[RP FECHADA +18] Elastic Heart

Sinto um arrepio percorrer o meu corpo quando ela se coloca por cima de mim, entrelaço minhas pernas em volta do seu quadril e ponho as duas mãos em seu rosto. -Olha pra mim.- Sussurro, acariciando seu rosto e cabelos. -Eu te amo, eu realmente te amo, Aalyah...- Agarro sua camiseta com força, a puxando de volta pra mim. Deixo meus lábios serem envolvidos pelos dela e em algum momento, no meio daquilo tudo, sou obrigada a admitir para mim mesma que não sou capaz de viver sem essa mulher. 
Quanto mais nos beijávamos, mais saudade eu tinha desse cheiro, desses beijos, do toque... Não percebo o que fiz pra isso, mas acabo fazendo a costura da camisa de Aalyah ceder. Aproveito a deixa para arrancá-la de vez, revelando um top preto, simples. Eu podia ver um misto de ferocidade e amor em seus olhos e talvez seja a primeira vez em que eu tenha entendido que ela sentiu minha falta tanto quanto eu senti dela. 
Envolvo meus braços em volta do pescoço de Aalyah e intensifico o beijo, tornando inexistente a distância entre os dois corpos. Em poucos segundos minhas mãos exploram cada pedaço de pele que consigo tocar. Sinto sua pele se arrepiar e tento inverter as posições, mas ela me prende embaixo dela e sorri. Estou presa em suas mãos, como sempre estive. 

-Você é tão linda, Niara, minha Niara! 
Meu coração dá três voltas dentro do peito. É inevitável me contorcer e enlouquecer embaixo dela. -É, eu sei...-  Ela sorri de volta e aproveito a distração para soltar minhas mãos. Cravo as unhas cintura de Aalyah e sussurro em seu ouvido. -Sabe de uma coisa? Detesto ficar em desvantagem...- Retruco, livrando-a do top. - Muito melhor... 
Ela logo tenta pegar minhas mãos de novo e me escapa uma gargalhada rouca. Sempre mandona, mesmo que na cama. Agarro as mãos no seu quadril, como se fosse possível que ficássemos ainda mais próximas, e a beijo novamente. Desabotoo o botão e passo minhas mãos para dentro da calça, agarrando suas nádegas. 

Sei que talvez eu esteja gemendo demais quando escuto a TV no volume máximo lá fora. Teria muito o que me explicar amanhã. Pego Aalyah pelos cabelos e a empurro sentada sobre a cadeira da escrivaninha. Estava prestes a me sentar no colo dela, mas ela logo acha um jeito de arrancar o meu shorts. -Pode tirar essa mão cheia de dedos, moça... Agora você só olha.- Dou a volta na cadeira, envolvendo meus braços em seus ombros e beijo toda extensão do pescoço, mordiscando a ponta da orelha. Fico novamente de frente pra ela e me sento, prendendo as pernas atrás da cadeira. Passo os braços em volta do pescoço dela e selo nossos lábios tão suavemente que é quase imperceptível. Ela inclina o corpo pra frente, buscando mais, mas eu logo a empurro de volta pra cadeira, fazendo que não com a cabeça. Me levanto, ficando entre suas pernas e começo a rebolar próximo o suficiente dela pra saber que isso a deixaria maluca.

-Não me faça te amarrar aí, Aalyah... - Ameaço, diante de todas as tentativas de me pegar. Ponho minhas mãos sobre as coxas de Aalyah e aproximo meu rosto do dela. Beijo seus lábios, queixo e pescoço até chegar em seus seios, mas não os toco. Me agacho entre suas pernas e puxo o jeans até que ele esteja no chão, tiro sua cueca em seguida, sorrindo maliciosamente.
Ainda agachada, deixo minhas mãos percorrerem meu próprio corpo até minha vagina e começo a me tocar. Quando ela começa a ficar difícil de controlar, me sento novamente e continuo a me masturbar enquanto mordo seu pescoço. 

Sorrio em antecipação ao ser carregada até a cama. Tomar o controle por um tempo foi bom, mas eu preciso admitir que ser controlada pode ser ainda melhor. Meus gemidos ganham ritmo e frequência conforme sou tocada, mas meu auto-controle já se perdeu a muito tempo. 
Prendo seu corpo entre as minhas pernas. -É o melhor que consegue fazer?- Mordo o lábio inferior, ciente de que cutuquei a onça com vara curta. 

Não leva muito tempo até que Aalyah intensifique os movimentos e eu inevitavelmente reajo escandalosamente a isso. Já não sou capaz de pensar em nada além do calor que sobe pelo meu corpo. Aalyah é capaz de fazer coisas com o meu corpo que eu jamais entenderei. 
Estava perto de chegar ao ápice quando, abruptamente, ela para. Levanto a cabeça confusa, levemente decepcionada, e olho para a porta. Fechada. - Não assim, amor!- Ela quer jogar esse jogo? Tudo bem, só me aguarde, Aalyah... 
Ela trilha um caminho pelas minhas pernas até minha vagina, meu corpo se arrepia em resposta. Aalyah é capaz de ser uma verdadeira tortura na cama. Sinto sua língua quente me tocar e outro gemido me escapa. Me agarro aos lençóis tentando me manter quieta, mas era impossível não me retorcer de prazer. 

Minhas pernas ficam cada vez mais trêmulas e o calor se intensifica. Continuo agarrada aos lençóis, mordendo a ponta do cobertor para abafar meus gemidos. Não demora muito até que sinto meu corpo estremecer em meio ao orgasmo. Tomo fôlego por um tempo. Minhas pernas tremem, estou suada e minha vista ainda turva. Puxo Aalyah para mim novamente, tomando seus lábios em um beijo longo. Empurro seu corpo de volta para a cama e me deito sobre ela. Trilho um caminho com os lábios de seu pescoço até a barriga.

Deixo um sorriso escapar ao perceber as tentativas sutis de Aalyah de retomar o controle. Deixo que ela me guie para as partes de seu corpo onde é mais sensível. Distribuo beijos e mordidas por todo o seu abdômen e me aproximo, aos poucos, da virilha, até chegar em sua vagina. 
Circulo seu clítoris com a língua, beijo toda a sua vagina, observando suas reações a cada movimento. Aalyah nunca cedeu o trono de controladora, então é óbvio que eu vou aproveitar enquanto posso. 
Começo a chupa-la lentamente, sentindo seu corpo estremecer sob minhas mãos. 

Aalyah fazia questão de deixar claro onde queria que eu fosse, então foi igualmente fácil decorar e descobrir os locais onde ela tinha maior sensibilidade. Vê-la gemer daquele jeito era uma experiência nova para as duas, a cada som, meu corpo se arrepiava em jubilo. Deixo escapar um sorriso maldoso diante das palavras de Aalyah, afinal, parar estava bem longe do que eu queria fazer. Agarrei seu quadril com as mãos, prendendo seu corpo contra a cama e vou intensificando os movimentos aos poucos. Quanto mais relaxada ela ficava, mais aproveitava para explorar toques que ela nunca tinha se permitido experimentar. 

Deixo que Aalyah se recupere e me deito ao seu lado, com um sorriso de vitória nos lábios. -O que é que você estava dizendo?- A ironia na minha voz é incontestável. Tomo seus lábios em um beijo suave e envolvo sua cintura com os braços. -Não reclame, eu cuidei bem de você.- Brinco, me aninhei novamente em seu peito. O cansaço do dia surgiu a medida que os hormônios se espalharam e estava me sentindo pesada. Passo o dedo indicador ao redor do corte no rosto de Aalyah. -Acho melhor ir ao Mungus amanhã, só pra checar...