado para usar desse veneno em batalha. Fora o dragão que Aiden mais tivera trabalho para treinar e mesmo assim não era montado por nenhum cavaleiro, apesar de sua obediência. E naquele instante, ele usava de suas capacidades para imobilizar, um a um, os comensais presos no vórtice de ar que estava sendo criado.
Era uma armadilha criada por predadores para parar suas presas.
E aquilo, facilitava o trabalho dos aurores. A cada comensal que demonstrava ter sido mordido ou arranhado pelo dragão, eles usavam de suas magias para capturá-los e descê-los ao solo em segurança, abrindo momentaneamente aberturas no vórtice dos dragões, auxiliados pelos dois cavaleiros que montavam com maestria. Aiden havia os escolhido a dedo. Aquela manobra era perigosa, e apenas os mais capacitados poderiam fazê-la, e aqueles dois eram.
Com a situação no céu, Aiden focou no animal no chão. Ele sabia que o Ministro estaria preocupado, então acenou de forma positiva enquanto se aproximava de Talon. Matteo confiava no primo, e constantemente, ele era o magizoólogo responsável por ajudá-lo na reserva e no controle perante o Ministério. Aiden conhecia Talon.
— Se acalme, pequeno. — Falou com carinho, algo que só acontecia verdadeiramente com os animais, com as criaturas mágicas. Ele acariciou o rosto do Hipogrifo, vendo-o tremer graças ao que havia ocorrido. Talon era um guerreiro, mas nem mesmo ele estava preparado para aquilo. Ele tocou o machucado, sentindo o seu próprio corpo estremecer com a ideia da dor. Matteo provavelmente estava se sentindo um lixo por permitir que aquilo acontecesse, mas ele ajudaria. — Vou ficar aqui com você. — Tirou um cantil da bolsa de apenas uma alça que ele trouxera, aplicando o líquido que ali dentro estava. Era uma mistura de ervas que ele estudava desde pequeno para sanar as queimaduras provocadas por um dragão, ou relacionadas. O ardor seria curado, mas a ferida se tornaria uma cicatriz e isto era claro. O piado choroso de Talon fora a certeza de que aquilo serviria. — Se acalme. Tudo ficará bem. — E então ele se ergue novamente, pegando sua varinha e a deixando preparada, olhando para o alto. Se necessário, ajudaria os aurores contra os comensais, apesar do número agora ter superado a dos bruxos das trevas e eles estarem lidando com quatro dragões.
- Espécies Trazidas:
• Clouder — Um Barriga de Ferro Ucraniano. O Alfa dos dragões. Todos os dragões da Divisão seguem o seu comando, sendo ele o maior de todos os indivíduos treinados. É um grandioso líder. Uma espécie bípede, sem braços mas possuindo poderosas pernas traseiras e asas para sustentar o corpo. Clouder fora treinado para fazer grandes manobras, usando de seu tamanho como uma vantagem. Está liderando a manobra do Vortex, chamada de Vulnerabilidade.
• Aurum — Um Focinho Curto Sueco. Dragão pertencente ao Ministro da Magia, Matteo. É um espécime jovem, porém já tem grande tamanho para montar e fazer manobras. Treinado pela Divisão para reconhecer movimentos e comandos.
• Chife Longo Romeno — Um grande dragão de escamas verde-escuras e longos chifres dourados faiscantes. Um dos três dragões criando o vortex, usando de seu corpo para guiar o vento e impedir a fuga dos comensais, fazendo com que eles não se estabilizem em suas vassouras devido a ventania e o inimigo veloz.
• Rabo Córneo Húngaro — Com fama de ser a mais perigosa das raças de dragão, o rabo-córneo húngaro tem escamas pretas e aparência de lagarto. Seus olhos são amarelos, os chifres cor de bronze tal como os cornos que cobre o seu longo rabo. O alcance (quinze metros) das labaredas do rabo-córneo é um dos maiores que há e este está treinado para agir no vortex e usar dessas chamas para afastar os inimigos que quiserem se libertar.
• Viper — Um Dente de Víbora Peruano, Viper é o dragão mais rápido da Divisão. Sendo extremamente venenoso, sua capacidade para morder e voar deram a ele a capacidade de ser um kamikaze, atacando e desaparecendo com rapidez. Ele é o predador da manobra vortex, paralisando os comensais com seus dentes, um a um, para que os aurores os capturem.
Aquela única frase ecoa pela minha mente enquanto mais do que depressa, pego meu kit de primeiros socorros e minha varinha. A situação era de extrema emergência e haviam tanto crianças quanto adultos feridos.
Acostumada com situações como aquelas, verifico se tudo o que eu precisava estava ao meu alcance, apertando a varinha em minha mão direita e a maletinha na mão esquerda. Ajeito brevemente minha capa e então, aparato.
A cena de destruição era massiva dentro da estação que um dia foi símbolo de paz, tranquilidade e até mesmo, diversão para mim. Uma válvula de escape da triste realidade que enfrentei em tão pouca idade, literalmente uma situação de quase morte. Gemidos e gritos de ajuda ressoavam dos corpos estendidos no chão e alguns montes de pessoas ao redor de corpos adultos, feridos e possivelmente alguns até mesmo falecidos.
Meu coração se aperta ao imaginar que Taehoon pudesse estar participando daquela cena, poderia ser ele ali estirado no chão em destroços queimados e cheios de farpas que deveriam incomodar até mesmo a pessoa mais saudável.
Me ajoelhando ao seu lado colocando o kit de primeiros socorros logo ao meu lado, penso rápido em diversas estratégias para ajudá-lo. Minha cabeça vasculha os milhões de livros que li durante toda a minha vida, em especial sobre músculos e queimaduras, e estados de choque. Noto que por baixo do sangue vermelho vivo haviam cores mais escuras como o marsala e até mesmo preto. Aquilo tinha sido um ferimento por explosão, por conta disso o cheiro ferroso e queimado que exalava do corpo do bruxo moreno.
Não adiantava nada conversar com aquela pessoa, ele estava paralisado, como se tivesse atingido pelo Petrificus Totalus, mas não era aquilo. Seu corpo não reagia mais à estímulos, o estado intenso de choque o fazia ficar parado, e não em agitação extrema como encontramos em alguns casos.
“Ajudando um comensal? Logo a mulher de um auror?!” Tento ignorar aquela voz da minha cabeça, eu sabia que deveria ser apenas um espírito tentando ganhar minha atenção através de depreciação, portanto, me mantenho firme e forte, continuando a cura.
Nada que um bom descanso não resolvesse, e talvez um acompanhamento psiquiátrico.
Em questão de segundos o medibruxo e o bruxo somem com um borrão desengonçado, me ampliando o espaço de visão, assim que a visão fica límpida. “Agora vai ajudar o minha amiga, ou quer o mesmo fim pra ela que eu tive?!” Finalmente minha atenção é toda direcionada ao espírito, que ganha uma resposta fria e direta, eu estava ali para fazer o meu trabalho de medibruxa, e não para favoritar lados de uma guerra da qual eu não apoiava. Tudo o que eu queria era curar.
Ao lado de uma pilha de escombros e pais preocupados com seus filhos, havia o corpo de uma jovem bruxa. Parecia recém formada em Hogwarts, o que não era muito difícil, considerando a época em que estávamos. Carregando minha maletinha de primeiros socorros e a varinha sempre em mãos, peço licença ao pais de alunos que estavam preocupados com a situação, rapidamente me aproximando da figura tão loira quanto o espírito que agora abandonara o meu lado e parecia mais tranquilo.
Pelos próximos momentos, meu objetivo ali era continuar com as curas, auxiliar os medibruxos que me acompanhavam e talvez até mesmo ajudar alguns espíritos, como o do garoto loiro, a encontrarem paz e tranquilidade o suficiente para sairem deste local de destruição. Sempre com a maleta de primeiros socorros em uma mão e a varinha na outra, minha jornada pela estação continua, para ser sincera, ela estava apenas começando.
— Acho que sei uma forma de nos tirar daqui, mas, preciso que todos prestem bastante atenção. — a professora se pronunciou. — Eu poderia criar uma chave de portal, ela nos levaria direto para Hogwarts... — "e eu espero que o ministério releve a minha ação e não cacem minha varinha por isso", ela completava mentalmente, uma vez que chaves de portais eram restritas demais já que transpunham barreiras de proteção. — Conheço a escola muito bem, essa ligação deve ser suficiente... eu só preciso de um objeto... — ela fitou o lugar ao seu redor e fitou uma mala de mão.
— Acho que temos nossa chave de portal! — exclamou pegando o objeto e colocando no meio do vagão. — Quando eu disser "já", toquem na mala, façam isso ao mesmo tempo ou podem acabar ficando para trás. — informou de forma didática, como fazia quando estava em sala de aula.
Então, a professora se calou mentalizando a escola. Em sua mente via o castelo de Hogwarts e, dentro da própria mente, a professora imaginava o grande pátio externo do castelo cercado pela grama macia e fofa com o lago negro ao fundo. Seria ali o melhor lugar para que chegassem, na opinião da professora. Mentalmente, decidiu que a chave se ativaria assim que ela dissesse a palavra "rapadura azeda" - uma forma de contra-medida para o caso de alguém realmente ficar para trás -.
— PORTUS! — exclamou apontando a varinha para a mala de mão. O item começou a brilhar em azul e a vibrar. —Estão todos prontos? —se certificou em questionar antes de dizer o tão esperado "já". — JÁ! Toquem na chave! — exclamou e, somente após se certificar que todos os alunos - porque adultos podem aparatar - tocavam nela, é que disse a palavra mágica "rapadura azeda".
- Feitiços:
Portus - Cria uma chave de portal para o lugar onde o feitiço for mirado, abre um portal. Seu uso em duelos é restrito a sair do local.
- Sobre chaves de Portais:
Uma Chave de Portal é um meio de transporte mágico entre dois pontos específicos, dentro de um tempo específico. O feitiço Portus é usado para criar uma Chave de Portal; o efeito visível é que o objeto enfeitiçado brilha com uma luz azul e tem uma leve vibração.
O Professor Dumbledore cria uma Chave de Portal em duas ocasiões no livro cinco: quando Mr.Weasley é ferido, ele cria uma Chave para levar os Weasleys e Harry até Grimmauld Place, de modo que eles não tenham que passar pela Professora Umbridge; e depois da Batalha no Ministério, ele cria uma Chave para levar Harry de volta para seu escritório. No segundo caso, Cornelius Fudge, o Ministro da Magia, está presente e fica escandalizado porque Dumbledore teve a coragem de criar uma Chave de Portal não autorizada.
O feitiço Portus deve ser bastante complex, além de toda a magia envolvida. Com toda a certeza assim como os feitiços, Riddikulus e Patronus, uma parte significativa do feitiço depende daquilo em que você está pensando no momento em que lança o feitiço. Há uma série de coisas em que você deve pensar quando conjura Portus. Não apenas manter sua mente no destino que deseja, mas também decidir se a Chave deve ser de ida e volta, nesse caso é preciso ter em mente também o destino de volta. Além disso tudo é preciso cronometrar o tempo em que a Chave de Portal deve ser ativada, ou se será ativada por comando ou por contato. É provável que se possa fazer uma Chave de Portal pessoal também, e nesse caso é preciso resolver qual o contato que irá ativá-la.
A única coisa que a impediu de subir em Balder e voar a toda velocidade na direção do trem foi que ela sabia que eles sabiam se cuidar. De uma coisa seu pai servira: treina-los para situações de quase morte. Eles sobreviveriam, isso era certo. De qualquer forma, Eva não iria levar seu dragão para a batalha. Não porque tinha medo de perde-lo, longe disso. Mas a batalha ocorria em um trem, cujo espaço era ínfimo. Não podiam abrir fogo contra o trem porque não podiam fazer churrasquinho de bruxos das trevas e podiam ferir professores e alunos. Os aurores precisariam de ajudar e era o que a loira tinha em mente.
Subindo em Clouder, Mikhail passou os braços ao redor do corpo de Aiden, obstinada a não cair do alfa em pleno ar, e então eles alçaram vôo. Ao chegar lá, a situação era pra lá de caótica. O trem tinha perdido 1/3 de seu tamanho, mas continuava em movimento. Se onde estava, podia ver feitiços sendo lancados, fumaça e muito brilho. As palavras do Hughes apenas deixaram seu senso de dever ainda maior, e uma apreensão começava a crescer em seu peito. Apenas se limitou a assentir, deixando toda a ação para o chefe. Pôde ver o ministro em queda junto do vice e um hipogrifo, o que fez Eva erguer uma sobrancelha. Como um hipogrifo tinha chegado ali? Ao salvarem o hipogrifo, Aiden fez o dragão descer, o que deixou a loira sem muita paciência. Tudo bem que eles precisavam salvar a criatura, mas pessoas estavam duelando naquele exato momento! Estava prestes a falar alguma coisa quando o homem desceu do dragão, dando novas instruções a Clouder — Entre na batalha — foi tudo o que disse antes de sentar no lugar que o moreno estava antes, segurando as rédeas e dizendo para o dragão — Vamos, Clouder! — sua voz não era autoritária, e sim preocupada. Como estariam Sasha e Lars?
O dragão alçou vôo novamente, voando em alta velocidade em direção ao trem nem movimento. Ao se aproximarem, Eva percebeu que não poderia entrar com facilidade, e só teria a opção de entrar pelo teto. Pensando nisso, moveu Clouder para perto da locomotiva, respirando fundo antes de pular no metal. Seu medo era ser alvejada por feitiços antes mesmo de conseguir adentrar o trem, mas torcia para que estivessem muito ocupados para prestarem atenção nela. Se ajoelhando para não acabar perdendo o equilíbrio e se espatifando no chão, Mikhail sacou sua varinha, apontando para o metal de que era feito a locomotiva — Diffindo! — e repetindo o processo mais 3 vezes, abriu um quadrado no teto suficiente para que pudesse passar. Esmurrando o teto, o quadrado caiu com um baque no chão, e logo uma cavaleira em posição de ataque caiu ajoelhada no chão.
Um olhar rápido pelo vagão foi o suficiente para que ela entendesse quem era amigo e quem não era. O comensal mais próximo ficou tão surpreso pela aparição repentina da loira, que apenas ficou olhando para ela em choque, sem saber se a ajudava ou atacava. Aquilo foi suficiente para que Eva apontasse a varinha para seu corpo dissesse: — Petrificus Totalus! — o homem acabou ficando completamente teso, soltando a varinha ao juntar mãos e pés rente ao corpo. Antes de alertar o comensal mais próximo, pegou a varinha do homem e colocou no seu cinto que já era próprio para isso para o caso de perder a varinha.
Seu segundo oponente fora tão fácil quanto. Ao ver o rosto novo no vagão, apontou sua varinha, meio duvidoso se deveria atacar ou não. Seria um reforço para eles? Ele decidiu que não era — Avada Ke... — antes que ele pudesse terminar a fala, Eva o desarmou com um feitiço não-verbal, em seguida falando para provoca-lo: — Estupefaça — ia para trás com bastante força, batendo com a cabeça na parede. Um feitiço acabou vindo em sua direção, mas Mikhail usou Aberratio Ictus de forma não-verbal, o que fez o feitiço voltar contra o bruxo, onde cortes apareceram como diversos cortes de faca. Graças a Merlin aquilo não a atingiu.
Uma Nova Jornada
Por todos, Valente.O mesmo inimigo.
Quando falamos de uma situação delicada, muita coisa pode acontecer repentinamente. E aconteceu. Inara surgiu como um anjo da guarda para o Mikhail, mas também, como um anjo condenador. Os comensais, em seu ataque de fúria ao ver que Lars havia erguido o protego, simplesmente... Mudaram seu estado. Varias varinhas foram apontadas de imediato, e quase que instintivamente, Lars gritou para as crianças: ———— PRO CHÃO, PRO CHÃO, RÁPIDO! ———— E a maioria se jogou, assim como o professor também, quando os avadas começaram.
Com pressa, apontou sua varinha na direção e pela adrenalina, praticamente gritou: ———— AVIS! ———— E inúmeros corvos partiram da varinha do Mikhail. Muitos foram alvejados logo de imediato, contudo, alguns poucos feitiços passaram por cima do professor. As criaturas sobressalentes acabaram por ajudar, e não bastando, uma duelista surgiu no fundo do trem para auxiliar. Numa olhada de relance... Era... Ela? Eva? Não, não era possível. Não podia ser.
Disse uma voz fina, fraca e assustada. Quando olhou para trás, lá estava a tragédia. Um garotinho tinha olhos distantes, mortos, encarando o teto. Do outro lado, uma menininha loira. Lembrava sua filha, Sara, morta a muito tempo atrás. Seu coração tremeu. Os olhos marejaram por um breve momento, e os dentes travaram em sua fúria que acendia dentro de seu ser. Quando fecharam, as lágrimas desceram pelos que haviam caído. ———— Entrem na cabine e fechem a porta, eu não quero ninguém nos corredores. Agora. ———— Apressados e assustados pelo estado do professor, os alunos entraram. “Eles morreram?” era a pergunta mais comum nas vozes infantis.
Foi assim que Lars se ergueu. De dentro de seu sobretudo, uma segunda varinha era sacada... Está que pertencia a Dorothea, sua falecida esposa. A destra praticamente esmagava a própria varinha, quando o Mikhail se lançou para fora do protego, revelando seu corpo em uma arrancada selvagem. Se lançou, sim, na corrida, para alcançar o comensal mais próximo que tinha, apenas para seu pulso mover-se em preparo para um Bombarda. A varinha foi lançada na altura da boca do homem, que abria os lábios e girava o pulso para lançar um feitiço contra Lars. Seus olhos encararam o professor de duelo que cutucava o céu da boca do bruxo com sua varinha suja de sangue do último homem que havia matado. ———— Bombarda. ———— E a cabeça do homem explodiu, lançando ossos, sangue, miolo, para tudo que era lado. No espanto da situação, o segundo comensal, mais ao lado de Lars, ergueu a varinha na direção do professor. A resposta de Lars? Um chute na paleta do joelho esquerdo. O osso estalou na hora e o grito veio em sequencia. A varinha da esposa foi apontada para a garganta do comensal. ———— Sectumsempra. ————E a garganta foi adornada por cortes, não tão poderosos e assustadores como demonstravam os feitiços de Lars. O próximo comensal estava longe, e relativamente perdido em quem focar. Em Lars, ou na bruxa loira no final do corredor.
Bem, decidiu focar em Lars, ele ergueu a varinha e retornou o olhar para o Mikhail. Mas o loiro já apontava a varinha na direção do homem muito antes dele erguer o braço, varinha que pingava sangue no piso ensanguentado, assim como o rosto do professor que tinha na face a pintura da morte que sujava até mesmo sua barba.
Mas, o comensal, por sua vez, não ficaria para trás. Seus lábios se abriram para o conjurar, e o Mikhail respondeu com firmeza na voz. ———— Avada Kedavra. ———— E o feitiço de coloração verde acertaria o comensal em sua cabeça, forçando-o a despencar para trás. O olhar de Lars já havia se guiado para o comensal ao lado, que urrou na direção do professor “Expelliarmus!” e Lars havia apenas movido os lábios, quase sem som. O feitiço conjurado? Fumos. As duas varinhas nas mãos de Lars emanaram a fumaça, e o bruxo desapareceu enquanto o feitiço vermelho mergulhava em meio a fumaça de igual tom.
A última visão que poderia ser dita em relação aos olhos azuis de Lars, era a calmaria de um homem abatido. Aquela maldição não era para os pequeninos, era para ele. E mais uma vez, sua amante, Morte, não o escolheu. Que amargura, traído novamente, presentearia a vadia com seus servos.
E seu ódio.
Na contagem? De quinze comensais, agora, haviam nove. Céus. Trombe com o cão, mas não queira encontrar um Mikhail.
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