[RP ATEMPORAL/FECHADA] Well, tell her that I miss our little talks.

Data de inscrição : 22/09/2017

Well, tell her that I miss our little talks.

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[RP ATEMPORAL/FECHADA] Entre Brandon Kurnshäw Hughes e Rehan E. Hughes.
Local: Sketch London na Conduit Street – Londres.
Dia/Horário: Em um sábado quase no final de janeiro, o encontro ocorre a partir das 15:30h. Rehan e Brandon são mais jovens, ambos têm entre 20/21 anos.
Clima: Chuvoso e frio.
Descrição: O Sketch é um local amplo, no período da tarde é servido um tradicional chá londrino e durante a noite possui jantar. O chá da tarde é servido no The Gallery, um salão rosa com as paredes repletas de quadros, as vezes é possível encontrar alguém tocando no local.

Data de inscrição : 22/09/2017

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O calor do ambiente afagou o rosto da jovem bruxa, Rehan sorriu aliviada por livrar-se do temporal que caía lá fora. Ela observou o relógio de pulso, ainda não estava na hora marcada com Brandon, mas preferia chegar adiantada. – Boa tarde! Eu tenho uma reserva... Rehan Hughes. – Pronunciou-se educadamente para a garota que estava atrás de um balcão na entrada do estabelecimento. Não havia nada de especial no encontro, ela só queria rever o primo antes de viajar e, como sempre, chatear Brandon com sua conversa. – Por aqui, por favor! – A mulher indicou o caminho, Rehan já o conhecia. Ela sempre pegava a mesma mesa, e ficava carrancuda toda vez que chegava no local e ela já estava ocupada. – Muito obrigada! – Sorriu gentilmente. A mesa estava localizada perto de grandes janelas, do outro lado o mundo parecia despencar, mas o ambiente ali era confortável. Eudora livrou-se do pesado sobretudo que usava, colocando-o no encosto da cadeira, por baixo ela usava uma blusa de seda branca, com um decote em V, uma calça social preta e sapatinhos fechados, da mesma cor. Não possuía nada adornando a pequena bruxa Huhges, apenas o relógio de pulso, velho e batido de sua época em Hogwarts. Rehan precisava comprar um relógio novo.

Um garçom se aproximou, educado ele perguntou se poderia servir alguma coisa para a jovem. Rehan o dispensou com gentileza, esperaria Brandon para pedir o chá e toda a comida que vinha junto. Chegou a salivar com a lembrança dos scones com creme e geleias. Colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha, ele estava mais longo que o habitual e já passava pelos ombros miúdos da garota. Ela encarou o salão por alguns instantes, observando as pessoas, mesmo que fosse uma bruxa a vida dos trouxas a encantava, ela suspirou. Encarou o relógio mais uma vez, sabia que não adiantaria nada ficar olhando os ponteiros se mexerem vagarosamente, ela havia chegado antes e agora precisava esperar.

Em algumas semanas ela partiria, mais uma vez para os Estados Unidos. O MACUSA havia oferecido para a garota a oportunidade de um estágio, no setor de animais mágicos. Ela prontamente aceitou, mas comunicar a família era sempre uma coisa complicada. Ela gostava de ficar sozinha, fazer suas próprias coisas e morar em um lugar só seu, mas também sentia falta da movimentada casa, das piadas maldosas e de toda agitação que uma família poderia oferecer. Sem notar suas ações, Rehan, começava a roer as próprias unhas, uma coisa que ela odiava e, infelizmente, não conseguia controlar. Os olhos âmbar estavam perdidos, assim como os pensamentos. O primo era uma pessoa importante para ela, frequentaram a escola juntos e isso acabou os deixando próximos. Ela procurava uma forma adequada de dizer a Brandon que ficaria longe por um ano, não era tanto tempo assim e ele estaria ali quando ela voltasse, como sempre. Não havia o que temer. Brandon não parecia ter muitas ideias para o futuro e a garota preocupava-se com isso, até mais que o necessário e ela queria deixar claro que se importava com ele.

HONEY

Data de inscrição : 04/02/2019

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toseeyou

Não conseguia evitar de alternar o olhar, agora preocupado, entre o espelho enquanto me arrumava e a janela que era alvo dos respingos violentos da chuva. Londres parecia ter se resguardado durante todos os dias nublados para derrubar a água acumulada justamente quando era quase hora de sair para encontrar Rehan. Aquilo parecia uma grande ironia do destino, pois eu fazia questão de ficar na mansão Hughes durante o máximo de tempo possível percorrendo os corredores várias vezes durante o dia, contando as cortinas, identificando os detalhes do rodapé das diferentes salas, e era extremamente contente daquela forma, porém quando decido sair, uma força maior resolve querer frustrar meus planos. De fato, se o combinado fosse com qualquer outra pessoa eu não hesitaria em desmarcar, mas era ela. Nossa proximidade me fazia sentir obrigado a comparecer, ainda que grande parte de mim não quisesse enfrentar a chuva. Eu, com toda a certeza, não a deixaria esperando. Ignorei o vendaval que fazia os vidros das janelas tremerem e concentrei a atenção na vestimenta escolhida para o momento. A mulher não havia dado muitos detalhes sobre onde iríamos e por preguiça acabei não pesquisando o nome que me fora dado, logo eu esperava estar vestido a altura do ambiente. A camisa de lã contrastava bem com a calça escolhida, ainda que a mesma tivesse rasgos na altura do joelho. Aquela era minha marca registrada. — Se eu pudesse aparatar isso tornaria as coisas muito mais simples. — Reclamei após olhar no relógio para, logo depois, descer as escadas pulando os degraus de dois em dois.

{...}

Quando o carro parou em frente ao restaurante saí correndo sem nem ao menos agradecer o motorista por ter dirigido acima do limite de velocidade para que eu não me atrasasse. Limpando os respingos da roupa, anunciei para a recepcionista que estava ali para me encontrar com Rehan. Ao caminharmos até a mesa deixei que meu olhar vistoriasse o lugar de ponta a ponta. Era tudo extremamente… Rosa. Meu cenho permaneceu franzido por todo o trajeto e só voltou ao normal quando me encontrei frente a frente com o par para o encontro daquela tarde. — Rê. — Sorri, inclinando o corpo para beijar sua bochecha antes de tomar o assento vago à sua frente.

— Rehan, você percebeu que tudo aqui é um pouco monocromático demais? — Perguntei baixo ao pegar o guardanapo de cima do prato para colocá-lo em cima do colo. Sem perceber, meu olhar tornou a vagar ao redor tentando, em vão, absorver a infinidade de informação que ali havia. Por sorte o ambiente não estava repleto de pessoas, então isso o tornou mais agradável e aconchegante. O silêncio era bem vindo, ainda mais por mim que repudiava o barulho excessivo por este acabar causando uma dor de cabeça desnecessária.

Deslizei os dedos pelos cabelos, jogando-os para trás com facilidade para que se moldassem naquele penteado. — De qualquer forma. — Iniciei a mudança de assunto, fazendo com que o olhar da mulher se voltasse novamente para mim. — Você está linda. — Estiquei o braço e alcancei uma de suas mãos por cima da mesa, apertando-a de forma carinhosa ao mesmo tempo em que exibia um sorriso branco.

Data de inscrição : 22/09/2017

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Quando notou o olhar atravessado de uma senhora, que estava em uma mesa mais distante, Rehan parou com sua compulsão em roer as unhas. Colocou as mãos sobre a mesa, tamborilando os dedos calosos enquanto os olhos âmbar focalizavam, insistentes, a porta de entrada. Brandon não estava atrasado, mas a jovem sentia-se ansiosa pela demora do rapaz.O temporal parecia piorar, ela já pensava que ele não viria, mas assim como a ideia foi plantada em seus pensamentos ela desapareceu. A bruxa não conseguiu evitar o sorriso brotar em seus lábios assim que viu o rapaz atravessar o portal de entrada. Era cômico ver a reação de Brandon com o ambiente, ela estava acostumada com o local, mas ele, pelo visto, nunca havia colocado os pés ali.

Rehan retribuiu um beijo casto na bochecha do rapaz, ele sentou-se na cadeira vaga e ela conseguiu observá-lo com clareza. Ele não possuía um gênio fácil, até na primeira impressão notava-se que Brandon era intenso. Diferente dela, que passava despercebida na maior parte do tempo, o que não era um problema. A pergunta aleatória do homem fez a bruxa gargalhar, Rehan controlou-se para não chamar atenção para si, mas era impossível não achar graça. Ela lançou um olhar crítico para o salão, pensou um pouco e esboçou uma falsa careta. - Pensei que rosa era sua cor favorita, Brand… - Pronunciou-se. Como quem faz um comentário sobre o tempo, ela o encarou por algum tempo. Pegou o guardanapo e o estendeu sobre o colo. - Eu sei! Tudo é muito rosa, mas garanto que a comida é excelente. - Justificou-se.

Por algum tempo um silêncio aprofundou-se no ambiente, as conversas ficaram abafadas e o impacto da chuva contra o vidro ficou ensurdecedor. Foi a voz masculina que trouxe, Rehan, de volta para a situação. O elogio a deixou desconfortável, era sempre a mesma reação, um sorriso doce nos lábios, as maçãs do rosto coradas e a força invisível que a fazia desviar o olhar. Era bobo pensar que ela tinha aquela reação quando alguém tão próximo, como Brandon, a elogiava. Remexeu-se inquieta na cadeira acolchoada, a mãe dele estava na sua e ela focou sua atenção ali. De forma infantil passou os dedos pequenos através dos dele, uma forma de alinhar os pensamentos para uma resposta debochada. - Você não vai ficar com o meu quarto depois da mudança… - Um sorriso brincalhão marcava as bochechas levemente coradas. - Então nem adianta elogiar. - Concluiu. Colocou uma mecha do cabelo castanho atrás da orelha, aprumou-se na cadeira. - Você também está apresentável! - Brincou. Ela sabia que não era a pessoa mais gentil, comunicativa e sociável, mas sempre dava seu melhor. - Como estão as coisas? - Questionou. O tom de voz era acolhedor, lançou um sorriso meigo para o primo e inclinou-se levemente para frente, mostrando interesse na resposta do rapaz.

HONEY