The Marauder's Map
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[RP Fechada] Uma chance.

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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Qui Mar 07, 2019 6:28 pm
"RP Fechada entre Leonard Heikk. Hughes e Octavio R. Clearwater, sendo eles aluno da Lufa-Lufa e aluno da Corvinal, respectivamente. A RP se passa em uma sorveteria, nas férias."
RP FECHADA
ytn
Leonard Heikk. Hughes
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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Qui Mar 07, 2019 7:10 pm
Sorvete ou CaféO que vai escolher?
Sabe aquelas sensações em que você se sente ameaçado? Não pelas pessoas, mas por si mesmo? Quando você respira fundo e as paredes parecem te pressionar cada vez mais e mais e quando finalmente se livra delas o seu corpo está suando e a sua mente explodindo de dor de cabeça, mas os segundos que se passaram pareciam horas. Isso é o que Leonard sente toda vez que está em uma situação em que está sendo pressionado. Ah, óbvio, problemas pessoais e internos o fazem ser assim, quero dizer, seria muito fácil falar que Leonard é um garoto especial e toda essa baboseira, mas é apenas um adolescente de dezesseis anos descobrindo o mundo.

— Eu preciso tomar alguma coisa nova. Comentou ao caminhar pelas lojas do beco diagonal, percorrendo todo o trajeto até a loja de doces sonhos, local onde há todos os sorvetes possíveis, cafés e tudo o que Leo acredita ser a melhor coisa do mundo. — Bom dia, Sra. Disse, ao empurrar a porta e o sino da mesma lançar um barulhinho esquisito de entrada. A moça sorriu e imediatamente aguardou o bumbum dele se acomodar na cadeira para ai sim, anotar o pedido. — Hoje eu quero um daqueles Capu.... Capuccino, né? Só que gelado. E com uma expressão feliz, o lufano aguardou o pedido, mas decidiu ficar perto das imensas janelas, sentado em uma almofada azul. Seu calcanhar praticamente batia na polpa do seu bumbum e suas mãos seguravam os respectivos joelhos.  

O recipiente que a moça trouxa era de plástico, um copo personalizado da loja que estava escrito por fora o nome do cliente, obviamente já sabendo o do Leonard, não perdeu tempo em deixar escrito ali. — Olha, muito obrigado, lembrou do meu nome. — Disse em um tom animado, enquanto se ajeitava a sua coluna contra o vidro para ficar mais relaxado ao sentar ali.

Ao dar um gole no liquido, Leo sentiu seu coração bater mais forte e saborear o doce do liquido, mas ainda dava para sentir algo amargo. A sua expressão foi de felicidade, todavia não permaneceu tanto tempo nisso e ficou presssionado no canto, tomando o seu capuccino, olhando para o lado de fora enquanto uma chuva ameaçava cair do céu.

As nuvens se escureciam e gotas começavam a cair, o que causou rapidamente uma chuva intensa. — Pelo menos estou protegido. — Sorriu, olhando para o lado de fora.  Leonard sentia-se incomodado com aquele clima; o ar frio e as gotas de chuva que escorriam pelo vidro, fazendo-o tremer o seu corpo de vez em quando, a sua falta de atenção em não trazer casaco se torna um problema quando se enfrenta climas como esse. As almofadas foram as únicas opções do rapaz que as utilizou como barreira protetora, jogando-as contra o seu corpo, magnificamente sem auxílio da magia. Deixando o copo de café na beira da janela de vidro, o que possibilitava de qualquer um ler o nome do rapaz.  
Leonard Heikk. Hughes
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Mensagem por Octavio R. Clearwater Sex Mar 08, 2019 1:34 am
@Leonard I see you watching so I walked into your stare Minha mãe estava envolvida demais com o seu trabalho para notar a minha ausência no quarto do Caldeirão Furado. Tínhamos chegado ao Beco Diagonal ainda de manhã, eu havia dito para ela que era perfeitamente capaz de comprar os materiais novos para Hogwarts, mas a sua desconfiança era grande demais para me deixar sair andando livremente pela Londres bruxa. A senhora Maëve não conseguia superar o passado e, às vezes, isso me preocupava, ela tinha boas razões para isso, mas estava permitindo que pessoas ruins interferissem na sua vida mesmo depois de anos.

A movimentação nas lojas era intensa e dei meia volta ao me deparar com a principal livraria do Beco inundada com pais e alunos, consultei um relógio enorme fixado em uma parede e suspirei aliviado - ainda teria tempo de sobra para voltar e comprar o livro sobre seres mágicos aquáticos para completar minha coleção. - Mas o que vou fazer enquanto isso? Não posso voltar para o quarto tão cedo. Olhei ao meu redor e mordisquei meu lábio inferior com raiva, me arrependendo de não ter combinado algo com meus colegas de Hogwarts, eu não sabia lidar com a solidão.

Ajeitei minha mochila nas costas e comecei a andar sem rumo observando as vitrines novas do Beco, demorando um pouco mais em uma com várias cartas de tarot, uma delas possuía um casal envolto por uma tempestade. Um arrepio percorreu a minha pele e olhei para o céu, esperando encontrar as nuvens opacas do verão, mas elas haviam mudado de coloração e agora estavam acinzentadas, algumas delas quase negras.

Desisti de comprar o baralho e comecei a avançar por um caminho diferente do habitual - algo me dizia que ele me levaria até o Caldeirão Furado. Meus passos eram lentos demais para alguém tão alto, mas eu desconhecia o lugar e não queria acabar perdido ali, continuei avançando até sentir os pingos grossos de chuva caírem contra o meu rosto. Decidi que continuaria andando, minha mãe surtaria se eu não estivesse com ela o quanto antes, mas a velocidade da água estava aumentando e eu acabaria encharcado.

Pensei em pegar a minha varinha de dentro da mochila, mas acabei me enrolando quando fui puxar uma das alças e ela acabou indo parar no chão. Me abaixei completamente absorto no meus pensamentos, ainda abaixado ergui minha cabeça para traçar uma nova rota, olhei para o outro lado e percebi que estava em frente ao que parecia ser uma sorveteria, o ambiente lá dentro parecia ser muito acolhedor e seco. Antes de me levantar acabei desviando o meu olhar para uma pessoa sentada contra o vidro, os fios loiros do seu cabelo formavam pequenos anéis e adornavam a sua nuca.

Leonard. Era esse o nome escrito no copo que estava posicionado ao seu lado. Antes eu me sentia bem para entrar na sorveteria, mas uma ansiedade estranha começou a me fazer pensar se não seria melhor ir embora. Contudo, contei até 3 e caminhei até a porta, empurrando-a com cuidado, um sino, muito barulhento na minha opinião, anunciou a minha chegada para qualquer um que estivesse ali. Uma mulher gritou dos fundos da loja para que aguardasse um momento, devia estar ocupada.

Contive meu nervosismo e arrisquei olhar para onde o loiro estava sentado, sua expressão serena era convidativa. Tossi algumas vezes para limpar garganta e dei alguns passos em sua direção, tentando não sorrir demais. - Bom... olá, vem sempre aqui? Quero dizer, você conhece bem o que vendem aqui? Senti vontade de sair correndo pela porta, minha voz estava levemente trêmula e descompassada, refletindo perfeitamente o meu estado de espírito. - Sabe, pra poder me recomendar alguma bebida, um café ou até mesmo um sorvete. Tentei consertar a frase de antes, apontando com a mão o copo que estava próximo a ele.
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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Sex Mar 08, 2019 2:51 am
Café ou sorvete. Ambos.
Leonard continuava sentado quando viu a porta se abrir e o som irritante do sino tocar novamente, sua atenção foi direcionada ao rapaz que havia adentrado e sua visão percorreu rapidamente a magnitude do corpo do outro, obviamente de modo disfarçado. Arqueou a sobrancelha por alguns instantes, pensando que talvez já o conhecesse, mas isso não passou de uma pequena ilusão.

Se manteve com uma expressão serena, sabendo que poderia, de fato, chamar atenção por conta disso. E o milagre aconteceu, o desconhecido caminhou na direção do lufano que começou a passar levemente a mão na nuca como um sinal de timidez. Olhou diretamente para as características de seu rosto e demorou um pouco para sair do labirinto que havia na sua mente. “Tão palido... E seus lábios são tão vermelhos.” Pensou, deixando um tempo estranho de espera para responder o rapaz.

Leo lançou um sorriso simples e começou a dar pequenos tapas no joelho como se quisesse disfarçar aquilo que todo mundo chama de nervosismo, soltando um pequeno riso por notar que ele também não estava tão seguro em conversar. — B-bem... — Olhou por milésimos de segundos para o copo apontado e continuou. — Eu aconselho com esse tempo... — Apontou o seu dedo indicador contra o vidro para dar ênfase a chuva. — Algo quente, como café. Mas se quiser inovar, Capuchino é uma maravilhosa alternativa, principalmente se pôr chantilly por cima. E encerrou a expressão serena, dando lugar a uma cara fechada e os olhos sempre desviados para um local aleatório. As bochechas levemente coradas e a sensação de estar sendo observado que não durou muito tempo já que o outro falou alguma coisa que o lufano não entendeu de imediato. Soltou um suspiro de alivio, mas sabia que aquilo, de fato, não iria terminar ali.  

Enquanto esperava pelo pedido, Leo notou que de vez em quando o garoto olhava para trás, procurando por algo, como se disfarçasse para olhar por ali. “ Leonard, para com isso, não fica olhando.” Pegando o seu copo de Capuchino, o menino se acolheu mais ainda e tomou alguns goles ficando mais arrepiado devido ao liquido frio.  — Boa escolha. — Comentou, olhando de relance para os olhos dele. Novamente a mão e agora gelada de Leo, passou pela própria nuca e suspirou com o alivio da pressão. — E eu achando que faria 40° graus. — Sua língua levemente passou entre o meio de seus lábios e retornou, seu dente pressionando levemente a parte inferior de dentro da sua boca enquanto não deixava claro que estava incomodado com aquilo tudo.

No fundo ele queria ouvir mais daquela voz. — V-você... Tem quantos anos? Perguntou, levantando-se do local, pois havia terminado o capuchino e jogou fora na lixeira mais perto. — Ah, temos a mesma idade. Só falta estarmos na mesma escola. Eu.... Acho que lembraria se visse alguém assim. — Soltou um riso abafado. Na sequência passou  a mão no rosto para diminuir a vermelhidão, mas conseguiu aumentar ainda mais. A combinação do rosto pálido e o sangue na bochecha faziam-no ter uma expressão bem mais fofa. Sentindo queimar o próprio rosto.   
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Mensagem por Octavio R. Clearwater Sex Mar 08, 2019 3:50 pm
@Leonard I see you watching so I walked into your stare Eu não devia estar fazendo aquilo, digo, tentando iniciar uma conversa com um estranho - por mais encantador que fosse, mas eu não tinha domínio sobre a impulsividade sereiânica que corria em minhas veias e que era incapaz de entender que o mundo bruxo, fora da água, era diferente dos costumes dos sereianos. Eu acabaria sendo taxado como excêntrico se saísse conversando aleatoriamente com o primeiro que chamasse a minha atenção, porém, algo naquele garoto loiro me instigava a querer conhecê-lo melhor, talvez fosse o seu jeito despreocupado de agir, ou então a forma como demonstrava estar desconfortável.

E eu também estava, odiava me sentir estranho dentro do meu próprio corpo, e esse desconforto contava como um dos motivos pelos quais eu não me sentia tentado a criar novos laços, algo banal, mas burocrático. Por um lado eu invejava os hábitos dos meus "primos" distantes, os sereianos simplesmente se aproximavam uns dos outros e passavam a agir como se já fossem conhecidos, adotar essa prática com certeza facilitaria a vida de muitas pessoas.

Evitei encarar seu rosto por muito tempo, sempre achei que olhar alguém diretamente nos olhos fosse algo muito invasivo e, até mesmo, íntimo. A timidez que havia se instalado em mim também contribuía para isso, desviei minha atenção para os pingos de chuva que batiam contra o vidro com força, aquele som era extremamente relaxante e me permiti suspirar profundamente para estabilizar meu nervosismo. Pensei identificar uma pitada de interesse na voz de Leonard, o movimento da sua boca ao falar era bastante suave e os lábios rosados se destacavam em seu rosto juntamente com seus fios dourados. Meu olhar passeou pela sua face enquanto ele falava sobre café, gesticulando vez ou outra.

- Acho que vou deixar o capuchino para uma próxima vez... Me surpreendi com o tom firme da minha voz, as pessoas geralmente faziam observações sobre o quanto ela se alterava quando eu falava ou coisa do tipo, puberdade, eu já tinha a resposta na ponta da língua, processo que com certeza era afetado pelos genes de ser mágico que constituíam o meu código genético. Não via a hora de ter a voz melodiosa da qual a minha mãe sempre falava, era capaz de ouvir as suas palavras, "sua avó decidiu que não se tornaria cantora por que estaria usando os seus poderes de má fé, ela tinha medo de acabar hipnotizando alguém."

- Um café puro, por favor. Me virei para a mulher simpática que havia retornado para a frente da loja. - E se for possível, alguns doces, também. Obrigado. Emendei antes da atendente desaparecer, elevando um pouco a minha voz. A minha mãe sempre reclamava de quando eu preparava o nosso café da manhã, você chama essa coisa amarga de café, garoto? Não dá pra beber sem derramar quilos de açúcar dentro! Entretanto, o sabor amargo era um dos meus favoritos e gostava de combiná-lo com o açucarado de algum doce, mas nunca juntos.

Leonard voltou a falar e quis imensamente que ele fosse capaz de compreender meu desejo implícito nas minhas palavras, eu queria encontrá-lo novamente, independente de estar experimentando o capuchino ou não, só desejava ter a sua companhia novamente. - Tudo indicava que o dia seria bem quente, mas o clima anda bem louco, alguns dizem que a culpa é de uma fazenda de mandrágoras nos arredores de Londres. Os fazendeiros andam adulterando o tempo para aumentar a produção, mas os efeitos colaterais podem ser devastadores. E apontei para o lado de fora. - Mas minha mãe nunca me deixa sair de casa sem um guarda-chuva ou casaco, eu acho isso um saco, porém nunca sabemos quando vamos precisar. Não pude deixar de notar os pequenos calafrios que faziam as extremidades do corpo de Leonard tremer, apertei a alça da minha mochila no ombro e contive a vontade de envolvê-lo com o casaco que estava guardado ali dentro, felizmente eu era pouco afetado pelo frio.

Por um momento pensei que ele iria embora, mas apenas seguiu para uma lixeira, depositando o copo de café em seu interior. - Tenho 16, quase 17. Sorri discretamente ao saber que tínhamos a mesma idade, aquilo facilitaria as coisas já que teríamos mais coisas em comum. Me ative a observar o corpo de Leonard momentaneamente, tínhamos estaturas parecidas e seu corpo era forte. - Bom, Hogwarts é bem grande. E também tenho certeza de que não me esqueceria de... você. Ou do seu jeito cheio de manias, dos cabelos dourados e até mesmo da face avermelhada. Pisquei os olhos tentando não encarar tão fixamente o seu rosto.

- Preciso me sentar, pode não parecer, mas essa mochila não é tão leve. Brinquei, me encaminhando até as almofadas em que Leonard se encontrava antes. Puxei uma das maiores e me sentei, tirando a mochila dos ombros e acomodando ao meu lado, suspirei pesadamente enquanto afundava no alcochoado. Havia outra almofada próxima a mim, dei algumas batidinhas discretas sobre ela, como se estivesse fazendo um convite mudo para que o loiro se sentasse comigo. - A propósito, meu nome é Octavio, prazer em te conhecer, Leonard. Tentei fazer aquela situação não parecer tão estranha, me esquecendo de que o bruxo ainda não havia me dito o seu nome.
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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Sex Mar 08, 2019 7:13 pm
A atração;. É rara.
 “Eu estou com uma vontade louca de pular encima dele.”

Leonard permaneceu em silêncio com os seus pensamentos um pouco sacanas. Ele apenas ouviu as palavras do rapaz e talvez fosse o tom de sua voz que o deixou tão calmo... Potencialmente a sua beleza que de uma forma estranha o atraia. — Você é inteligente. Quero dizer, eu nunca ouvi alguém falar assim antes... — Deixou um ar mais leve sair de sua boca e até então não havia voltado para o mesmo local. — É bem alto. Minha mãe dizia que verduras é bom para crescer...  Comia muito quando era criança?  — Os lábios de Leonard se abriram levemente e um sorriso foi demostrado. O outro se sentou e Leo ficou naquela situação em que não se decidia em se sentar perto ou continuar no mesmo lugar.  

Notando uma pequena abertura, apenas ficou ao lado do rapaz, perto da almofada em que ele havia dado uns tapas.  — É... Isso é estranho. Como sabe o meu nome? —  Disse em um tom baixo, cerrando os olhos e uma desconfiança percorreu totalmente a mente do rapaz. — Ah, o copo.—  Sorriu abertamente pela primeira vez, respirando de uma forma mais tranquila. Rapidamente entrelaçou os próprios dedos enquanto passava o polegar na parte lateral da mão, até a ponta do outro polegar.  — Sempre leva uma mochila por ai? Eu deveria fazer o mesmo. É bem esperto... — Desviou o olhar e tentou retirar os sapatos gradualmente. Os sapatos são novos e as meias também, potencialmente não haveria nenhum mal cheiro vindo deles. — E é  bem alto também.  —  Disse, finalmente retirando o sapato do pé esquerdo e organizando-os ao lado de seu corpo.  

Somente quando notou um sorriso vindo do outro que a sua mente lhe deu um choque interno e o seu cérebro enviou informações de que havia elogiado até demais o rapaz. O que deixou bochechas novamente avermelhadas, mas dessa vez não durou muito tempo. Pois já estava se acostumando com a presença dele. — Desculpa, é que eu tenho esse costume de ser bem sincero quando as pessoas são, de fato, admiráveis. O tom da voz foi baixo e nesse momento o olhou fixamente nos olhos, penetrando até mesmo na alma do rapaz.  "Eu acho que exagerei.” Todavia no fim demonstrou uma careta e tentou contornar a situação. — Mas então... Está bom o café? Perguntou, desviando o foco.  

A mente de Leonard demora para processar os detalhes mais simples, sendo uma pessoa um pouco lerda para lidar com paquera, obviamente só estava sendo ele mesmo, não querendo mais do que a amizade do rapaz, mas que no fundo queria sentir o cheiro dele de perto. O que? Tá achando que Leo é bobo? Ele é totalmente controlável quando se trata de fragrâncias. — Eu posso te perguntar uma coisa? Fixou os olhos nos dele e então apoiou a mão contra o chão, como se quisesse usar a força de seus braços para 'levitar' enquanto as pernas estavam cruzadas. E quando foi permitido, Leo sorriu, perguntando.   —  Você sabe o que é um cinema? —   Isso é certamente um papo da qual somente um trouxa iria saber, testando-o para saber se havia convívio com mestiços e afins.
 
O lufano possui amigos trouxas e mestiços, apesar da família do mesmo ser puro sangue, quero dizer, é bem difícil alguém vindo de uma linhagem tão pura, querer conhecer outros tipos, mas que no fundo todos são seres humanos e que merecem ser respeitados.  
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Mensagem por Octavio R. Clearwater Dom Mar 10, 2019 2:27 pm
@Leonard I see you watching so I walked into your stare Estiquei minhas pernas e suspirei ao sentir meus músculos tensos relaxando aos poucos. Um frescor tomava meu corpo lentamente devido a chuva que caía contra o vidro atrás de mim, o resfriando. O ambiente dentro da sorveteria estava bastante confortável, o sol que antes incomodava meus olhos havia sido coberto pelas nuvens escuras de chuva e a luminosidade havia diminuído consideravelmente. Apesar disso, Leonard continuava resplandecente com seus fios loiros e as bochechas rosadas, que haviam se destacado ainda mais.

- Inteligente? Te garanto que não, às vezes até questiono a decisão do Chapéu Seletor, sabe? Com tantas mentes brilhantes na Corvinal. Quando me dei conta já havia transformado aquilo em um desabafo, atender as expectativas que todos tinham em relação a casa das mentes brilhantes era um saco. - Enfim, li sobre essas mudanças incomuns no clima hoje cedo, no The Merlin.

Talvez eu estivesse vendo coisas, mas pensei ter notado um brilho opaco emanando da pele de Leonard, vasculhei o espaço ao nosso redor para ter certeza de que não havia nenhuma outra fonte de luz próxima a nós, e, de fato, não havia. - Ah, com certeza, lá em casa temos algumas restrições alimentares, nada de carne ou peixe. Essa prática possuía um nome no mundo trouxa: veganismo, e era adotada pela minha família com o mesmo objetivo, respeito aos animais. Aparentemente havia sido um dos critérios para estabelecer o acordo entre meus antepassados e os sereianos - que não toleravam nenhum tipo de exploração com outros animais.

- E você fala como se ficasse pra trás, você é enorme. Sorri, pensando o quanto eu não levava jeito para fazer elogios, porém, era a verdade... Leonard aparentava ter um físico muito desenvolvido, adoraria tirar cada peça de roupa do seu corpo para poder constatar minhas dúvidas. Deixei meus pensamentos irem longe e imaginei que a diferença entre nossas alturas proporcionaria um encaixe perfeito para um beijo. O observei me olhar com desconfiança, meu coração até acelerou perante a sua expressão inquisidora que para mim teve o efeito contrário, achei incrivelmente fofa.

- Você é teimoso, Leonard. Pronunciei seu nome lentamente e sorri quando o vi tirando os sapatos, talvez aquilo indicasse que o loiro estava se sentindo mais confortável ao meu lado. - Vai mesmo insistir na minha altura e esperteza? Disse a última palavra com um tom de brincadeira. - Tudo bem, vou tentar evidenciar com mais frequência o quanto você fica bonito com o cabelo desse jeito.. ou quando cora. Ouvir da boca de Leonard que eu era uma pessoa "admirável" me incentivou, aquilo com certeza era uma brecha e me esforcei para não deixar o clima tão estranho. Entretanto, a voz doce e maternal da atendente da sorveteria me fez desviar do olhar intenso do outro, a mulher depositou o copo com o café fumegante e uma pequena bandeja com doces variados sobre a mesinha próxima de onde estávamos, a agradeci e ela se retirou.

Dei um gole na bebida quente e imediatamente senti o sabor forte tomar minha boca, meu corpo também respondeu, elevando a temperatura. O copo estava morno e irradiava calor pela minha mão, nesse momento me dei conta de que estava frio e Leonard não estava devidamente vestido para isso. Coloquei o café sobre a mesa e puxei minha mochila para o meu colo, abri o zíper e fisguei um dos meus casacos favoritos, era preto e com alguns detalhes azuis. - Não está com frio? Murmurei, estendendo um pouco o meu braço enquanto segurava a peça na mão.

- Quase idêntico ao que eu faço, pegue um desses. Apontei para a bandeja com as guloseimas e por um momento refleti sobre qual sabor teria os lábios de Leonard, açucarados como aqueles doces? Mas voltei para a realidade com a voz do bruxo, curiosa e ousada como sempre. Ele queria perguntar algo, assenti imediatamente e senti o nervosismo voltar a atuar, o que ele queria saber? Grandes problemas vinham após tal pergunta.

Contudo, se tratava de Leonard, um tipo incomum de pessoa. Me vi surpreso com o seu questionamento. Me diverti com a posição que estava sentado e ri timidamente. - Um cinema? Bom, na minha antiga escola, antes de Hogwarts, aprendíamos sobre os trouxas e seu modo de vida. Parei de falar por um instante para capturar um bombom da bandeja. - Sem mencionar a quantidade enorme de famílias bruxas da Irlanda que convivem diariamente com os trouxas, a escola não podia simplesmente ignorar essa "globalização", sabe? Coloquei o bombom na boca e o mordi, sentindo o sabor cítrico de laranja tomar conta do meu palato. Notei que estava falando demais e decidi ir direto ao ponto. - Em uma aula tivemos uma simulação do dia a dia de um adolescente trouxa, fomos a um cinema. E uau, sem dúvida alguma foi uma das melhores invenções. Beberiquei meu café para acabar com o doçura e desviei meu olhar para as mãos de Leonard, estavam levemente rosadas e com algumas veias sobressaltadas pela pressão que ele estava fazendo.

- Adoraria poder ter essa experiência outra vez, mas parece que ninguém vê graça em uma história sendo passada numa tela gigante. Minha mãe diz que prefere a sua caixa de Pandora. Resmunguei, me lembrando do aparelho barulhento que criava um filme a partir dos seus pensamentos. Meu café já estava na metade e continuava com a mesma temperatura de antes, o que era incrível. - Você tem muito contato com eles.. os trouxas? Talvez eu tenha demorado tempo demais fitando os olhos de Leonard, me espreguicei para espantar a preguiça e sem querer rocei no corpo do outro.
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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Ter Mar 12, 2019 12:21 pm
O casaco;. Físico ou Químico.
O lufano sentiu suas bochechas queimarem com a fala do outro, sua mente trabalhava em uma forma de responder, mas foi impedido pela atendente que entregou o pedido de Octavio. Leonard permaneceu quieto naquele instante e também por um curto minuto, até que seus pelos do braço ficassem arrepiado devido ao frio, o que lhe incomodou um pouco.  

Por sorte foi oferecido um casaco. — Sim... — Disse em um tom baixo, pegando a vestimenta e de imediato sentindo o cheiro do outro nele, digamos que o seu perfume natural é bem peculiar, o que fez Leo arquear a sobrancelha e gentilmente pôs o casaco. — Obrigado, Octavio. — Agradeceu com um sorriso no rosto durante o tempo em que ajustava aquilo em seu corpo. Sem ter a chance de cheirar o ombro da roupa, obteve por responder a oferta do biscoito; comeu somente um e tentou engolir a seco enquanto ouvia a resposta da pergunta que havia feito.  

Os olhos de Leonard percorreram a extensão corporal de Octavio mais uma vez, sendo inevitável não fazer isso, pois qual seria a sensação de escalar e de lhe dar um cheiro no cangote? É, uma coisa é certa, Leo vai anotar no seu caderno de desejos para esse ano. Escutando as palavras dele começou a imaginar coisas, como; levar ele ao cinema, já que regularmente durante as férias vai até uma capital trouxa com o seu pai e faz um ‘tour’ pelos filmes em cartaz, dando um prejuízo considerável para o velhote.  

Voltando ao mundo real, o menino ouviu com um olhar sereno as palavras de Octavio, até o momento em que seu tom de voz aumentou e acabou extrapolando.. — Eu vejo graça! —  Tentou demonstrar uma careta, envergonhado por ter chamado um pouco a atenção e obteve por continuar a falar sem parar. — Eu sempre assisto quando estou de férias, meu pai vai junto porque ninguém mais aceita ir... — Revelou naquele momento uma expressão de tristeza que logo sumiu, dando o lugar a uma expressão de dúvida. — Ah... Não muitos... Na verdade eu frequento as aulas de estudo trouxa, o que geralmente me traz problemas com alguns alunos que insistem em falar que sangue trouxa é sangue ru... — Revirou os olhos. — Você sabe... — Levou a mão até o seu olho esquerdo para coçar um pouco e sentiu uma parte do corpo de Octavio encostar na sua coxa, causando uma descarga de atividade corporal que foi obrigado a respirar profundamente e rezar para que não tivesse nada pontudo ali embaixo. E para piorar a situação, Leonard olhou por alguns instantes para os olhos de Octavio e desviou, todavia, dessa vez ficou à mercê de cheirar a manga do seu casaco e o perfume do outro impregnou as suas narinas.   —  Amaciante? —    Perguntou, demonstrando um sorriso que logo se transformou em uma risada.  “ Se esse for o cheiro dele... Tenho que dar um jeito de pegar esse casaco pra mim”. . — Enfim... Muitas vezes eu me pego pensando em como o destino é esquisito, porquê eu não iria vir aqui hoje, pelo menos não a essa hora... E eu encontrei você, o que é mais esquisito ainda... Quero dizer, você não é esquisito...  —    Engasgou e baixou o tom da frase a seguir. —  Na verdade você é bem interessante. —   Engoliu a seco, desviando totalmente o olhar e fixando na janela, observando cada gota de chuva. . — Até que não foi tão ruim chover.    Tentando desfocar o assunto.

Os lábios de Leonard foram umedecidos pela sua própria língua no final da frase que havia dito e não querendo que o assunto morresse, continuou. . — Preparado para um novo ano em Hogwarts? —   Questionou, se locomovendo e se sentando literalmente ao lado dele, onde o seu ombro podia, de fato, encostar no dele de vez em quando. . — Daqui a pouco eu te devolvo... —   Disse em referência ao casaco. . — Corvinal. —   Olhando para o lado e buscando não focar nos lábios do outro, o que era praticamente impossível por conta do sorriso que ele sempre estava a demonstrar. . — O Emblema no seu casaco... Eu sou da lufa-lufa. —   Arqueou a sobrancelha esquerda e disse em um tom risonho. . — É uma boa combinação. —   O lufano já estava com intenções de tentar se aproximar o mais rápido possível e verificar se aquele cheiro era físico ou químico.  
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Mensagem por Octavio R. Clearwater Dom Mar 17, 2019 10:45 pm
@Leonard I see you watching so I walked into your stare Com viradas lentas, tomei os últimos goles da bebida, depositando o copo de café sobre a mesa. Leonard aceitou meu casaco e um sorriso involuntário se formou em meus lábios, senti vontade de puxar seu corpo de encontro ao meu, um instinto desconhecido me incentivava a aconchegá-lo em meus braços.

Porém, me limitei a apenas observar discretamente enquanto sentia meu corpo tremer levemente em protesto. Arqueei uma sobrancelha ao notar a pequena pausa feita por ele, talvez estivesse receoso em vestir uma peça de roupa entregue por um completo desconhecido, as narinas do loiro se dilataram um pouco e por um instante senti medo do meu casaco estar com algum tipo de mau cheiro. Entretanto, ele o vestiu e pude respirar tranquilo novamente.

Me peguei admirando cada ação realizada pelo outro, você acabou de conhecer esse garoto e já está babando por ele! Precisei concordar com a voz irritante nos meus pensamentos, o Octavio que policiava o seu próprio comportamento e sempre tentava agir como alguém mais velho estava perdendo o controle. Por mais que eu ainda mantivesse uma "distância segura" entre mim e Leonard, logo logo ela seria rompida pelas minhas emoções que nunca se deixavam domar, eu mesmo me trairia.

Suspirei ao ver os lábios rosados de Leonard mordendo um dos biscoitos da bandeja, até mesmo a forma como se moviam enquanto apertavam o doce era perfeita. Algumas migalhas ficaram presas no canto da sua boca - apenas alguns farelos que com certeza sumiriam quando ele falasse algo, mas quando me dei conta já havia me inclinado em sua direção, minha mão direita se ergueu e envolveu o seu rosto. - Ahn.. me desculpe. Murmurei um pouco constrangido pela proximidade, com o polegar limpei os farelos.

- Podemos ir juntos, sabe, algum dia desses.. ver um filme. Voltei ao meu lugar e acabei soltando o convite para desmanchar o meu embaraçamento, Leonard parecia gostar bastante da invenção trouxa e eu seria capaz de qualquer coisa para que ele sempre tivesse aquele sorriso radiante no rosto. - Sei sim, e como sei! Minha mãe vive dizendo que esse tipo de gente só se cala com um feitiço estuporante. Esbocei um pequeno sorriso ao lembrar da paixão com a qual a minha mãe criticava os puristas, sempre que possível ela se envolvia em alguma discussão acalorada com qualquer um que sustentasse esse ideologia.

- Amaciante? Não, tentamos usar isso lá em casa, mas sou alérgico e não deu nada certo, fiquei cheio de manchinhas vermelhas pelo corpo. Falei a última parte um pouco baixo, levemente envergonhado. Dessa vez eu pude comprovar que Leonard estava incomodado com o cheiro do meu casaco, mas não de um jeito ruim - e isso me deixou curioso, encarei seus fios dourados por um momento e desejei enfiar meus dedos ali, para sentir sua maciez.

Endireitei minha postura e pensei em me espreguiçar, de mentirinha mesmo, talvez se eu esticasse os meus braços discretamente poderia tocar o seu cabelo. E foi o que eu fiz, por mais bizarro que parecesse, fingi um bocejo e levei uma das mãos a boca, enquanto isso estiquei o meu braço livre e o passei por de trás de Leonard, roçando os dedos de leve em seus fios. Porém, em um momento de coragem insana, deixei que minha mão repousasse sobre a sua nuca, onde era capaz de sentir a sua pele e o seu cabelo, ao mesmo tempo. - Essa chuva veio em muito boa hora. Talvez fosse arriscado demais, mas eu precisava tentar essa aproximação. Mirei meus olhos a frente e contemplei a decoração da sorveteria com vergonha de encarar Leonard, mas ainda mantendo minha mão firme em sua nuca.

- Eu não estava animado, soube que a segurança vai ser redobrada.. a presença dos aurores é um pouco "tensa". Suspirei e agradeci mentalmente a Leonard por ter perguntado sobre algo que tínhamos em comum, aquilo com certeza me faria relaxar mais. - E nos veremos por lá, vai ser legal. Podemos marcar algo no lago negro.. um piquenique parece bom. Me lembrei de um dos estereótipos dos lufanos, tinham a fama de estarem sempre com fome e conquistar o loiro pelo estômago parecia divertido. - Azul e amarelo, ravina e planície, águia e texugo... é, me parece uma combinação interessante. Deixei meu pescoço tombar para o lado, se encaixando sobre o ombro de Leonard, fechei os olhos por alguns instantes e acariciei a sua nuca. Talvez eu estivesse indo rápido demais, e com esse pensamento, retornei para a minha posição de antes, depositando o meu braço sobre a minha coxa. Busquei por um doce na bandeja e o mordi lentamente, com medo da reação do loiro.
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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Qua Mar 20, 2019 2:25 am
Sensivel;. Ar ou toque..
Leonard sentiu uma leve ardência no seu peitoral quando sentiu a pele do corvino o tocar na nuca, afinal, tudo o que estava fazendo naquele momento era proposital para ficar mais perto dele. O arrepio percorreu ambos os braços do lufano e arqueou a sobrancelha em uma expressão de surpresa, sua boca se abriu, como se quisesse falar algo, mas só conseguiu soltar um leve suspiro.

Pousou a sua mão na própria cintura e começou a ficar mais nervoso a cada movimento de Octavio, o que lhe trouxe um fogo nas bochechas juntamente com outras partes de seu corpo que reagiram, fora de controle, por conta do toque. Sua melhor reação foi uma pequena tremida corporal por conta do arrepio, tentou se acalmar, respirando de uma forma lenta. — Não faça isso, Octavio... —    Sua voz saiu tremula e tentou se desvencilhar e recuou para um canto obscuro ali. — É que ninguém nunca... Fez isso comigo. —    Disse em referência a tocar a sua pele. Leonard buscou não ficar com uma expressão ruim ou até mesmo aparentar ser alguém que mataria o outro se encostasse novamente.  

Sua mão esquerda deslizou do braço até o ombro e olhando para baixo com as bochechas ainda vermelhas, disse. — P-pode fazer de novo? —  Perguntou envergonhado e ergueu a mão em direção ao corvino numa tentativa de acalmar a situação. — Não vou tentar escapar, prometo. —  Fixou o olhar nele, agora estavam somente os dois ali e poderia, de fato, fazer qualquer coisa.  

Leonard observou pouco a pouco a aproximação do Octavio e soltou um leve ar pelo nariz, tentando manter o foco. Deixou as mãos apoiadas no chão e meio que deu liberdade de espaço. — Se eu falar que não quero que você me toque estaria mentindo... Então... Só faça, novamente. —  Pediu novamente em uma expressão de felicidade, enquanto os olhos não paravam de fixar nos dele.  




 
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Mensagem por Octavio R. Clearwater Qui Mar 21, 2019 4:22 pm
@Leonard I see you watching so I walked into your stare Eu estava tão atento aos movimentos de Leonard que nem percebi o quanto meu coração estava acelerado, eu estava indo rápido demais e tinha consciência disso. E por mais inadequado que fosse investir contra ele no meio daquela sorveteria eu não queria parar, afinal de contas, eu só estava demonstrando que havia gostado da sua companhia, que mal havia nisso?

Mas, aparentemente, havia sim. O corpo do loiro ficou tenso ao meu toque e eu era capaz de sentir pequenos tremores, não como aqueles de antes por conta do frio, ele estava nervoso. Esquadrinhei o seu rosto e me detive no rubor que cobria grande parte dele, será que ele ficaria mais vermelho se eu o tocasse de uma maneira mais ousada? Descartei o pensamento ao notar o seu peito que subia e descia rapidamente, o seu desconforto não desaparecia com facilidade. Constatei isso ao ouvir a sua voz, estava diferente e não possuía mais a sua descontração tão característica.

- Sinto muito, eu não devia. Falei ao ver o outro recuar para longe de mim e me senti um idiota. Pela primeira vez naquele dia senti frio; antes, por mais que estivesse sem um casaco e com o dia tempestuoso, tinha Leonard próximo a mim e isso era suficiente para me distrair do resto do mundo. Me senti confuso, os meus sentimentos nunca haviam se comportado assim, porém, de alguma forma, aquele garoto de cabelos loiros tinha me bagunçado. Encarei seu rosto quando voltou a falar, buscando justificar a sua atitude.

E com muito esforço ele pediu mais do meu toque, mais do meu carinho. Meu peito se aqueceu ao ouvir aquelas palavras cheias de vergonha. - Dessa vez eu não te deixo escapar dos meus braços. Murmurei com um sorriso sincero para que só ele pudesse compreender, me aproximei com cuidado para que ele pudesse se sentir mais a vontade comigo, eu precisaria reconquistá-lo novamente.

Um silêncio confortável nos envolveu, além das nossas respirações, o som da chuva era a única coisa que podia ser ouvida. Me posicionei ao lado de Leonard, sentindo o seu ombro tocar o meu, uma corrente de nervosismo pela proximidade percorreu todo o meu corpo e me fez arrepiar. Passei meu braço por trás das suas costas, roçando de leve os meus dedos por elas, até tocar seu ombro e apertá-lo de leve. - Eu sei que isso pode parecer estranho... Tracei círculos imaginários com a ponta dos dedos sobre o tecido do casaco, estava me contendo para não abraçar Leonard com força, mas isso com certeza o assustaria.

- Mas eu não consigo parar, sabe? E nem quero. O puxei pelo ombro para que se encostasse ainda mais em mim, o calor do seu corpo era transmitido até o meu. Subi minha mão e senti a pele do seu pescoço, depois a da sua nuca e deixei meus dedos percorrerem seus fios macios, aos poucos fui empurrando a sua cabeça até meu ombro, para que ele a repousasse ali.

- E, por favor, se algo estiver te incomodando, pode falar. Sussurrei, me virando e aspirando o perfume vindo do cabelo de Leonard. Eu estava me sentindo em paz ali e seria capaz de passar o resto do dia naquela posição. - Mas você estava falando sério mesmo? Nunca te tocaram? Aposto que você precisa dispensar vários pretendentes todos os dias, bonito, fofo e gentil do jeito que é. Brinquei, com a voz estava baixa pela proximidade do outro.
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Mensagem por Leonard Heikk. Hughes Sáb Mar 23, 2019 4:27 pm
Pedido;. Cedo ou tarde
Leonard sentiu uma tremenda descarga de energia em seu corpo, como se algo o Instigasse a se aproximar muito mais do outro. Sua mente praticamente soltava fogos de artifícios quando sentia o calor de Octavio cada vez mais perto.  

Os olhos do lufano se escondiam através da timidez e ligeiramente tentava esquecer o fato de que está sendo atraído por um garoto, por mais que tentasse não sentir, ficava a mercê de ser mais apertado com o abraço, mesmo não sendo um abraço do qual ambos poderiam, de fato, sentir um ao outro, mas aquilo já era o suficiente para o mesmo.   — Isso é tudo novo para mim, sabe? Eu não fico incomodado com isso... Muito menos de encarar você, quero dizer, eu tenho um certo medo... Disse em um tom baixo, um pouco contraído e pousou a mão na perna de Oc e olhou de relance para ele, sentindo as bochechas queimarem mais ainda. Repousando a cabeça no ombro do corvino, segurou ainda mais firme a coxa dele; simbolizando um tipo de liberdade que nenhum outro garoto teve com Leonard.

Escutou as palavras de Octavio e soltou um riso, descendo o rosto para a parte lateral do seu braço e deixando a cabeça baixa enquanto agarrava com a mão o braço dele, retirando obviamente da sua coxa, assim, não o faria enlouquecer, não mais. — O fato é... — Revelou, olhando rapidamente para cima. — Não gosto tanto de falar sobre isso, mas como é você aqui... Eu sempre me meto em problemas por conta disso... Eu sou o tipo de pessoa que tenta ser educado a todo momento e acabo não cortando as investidas desde o começo... — Dessa vez Leonard afastou o ombro um pouco e sem pensar muito bem apenas avançou sua mão e deslizou da coxa até a mão de Octavio, passando perto de partes das quais ele estava interessado em ver futuramente. Cutucou-a com o dedo e ligeiramente entrelaçou-as.  

Uma coragem subiu o seu ser, o olhar de Oc não deixava dúvidas, Leo respirou fundo e demorou um pouco para soltar as seguintes palavras, mas no fundo morria de vergonha. — Octavio... V-você pode me beijar, se quiser. — Sem rodeios, o garoto havia pego a personalidade de seu pai da qual mesmo com medo, acaba soltando tudo o que tem para falar. Os lábios com a coloração um pouco rosada, suas bochechas mais vermelhas que pimenta e a expressão de ‘por favor me beija’ eram nítidas, um olhar direto para a boca de Octavio e um sorriso que mesmo tendo quase um ataque cardíaco, podia ser visto de bom grado. — Sim,é sério. — Disse ainda sorrindo, Leonard não estava brincando.  Afinal, o lufano estava muito afim disso desde o momento em que começou a conversar com ele, sendo jovens e tendo uma boa conversa, não teria o porquê de não fazer algo assim, por mais que alguém entrasse ali, por mais que alguém os visse, estão em um mundo do qual a possibilidade de fazerem algo são praticamente nulas. Cedo ou tarde isto iria acontecer.

 
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